O primeiro amor, a primeira desilusão, Angie viu seu primeiro e grande amor lhe trair da pior forma, achou que nunca mais amaria, só que a vida lhe dará a chance para um novo amor e de onde ela menos esperaria, sua implicância pelo chefe do seu pai que sequer conhecia se tornará em algo que ela sequer sonharia.
Ler maisAngie, que também percebeu que reagiu de maneira mais ríspida do que gostaria, respirou fundo. Ela não queria parecer rude com ele, especialmente depois da forma como ele havia a defendido. Por isso, se recompôs rapidamente e olhou para Robert com um olhar mais suave. — Olha, me desculpe... Eu não deveria ter falado assim. — Ela fez uma pausa, sentindo um nó no peito. — Isso é um assunto um pouco dolorido... Eu tinha um namorado, mas terminamos, e não foi de maneira amigável. Robert a observou com atenção, percebendo a sinceridade em suas palavras. Ele não quis pressioná-la mais, respeitando o espaço que ela parecia precisar, e apenas acenou com a cabeça, compreendendo o que ela estava dizendo. — Entendo, Angie. Não quero trazer à tona algo que te faça sentir mal. Sinto muito por ter tocado nesse ponto — disse ele, com um tom mais suave agora, querendo transmitir a ela que respeitava seus sentimentos. Angie sorriu levemente, sentindo-se um pouco mais aliviada por poder falar abert
Angie deitava tranquila à beira da piscina, o som suave da água e o calor do sol criando o ambiente perfeito para relaxar. Ela estava aproveitando a paz que aquele momento proporcionava, sem pressa, sem preocupações. "Talvez ele esteja trabalhando," pensou, referindo-se a Robert, já que não o viu por ali. "Bem, vou curtir sozinha mesmo." A ideia de passar o dia tranquila, sem pensar em nada além do momento presente, parecia a melhor escolha . Ela se acomodou melhor na espreguiçadeira, tirando o óculos de sol para deixar os raios de sol tocarem seu rosto. Era um daqueles momentos em que se sentia em sintonia com o lugar, uma sensação de liberdade que a fez sorrir sozinha. Porém, sua paz foi interrompida quando um homem se aproximou de sua espreguiçadeira. Ela percebeu que ele estava se aproximando com uma postura descontraída, mas logo entendeu que sua intenção era bem diferente. Ele parou ao seu lado e, com um sorriso um tanto excessivo, começou a falar. — Oi, tudo bem? Não pu
Robert finalizou a ligação com um suspiro e se clamou, retornando para a mesa com passos firmes. Angie, sem conseguir conter sua curiosidade, casualmente olhando para ele, os olhos fixos, como se buscasse entender o que se passava em sua mente. Quando se acomodou, observa que Angie não conseguiu desviar os olhos dele. O olhar dela era profundo, curioso, como se estivesse tentando decifrar algo que ele ainda não havia revelado. Mas, ao contrário do que poderia parecer, ele também não conseguia tirar os olhos dela. Algo entre eles pareciam suspensos no ar, como uma conversa não dita. Enquanto seus pais conversavam e admiravam o ambiente sofisticado do restaurante, os dois continuavam a se observar em silêncio, cada um perdido na presença do outro. _Então, Angie, me fale sobre você. Tudo o que eu sei foi seu pai quem me contou, mas eu gostaria de ouvir de você. Robert falou, a voz suave, mas cheia de um interesse genuíno. Seus olhos permaneciam fixos nela, tentando capturar cada nuance
Enquanto Robert se afastava, Angie permaneceu no restaurante, ainda sentada à mesa com seu pai. Mas sua mente estava longe, perdida em pensamentos. Ela observava o movimento do restaurante, mas sua mente estava focada em tudo o que havia acontecido naquela noite. _Eu acho que estava errada sobre ele,_pensou Angie, enquanto passava os dedos pela borda de seu copo de água, refletindo sobre suas primeiras impressões de Robert. _Talvez eu tenha julgado sem razão..._ A imagem do sorriso de Robert, sua resposta sincera à sua sinceridade, e a maneira como ele a tratou sem nenhuma fachada, começaram a mudar sua visão sobre ele. Eu preciso saber mais sobre ele. Ela não estava mais tão certa de que ele fosse o chefe frio e distante que ela havia imaginado. Sim, ele era diferente do que ela esperava, mas em um sentido que ela não conseguia explicar totalmente. Era como se, em algum momento, ele tivesse se mostrado mais humano do que o estereótipo que ela havia criado em sua mente. Angie olhou
