Ela é uma Advogada, com um coração partido, Quatorze anos mais nova. Ele é um empresário viúvo, com dois filhos que têm praticamente a mesma idade que ela. Agnes Dempsey, foge para Hamilton Forest em greensboro. Depois de acidentalmente descobrir que o homem que amava a traía com a sua irmã mais nova, e que a sua mãe sempre soube de tudo. Agnes tenta se isolar do mundo e fechar o seu coração para o amor, para sempre. Mas tudo que a mocinha faz assim que chega na cidade é cair acidentalmente numa série de momentos vergonhosos com um viúvo bonitão que sempre a tira do sério, e que sem que ela perceba, acaba ganhando o seu coração.
Ler maisTRÊS ANOS DEPOIS:Greensboro:Eu sorrio ao ver a minha família reunida ao redor da mesa, todos rindo e conversando. É um momento perfeito, um momento que eu sempre sonhei em ter. Estamos em greensboro, na pequena cidade onde eu e Micael nos conhecemos e nos apaixonamos, a cabana onde tivemos momentos únicos, foi reformada para acomodar a grande família que nos tornamos, e agora é um lugar onde a nossa família pode se reunir e criar novas memórias.Coloco a travessa com a sobremesa na mesa e me sento ao lado de Micael, que está segurando a mão da nossa filha mais velha, Aurora. Ela é uma menina linda e inteligente, com os olhos do pai e com a mesma cor de cabelo que eu. Dominic, o nosso filho mais novo, está dormindo nos braços do meu pai, que está sorrindo de orelha a orelha.Dália, a namorada do meu pai, está conversando com a minha irmã e Oliver, que agora são um casal. É incrível como a vida pode mudar em tão pouco tempo. Dois anos atrás, Oliver e Arabelle estavam casados, mas agor
Depois de termos matado boa parte da saudade, decidimos fazer uma pausa e relaxar um pouco. Comemos a pizza juntos, rindo e conversando sobre nossas vidas. Micael tomou um banho e trocou de roupa, enquanto eu guardava os meus materiais de trabalho. Agora estamos deitados juntos no sofá, assistindo ao filme "Velozes e Furiosos 5". Eu estou com a cabeça apoiada no ombro de Micael, e ele estava acariciando meus cabelos com dedos suaves.— Eu estou tão feliz em ter você de volta — disse eu, com um tom de voz suave.— Eu também estou feliz em estar de volta — respondeu Micael. — Eu sinto que estou em casa quando estou com você.Eu sorri e me aconcheguei mais perto dele.— Eu sinto o mesmo, sinto que estou exatamente onde devo estar.Micael continuou a acariciar meus cabelos, e eu senti que estava relaxando mais e mais.— Você é tão linda, Agnes — disse ele, com um tom de voz apaixonado. — Você é a mulher mais linda que eu já vi.Eu sorri e me senti corar. Micael riu e me beijou na testa.—
Me doeu deixar Agnes, para voltar para Chicago, mesmo sabendo que ela estava bem. Foi incrível perceber o quanto eu já estava dependente de uma linda garota, que é determinada, inteligente, um pouco brava, e também alguns anos mais nova que eu.Quando ela jogou aquele líquido sujo que é o café do meu irmão, em mim, eu nunca poderia imaginar que acabaria entregando o meu coração para ela, para a mulher que me fez voltar pelado para casa do meu irmão, depois de ter saído correndo feito uma louca, com as minhas roupas.Ela até tentou me assassinar uma vez, mas se falo isso, ela diz que estou sendo dramático demais. Mas não importa, porque eu sei que ela é a mulher certa para mim. E agora, após três meses e meio sem a ver pessoalmente, finalmente consigo me livrar dos projetos pendentes da minha empresa e volto para Nova Jersey.Depois que desci do avião, tomei a liberdade de visitar Augusto Dempsey, o pai de Agnês. Eu queria ver como ele estava se recuperando após todo o estresse que hav
Chego na clínica, e acabo encontrando Elisandra sentada num banco debaixo de uma árvore enorme, com o livro “A escolha”, de Nicola Sparks, sobre as pernas, enquanto observa os pequenos patos nadarem no lago mais à frente. Me sento ao seu lado, e por um tempo ficamos em silêncio.— Como está hoje, Elisandra? — pergunto, quebrando o silêncio.— Um pouco melhor que ontem, eu acho — responde ela, com um tom de voz baixo e triste.Continuamos a conversar, falando sobre coisas banais, como o tempo e o livro que ela está lendo. Mas posso sentir que há algo mais profundo por trás de suas palavras, algo que ela não está disposta a compartilhar.Até que ela para e finalmente olha para mim, e me pergunta o motivo de eu a ter perdoado.— Por que você me perdoou, Agnes? — pergunta ela, com um olhar curioso e um pouco triste.— Eu não consigo odiar você, Elisandra — respondo, com um tom de voz suave. — Sei que você estava sendo guiada por nossa mãe, e sei o quanto você estava sofrendo.Elisandra ol
