Jane mãe solteira com uma vida complicada conhece o Dr Miguel, médico de seu pai. Eles conseguem ter um encontro logo de cara, só que isso não significa que ficaram juntos logo. A história do casal muda quando a filha do médico, pede ajuda para Jane, para cuidar do pai que sofreu um acidente e agora precisa de ajuda para tudo.
Leer másCatarina-Oi,- digo.-Oi, Catarina! Sua mãe só quer o seu bem.-Eu sei, mas meu pai também é importante para mim.-Você tem passado muito tempo preocupada com seu pai. Você é uma adolescente, não se preocupe tanto. Deixa que eu faça isso, afinal sou a mãe dele, não inverta os papéis.Começo a chorar, ela me puxa para um abraço.-Vai ficar tudo bem, infelizmente não serás um processo rápido.- faço sinal que sim- depois do almoço você vai sair com suas amigas, já combina, enquanto estou te levando para o hospital e não tem direito a dizer não.-OK, vovó! Você venceu.Ela liga o carro e sai para o hospital e eu vou conversando com minhas amigas e combinando tudo com elas e minha avó. Afinal ela que vai intermediar essa saída.Durante o trajeto elas conversam sobre travessuras de crianças e ambas riem muito.Chegando no estacionamento o clima muda, é hora de enfrentar a realidade.Se identificam na recepção e entram para ver o Miguel.Chegando lá, observam o Miguel observando o mundo a s
Catarina Acordou cedo, hoje vou direto para o hospital, é sábado.Saio da cama e vou tomar um banho.Após o banho, resolvi vestir um vestido de meia estação, preto, uma calça justa preta, um tênis preto, para quebrar este preto todo, coloco cinto prateado e bolsa de mesmo tom, uma maquiagem leve.Estou pronta para o desjejum. Chegou na cozinha e vejo que minha mãe ainda não acordou.Então resolvo arrumar a mesa e jeitar o café da manhã.Coloco água para ferver para o café, sei que existe cafeteira para isso, mas todos aqui preferem o café coado à moda antiga. E final de semana a tempo para isso, apesar da minha ansiedade, sei que tudo aconteceu ao seu tempo.Pego a louça para arrumar a mesa, escolhi um jogo de chá quem tem rosas vermelhas, o traço da louça é delicado, o que dá um ar de chic e elegante. A toalha de mesa é branca, talheres simples.Apesar da minha mãe ter este jogo de louça chique, na maioria das vezes uso sozinha, ela come em qualquer lugar e não é apegada a isso.Or
JaneVou caminhando até o trabalho, sei que posso ir com calma, porque não é longe.Chegou ao local onde vou trabalhar, tudo parece luxuoso, tudo para encantar os clientes.Chego na recepção.-Bom dia, eu Sou a Jane Adans, vim para meu primeiro dia de trabalho.-Claro, vou avisar a responsável pelo RH.- aceno com a cabeça para disser tudo bem.A recepcionista faz a ligação, fala com a responsável e retorna.-Aguarde nas cadeiras, que a responsável pelo departamento virá.Passando algum tempo, entra por uma porta uma mulher elegante com um terno azul marinho.-Boa tarde, senhora Jane- penso ainda é senhorita, por que afinal nunca casei, apesar de ter dois filhos.- Você me acompanha para assinar uns documentos e depois lhe apresentarei a empresa.-Claro- respondo empolgada, e nem sei porque, pois sei que vou odiar.Chego na sala dela e ela me apresenta a cadeira para sentar.-Obrigada - respondo de forma Cortez.Ela me entrega os papéis da admissão, contrato de trabalho, contrato de exp
JaneHoje já é sábado à noite. Faz duas semanas que conheci o Miguel e tinha esperança que este final de semana ele viesse até a minha casa, mas nada.Estou aqui sozinha, a solidão é grande dentro desse coração.Hoje vou contar a história do meu primeiro amor, o Lucas, já comentei sobre ele, contudo não detalhes.No primeiro dia de faculdade a ansiedade é grande. Entro sem olhar muito para o lado. Converso depois com uma menina, no grupo também tem um homem, não dou muita atenção a isso.Os dias passam e aquele homem tem uma presença marcante e parece interessado em mim. No início não me interesso por ele, mas aos poucos ele me cativa, com seus olhos castanhos e um sorriso lindo.Em uma segunda feira, não tenha os últimos períodos de auls, ficamos conversando no pátio da faculdade, até que acontece o primeiro beijos, um beijo gostoso, bom demais.Era um amor simples, ingênuo, que infelizmente não tem final feliz. As vezes queria voltar no tempo só pra sentir tudo novamente, até o dia