_Isso não justifica o que aconteceu. disse o diretor, a voz grave e autoritária. _Vou liberar você Angie Vá para casa e esfrie a cabeça. Aliás vocês três estão dispensados. As palavras dele cortaram o ar, e a sensação de derrota parecia pesar sobre todos ali. O diretor, tentando manter a calma em meio ao caos, fez um gesto para que todos se retirassem. Mark, ainda atônito, olhou uma última vez para Angie, mas sabia que as consequências já estavam além de qualquer explicação. Angie falou apenas algu palavras para eles: _Não precisam fazer mais nada pelas minhas costas , Suzy ele é todo seu , uma vez traidor sempre traidor . Depois virou as costas e foi embora com o pingo de dignidade que lhe restava . O olhar de ódio no rosto de Angie ,fez Mark perceber que cometeu um erro irremediável . _Deixa ela ir Mark. Disse Suzy . _Não me toque ,olha o que você fez . _Eu fiz , nós fizemos Mark , você é tão culpado quanto eu . _Você sabia que eu namorava e mesmo assim sempre dava
Angie se arrumou muito bem e foi com seus pais para o jantar com o figurão . Ela foi a contragosto ,mas foi . Ao chegar no restaurante do resort decidiu ir ao banheiro primeiro . _vão indo na frente , preciso ir ao toalete .disse ela aos seus pais . _Não demore filha . Disse a sua mãe . Angie entrou no banheiro, respirando fundo para tentar aliviar o desconforto que sentia. Ela estava longe de grandes perspectiva de uma noite cheia de conversas superficiais e olhares avaliadores, isso fazia sentir-se ainda mais inquieta e desconfortável . Ela se olhou no espelho, ajustou o cabelo e tentou se animar. No fundo, sabia que a situação era uma oportunidade para aprender e, quem sabe, até fazer boas conexões, mas a possibilidade de passar a noite só ouvindo seus pais falarem sobre trabalho com o Senhor Robert , o patrão de seu pai,a impedia de se empolgar. Ela lavou as mãos e foi em direção a mesa em que seus pais estavam . Ela ficou surpresa ao ver que o homem jovem que a estava o
Angie não conseguia acreditar no que via. As palavras pareciam não fazer sentido, e o mundo ao seu redor havia se tornado irreconhecível. Ela segurava o celular com as mãos trêmulas, os olhos fixos na tela, onde uma foto a encarava com uma frieza cruel. Mark, seu namorado, estava ali, claramente beijando Suzy. O sorriso de Suzy, tão familiar e tão sedutor, estava estampado junto ao rosto de Mark, e a cena a fez gelar por dentro. A dor foi imediata, como uma faca cortando fundo. Era como se o ar tivesse sumido. Suzy... A mesma Suzy que Angie sempre desconfiara que tinha sentimentos por Mark, mas ele sempre havia insistido com um sorriso tranquilizador: “É só uma amiga, Angie, você está exagerando.” Ele tinha dito isso tantas vezes, e ela acreditara, mesmo com aquele aperto no peito sempre que Suzy estava por perto. Mas agora, ali, naquela foto, não havia mais espaço para dúvidas. Mark a havia mentido, e Suzy... Suzy sempre esteve ali, mais perto do que Angie jamais imaginou. Angie
Ela já havia conversado com Mark sobre seus sentimentos em relação a Suzy. Mark sempre a tranquilizava, dizendo que conhecia Suzy desde antes de Angie e que nunca houve nada além de amizade entre eles. Ele tentava convencê-la de que não havia motivo para ciúmes, mas Angie não conseguia afastar a sensação de desconforto. Para ela, a conexão entre os dois parecia mais intensa do que ele admitia, e isso a deixava insegura. Apesar das palavras de Mark, a presença de Suzy a fazia sentir que havia algo mais ali, algo que ela não conseguia ignorar. A conversa que tiveram não parecia suficiente para acalmar suas preocupações, e a dúvida continuava a pairar sobre sua mente enquanto tentava se concentrar na noite com os amigos. Angie tentava se convencer de que estava apenas vendo coisas e que seus ciúmes eram a verdadeira fonte de sua insegurança em relação a Suzy. Ela se repetia que não havia motivos para rivalizar com a amiga de Mark, que, segundo ele, era apenas uma boa amiga. No en
Angie estava completamente apaixonada. Com apenas dezoito anos, ela via em Mark tudo o que sempre quis em um homem. Era o auge da juventude, e ela acreditava firmemente que ele era o amor da sua vida. Estava no segundo ano do ensino médio e já imaginava o futuro ao lado dele. Seus planos eram claros: terminar os estudos e se casar com Mark logo em seguida. Ele era o seu “para sempre”. Ao chegar em casa, sua mãe a aguardava na porta, com um olhar atento._Meu pai já está em casa ?. Perguntou .-Não filha , ele ainda está no trabalho .Angie franziu a testa, sua paciência já se esgotando com a rotina interminável de trabalho do pai.— Que homem sem coração é esse chefe do papai? Ele é obcecado pelo trabalho e faz os outros de escravo. — A indignação de Angie transpareceu na voz, sua frustração evidente.Natália, tentando manter a calma, parou um momento e olhou para a filha, com uma expressão que mesclava compreensão e preocupação.— Filha, não diga isso. O senhor Robert é um bom patrã