Ela já havia conversado com Mark sobre seus sentimentos em relação a Suzy. Mark sempre a tranquilizava, dizendo que conhecia Suzy desde antes de Angie e que nunca houve nada além de amizade entre eles. Ele tentava convencê-la de que não havia motivo para ciúmes, mas Angie não conseguia afastar a sensação de desconforto. Para ela, a conexão entre os dois parecia mais intensa do que ele admitia, e isso a deixava insegura. Apesar das palavras de Mark, a presença de Suzy a fazia sentir que havia algo mais ali, algo que ela não conseguia ignorar. A conversa que tiveram não parecia suficiente para acalmar suas preocupações, e a dúvida continuava a pairar sobre sua mente enquanto tentava se concentrar na noite com os amigos.
Angie tentava se convencer de que estava apenas vendo coisas e que seus ciúmes eram a verdadeira fonte de sua insegurança em relação a Suzy. Ela se repetia que não havia motivos para rivalizar com a amiga de Mark, que, segundo ele, era apenas uma boa amiga. No entanto, mesmo com essa racionalização, a sensação de desconforto persistia. Angie se esforçava para focar nas conversas ao seu redor, tentando ignorar a inquietação que a acompanhava. Ela sabia que precisava confiar em Mark e em seu relacionamento, mas a imagem de Suzy, com seu jeito encantador e atencioso, não saía da sua mente. A luta interna entre a razão e a emoção a deixava ainda mais confusa, enquanto tentava encontrar um equilíbrio entre seus sentimentos e a realidade da situação. A noite passou devagar, com Angie lutando contra seus pensamentos enquanto tentava se divertir com os amigos. Quando finalmente chegou a hora de ir para casa, Suzy, com seu jeito animado, sugeriu que fossem a outro lugar para continuar a festa. A ideia parecia empolgante para a maioria, mas para Angie, foi como um balde de água fria.Ela sentiu um misto de ansiedade e relutância. A perspectiva de passar mais tempo com Suzy e Mark, em um ambiente mais íntimo, a deixava nervosa. Enquanto os outros começaram a discutir onde ir, Angie se pegou hesitando. Ela queria se juntar a eles, mas a ideia de estar em um lugar onde a tensão poderia aumentar a deixava apreensiva.Mark, percebendo sua hesitação, olhou para ela com um sorriso encorajador, mas Angie não conseguia afastar a sensação de que a noite poderia se tornar ainda mais complicada. Com um suspiro profundo, ela decidiu que, independentemente de suas inseguranças, não queria perder a oportunidade de estar com Mark e os amigos. Assim, ela se juntou ao grupo, tentando deixar suas preocupações de lado e aproveitar o momento. Porém, Angie decidiu não ir. Com um olhar decidido, ela se virou para Mark e disse: "Sinto muito, eu tenho que ir para casa. Vamos, Mark." A voz dela estava firme, mas por dentro, uma onda de emoções a invadia. Ela sabia que precisava cuidar de si mesma e que ficar ali poderia intensificar suas inseguranças.Mark, surpreso com a repentina mudança de planos, olhou para ela com uma expressão de preocupação. _Você tem certeza, Angie? Podemos nos divertir mais um pouco. ele sugeriu, tentando convencê-la a ficar. Mas Angie balançou a cabeça, determinada. _Sim, eu estou certa. Preciso de um tempo para mim. Respondeu ela, forçando um sorriso. Os outros amigos começaram a perceber a situação e, embora alguns parecessem desapontados, respeitaram a decisão dela.Enquanto se levantavam da mesa, Angie sentiu um misto de alívio e tristeza. Ela sabia que precisava ser honesta consigo mesma e com seus sentimentos, mesmo que isso significasse deixar a diversão para trás. Ao sair do restaurante, ela respirou fundo, sentindo que havia tomado a decisão certa, mesmo que fosse difícil. _Eu sei que não gostou da ideia de irmos com os nossos amigos, mais precisava recusar o convite. disse Mark. _Desde o inicio voce sabia que eu queria ir sozinha com voce, mais eu aceitei de boa a compania deles e não fiz nada para deixa-los desconfortavel, mesmo eu ficando, voce acha mesmo que pode me recrinar?. Falou Angie chateada. _Esta bem então, vou te deixar em casa. Falou Mark. Mark deixou Angie em casa e seguiu seu caminho, o que a deixou magoada. No entanto, apesar da dor que sentiu, Angie decidiu não culpar Mark, acreditando que sua atitude poderia ser apenas um capricho passageiro. Antes de ir para seu quarto passou no quarto de seus pais que dormiam pesado, ela os beijos no rosto e voltou para seu quarto e dormiu. Na manhã seguinte Angie foi para a escola normalmente, achou estranho Mark não te-la mandado mensagem no aplicativo de conversa. Ela achou que ele tinha ficado chateado por ontem, então ela mandou, ele