A Secretária do Chefe

A Secretária do ChefePT

Romance
Darlla Vi  Atualizado agora
goodnovel18goodnovel
10
8 Avaliações
39Capítulos
1.2Kleituras
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Adicionado
Resumo
Índice

Nicole Santoro sempre foi a secretária exemplar que todos desejavam ter, mas ninguém estava preparado para a dinâmica tensa que se estabeleceu entre ela e seu chefe, Valentin Salvatore. A relação deles era marcada por debates acalorados e um jogo de poder constante. Nicole nunca hesitou em desafiar as decisões impulsivas de Valentin, enquanto ele a via como um enigma que precisava ser decifrado. Quando a noite fatídica ocorreu, a tensão entre eles provocou uma mudança inesperada. Aquela fraqueza momentânea revelou uma química inegável. Ambos sabiam que essa união estava longe de ser convencional. As regras do jogo mudaram, e agora, eles se viam obrigados a enfrentar não apenas suas próprias inseguranças, mas também o crescimento de uma ligação emocional que surgia lentamente entre eles. A pergunta que pairava no ar era: conseguirão eles transformar esse fogo e arrogância em um amor verdadeiro?

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Luisa
podia postar mais capítulos por dia
2024-11-11 07:47:29
1
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Maria lurdes
Esse livro está muito bom
2024-11-02 10:27:04
1
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Maria lurdes
Quero mais capítulos
2024-11-02 10:26:43
0
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Darlla Vi
Muito feliz que estejam gostando ...
2024-10-22 03:06:50
0
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Maria Vitória
Gostando muito. Posta mais capítulos por dia que dou 5 estrelas. Parabéns escritora
2024-10-17 19:36:28
2
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Karlla
Chefe arrogante, argh .... E a Nicole ainda dá pra ele! Mais capítulos autora, por favor. Estou ficando viciada.
2024-10-17 19:28:37
2
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Lu 002
nova aqui, vim ler por indicação e estou adorando!
2024-10-17 19:24:02
2
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Sarah
menina posta mais livro hom não estou aguentando
2024-10-17 19:19:06
1
39 chapters
1- Nicole Santoro.
Deveria ter um limite do quanto uma só pessoa pode ser babaca e arrogante. Juro que deveria. Isso tinha que estar, sei lá, na Constituição do país, proibindo chefes de serem tão… insuportáveis.Sabe o pior?Eu reclamo há anos, todos os dias da minha vida, sobre isso. Não estou exagerando, reclamo mesmo. Faço algo para mudar? Não. Pode parecer que sou frouxa, que não tenho amor à minha própria vida, mas não é isso. Pelo menos, não é só isso.A real é que odeio mudanças. Fico apavorada quando se trata das bonitinhas. Meu cérebro cheio de ansiedade começa a criar mil e duas hipóteses do que pode dar errado se eu decidir arriscar pedir demissão para não ter que suportar mais a personalidade intragável de Valentin, e sempre acho que nunca é a hora certa de mudar.Porque eu dependo do dinheiro.Porque poderia ser pior.Porque o maldito não é tão ruim assim.E, realmente, Valentin Salvatore poderia ser pior. Sou a prova real de que existem chefes muito piores por aí, mas não sou uma pessoa q
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2- Nicole Santoro.
Sorrio quando ela surta mais uma vez dizendo que o pai dela está a enlouquecendo com o planejamento da festa de aniversário de Amanda, que vai ocorrer daqui umas semanas. A pequena vai fazer apenas um aninho de vida, mas a comemoração vai virar notícia graças ao avô babão, tenho certeza. Como tudo na vida de Nat.Quando chego no meu carro, jogo a bolsa no banco do passageiro e dirijo até o barzinho em que combinei de me encontrar com Oliver, um amigo com benefícios com quem estou envolvida sexualmente há um bom tempo. Ele é uma ótima companhia, divertido, inteligente e ainda me come de forma satisfatória, então tenho um combo muito bom em uma pessoa só.Mandei mensagem para ele mais cedo, dizendo que ia me atrasar por causa do meu chefe carrasco, e Oliver entendeu, respondendo que ia me esperar porque a noite é uma criança. É provável que já esperasse que eu não fosse chegar no horário, porque não é a primeira vez que me atraso pelo mesmo motivo.Assim que estaciono um pouco distante
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3- Nicole Santoro.
