O amor não é feito de aparências. Para fugir da vergonha de ser considerada uma conquista fácil, Juliana Ribeiro adotou o trabalho como modo de consolo. Em seu mundo nada perfeito, jamais imaginou que sua vida mudaria totalmente através de um pequeno acidente em uma lanchonete. Rafael Novaes tinha tudo o que desejasse. Dono de uma das maiores empresas de publicidade do Brasil, viajara a Sergipe à negócios, mas isso não o impediu de observar sua empregada a distância e ver o seu potencial. Mas os rótulos que ela colocou entre eles não permitiu que ele se aproximasse. Rafael propõe a Juliana um relacionamento diferente, tudo o que ela precisava fazer era ser sua acompanhante em alguns eventos e em retribuição, a ajudaria a crescer em sua vida profissional. Sem laços emocionais. Mas o que ambos não sabiam é que no coração não se manda. "Seja minha baby por um mês e vou te dar tudo o que merece."
Ler mais— Você parece cansado.Rafael estava sentado em sua poltrona quando ouviu sua voz. Retirou os olhos do que estava lendo e olhou para Juli. Ela caminhou para perto dele, abraçando-o por trás. Palavras não foram ditas, ambos estavam cientes da ameaça que os rodeava. Pondo a mão sobre a dela, Rafael a apertou gentilmente.— Não muito. — Ele não queria admitir, mas estava exausto. — O que você pensa sobre as palavras de Márcia? Ela pode estar mentindo?Ela suspirou, acariciando seus cabelos. Sabia o que ela estava pensando. Sabia o quanto a conversa com Márcia a havia afetado, mas Juliana guardava para si mesma suas conclusões. Só que dessa vez precisava ser diferente. — Eu não sei. — ela por fim respondeu. — Fico tentada a não acreditar, mas aquele olhar dela… Não era o olhar de alguém que mentiria, principalmente envolvendo a própria filha nesse absurdo.Ele tinha esses mesmos pensamentos. Alguém como Márcia não se renderia se não fosse algo sério. Não justificava suas ações, é claro.
— Está me dizendo que sua filha é uma refém?A voz incrédula de Mauro encheu o lugar e Márcia encolheu-se no canto. Era difícil, até mesmo para mim, acreditar em suas palavras. Dava a impressão que ela diria qualquer coisa para escapar do questionamento. Porém, quando a olhei nos olhos, vi seu desespero, como se o mundo à sua volta tivesse acabado.A dúvida começou a me corroer e dei as costas para ela, passando a mão no cabelo. ‘Merda, porque isso estava sendo tão difícil?’— Esse homem é alguém que o senhor Novaes conhece? — ouvi Mauro arrastar a cadeira e sentar-se com um baque surdo.— Eu não sei… Sua voz estava hesitante e conclui que Márcia estava mentindo. Ela sabia mais do que deixara transparecer e Mauro também não ficou convencido. Se queria proteger alguém, ela o fazia bem. Até demais.Voltei a olhar para ela. Sua postura arrogante estava desfeita e uma mulher frágil ocupara seu lugar. Um misto de emoções tomou conta de mim, mas fiz um esforço para esconder. Eu queria bate
O estalo do tapa fora alto o para atrair a atenção. Márcia me olhava com assombro, parecia não acreditar que aquilo estava acontecendo. Pude ouvir sussurros atrás de mim, mas não me importei. Dei um passo em sua direção, mas ela recuou. Rafael apenas observava, em silencio, o desenrolar dos acontecimentos. Eu não pude ficar mais grata por isso.Ela então olhou para Rafael. Seus gritos eram estridentes e apavorantes.- Vai deixar essa mulherzinha me tratar assim?Ele deu de ombros e se voltou para mim, ignorando Márcia e todos do saguão A rejeição dele a afetou, pois soltou um gemido dramático. Segurando uma de minhas mãos com carinho, ele a levou aos lábios, depositando um beijo.- Estarei te esperando, querida. Quando terminar as coisas, venha me procurar.Um rubor tomou conta do meu rosto, o que provocou um sorriso satisfatório em seu rosto. Rafael falara alto o suficiente para todos ouvirem e, por algum motivo, parecia satisfeito com isso. Observei incrédula ele se afastar. Rafael
Passamos na casa de Rafael para que eu pudesse trocar de roupa. Peguei a primeira coisa que vi pela frente e vesti. Não queria pensar muito, apenas queria resolver logo essa palhaçada. Não percebi o olhar de Rafael em mim até estarmos dentro do carro e a caminho da empresa. Estava inerte em pensamentos quando senti sua mão em minha coxa.- Preciso pedir desculpas a você. Sua voz estava baixa, mas estranhamente convidativa. Eu o olhei, arqueando a sobrancelha.- Por qual motivo?- Quando disse que você não sabia se vestir e que iria passar vergonha. – e brincou com a situação. – Será que devo te deixar chateada mais vezes?Mordi a língua, controlando minha resposta. Apenas peguei o que estava na frente, não pensei muito na questão. Peguei um terno preto com saia e vesti. Apenas isso. Ele percebeu meus sentimentos e passou o polegar em minha coxa, numa tentativa frustrada de me acalmar. Mesmo estando chateada, não pude deixar de suspirar.Tomando isso como iniciativa, Rafael inclinou-s