Catarina Após a primeira cirurgia do meu pai, fui para casa, não tinha como ficar com ele Chorei muito, demorei mas consegui dormir. Perto do horário de vista do hospital minha mãe me acorda. E ela tem plantão logo após, em hospital próximo. A minha mãe se chama Valentina, foi colega do meu pai na faculdade. Tiveram um caso de uma noite. Meu pai até queria casar e tudo, depois que soube que minha mãe estava grávida. Contudo minha mãe não quis por que não amava meu pai e sabia que isso ia dar separação no futuro. Acho que fez bem. Foi só eu e minha mãe até os 3 anos, quando ela conheceu meu padrasto e começaram a sair. Valentina mudou muito depois que conheceu meu padrasto Carlos, que era supervisor do departamento de cirurgia no hospital que minha mãe trabalhava como plantonista. Ela amadureceu muito e se tornou uma mulher incrível. Voltando ao presente, entro no hospital para a visita, me aproximo da cama e vejo meu pai deitado na cama de olhos fechados, sem se mexer, meu co
Jane Fui dormir inquieta, parecia que não tinha sono. Custei a dormir. O dia foi agitado. Na hora de dormir, fiquei imaginando os próximos encontros com Miguel, como seria o primeiro beijo. “Estou sentada na varanda da minha casa, quando ele surge com um buquê de flores vermelhas, mas não eram rosas, sorrindo para mim. Sem perder o contato visual, ele me chama com o dedo. Me aproximo dele, ele entre o buquê e fala que estou linda. Me convida para passear com ele. Só peço um minuto, entro em casa, aviso meu pai e retorno para o passeio. Ele pega minha mão e vamos andando conversando sobre a nossa semana. Observo que a mão dele está suada de nervoso, levando sua mão e a beijo. Ele ergue a sobrancelha e depois relaxa. Acabamos andando pela av. Principal do bairro. No caminho resolvemos ir na praça, conversamos no banco e ele começou a se aproximar mais de mim, até me envolver com o braço entorno das minhas costas. Continuamos a conversar até que nós lábios se aproximam e o bei
Estou esperando na entrada do shopping meu pai. Ele disse que só ia pegar o carro e ia direto para o shopping. Porém já faz 20 minutos que ele mandou a mensagem e provavelmente ele já deveria ter chegado.Vejo uma ambulância passado, indo para o hospital, tenho uma sensação estranha, tendo mandar mensagem e nada. Resolvo ir para o hospital, alguns diriam que eu estava doida, mas não me importei e fui. Cheguei na recepção do hospital e falei com a recepcionista.-Oi, por acaso a pessoa que chegou aqui de ambulância, a pouco tempo é Miguel Machado Santos?- a recepcionista me olha com uma cara esquisita.-Qual a sua idade?-Tenho 16 anos.-Você poderia chamar um responsável por você ou um parente maior de 18 anos.-Sim. Vou chamar. Mas poderia me passar a informação se é ele?-Não.-Ligo para minha mãe. Ela atende rápido.-Oi, tudo bem filha? Respiro-Mãe, meu pai deveria ter vindo me pegar no shopping. Ele não apareceu. E nisso vi uma ambulância passado e tive uma sensação ruim. Vim
Miguel Depois de levar a Jane para casa, mesmo com vontade de ficar junto dela por mais tempo.Fui caminhando e lembrando de cada detalhe desta tarde, amei conhecer a Jane quero conhecer ela melhor. Fiquei imaginando ela na minha casa, sendo todinha minha. Quero fazer coisas simples com ela, um filme no sofá da minha casa, uma conversa olho no olho no sofá.Voltei próximo à lanchonete, porque deixei meu carro ali e tinha que ir buscar a minha filha no shopping.Estava quase chegando lá, quando o tempo parecia ter parado. Vi um carro em alta velocidade chegando e no momento seguinte já estava no chão da calça. Não sei por que mas resolveu chover bem na hora, fui ganhando chuva. Não conseguia me levantar, então só havia uma coisa a fazer esperar por socorro. Infelizmente era uma rua pouco movimentada e o carro que me atropelou fugiu, sem prestar socorro.Nem prestei atenção na placa do carro, só observei que eles estavam rápido demais e que não conseguiria fugir.Agora aqui no chã
Jane-Prazer em conhecer! - Ofereço a mão para ele apertar.-Igualmente - Esticando a mão para o aperto de mão. Com um sorriso, que derrete qualquer mulher.-Acho que devemos ir para outro lugar? Ele pergunta, já estamos aqui desde o almoço.- Seria bom - respondo ele com um olhar tímido.- Só temos um probleminha. - olho para ele sem entender.- Como não nos conhecemos não posso de levar de carro para fora daqui e como estou de carro…- para avaliando as opções. Interropo seus pensamentos.- Você pode levar o carro para outro lugar, enquanto vou no banheiro e depois saímos daqui juntos. - Acho que pode ser. - Ele me responde.- Então vamos lá. - respondoCada um vai para um lado e depois de uns 5 minutos, nós encontramos na entrada. Antes de sair mesmo do local, ele foi pagar a conta. Caminhamos sem rumo, em princípio. Contudo conduzi ele para um parque.No início ficamos em silêncio, o Miguel quebra o silêncio. -Você sempre morou neste bairro? - Lembrei de toda a minha jornada até