respondeu normal, dando uma desculpa qualquer por não ter mandado primeiro. Angie estava se sentindo estranha, como se algo estivesse prestes a acontecer, mas decidiu ignorar essa sensação. Ao entrar no colégio, percebeu que as pessoas a olhavam de forma estranha e algumas até riam. Isso a deixou confusa, pois ao olhar no espelho, não encontrou nada de errado em sua maquiagem ou roupa. Sara sua amiga a pegou pelo braço e a levou para o banheiro. _Amiga como está se sentindo? _Como assim? eu estou bem? porque essa pergunta?. Perguntou Angie confusa. _Então você não viu?. _Vi o quê sara?. Angie não imaginava que descobriria o motivo dos olhares estranhos dos colegas, Sara pegou o celular e antes de mostra-la algo disse: _Você tem que ser forte. _Esta me assustando, o que é?. _sara virou a tela do celular para a amiga e logo os olhos delas incrédulos e depois começou a se encher de lágrimas. Na tela do celular, em uma rede social, havia a foto de Mark beijando outra garota e essa garota era Suzy. _Não pode ser, isso é uma montagem, só pode. DIsse Angie sem acreditar. _Eu sinto muito amiga, mais não é uma montagem, eu soube que ontem após de deixar em casa, ele saiu com suzy e com o Jack para uma boate.Angie não conseguia acreditar no que via. As palavras pareciam não fazer sentido, e o mundo ao seu redor havia se tornado irreconhecível. Ela segurava o celular com as mãos trêmulas, os olhos fixos na tela, onde uma foto a encarava com uma frieza cruel. Mark, seu namorado, estava ali, claramente beijando Suzy. O sorriso de Suzy, tão familiar e tão sedutor, estava estampado junto ao rosto de Mark, e a cena a fez gelar por dentro. A dor foi imediata, como uma faca cortando fundo. Era como se o ar tivesse sumido. Suzy... A mesma Suzy que Angie sempre desconfiara que tinha sentimentos por Mark, mas ele sempre havia insistido com um sorriso tranquilizador: “É só uma amiga, Angie, você está exagerando.” Ele tinha dito isso tantas vezes, e ela acreditara, mesmo com aquele aperto no peito sempre que Suzy estava por perto. Mas agora, ali, naquela foto, não havia mais espaço para dúvidas. Mark a havia mentido, e Suzy... Suzy sempre esteve ali, mais perto do que Angie jamais imaginou. Angie
Angie se arrumou muito bem e foi com seus pais para o jantar com o figurão . Ela foi a contragosto ,mas foi . Ao chegar no restaurante do resort decidiu ir ao banheiro primeiro . _vão indo na frente , preciso ir ao toalete .disse ela aos seus pais . _Não demore filha . Disse a sua mãe . Angie entrou no banheiro, respirando fundo para tentar aliviar o desconforto que sentia. Ela estava longe de grandes perspectiva de uma noite cheia de conversas superficiais e olhares avaliadores, isso fazia sentir-se ainda mais inquieta e desconfortável . Ela se olhou no espelho, ajustou o cabelo e tentou se animar. No fundo, sabia que a situação era uma oportunidade para aprender e, quem sabe, até fazer boas conexões, mas a possibilidade de passar a noite só ouvindo seus pais falarem sobre trabalho com o Senhor Robert , o patrão de seu pai,a impedia de se empolgar. Ela lavou as mãos e foi em direção a mesa em que seus pais estavam . Ela ficou surpresa ao ver que o homem jovem que a estava o
_Isso não justifica o que aconteceu. disse o diretor, a voz grave e autoritária. _Vou liberar você Angie Vá para casa e esfrie a cabeça. Aliás vocês três estão dispensados. As palavras dele cortaram o ar, e a sensação de derrota parecia pesar sobre todos ali. O diretor, tentando manter a calma em meio ao caos, fez um gesto para que todos se retirassem. Mark, ainda atônito, olhou uma última vez para Angie, mas sabia que as consequências já estavam além de qualquer explicação. Angie falou apenas algu palavras para eles: _Não precisam fazer mais nada pelas minhas costas , Suzy ele é todo seu , uma vez traidor sempre traidor . Depois virou as costas e foi embora com o pingo de dignidade que lhe restava . O olhar de ódio no rosto de Angie ,fez Mark perceber que cometeu um erro irremediável . _Deixa ela ir Mark. Disse Suzy . _Não me toque ,olha o que você fez . _Eu fiz , nós fizemos Mark , você é tão culpado quanto eu . _Você sabia que eu namorava e mesmo assim sempre dava
