Patrícia Brandão é uma jovem de 22 anos muito inteligente e focada, vive na correria dividindo seu tempo entre trabalho e faculdade. Bruno Ricci é um bilionário arrogante que só leva a sério o trabalho, com seus 32 anos nunca namorou sério na vida e nem pretende começar. Os dois se conhecem no trabalho, sendo chefe dela, a atração é inegável. Os opostos se atraem, mas conseguem ficar juntos? - Ela sonha em casar e ter uma família - Ele se recusa largar a vida de solteiro e só pensa em diversão.
Ler mais** Patrícia**Olhei para o meu marido com olhos arregalados de surpresa, com minha mente cambaleando.Ele realmente acabou de dizer ISSO? Ele realmente estava me pedindo outro filho? Ou será que imaginei ouvir coisas?- Bem, essa não era a conversa em cima da cama que eu estava esperando - eu admiti de forma sugestiva.- Mas não deixa de ser uma ótima ideia de qualquer forma - ele se defendeu com um sorriso presunçoso- Realmente não é - concordei - Seria algo incrível- Você quer ter outro bebê?! - Ele perguntou novamente Bruno sorriu aquele sorriso de garoto da escola que sempre me pegava. Aquele sorriso sacana que sempre arrancava o melhor de mim.Ou melhor, tudo de mim.Ele sabia como me conquistar, sem muito esforço. Ele me ganhava com um simples sorriso ou uma piscada.Sorri de volta para ele, imaginando as possibilidades.- Acho que seria incrível. - disse por fim- Perfeito, que tal começar a praticar agora mesmo? - ele p
** BRUNO ** - Então o que fazemos agora? - Patrícia perguntou quando estacionamos o carro na garagem. Eu sabia que ela se encontraria com Julie no dia seguinte, mas hoje sua agenda estava aberta e eu queria muito aproveitar isso com ela. Como estava a minha também, naturalmente. E eu tive a ideia perfeita de como preencher nosso tempo. Nada melhor do que passarmos juntos e agarrados. - E se voltarmos para a cama e fingirmos que é domingo? - Eu propus. - Sério? - Ela me encarou. - Isso não é do seu fetio. Quem é você e o que você fez com Bruno Ricci? Eu ri, ela bem que estava certa mesmo. - É o novo eu, querida. - Bem, eu posso me acostumar com isso. Só desta vez… - Decisão sabia - falei - Pode apostar - Patrícia me respondeu com aquele lindo sorriso que ilumina os meus dias, desde a primeira vez que a vi. Porque eu estava com um humor cavalheiresco, abri a porta do carro para ela, segurando sua mão enquanto entramos na
** PATRÍCIA**“Um mês depois…”Meus olhos se abriram e eu estiquei meus braços para cima, apreciando a sensação de lençóis de seda contra minha pele.Bruno estava dormindo ao meu lado. Eu esfreguei suas costas e ele soltou um gemido satisfeito.A luz do sol entrava pelas janelas era a manhã perfeita de domingo. Esfreguei o sono dos meus olhos, então congelei.Espere um minuto... ontem foi domingo.Corri para pegar meu telefone na mesa de cabeceira, quando eu cliquei na tela, meu coração parou.ESTAMOS MUITO ATRASADOS!Não era uma manhã qualquer de segunda-feira. Era o primeiro dia de aula das crianças! Já eram 8 da manhã, e eles precisavam estar lá às 8:30. Eu me joguei para fora da cama.- Bruno Alerta vermelho! Acorde! Estamos atrasados!Ele se mexeu, confuso, enquanto eu corria pela sala, arrancando meu pijama e colocando algumas roupas. Havia muito o que fazer.Comecei a fazer uma lista em minha mente. Pegue o cachorrinho... acord
Com isso, havia acabado. Um rugido de perguntas se lançou em minha direção, mas eu não ia respondê-las. Conduzo minha família pelos degraus onde Mauro estava esperando. - Isso foi incrível - Patrícia disse, sem fôlego. - Mas o que vai acontecer!? - Não se preocupe. Eu tenho um plano - eu disse a ela. Ao passarmos pelo saguão, tirei meu telefone do bolso, abri o aplicativo de memorando de voz e comecei a gravar. O saguão ainda estava cheio de atividade, embora a equipe do hotel estivesse fazendo o possível para manter a mídia fora. Mauro guiou-nos pelo caminho até o elevador e todos nós nos esprememos. As portas se fecharam e, finalmente, tudo ficou quieto. - Ótimo discurso, filho - Marly disse, batendo no meu ombro.- Obrigado, Marly.Priscila estava correndo em círculos no pequeno espaço, empolgada com a energia da multidão. Quando chegamos ao nosso andar, encorajei Roger, Mauro e as crianças a entrarem. Patrícia e eu nos juntaríamos a ele
