capítulo 8-Salva pelo CEO

Angie deitava tranquila à beira da piscina, o som suave da água e o calor do sol criando o ambiente perfeito para relaxar. Ela estava aproveitando a paz que aquele momento proporcionava, sem pressa, sem preocupações. "Talvez ele esteja trabalhando," pensou, referindo-se a Robert, já que não o viu por ali. "Bem, vou curtir sozinha mesmo." A ideia de passar o dia tranquila, sem pensar em nada além do momento presente, parecia a melhor escolha .

Ela se acomodou melhor na espreguiçadeira, tirando o óculos de sol para deixar os raios de sol tocarem seu rosto. Era um daqueles momentos em que se sentia em sintonia com o lugar, uma sensação de liberdade que a fez sorrir sozinha.

Porém, sua paz foi interrompida quando um homem se aproximou de sua espreguiçadeira. Ela percebeu que ele estava se aproximando com uma postura descontraída, mas logo entendeu que sua intenção era bem diferente. Ele parou ao seu lado e, com um sorriso um tanto excessivo, começou a falar.

— Oi, tudo bem? Não pude deixar de notar você aqui sozinha... — disse o homem, com um tom de voz que a fez perceber imediatamente que ele estava tentando iniciar uma conversa que ela não queria ter .

Angie olhou para ele rapidamente, sentindo um incômodo surgir dentro dela. Ela tentou não ser rude, mas o olhar dele e a forma como se aproximou a deixaram desconfortável. Ele não parecia perceber os sinais claros de que ela estava apenas buscando paz e sossego.

— Eu estava só aproveitando o dia, obrigada — respondeu Angie com um sorriso educado, mas mantendo uma postura mais fechada, tentando mostrar que não estava interessada na conversa.

Mas o homem parecia não se dar por vencido. Ele deu um passo à frente, claramente não entendendo a sutileza da rejeição, e continuou:

— Ah, não precisa ficar assim. Eu só queria te fazer companhia. Sou Rafael, e você? — Ele perguntou, como se a abordagem fosse uma simples formalidade.

Angie sentiu a frustração começar a crescer. Ela não queria ser rude, mas o comportamento dele estava tornando tudo desconfortável. "Que cara inconveniente!" pensou, tentando se manter calma. O que ela mais queria era que ele fosse embora para poder continuar sua manhã tranquila.

Foi então que, ao longe, ela avistou uma figura familiar se aproximando. Robert. Ele estava caminhando em direção à piscina, com um passo calmo e seguro, como se estivesse em seu próprio ritmo. Angie sentiu um alívio imediato ao vê-lo, como se sua presença fosse uma espécie de escudo contra o homem inconveniente ao seu lado.

E antes que o tal cara pudesse dizer mais alguma coisa, Robert se aproximou com uma expressão tranquila, mas firme. Ele olhou para o homem e, com um tom educado, mas assertivo, disse:

— Acho que ela está bem, cara. — Sua voz soou clara e confiante, deixando claro que estava ali para intervir.

O cara olhou de Robert para Angie, visivelmente surpreso pela interrupção, mas não parecia disposto a sair tão facilmente. Ainda assim, a presença de Robert fez com que ele hesitasse por um momento.

Angie, um tanto surpresa e aliviada, sentiu a tensão começar a se dissipar. Ela levantou-se levemente da espreguiçadeira, agradecendo a intervenção de Robert com um olhar de gratidão.

— Obrigada — disse ela, com um sorriso discreto. Ela não sabia se Robert tinha realmente percebido o que estava acontecendo ou se apenas tinha surgido no momento certo, mas o fato é que ela se sentia mais à vontade com sua presença.

O Cara incoveniente, percebendo que não teria mais chance de continuar a conversa, fez uma expressão de desagrado e deu alguns passos para trás .

— Tudo bem, desculpa... — murmurou ele, antes de virar-se e se afastar, deixando Angie e Robert sozinhos.

Angie suspirou de alívio, sentindo a tensão se dissipar finalmente. Ela olhou para Robert, ainda sem saber muito bem o que dizer.

Robert, com um leve sorriso, disse:

— Não gosto de ver ninguém incomodando os outros quando estão só tentando aproveitar um momento de paz.

Angie o olhou, um pouco surpresa com a atitude dele, e então respondeu:

— Eu realmente agradeço. Não sabia como lidar com aquela situação.

A presença de Robert ali, tão tranquila e protetora, fez com que Angie se sentisse instantaneamente mais à vontade. Algo em seu comportamento estava lhe mostrando uma faceta diferente da que ela imaginava. E agora, ela realmente queria entender mais sobre ele.

Robert, com uma leve expressão curiosa, a observou por um momento antes de perguntar:

— A senhorita chama bastante atenção masculina, não é à toa que aquele cara estava perturbando você. Seu namorado não veio com você?

Angie, que estava começando a relaxar, viu seu semblante mudar imediatamente. Uma sombra de desconforto passou por seu rosto, e ela se endireitou na espreguiçadeira, tentando esconder o desconforto.

— Não tenho namorado — respondeu Angie, com a voz um pouco mais fria.

Robert, percebendo o desconforto, não pareceu querer deixar o assunto ir tão facilmente. Com uma expressão pensativa, ele insistiu:

— Achei que tivesse... Seu pai mencionou certa vez.

As palavras de Robert a pegaram de surpresa, e a tensão se intensificou. Ela olhou para ele com um olhar fixo, seu tom de voz agora mais firme.

— Já falei que não tenho namorado — respondeu Angie, a voz mais alterada do que pretendia.

Robert, imediatamente, percebeu que havia tocado em algo delicado. Ele hesitou por um momento, tentando ajustar o tom.

— Desculpe, acho que fui inconveniente também — disse ele, com um sorriso leve e uma expressão de arrependimento genuíno.

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