- Mas que porra você está dizendo? – Rafael perguntou, sua voz se alterando. - É só olhar a sua volta, patrão. O que acha que teria acontecido se Juliana estivesse aqui? – rebateu, e o senti ser tomado pela frustração. Mauro apenas o olhou, a mensagem clara em seus olhos. Eu não conseguia parar de olhar aquela cena, as coisas correndo em minha mente. Eu fui ameaçada? Por qual motivo? Buscava em minha mente alguma resposta para o caos que se instaurou em minha casa, meu santuário, para isso acontecer. Pude sentir os braços de Rafael me envolvendo, me dando conforto. Mas aquilo não bastava. Precisava de respostas. Olhei para mão e perguntei, com extrema calma: - Será possível descobrirmos quem fez isso? - Só se encontrarmos algum indicio de quem fez isso. Caso contrário, será complicado. Eu não podia me sentir mais frustrada. Aquilo aconteceu na minha casa e a possibilidade de não encontrar o culpado estava me deixando furiosa. Não se deve destruir coisas alheias sem esperar
Depois de um final de semana tranquilo, Rafael e eu voltamos para casa. O que vivemos na praia agora parecia uma lembrança distante. Felizmente, poderei retornar em breve e se ele quiser vir comigo, não irei impedir. A volta foi confortável. Mauro foi nos buscar e piscou o olho para mim com um olhar divertido. Sabia o que se passava em sua mente, já que notou como seu chefe segurava minha mão e me manteve próximo dele. Um rubor tomou conta do meu rosto e ele riu ainda mais.Olhei pela janela, divagando sobre o que aconteceu entre nós. Fiel a sua palavra, Rafael não me tocou depois daquela noite, mas isso não o impediu de me provocar. Desde então, passei a ser mais ciente da sua presença, do seu toque, do perfume que usava...‘Merda!’Só de pensar nisso já estava ficando com tesão.Tentei pensar em outra coisa, qualquer uma que pudesse me tirar do transe. Rafael estava estranhamente quieto, olhando alguns relatórios e usei esse momento para apreciar o homem ao meu lado.Vestindo seu te
Fiel a minha palavra, arrastei Rafael para darmos um passeio.Caminhamos pela praia, conversas leves e descontraídas. Ele me fizeram usar o biquini novamente. Em suas palavras; eu estava muito sexy. Não me importei muito, a companhia dele era o que me importava naquele momento. Mesmo quando passávamos por pessoas que me olhavam com interesse, sentia os braços dele envolverem minha cintura de forma possessiva.Isso me fez rir. Ninguém, além dele, se sentia atraído por mim então não havia motivos para ele se preocupar. Vi seu rosto ficar sério, mas não liguei muito. Se a intensão era aproveitar a caminhada com ele, era o que eu faria.- Você sabe que ninguém se interessaria por mim, certo? - Um se interessou. – ele comentou e me virou para olhá-lo. – E até mesmo te beijou. – seu polegar brincando com meu lábio inferior. – Se interessou pela minha garota! Acha que não devo ficar atento quando um homem pode te tirar de mim?Soltei uma risada e o vi ficar mais chateado.- Sim, Well se dec
A luz suave do sol invadiu o quarto.Abri meus olhos, ainda sonolenta e me estiquei um pouco. Um suspiro profundo chamou minha atenção e quando virei para ver, Rafael dormia tranquilamente ao meu lado com seu braço envolvendo minha cintura. Mesmo dormindo, seu toque era possessivo.Seu rosto era sereno, diferente da sua indiferença usual ou da sua cara sexy quando fazia amor. Só de pensar nisso, meu corpo reagiu. Não consegui acreditar que a noite passada aconteceu., meu corpo ainda se lembrava de seu toque, minha intimidade ainda o sentia bem fundo dentro de mim e me preenchendo por completo.Seus lábios estavam levemente entreabertos, sua respiração tranquila. Não parecia ser o mesmo homem. Parecia ser muito mais jovem do que aparentava e não o CEO de uma companhia tão grande. Toquei seu rosto, sentindo sua barba por fazer e Rafael abriu os olhos, encontrando meu olhar. Sorriu, puxando-me para perto de si. - Bom dia, querida. – sussurrou com voz rouca.- Bom dia. – respondi com um
- Não! - Apertei os lençóis, meu corpo se movendo de encontro ao seu dedo. – Para...- Parar? Mas eu não quero!Mal tinha me recuperado quando uma onda de prazer me atingiu. Rafael colocou mais um dedo e seus movimentos aumentaram. Senti as paredes da minha vagina se contraindo e apoiei minhas mãos em seus ombros, tentando fazê-lo parar. Rafael ignorou meus apelos, seus dedos bombeando-me mais forte e mais rápido, enquanto ele sentia as paredes da minha boceta apertar em volta dele. Ele sabia que eu iria gozar novamente, podia ver o êxtase surgindo em meu rosto.- Goze pra mim , Juli. -ele ordenou, com a voz rouca de desejo. – Grite meu nome!- Rafael... – Meu corpo cedeu ao seu comando, sentindo um orgasmo chegando outra vez, mais forte dessa vez e fiquei sem ar. Com uma estocada final profunda, Rafael atingiu aquele ponto dentro de mim que fez faíscas voarem por todo o meu corpo. Minhas costas se curvaram para fora da cama enquanto um orgasmo devastador a rasgava. As paredes de me