Lorenzo Guevara, um influente mafioso que assumiu seu posto na máfia após o falecimento de seu primo e tio. Anos depois deste ocorrido, Lorenzo é informado que, Alexandre Mosconi, um também influente mafioso, andava espalhando boatos de que Lorenzo havia planejado a morte de seu tio e primo para assumir o cargo que correspondia a eles, enraivecido com a acusação e com a proporção que aquilo estava tomando, Lorenzo decide se vingar, sequestrando a filha de Alexandre, mas o sequestro não sai como o planejado e acabam pegando a garota errada, Mia, uma jovem cega, também filha de Alexandre, mas ele a escondia do mundo por sua deficiência, a mantendo trancada em um quarto sem nenhum contato com o mundo externo. Com a garota em suas mãos, ele decide entrar em contado com Alexandre, crente de aquela situação o calaria e o faria se retratar sobre as mentiras que havia contado, mas ao contrário do que imaginava, o crápula não estava nenhum pouco interessado em reaver sua filha, e até o sugeriu que ele desse um fim na garota, chocado com que soube e com tamanho do desprezo que ele tinha pela jovem, ele muda o rumo de seu plano decidindo se casar com ela, para dar uma cobiçada posição a garota que Alexandre tanto desprezava.
Ler maisEra tarde, quando enfim Alice acordou, Leonardo a abraçava por trás, então ela virou-se para olha-lo, ele tão sereno, sua beleza chamou atenção dela, aqueles lábios corados, a barba perfeitamente aparada.— que gato. — ela sussurrou baixinho, em seguida o chamou, bem de perto. — Leonardo, acorda, acho que dormimos demais. — ele apertou os olhos, em seguida os abriu, ele a vendo ali tão perto, tomou os lábios dela em um beijo que a surpreendeu. — já acorda assim?— é um bom jeito de acordar.— acho que você é meio pervertido, isso sim. — disse ela o fazendo rir. — vou tomar um banho pra acordar direito, dormi demais e estou meio fora do ar.— vai lá, mas se quiser companhia é só me chamar. — disse ele, em seguida suspirou ao vê-la levantar-se completamente despida. Leonardo saiu de seu quarto, no corredor, encontrou com sua mãe que estava saindo do quarto de Mia, ela ao vê-lo, cruzou os braços, sorriu e balançou a cabeça em negação.— será mesmo que não está rolando
Passava das dez da manhã, quando Alice acordou, ainda sentindo o aconchego dos braços de Leonardo, ela suspirou, então se mexeu com cuidado para não acorda-lo, mas ele já estava acordado a um tempo.— bom dia. — disse ele.— bom dia, desculpe, não queria te acordar.— não me acordou, já estava acordado a um tempo.— e por que não me tirou de cima de você? Poxa, ontem você estava com dor nas costas, deve estar ainda mais agora. — ela disse um tanto sem graça.— não estou, e se quiser meus braços pra dormir todas as noites, estou disponível, vamos dividir a cama mesmo.— seu bobo. — disse ela, em seguida riu. — vou levantar, quero ver minha irmã, vou usar seu banheiro tá.— nosso banheiro. — disse ele, ela mais uma vez riu.— muito bem colocado. — disse ela, em seguida levantou-se e seguiu para o banheiro, enquanto Leonardo seguiu em sua cama, depois de uns minutos, ele escutou o barulho do chuveiro e encarou a porta, pela noite havia ficado excitado, com Alice dormindo sobre se
Era madrugada, Alice acordou um tanto assustada após um pesadelo, apesar de amedrontada, ela respirou fundo e se conteve, seu corpo estava suado, o medo lhe fazendo de morada, então ela levantou-se e ligou a luz, em sua mente assustada, aquilo lhe tranquilizaria ou protegeria de algo, em seguida ela retornou a cama, mas não conseguiu dormir, tinha muito medo de que seu pai a encontrasse. Com seu um e oitenta e nove de altura, Leonardo dormia naquele pequeno sofá, mas então acordou-se com a coluna doendo, ele virou-se, tentou buscar uma posição um pouco mais confortável, mas estava impossível, seu tamanho era incompatível com aquele sofá, então ele levantou, foi até a cozinha onde tomou um copo de água, em seguida caminhou pelo corredor em direção ao banheiro, ao passar em frente a seu quarto, ele pôde notar que a luz estava ligada, mas ele lembrava muito bem de não a ter deixado acesa, Leonardo decidiu checar aquilo, mas antes foi por sua necessidade e, após fazer xixi, ele la
Leonardo seguia abraçando Alice, então Andrea surgiu ali, em suas mãos trazia uma bandeja, nela uma xícara de chá, a qual incentivou Alice a tomar, ela assim fez, tomou o conteúdo da chácara ao poucos.— como se sente agora querida?— um pouco melhor, mas com medo que ele me encontre. — disse ela, seus olhos cheios de lágrimas deletavam o tamanho do medo — liguei para o Lorenzo lindinha, ele já está a caminho, ele não vai deixar que nada te aconteça. — tranquilizou Andrea.— e Mia? não quero que ela se altere por conta disso.— está dormindo, os medicamentos deixam ela bem sonolenta, o melhor é não contarmos por agora. — disse Andrea. Após cerca de uma hora, Lorenzo enfim chegou, em passos rápidos ele caminhou até o elevador, entrou no mesmo e colocou o número do andar de Leonardo e, em instantes estava tocando a campainha, a porta logo foi aberta por sua mãe e, ele entrou vendo Alice nos braços de seu irmão, seus olhos ágeis em segundos encontraram marcas nos
