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capítulo 5- Encontro com o chefe do meu pai

_Isso não justifica o que aconteceu. disse o diretor, a voz grave e autoritária. _Vou liberar você Angie Vá para casa e esfrie a cabeça. Aliás vocês três estão dispensados.

As palavras dele cortaram o ar, e a sensação de derrota parecia pesar sobre todos ali. O diretor, tentando manter a calma em meio ao caos, fez um gesto para que todos se retirassem. Mark, ainda atônito, olhou uma última vez para Angie, mas sabia que as consequências já estavam além de qualquer explicação.

Angie falou apenas algu palavras para eles:

_Não precisam fazer mais nada pelas minhas costas , Suzy ele é todo seu , uma vez traidor sempre traidor .

Depois virou as costas e foi embora com o pingo de dignidade que lhe restava .

O olhar de ódio no rosto de Angie ,fez Mark perceber que cometeu um erro irremediável .

_Deixa ela ir Mark. Disse Suzy .

_Não me toque ,olha o que você fez .

_Eu fiz , nós fizemos Mark , você é tão culpado quanto eu .

_Você sabia que eu namorava e mesmo assim sempre dava em cima de mim , quem sabe você não me embriagou de propósito para me levar para a cama.

_Não venha com essa, você bem que gostou não se faça de inocente . Falou Suzy .

_Eu não quero ver você entendeu , desaparece da minha frente .

Angie chegou em casa arrasada, com os olhos inchados e o semblante perdido. Sua mãe, preocupada, a olhou atentamente e, com uma voz suave, perguntou o que havia acontecido. Angie respirou fundo, tentando controlar as lágrimas, e, com a voz trêmula, começou a explicar o que tinha acontecido. Ela contou sobre a traição de Mark, como havia descoberto tudo e como isso a havia destruído por dentro. Cada palavra parecia pesar como um tijolo, mas ela precisava desabafar. A dor em seu coração transbordava em cada frase que saía de seus lábios.

_Eu sempre te alertei, filha_disse Natália, com uma expressão de tristeza e preocupação. _Algo me dizia que esse garoto iria te machucar.

Ela a olhou com um olhar de compreensão, como se soubesse que, por mais que tivesse tentado evitar, a dor de Angie era inevitável. Natália abraçou a filha com força, tentando transmitir um pouco de conforto, mas suas palavras, embora recheadas de dor, eram também um reflexo do amor e da proteção que ela sempre quis oferecer.

Angie chorou nos braços de sua mãe, o peso da dor finalmente transbordando. Cada lágrima parecia levar um pouco do amor que ela havia dedicado a Mark. Natália a acariciou, oferecendo o consolo silencioso de uma mãe que sabia que não havia muito o que dizer, apenas estar ali.

Após algum tempo, Angie se levantou, enxugando as lágrimas e, com o rosto marcado pela tristeza, subiu para o seu quarto. Sozinha, com o coração apertado, ela começou a rasgar todas as fotos com Mark, como se cada pedaço de papel fosse um lembrete da dor que não queria mais carregar. As imagens de momentos felizes agora pareciam distantes e irreais. Ela então pegou o celular, deletou todas as mensagens trocadas entre eles, tentando apagar de vez as lembranças que ainda a assombravam. Com um suspiro profundo, tomou uma decisão: deixar tudo para trás, seguir em frente, mesmo que fosse difícil. Ela sabia que era o único caminho para começar a se curar.

Os dias passaram devagar e dolorosamente, como se o tempo se arrastasse diante dela. A cada amanhecer, Angie sentia um peso no peito, sabendo que teria que enfrentar o Mark novamente no colégio. Ver seu rosto, ouvir sua voz, tudo parecia um constante lembrete da dor que ela ainda não conseguia superar. Cada olhar furtivo dele, cada sorriso que ela sabia ser falso, era como uma facada no coração. O emocional de Angie estava se esvaindo, e ela não sabia quanto mais conseguiria suportar aquilo. A escola, que antes era um lugar de rotina, agora se tornava um campo de batalha silencioso, onde ela lutava todos os dias contra suas próprias emoções. A dúvida a consumia: até quando ela conseguiria aguentar a presença de Mark sem que isso a destruísse por completo?.

Estava quase no fim do segundo bimestre, e as férias de julho se aproximavam, trazendo uma esperança renovada para Angie. Ela sabia que alguns dias longe de tudo e todos fariam bem, uma pausa para respirar e se afastar da dor que a consumia. O simples pensamento de estar em um lugar tranquilo, sem a presença de Mark, a fazia sentir um alívio instantâneo.

Já em casa, seu pai, que soubera de tudo pela sua esposa no mesmo dia do ocorrido, a procurou para conversar. Ele, com a intenção de oferecer um pouco de conforto, lhe contou que a empresa lhe proporcionaria férias em um resort de luxo e que cobriria as despesas deles três. Angie, surpresa, sentiu uma onda de gratidão. Pela primeira vez, ela achou algo bom no patrão de seu pai, uma pessoa que, até aquele momento, ela sempre criticara sem sequer conhecer direito. Agora, ela reconhecia que ele havia sido generoso, oferecendo uma oportunidade de descanso e recuperação para a família. Isso a fez perceber que, às vezes, as primeiras impressões podem ser equivocadas, e que até mesmo as pessoas que ela menos esperava poderiam trazer algo positivo para sua vida.

Angie não deu nenhuma bola para as tentativas de Mark de se reconciliarem, ela não consegue perdoar a traição dele , embora ainda o amasse, estava muito magoada e decepcionada para sequer falar com ele, ela sempre fora muito firme em suas decisões e uma vez que decidisse algo ,jamais voltaria atrás .

As Férias de julho finalmente chegaram .

— Finalmente, uns dias de férias! Que bom! — disse Angie, aliviada.

— Filha, já arrumou as malas? — perguntou seu pai, entrando no quarto dela.

— Já sim, papai! — respondeu ela, com um sorriso.

— Que bom te ver assim animada, minha filha. Ah, e eu esqueci de te falar, à noite temos um jantar com o senhor Robert.

— Ah, não, pai! Eu não quero passar a noite jantando com o seu patrão, né! — exclamou Angie, fazendo uma careta.

— Filha, eu já me comprometi. Ele quer conhecer minha esposa e minha filha pessoalmente. Faça isso por mim, por favor. — insistiu o pai, com um tom mais sério.

Angie sabia o quanto aquele jantar era importante para seu pai, então, com um suspiro, acabou concordando.

Então, partiram para o resort.

Após a longa viagem de carro em um dia quente, Angie finalmente chegou ao resort. Assim que pôde, colocou seu biquíni e se dirigiu à piscina. Embora nunca tivesse usado sua aparência para obter vantagem, Angie era uma jovem muito bonita, com um corpo bem definido, cabelos claros e um pouco compridos. Ela não podia evitar que chamasse a atenção de qualquer homem ao seu redor.

Já na piscina , ela percebeu que enquanto passava seu bronzeador , um jovem muito bonito a olhava despreocupado.

Ela não deixou de notar o seu corpo levemente malhado e abdômen definido, olhar sedutor e dono de uma presença importante .

Ela pela primeira vez se sentiu desejada novamente , mais não foi falar com ele e nem ele foi falar com ela , só trocaram olhares indiscretos.

Após algum tempo na piscina ela resolveu voltar para o quarto, já havia tomado sol suficiente para aquele dia , decidiu dormir um pouco ,já que a noite teria que acompanhar seus pais para um jantar entediante com o patrão de seu pai ,ela sabe como esses velhos poderosos gostam de pontualidade .

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