Meu humor está terrível no dia seguinte ao caos.Eu deveria me acostumar com isso, afinal, não é a primeira vez que acontece. Pelo visto, não será a última. O que tem de errado com os homens? Por que sempre sou atraída pelos emocionados, quando tudo o que quero é um cafajeste que queira as mesmas coisas que eu?Não me julgue. Não é que nunca vou querer sossegar, construir uma família, ficar o resto da minha vida com uma pessoa só. Quero isso, em algum momento. Só não agora. Tudo está instável demais na minha vida. Começando pela minha carreira, que não foi bem o que planejei para meu futuro.A meta de todo trabalhador é progredir, subir de cargo, ser reconhecido fazendo o que ama. E isso já aconteceu comigo um dia. Quando arrancaram tudo isso de mim, fui obrigada a aceitar um emprego como secretária, ganhando até bem, mas tendo que aceitar um chefe carrasco de brinde. Não tinha experiência na área assim que me aceitaram na vaga, há três anos, só que meu currículo é excelente e estavam
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4- Nicole Santoro.
— Não sou arisca. — É tudo o que consigo dizer para tentar me defender, porque pelo visto, Valentin Salvatore me conhece bem demais para o meu gosto. O foda da situação é que a fala sai ácida, como se para provar o seu ponto.Ele abre um sorriso rápido de lado, bastante raro. Só usa quando não fala o que está pensando de verdade. Normalmente, são nos nossos embates saudáveis. Imagino que seja algo muito ruim para ser dito em voz alta, porque ele não é de guardar nada. O homem não hesita em brigar e dizer como gosta que as coisas aconteçam por aqui.— Tem muito mais. Posso ficar o restante do dia aqui falando sobre a sua falta de profissionalismo, mas vou finalizar com os presentinhos que você recebe com mais frequência do que seria apropriado para o ambiente de trabalho. Flores, ursos gigantes, serenatas…— Não é minha culpa! Não é como se eu quem enviasse os presentes. — Mas tem como garantir que eles não sejam entregues aqui, senhorita Santoro, e sim na sua casa. Sua vida pessoal g
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5- Valentin Salvatore.
Louca.De uma lista longa de adjetivos que podem ser utilizados para descrever Nicole Santoro, esse, com certeza, está no topo. Caralho, não consigo deixar de pensar em como ela sempre consegue me surpreender. Para o bem ou para o mal, consegue.A sorte é que sou rápido para aparar seu corpo mesmo segurando um buquê em uma mão e o maldito cartão em outra. Deixo os objetos no chão mesmo e seguro a mulher minúscula, apoiando as duas mãos nas suas costas e erguendo-a. Solto um xingamento baixo, porque os funcionários começam a cochichar entre si ao presenciarem a cena.Querendo fugir das fofocas, levo Nicole até a minha sala e empurro a porta com o ombro para fechá-la. Coloco a mulher miúda deitada no sofá de couro marrom que tem no canto. Raramente o uso, porque não costumo relaxar muito no escritório, mas pelo menos vai ser útil agora.Cruzo os braços em frente ao corpo, enquanto aguardo sua farsa se encerrar, parando para observar como a maluca é bonita pra caralho. Já tive minha cota
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6- Valentin Salvatore.
Tento tirar a baixinha da minha cabeça e foco no que faço melhor: trabalho. Trabalho por várias horas, como sempre perdendo o horário de ir embora. Quando saio da empresa, já passa das onze da noite. É impressionante como sempre parece ficar coisa para trás, não importa quanto tempo eu trabalhe. Às vezes, ainda chego em casa e respondo alguns e-mails que chegam durante a noite.Vou até a garagem e encontro meu motorista dormindo dentro do carro, apenas esperando. Bato na janela, e Lionel se ajeita, limpando a baba imaginária do canto da boca. Ele sai do carro e abre a porta de trás para mim, pedindo desculpas com um sorriso sem graça. Não o culpo.Enquanto o homem começa a dirigir em direção à minha casa, respondo algumas mensagens que recebi da minha mãe. Já sei que ela vai me encher de bronca pela demora, porque foi enviada de manhã, mas antes tarde do que nunca. Respondo ao meu irmão caçula também, que me chama mais uma vez para que eu saia com ele. Nunca aceito, nem sei porque Tyl
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7- Valentin Salvatore.
