No dia seguinte, cheguei ao trabalho um pouco mais cedo, não sei se fora por impulso ou porque não queria ver ninguém. O fato foi que, às sete da manhã, eu já estava em frente ao casarão. O pessoal só começaria a chegar às oito, o que me daria tempo de me recompor e enfrentar olhares indesejados. Como de costume, joguei a bolsa sobre a escrivaninha e andei de um lado para o outro, tentando imaginar o que o destino me aguardava naquele dia.Quem era aquele cara, afinal? Relembrando o dia anterior, vi alguns rostos em pânico pelo modo que agi com o estranho. Será que era alguém importante ou imaginei tudo em minha cabeça? Tentando não pensar a respeito, optei por me sentar um pouco e comecei a trabalhar.***O resto da semana passou normalmente, mas eu estava apreensiva. Sempre era a primeira a chegar e a última a sair, o que para eles não era um problema. Mas como punição pelo que acontecera na segunda-feira, todos os projetos que eu havia recusado foram parar em minha mesa. Não tinh
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