Naquela tarde, ao chegar em casa, Alice olhou para os lados, em frente ao portão, logo passou pelo mesmo, encontrando com o segurança que havia lhe deixado sair, seu semblante não era dos melhores.— Seu pai está em casa. — disse ele deixando Alice um tanto assustada.— você não contou que eu saí não é?— não contei, mas ele descobriu, quando chegou te procurou por todo lugar, ele disse que ia descobrir como você havia saído.— você não vai contar, não é?— se eu contar vou estar assinando minha sentença de morte, esse seu corpo saiu muito caro. — disse ele um tanto preocupado. — você não pode contar.— eu não vou. — garantiu ela. Alice seguiu para o interior da casa, seu coração a mil, com medo da reação de Alexandre, ao passar pela porta, ele estava em pé bem em meio a sala.— onde estava?— eu sai pai. — ela disse temerosa, ele em movimentos rápidos se aproximou e lhe segurou pelos braços.— eu já falei mil vezes que você não pode sair sem minha permissão.— você nunca foi
Mia aguardava ansiosa no quarto, a chegada de sua irmã, enquanto brincava com seu gatinho e ao mesmo tempo, conversava com ele e com seu bebê. Leonardo estava sentado no sofá da sala, aguardando a chegada de Alice, haviam se visto poucas vezes, mas tinha criado um interesse nela, sua beleza chamava atenção dos homens, obviamente havia chamado atenção dele. A campainha tocou, Leonardo levantou-se e foi até a porta, logo a abrindo, vendo Alice a sua frente.— alguma piadinha? — ela questionou o fazendo rir.— se você quiser. — quem sabe depois, agora o que quero mesmo é ver minha irmã.— entra, vou te levar até ela. — Alice entrou e, acompanhou Leonardo até o quarto de Mia, ao entrar, a vendo deitada com seu bichinho de estimação.— Mia, estive tão preocupada com você. — disse Alice, logo indo até sua irmã e a dando um abraço.— senti sua falta. — disse Mia enquanto retribuía o abraço.— vou deixar vocês sozinhas. — disse Leonardo, em seguida saiu.— como esta meu sob
Após chegarem ao apartamento de Leonardo, Andrea e Mia o seguiram até o elevador, no mesmo entraram e seguiram até o terceiro andar e nele, foram até o apartamento de número vinte, que era o dele, ao entrarem, Mia suspirou, sentia-se segura ali, mas também sentia que algo lhe faltava, e não era apenas Lorenzo, também aquela enorme confiança que antes tinha nele.— seja bem vinda Mia. — disse ele, então ela escutou um miado, o que a fez sorrir.— Lolo, está aqui? — sim, Lorenzo falou pra trazer ele, disse que você ficaria mais feliz com ele por perto.— estava com saudade dele. — disse ela, então Leonardo o pegou e colocou nos braços de Mia, o bichinho ronronou e esfregou a cabeça no cabelo dela, ele também havia sentido faltava dela, tanto que andava bem preguiçoso e triste.— ele também sentiu sua falta, andava bem cabisbaixo, mas agora vai receber muitos carinhos.— vai sim, nas com Mia deitada, vamos para quarto querida, precisamos ser prudentes, não pode ficar muito tempo d
Mais uma semana havia se passado, nela Lorenzo não visitou Mia com tanta frequência, doía demais saber que dali, ela não voltaria para a casa deles, para o quarto e cama que haviam dividido nos últimos meses e, ele não conseguia esconder o quanto lhe doía e tinha medo de em algum momento acabasse demonstrando e a fazendo mal com sua dor.Naquela manhã, Mia havia recebido alta, Andrea que havia se feito presente desde todo o ocorrido, aprontava as coisas dela para irem para o apartamento de Leonardo, ela estava feliz, por enfim sair daquele hospital, e por ter tido uma promissora melhora junto com seu filho, ainda sim, tinha medicações a tomar e um repouso intenso a fazer.— preparei o quarto em que vai ficar Mia, está bem aconchegante. — disse Leonardo.— imagino, você faz tudo com muito carinho...mas, terei que ficar sozinha? — ela questionou demonstrando ainda um pouco de medo, Leonardo suspirou, sabia que levaria um pouco para ela se curar de todo aquele ocorrido traumatizante.— N
Cerca de cinco dias haviam se passado, Andrea ainda não havia conseguido contar a Lorenzo sobre a decisão de Mia, mas estava para contar naquele momento, ela sentou-se junto a ele na cafeteira daquele hospital, então questionou.— mãe, aconteceu algo com Mia? A senhora parece preocupada. — Lorenzo questionou.— querido, Mia estar bem, mas o assunto é sobre ela e bem sério.— mãe, diga logo, está me deixando preocupado.— vou direto ao ponto então, Mia não quer voltar pra sua casa. — Lorenzo ficou por uns minutos calado, apenas olhando para sua mãe, então a ficha caiu sobre o que havia acabado de escutar.— o que? Mas como...mãe, ela é minha esposa.— mas não está bem com o que aconteceu lá e como você a negligenciou.— mas eu a amo mãe, e sei que ela me ama também, não é possível...— Lorenzo, é melhor assim, Mia precisa de paz e calmaria para conseguir seguir com a gestação, está em um lugar incômodo poderia fazer muito mal a ela.— não, eu não aceito, ela tem que