Naquela manhã, após fazer sua higiene pessoal, Lorenzo colocou uma roupa, em seguida o perfume, por fim, saiu do quarto e parou em frente ao quarto de Mia, onde decidiu entrar para ver se ela ainda estava por ali. Ao abrir a porta, ele a viu escorada na janela de vidro, ela sorria de forma satisfatória, o que deixou Lorenzo curioso.— Mia, o que faz ai?— Lorenzo, não vi você entrar...estou escutando o barulho dos passarinhos, no meu quarto não tinha janela.— e por que não vai lá fora no jardim?— eu posso? — ela questionou um pouco surpresa, não estava acostumada com tanta liberdade.— claro, você é livre agora, minha mãe pode levar você.— então vai ficar pra mais tarde, ela passou aqui a pouco, disse que precisava sair pra comprar algo, mas que não demoraria em voltar.— e você já tomou café da manhã?— sim, sua mãe foi até seu quarto te chamar, mas você estava dormindo, ela não quis te acordar.— já é bem tarde mesmo, não dormi bem a noite...se quiser posso te levar para
Mia e Lorenzo seguiam abraçados, nenhum em momento algum havia procurado se libertar do abraço, seguiam em perfeita união.— e abraços, posso pedir sempre que quiser? — ela questionou de forma doce e sincera.—pode sim, meu anjo.— esse vai ser meu apelido? — ela perguntou quase que em um sussurro.— se você tiver gostado.— eu gostei, mas por que esse apelido?— por que você é pura, inocente, como um anjo.— isso é bom, não é?— sim Mia, perfeito, nunca vi ninguém como você, tão única.— olá meus amores. — disse Andrea surgindo ali, ao ouvir a voz de sua mãe, Lorenzo se afastou de Mia.— mãe...chegou a muito tempo? — ele questionou um tanto envergonhado.— não querido, acabei de chegar, estava passando e vi vocês aqui.— bem, já que chegou, vou deixar você com Mia e vou para o escritório. — disse ele, que logo saiu deixando Mia junto a sua mãe.— o que estavam fazendo querida? — Lorenzo me trouxe para passear no jardim.— que bom, meu bem, vi que estavam abra
A noite para Lorenzo não havia sido tão proveitosa, primeiro esteve em uma balada, depois em um bar, por toda a noite bebendo, esteve com algumas mulheres, trocando beijos e caricias, mas aquilo parecia tão vazio, que sequer ficou excitado, da forma que costumava ficar ao mínimo toque de uma mulher. Era manhã, Lorenzo dirigia em direção a sua casa, seu olhar era fixo no transito, mas sua mente estava longe, pensando no que havia causado tal mudança, mas não tinha resposta exata, ele soltou um longo suspiro e disse a si mesmo.— cada dia fico mais vazio. Ao chegar a sua casa, Lorenzo deixou o carro na garagem, rapidamente ele entrou, na sala sua mãe estava sentada no sofá, ela o olhou dos pés a cabeça enquanto ele se aproximava para cumprimenta-la com um abraço.— bom dia mãe. — disse ele tentando transparecer normalidade.— Lorenzo, isso são horas?— a senhora não acha que já sou bem grandinho e independente para que fique controlando meus horários?— ok grande mafioso,
Mia seguia aconchegada sobre o peito de Lorenzo, ambos tinham a respiração calma, a brisa fresca, a grama úmida deixava o ambiente aconchegante, o canto dos pássaros era a trilha sonora do momento, era pura paz e calmaria.— sabe, ontem a noite sai para esfriar a cabeça, buscar um pouco de paz para minha mente acelerada, mas o engraçado é que encontrei isso aqui, no jardim da minha própria casa. — disse ele, só não imaginava que paz que ele dizia sentir naquele momento, não era apenas pelo local e sim pela pessoa que estava consigo.— talvez isso seja um sinal para você vir aqui mais vezes. — disse ela.— ou para ficar um pouco mais com você agora.— sim, eu gosto de ficar perto de você. — Lorenzo suspirou, em seguida depositou um beijo no topo da cabeça dela. Os minutos foram se passando, Lorenzo acabou adormecendo por conta da ressaca, Mia também, mas não por que estivesse cansada, era a paz, o cuidado a sensação de liberdade que fez ficar sonolenta e adormec