- Obrigado a todos por estarem aqui hoje - comecei, examinando a multidão - E obrigado por me dar o tempo que precisei para fazer este anúncio.Havia quase cem repórteres lá, com gravadores e câmeras de vídeo apontadas para mim. Eu vi Carlos também, e duas figuras conspícuas em casacos e chapéus que eu sabia serem os Bragas. Bom. Fiquei feliz por terem aceitado meu convite de última hora. Eu queria que eles ouvissem isso. - Estas últimas semanas foram intensas para mim e minha família. Desde que chegamos aqui, experimentamos altos maravilhosos e baixos inquietantes. - Viemos de férias e para celebrar o patrocínio do SecureVault ao Grandes revelações. Alguns aplausos subiram da multidão. - Mas fui pego em um negócio sob pressão que foi nada menos que um escândalo. Murmúrios se ergueram, e eu vi os casacos começarem a se contorcer. - Então, meu parceiro Carlos e eu decidimos vender o SecureVault para os gêmeos Braga, uma das mais antiga
** PATRÍCIA **Terminamos a rodada de cartas, e então Priscila e Breno começaram a brincar com os bichos de pelúcia que Bruno comprou para eles durante nossa viagem de compras.- Mamãe, podemos pegar um cachorrinho? - Breno me perguntou.- Eu poderia aprender a ter responsabilidade cuidando dele.- Eu também! - Priscila entrou. Nenhum deles estava olhando para cima. Eles estavam absortos em brincar com seus brinquedos, tocando docemente seus narizes. Olhei para Bruno, ele também os observava brincar. Era muito adorável. Imaginei como seria fofo com um cachorro de verdade e Breno estava certo, isso os ajudaria a aprender sobre responsabilidade… - Mamãe e papai vão falar sobre isso, ok? - Eu respondi. Essa parecia ser uma resposta boa o suficiente para as crianças. - Mamãe, quando começamos a escola? - Breno perguntou, levantando os olhos do jogo. - Em um mês - eu disse a ele. - Você está animado? - Sim - ele respondeu, subindo
Carlos e eu já estávamos no segundo bule de café, há duas horas em nossa reunião em uma sala de conferências no hotel. Mas não estávamos mais perto de decidir sobre uma declaração.- E se você for apenas honesto? Diga a todo mundo que os Bragas são pessoas idiotas que foram atrás de seus filhos quando você não deu a eles o que eles queriam - Ele propôs.Eu gemi.- Essa é a melhor ideia até agora, mas não vai dar certo.- Hmmm… - Ficamos quietos novamente, perdidos em nossos próprios pensamentos.- Eu notei que eles fizeram uma oferta que eu não poderia recusar. Isso é verdade, mesmo que a oferta fosse realmente uma ameaça - propus.- Isso é bom. Escreva isso - Carlos concordou. Eu escrevi, mas depois rabisquei.- Só estou pensando, o que nossos funcionários pensariam se ouvissem isso? Temos dito o tempo todo que isso não é sobre dinheiro e depois vendemos.- Bom ponto - Carlos observou.A sala ficou em silêncio mais uma vez.- E se você disser
** BRUNO **O rosto de Carlos caiu quando lhe contei a notícia, estávamos sentados em um café. Era um dia lindo, com uma bela vista, mas eu estava me sentindo longe de feliz.As bonecas na noite passada foram a gota d'agua para mim, os Bragas invadiram novamente.Nem mesmo contratar um guarda-costas tinha ajudado e a polícia estava do lado deles. Foi tudo demais.- Então, essa besteira com os Bragas só vai acabar se vendermos a SecureVault - Carlos repetiu. Eu balancei a cabeça.- E você sabe que eu não estaria considerando isso se não fosse pelas…- Pelas crianças - ele terminou.- Sim - Olhei para o meu cappuccino, que mal havia tocado. Eu não tinha apetite. Carlos suspirou, olhando pela janela, pensando em tudo isso.- Eu odeio pensar que estamos dando a eles o que eles querem - Carlos disse, balançando a cabeça.- Mas se algo acontecesse com Breno e Priscila…- Eu sei. - Eu não conseguia nem pensar nisso. E, francamente, até os últim
** PATRÍCIA**- Shhh, está tudo bem. Está bem. - Pricila fungou em meus braços. Breno estava enrolado no colo da minha mãe ao nosso lado no sofá.Que pesadelo.- Papai está voltando para casa em breve, mas quando? - Breno perguntou.- Mamãe ainda não sabe, mas definitivamente antes de você acordar de manhã.Eu me virei para minha mãe cujos olhos preocupados se fixaram nos meus. Eu só podia esperar que pudéssemos resgatar meu marido antes disso.Eu já havia falado ao telefone com nosso advogado, que me garantiu que estava em contato com a polícia e me ligaria imediatamente quando descobrisse o valor da fiança.Mas ele não podia falar por muito tempo. Eu nem sabia as perguntas certas a fazer. Toda essa situação estava muito fora da minha zona de conforto.- Eu quero ficar acordada até o papai voltar - Priscila decidiu, mas seus olhos já estavam se fechando.- Eu também! - Breno concordou com um bocejo. Levei as crianças para a cama, prometendo-