Aprendendo a amar, juntos.
Aprendendo a amar, juntos.
Por: Elis Gomes Machado
Capítulo 1

Jane

Me chamo Jane sou mãe de dois filhos, solteira, sem emprego, olhos azuis e cabelo castanho.

Estou deitada na cama. Já coloquei meus dois filhos para dormir. Durmo no meio dos dois.

A cama tem dois colchões de solteiros, um macio e outro duro, colocou um do lado do outro, assim fica uma cama grande para nós três dormimos.

O menino é o Vinícius que tem 8 anos, cabelos castanhos e liso, olhos azuis.

A menina é Ana Clara tem 3 anos, cabelos castanhos claros e cacheados, olhos azuis.

São filhos do meu caso mais longo, o Gabriel, terminei com eles faz poucos meses ou seja em recuperação.

Agora as noites é o momento que tenho para refletir sobre tudo, erros e acertos que fiz.

Já chorei diversas vezes e meio terapêutico, não tenho dinheiro para pagar por um profissional, então tenho que me auto analisar, por que não adianta terminar um relacionamento e não mudar nada, por que o próximo relacionamento vai ser igual.

Por que vou acabar atraindo o mesmo tipo de homem e não quero.

Ou seja preciso mudar primeiro e depois tentar um novo relacionamento. Claro que acabou lembrando do passado.

Acabou dormindo no meio da reflexão, afinal o dia foi puxado.

O dia nasce e não tem espaço para lamentações. Aí esqueci de rezar, as crianças ainda dormem, vou ler um pouco, enquanto não acordão.

Fiquei no sonho o menina tem radar e já acordou, e quer levantar direto.

- Mamãe levanta.

- Calma filha, nem acordei direito.

- Levanta, quero colo.

- Posso respirar – olho para aquela menina linda, e não tem como negar um pedido desses.

Pego ela no colo e saímos para outra peça que sai direto na sala. Já sei quer andar pela casa, no colinho da mamãe. Andamos abraças, da sala, fomos para a cozinha, depois voltamos e fizemos isso várias vezes, casa é pequena, Ana se acalma no processo.

O Vinícius levanta e já cobra o chocolate dele.

- Filho, vou deixar sua irmã aqui na sala e já vou lá organizar o café da manhã.

- Vai demorar?

- Acho que não – Ao olhar para pia, lembro que na agitação de colocá-los a dormir ontem, esqueci a louça toda

- Filho, esqueci de lavar a louça, vai demorar um pouco.

- Mas quero agora- Ele fala me olhando bravo.

Respiro, por que a cabeça, quer fazer algo completamente diferente e o príncipe e a princesa são uns amores, não merece tratamento, que não seja pautados no respeito.

- Filho, sei que está com fome, contudo, não consigo me achar no meio desta bagunça e resolvo ela rápido.

- Posso de ajudar?- me olha com carinha de gatinho do Shrek, o que faz a vontade de dizer não ir para o espaço, rio por dentro.

- Filho como você, ainda está aprendendo, pode ser que acabe demorando mais para o café da manhã sair. Tem problema?- faz sinal com a cabeça que não.

Arremangar as mangas e puxou a cadeira para me ajudar.

Antes resolvo ver se está tudo tranquilo com Ana, ela está sentada no chão da sala tranquilamente brincando.

Volto para cozinha e meu pequeno já começou a lavar a louça, fico por perto acompanhando tudo.

Sei que consegue, mas algumas vezes tenho que refazer uma parte. Então como não preciso ficar colada nele, já vou pegando as coisas que estão disponíveis, mas infelizmente algumas louças que vou usar estão na pia.

O dia vai passando, a triste me acompanha, mas, sigo em frente, rindo e brincando com meus filhos.

Organizando tudo para eles passarem o final de semana na casa do pai.

É hora de descansar e fazer tudo que não consegui fazer na semana.

A prioridade do dia é os filhos, então sempre tem serviço por ser feito, as roupas para lavar, os brinquedos para organizar, chão para varrer, uma infinidade de serviço para fazer, que acabou deixando para depois.

Como nos separamos e estamos no processo de adaptação, acabou precisando enviar uma mochila com as adaptações necessárias para o conforto das crianças.

Está semana vou precisar enviar na mochila cuecas, calcinhas, blusas e as crianças querem levar brinquedos.

Hora de dormir, os dois pulando na cama, e nem consegui arrumar a cama.

A hora de dormir sempre foi complicada. A diferença de idade deles é pequena, o que exige mais atenção, nesta hora do dia, eles já estão bem cansados e justo nesta hora eles ficam muito agitados e é difícil acalmar eles.

Nesta hora ter uma mãozinha seria perfeito, porém na maioria das vezes fico completamente sozinha.

Quanto mais quero colocá-los a dormir, a situação fica mais complicada.

-Amores vamos sentar e escutar uma historinha?- infelizmente continua a pular.

Penso em mil coisas para dizer, mas preciso descobrir qual a melhor forma de resolver isso.

- Quem vai ajudar a mamãe a arrumar a cama?- agora a menina sinaliza que quer, mas o menino não pára.

Como ganhei atenção de um, consigo tirar o menino da cama e brinco de impedir ele de subir na cama. Enquanto ensino a Ana arrumar a cama, é uma fofura tentando me ajudar.

Arrumamos a cama e logo fomos deitar, a pequena já puxa o mamá, demora uns minutos, mas logo dorme e mais alguns minutos para largar o mama. O menino vira de um lado para outro, só dorme depois que consegui virar para ele e abraçá-lo.

Agora é a hora só minha. Não esqueço do beijo do cara que realmente mexeu comigo.

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