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capítulo 4_ Conhecendo o chefe do meu pai

Angie se arrumou muito bem e foi com seus pais para o jantar com o figurão . Ela foi a contragosto ,mas foi . Ao chegar no restaurante do resort decidiu ir ao banheiro primeiro .

_vão indo na frente , preciso ir ao toalete .disse ela aos seus pais .

_Não demore filha . Disse a sua mãe .

Angie entrou no banheiro, respirando fundo para tentar aliviar o desconforto que sentia. Ela estava longe de grandes perspectiva de uma noite cheia de conversas superficiais e olhares avaliadores, isso fazia sentir-se ainda mais inquieta e desconfortável . Ela se olhou no espelho, ajustou o cabelo e tentou se animar. No fundo, sabia que a situação era uma oportunidade para aprender e, quem sabe, até fazer boas conexões, mas a possibilidade de passar a noite só ouvindo seus pais falarem sobre trabalho com o Senhor Robert , o patrão de seu pai,a impedia de se empolgar.

Ela lavou as mãos e foi em direção a mesa em que seus pais estavam .

Ela ficou surpresa ao ver que o homem jovem que a estava olhando na piscina estava sentado à mesa com eles .

Ela se aproxima sem saber quem era o homem .

Seu pai ao vê-la falou animado para o jovem rapaz.

_Essa é a minha filha Angie !.

O homem olhou surpreso para ela e falou :

— Angie, não é? — disse ele com um sorriso amigável. Eu me chamo Robert .

Quando ouviu isso ela ficou ainda mais surpresa, aquele jovem e bonito era o patrão de seu pai , aquele que ela julgava ser um velho e mal humorado .

_Prazer senhor Robert . Disse ela .

_Por favor, me chame apenas de Robert , isso é um jantar casual .

Disse ele.

Mais Angie simplesmente se sentou e não disse nada .

Seu pai e sua mãe apenas falava sobre negócios e empresas , esse papo para ela não era agradável .

Robert percebeu seu desinteresse e falou olhando para ela:

— O jantar está delicioso, não?.

Angie, desconcertada, não sabia como reagir, mas tentou manter a conversa fluindo.

— Sim está ótimo ..

— Acho que a senhorita preferia esta em outro lugar — disse ele com um sorriso tranquilizador, que fez com que ela ficasse mais a vontade .

Angie sentiu um alívio momentâneo. Talvez, ele não fosse um mala total e quem sabe com o tempo, ela pudesse encontrar um jeito de se sentir mais à vontade ak falar com ele.

A noite começava a se desenrolar de uma maneira mais tranquila do que Angie imaginara. Robert, o “figurão” com quem ela se incomodara tanto, parecia estar bem distante da imagem rígida de um executivo obcecado pelo trabalho. Ao contrário do que ela havia esperado, ele não era o tipo de pessoa que falava apenas sobre negócios, como ela imaginara, e seu comportamento era descontraído e até simpático. À medida que a conversa fluía, Angie percebeu que ele se preocupava mais com as pessoas ao redor do que com a sua própria agenda profissional.

Ela, que inicialmente o julgara como alguém excessivamente focado e talvez até arrogante, sentiu-se um pouco culpada pelos comentários ácidos que fizera sobre ele antes. Afinal, agora parecia que ela estava sendo dura demais com ele, sem realmente conhecê-lo.

Além disso, algo que ela não sabia – e que seu pai nunca mencionara – era que Robert era muito mais jovem do que ela imaginava. Talvez fosse o seu jeito sério de se portar ou a forma como falava de negócios que a fizera supor que ele era um homem muito mais velho e experiente. Mas, ao ouvi-lo falar mais sobre sua vida, Angie notou a juventude em seus olhos e na maneira como ele falava, sem o peso que muitos executivos carregam.

Essa descoberta a fez refletir sobre como as primeiras impressões podem ser enganosas. Talvez ela tivesse projetado uma imagem de Robert com base em suas próprias inseguranças ou expectativas erradas. A noite, que começara tensa, agora parecia mais leve, e Angie sentia que, se fosse mais paciente, poderia realmente entender quem Robert era de verdade.

— Pai, eu... nunca imaginei que ele fosse tão jovem — disse Angie, ainda tentando processar as palavras que acabara de ouvir.

Seu pai olhou para ela, com um sorriso quase enigmático, como se tivesse percebido o quanto a filha estava começando a mudar sua percepção sobre Robert.

— Pois é, filha. Robert é uma pessoa admirável. Quando ele entrou no mundo dos negócios, fez muito mais do que eu jamais imaginei que alguém tão jovem fosse capaz. Ele é... diferente de tudo o que você possa imaginar. Não se deixe enganar pela sua aparência séria, ele tem muito a oferecer. E quem sabe, talvez um dia você veja isso com os próprios olhos.

Angie sentiu um leve desconforto. Ela havia sido tão rápida em julgar, sem dar chance de conhecer quem Robert realmente era. Talvez, no fundo, fosse o medo de se sentir inferior, de estar diante de alguém tão bem-sucedido e, aparentemente, tão distante de sua própria realidade. Ela não sabia o que esperar daquela noite, mas sentia que, de alguma forma, tudo estava prestes a mudar.

Ela observou Robert novamente, agora com um olhar diferente. Ele estava terminando a ligação e, ao voltar para a mesa, parecia mais acessível, mais humano. Angie não sabia o que a esperava, mas sentiu que, finalmente, estava disposta a descobrir.

Ela observou Robert à distância enquanto ele se afastava para atender à ligação. Ele parecia focado, mas ao mesmo tempo, havia uma leveza em seus gestos, algo que contradizia a imagem de um homem endurecido pela pressão do sucesso. Enquanto ele falava ao telefone, Angie não pôde deixar de pensar no que seu pai acabara de dizer. “Gênio”, ele havia chamado Robert. Isso a fez questionar por que nunca havia parado para ver as qualidades dele.

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