Enquanto Robert se afastava, Angie permaneceu no restaurante, ainda sentada à mesa com seu pai. Mas sua mente estava longe, perdida em pensamentos. Ela observava o movimento do restaurante, mas sua mente estava focada em tudo o que havia acontecido naquela noite. _Eu acho que estava errada sobre ele,_pensou Angie, enquanto passava os dedos pela borda de seu copo de água, refletindo sobre suas primeiras impressões de Robert. _Talvez eu tenha julgado sem razão..._ A imagem do sorriso de Robert, sua resposta sincera à sua sinceridade, e a maneira como ele a tratou sem nenhuma fachada, começaram a mudar sua visão sobre ele. Eu preciso saber mais sobre ele. Ela não estava mais tão certa de que ele fosse o chefe frio e distante que ela havia imaginado. Sim, ele era diferente do que ela esperava, mas em um sentido que ela não conseguia explicar totalmente. Era como se, em algum momento, ele tivesse se mostrado mais humano do que o estereótipo que ela havia criado em sua mente. Angie olhou
Robert finalizou a ligação com um suspiro e se clamou, retornando para a mesa com passos firmes. Angie, sem conseguir conter sua curiosidade, casualmente olhando para ele, os olhos fixos, como se buscasse entender o que se passava em sua mente. Quando se acomodou, observa que Angie não conseguiu desviar os olhos dele. O olhar dela era profundo, curioso, como se estivesse tentando decifrar algo que ele ainda não havia revelado. Mas, ao contrário do que poderia parecer, ele também não conseguia tirar os olhos dela. Algo entre eles pareciam suspensos no ar, como uma conversa não dita. Enquanto seus pais conversavam e admiravam o ambiente sofisticado do restaurante, os dois continuavam a se observar em silêncio, cada um perdido na presença do outro. _Então, Angie, me fale sobre você. Tudo o que eu sei foi seu pai quem me contou, mas eu gostaria de ouvir de você. Robert falou, a voz suave, mas cheia de um interesse genuíno. Seus olhos permaneciam fixos nela, tentando capturar cada nuance
Angie deitava tranquila à beira da piscina, o som suave da água e o calor do sol criando o ambiente perfeito para relaxar. Ela estava aproveitando a paz que aquele momento proporcionava, sem pressa, sem preocupações. "Talvez ele esteja trabalhando," pensou, referindo-se a Robert, já que não o viu por ali. "Bem, vou curtir sozinha mesmo." A ideia de passar o dia tranquila, sem pensar em nada além do momento presente, parecia a melhor escolha . Ela se acomodou melhor na espreguiçadeira, tirando o óculos de sol para deixar os raios de sol tocarem seu rosto. Era um daqueles momentos em que se sentia em sintonia com o lugar, uma sensação de liberdade que a fez sorrir sozinha. Porém, sua paz foi interrompida quando um homem se aproximou de sua espreguiçadeira. Ela percebeu que ele estava se aproximando com uma postura descontraída, mas logo entendeu que sua intenção era bem diferente. Ele parou ao seu lado e, com um sorriso um tanto excessivo, começou a falar. — Oi, tudo bem? Não pu
Angie, que também percebeu que reagiu de maneira mais ríspida do que gostaria, respirou fundo. Ela não queria parecer rude com ele, especialmente depois da forma como ele havia a defendido. Por isso, se recompôs rapidamente e olhou para Robert com um olhar mais suave. — Olha, me desculpe... Eu não deveria ter falado assim. — Ela fez uma pausa, sentindo um nó no peito. — Isso é um assunto um pouco dolorido... Eu tinha um namorado, mas terminamos, e não foi de maneira amigável. Robert a observou com atenção, percebendo a sinceridade em suas palavras. Ele não quis pressioná-la mais, respeitando o espaço que ela parecia precisar, e apenas acenou com a cabeça, compreendendo o que ela estava dizendo. — Entendo, Angie. Não quero trazer à tona algo que te faça sentir mal. Sinto muito por ter tocado nesse ponto — disse ele, com um tom mais suave agora, querendo transmitir a ela que respeitava seus sentimentos. Angie sorriu levemente, sentindo-se um pouco mais aliviada por poder falar abert
Angie estava completamente apaixonada. Com apenas dezoito anos, ela via em Mark tudo o que sempre quis em um homem. Era o auge da juventude, e ela acreditava firmemente que ele era o amor da sua vida. Estava no segundo ano do ensino médio e já imaginava o futuro ao lado dele. Seus planos eram claros: terminar os estudos e se casar com Mark logo em seguida. Ele era o seu “para sempre”. Ao chegar em casa, sua mãe a aguardava na porta, com um olhar atento._Meu pai já está em casa ?. Perguntou .-Não filha , ele ainda está no trabalho .Angie franziu a testa, sua paciência já se esgotando com a rotina interminável de trabalho do pai.— Que homem sem coração é esse chefe do papai? Ele é obcecado pelo trabalho e faz os outros de escravo. — A indignação de Angie transpareceu na voz, sua frustração evidente.Natália, tentando manter a calma, parou um momento e olhou para a filha, com uma expressão que mesclava compreensão e preocupação.— Filha, não diga isso. O senhor Robert é um bom patrã