Os dias foram se passando, Mia e Lorenzo, ficando cada vez mais próximos, conversando sempre que podiam, ele a levando para passear pelo jardim todas as vezes que tinha tempo, também a assistiu ganhando mais autonomia, ele gostava de ver como ela comemorava cada nova coisa que aprendia, isso lhe preenchia o coração. Naquela manhã, Lorenzo estava dirigindo pela rua, quando passou em frente a um pet shop, de lá, viu um homem saindo com um gato nos braços, mais cedo naquela manhã, enquanto passeava com Mia pelo jardim, ele a viu mais uma vez muito empolgada com o gato do vizinho, que nunca havia se aproximado a ponto de deixa-la lhe tocar, o que a deixava bem frustrada, foi então que Lorenzo teve uma ideia, uma ideia que ele sabia que colocaria um sorriso naquele rosto, que nos últimos dias, ele tanto admirava. Ele buscou um lugar para estacionar ali perto, em seguida, saiu do carro e caminhou até o pet shop e entrou no mesmo, logo sendo atendido por um vendedor.— bom dia
Mia seguia com seu gato no colo, o dando carinho, o bichinho muito confortável, ronronava a cada carinho que recebia e Lorenzo seguia ali, admirando aquela cena fofa, até que teve uma ideia.— já que minha mãe saiu, podemos sair também, que tal um passeio? — sugeriu ele.— eu quero, mas onde vamos? — ela questionou animada.— já que gosta de estar ao ar livre, podemos ir a um parque, não muito longe daqui tem um.— mas e Lolo? — ela questionou enquanto abraçava o gato.— podemos deixar ele no seu quarto. Após terem deixado o gato no quarto, Lorenzo guiou Mia até o carro, onde ele a ajudou a entrar, ela estava animada, sorria sem parar. Quando chegaram ao local escolhido, Lorenzo estacionou o carro, em seguida saiu e deu a volta no mesmo e a ajudou a sair.— aposto que esse lugar deve ser bem bonito. — é sim e muito agradável também, vamos, logo ali tem um banco embaixo de uma árvore. — Lorenzo saiu guiando Mia até o banco, chegando lá, a ajudou a sentar e sentou ao
Quando chegaram a casa, Andrea os esperava sentada no sofá junto a Moret, ela assim que os viu passar pela porta lançou uma cara feia para Lorenzo e já o recebeu com reclamações.— eu devia puxar suas orelhas Lorenzo Guevara, como me dá um susto desses, quando procurei por Mia e não a encontrei pensei milhões de tragédias.— não é pra tanto mãe.— não é? Pois bem, qualquer dia desses levo Mia pra viajar e deixo você pensar que ela foi sequestrada, se fizer isso outra vez, você vai se ver comigo. — Lorenzo ao olhar para Moret que estava ali, o viu segurando a risada, afinal estava vendo seu temido chefe levar uma bronca de sua mãe e nada podia fazer.— não briga com ele, Lorenzo só quis me levar pra passear. — disse Mia com sua voz doce de sempre.— tudo bem querida, mas sempre que for sair precisa me avisar, eu já estou ficando velha, não posso passar por esse tipo de coisa.— tá bom, eu quero te mostrar uma coisa no meu quarto. — disse Mia.— vamos querida. — Andrea segurou a m
Naquela noite, após sua mãe ter saído, Lorenzo foi até o quarto de Mia, queria ver se estava tudo bem com ela, ele bateu na porta, logo em seguida a escutou dizer.— entra. — ele entrou, seus olhos de imediato começaram a busca-la pelo quarto, sobre a cama ele avistou o gato, um pouco mais adiante a viu, na janela, tendo seus cabelos balançados pela brisa fresca da noite.— o que faz ai? — ele questionou.— gosto da brisa fresca que vem do jardim, sua mãe já foi?— sim, ela já foi, se quiser, posso te levar um pouco lá fora. — ela sorriu e sem pensar duas vezes aceitou, logo ela saiu caminhando em direção a ele com auxílio de sua bengala, logo ele a segurou pelo braço delicadamente e juntos eles saíram em direção ao jardim. Já no jardim, Lorenzo caminhava junto a ela, o destino era o mesmo lugar que costumavam ficar todas as vezes que ele a levava para passear pelo, perto das roseiras.— Lo, como está o céu? — ela questionou, ele olhou para o céu e sorriu ao ver o