Furo a fila de pessoas reclamando, evitando que esbarrem em mim, e vejo o segurança me olhar desconfiado.— Para o final da fila, senhor!— Vim buscar meu irmão, ele está dando trabalho aí dentro — minto com facilidade, e ele coça a barba, pensativo. — Sou Valentin Salvatore e posso…— O dono da LDrinks? Por que não falou antes? Eu amo as suas bebidas, cara. Vamos, entre!Surpreso por um cara no meio do nada ter me reconhecido, eu sorrio em agradecimento e entro. Não é como se todo mundo no país me conhecesse por aí. A empresa só tem dez anos, é relativamente nova, tem sua fama, mas não sou famoso. Apareço vez ou outra em capas de revista e em divulgações da marca por aí, apesar de achar uma grande baboseira ter que usar a minha imagem como marketing.Xingo alto quando vejo que o lugar tem mais gente do que imaginei e me meto no meio dos corpos suados, buscando alguma área VIP, porque tenho certeza de que é nela que meu irmão está metido. Descubro que acertei no palpite quando o vejo
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8- Nicole Santoro.
Henry se curva para falar alguma coisa no meu ouvido, mas eu me distraio com a visão de Valentin conversando com uma mulher monumental. Ela é da altura dele e está bem perto, falando algo no seu ouvido com um sorriso fácil. E caramba! Ele está sorrindo para ela! Nunca vi esse sorriso antes.Valentin Salvatore está em busca da sua caça, e não sei como me sinto em presenciar uma coisa tão íntima do meu chefe. Eu não deveria ter que ver isso, droga. Pelo visto, o que ele diz para a peituda ruiva a agrada demais porque ela faz questão de esfregar os peitões nele, que não a afasta.— Tudo bem por você? — Henry fala mais alto no meu ouvido, e eu volto à realidade, dando-me conta de que não escutei nadinha do que ele falou.— Desculpe, eu me distraí. — Com meu chefe flertando, completo em pensamento. — Vamos fazer o seguinte. Não estou no meu melhor momento agora, por que não me pega meu número e a gente combina algo depois?Ele não parece muito chateado com a ideia e não demora a tirar o ce
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9- Nicole Santoro.
— Achei que estivesse no banheiro — diz, prendendo o riso, e se vira para meu chefe. — Olá, se lembra de mim? Sou Natasha.— Oi, Natasha. Claro que me lembro. Como está? — Ele é um poço de simpatia com minha amiga, conversando amenidades, e vejo como ela cai na lábia dele.Queria que tivesse que conviver com Valentin diariamente para ver se ia ficar sorrindo feito boba assim.— Amorzinho, eu preciso ir. Não queria acabar nossa noite mais cedo, mas Amanda está enjoadinha. Benjamin me ligou agora para dizer que ela não consegue dormir.— Tudo bem, Vamos. Será que não é bom levá-la ao médico?Esqueço-me de Valentin, ainda parado mais perto do que o necessário, preocupada com a minha pequenina. É um ser humano tão frágil que demorei a pegá-la no colo, com medo de quebrar. Sempre me preocupo com qualquer resfriado que ela pega.— Não se preocupe. Você pode ficar, se for o que quer… Está sóbria?— Estou, mas eu vou com você. Não tenho por que ficar aqui.Quando digo isso, olho direto para V
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10- Nicole Santoro.
— Eu quero. Estou mesmo merecendo um aumento. Aquele homem me deve — brinco, e ele sacode a cabeça, sabendo que não vai conseguir tirar isso da minha cabeça.Já é algo que penso há um tempo, mas preciso me planejar para encaixar mais essa despesa na minha vida. Vou precisar abrir mão de alguma coisa, mas não ligo se isso significar deixar meu pai menos sobrecarregado.Quando tivemos o diagnóstico, foi um baque para todos nós, claro. Mamãe tinha alguns sintomas com frequência, que sempre justificava com o sedentarismo, com a preguiça que tinha de exercícios. Se ela subia poucos degraus de escada e ficava extremamente cansada, dizia que não estava acostumada. Se sentia formigamentos durante um dia inteiro nas pernas, era porque dormiu em uma posição ruim.Foi difícil convencê-la de que não era normal ter sintomas como esses por um período longo. A sorte foi que ela tem dois teimosos ao seu redor, e eu e papai não desistimos até levá-la ao médico.Após ser encaminhada para um neurologist
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