Dois meses se passaram, desde do incidente. O meu pai acordou duas semanas depois, e no momento ele está andando com a ajuda de uma cadeira de rodas, mas o médico garantiu que daqui a alguns dias ele vai conseguir voltar a andar. É um processo lento, mas eu estou feliz em vê-lo se recuperando.Já Elisandra, é uma história diferente. Ela precisou ser internada numa clínica psiquiatra, depois que tentou se jogar da janela do décimo andar, do quarto de hospital. Ela ficou completamente descontrolada, ela falava apenas duas frases: "Me perdoa", e "Não quero viver". Mesmo eu garantindo que a perdoava, ela continuou pedindo perdão e se machucando.Deixá-la sozinha era perigoso demais, uma vez que tentava acabar com si mesma a qualquer oportunidade que tinha. Houve algumas tentativas, antes de tentar se jogar, mas foi só depois, que decidi que ela precisava ser internada. A clínica, onde a coloquei, é um bom lugar, Elisandra fica boa parte do tempo nos jardins, deitada na grama, ou sentada
Corri para o banheiro, tentando disfarçar o meu desespero. A ligação desconhecida havia me deixado em um estado de pânico. Poderiam ser Simon, ou Silver. A raiva crescente invadia o meu peito na mesma medida que o medo e o desespero. Saber o que eles e a minha própria mãe fizeram à minha irmã e ao meu pai, me fazia querer arrancar seus olhos e pendura-los virados do avesso, com uma estaca perfurando seus corações. Ao mesmo tempo que desejava não os ver nunca mais na vida.Nunca tive um bom relacionamento com a minha irmã, mas nunca quis ver ela tão quebrada, como está agora. E tudo o que eu mais quero agora, é que o meu pai acorde e me chame de sua linda garotinha."Quero ouvir a sua voz".Lágrimas escapam dos meus olhos, que começam a arder. Eu me sinto tão perdida e sozinha, sem saber o que fazer ou para onde ir.Depois de tirar a camisa emprestada de Micael do corpo, entro no box e ligo o chuveiro. O jato de água quente me envolve, e eu começo a lavar o meu corpo, enquanto controlo
Quanto tempo leva para uma pessoa mudar?Me fiz essa pergunta diversas vezes, enquanto dirigia para Nova Jersey, com Agnes. Passei tanto tempo fechando o meu coração para o amor, e no fim, me dei conta de que havia me apaixonado novamente, quando vi Agnes, com o rosto triste e os olhos cheios de lágrimas. Ver ela sofrendo me fez sentir impotência, além de me fazer perceber que sentia grande afeto por ela. Na verdade, acredito que os meus sentimentos relacionados à garota, possam ser resumidos numa palavra tão pequena.Consegui fazer com que Agnes tomasse banho e vestisse uma roupa confortável, antes de comer um pouco de sopa. Ela estava exausta, tanto física quanto emocionalmente, e eu sabia que precisava de um descanso. Depois do jantar, ela se aninhou igual um gatinho ferido em meu peito e, depois de uma eternidade, finalmente conseguiu pegar no sono. Acariciei o seu rosto adormecido, antes de nos cobrir com o lençol e apagar as luzes do quarto do hotel, pegando no sono logo em seg
Conversei com o agente, e quanto mais ele falava mais confusa eu ficava. Até que decidimos conversar com Elisandra, e com a permissão do médico responsável por ela, entramos no quarto que ela estava.Assim que entrei, vi Elisandra deitada, com feridas e curativos. Seus olhos estavam inchados de chorar. Assim que me viu, começou a soluçar.— Desculpa, desculpa por tudo! — disse ela, desesperada entre soluços. — Eu errei tanto, irmã. Roubei seu namorado, te machuquei... Agora entendi o inferno que você viveu.Micael me apertou a mão, solidário.Aproximei-me dela, com lágrimas nos olhos, sem entender pelo que aquela garota havia passado.— Não precisa pedir desculpas agora, Elisandra. Estou aqui para ajudar.Ela me olhou, desesperada.— Não, preciso! Eu errei demais. Quero me redimir.— O que aconteceu no acidente?, perguntei, curiosa.Elisandra hesitou.— Foi... foi um homem. Ele me fez jurar que não diria nada... Mas não aguento mais.Micael e o agente se entreolharam.— Quem é esse ho
Quando acordei, Micael já havia arrumado tudo para partirmos. O sol brilhava através das árvores, iluminando o ambiente com uma luz suave e aconchegante. Meu coração ainda estava repleto de emoções pela noite passada. Me vesti rapidamente, sentindo uma mistura de excitação e nervosismo. Lavei o rosto e escovei os dentes com um pouco da água que Micael havia pegado mais cedo, enquanto eu ainda dormia profundamente.— Pronta? — perguntou Micael, aproximando-se de mim, colando seu peito nas minhas costas e depositando um beijo suave na pele exposta do meu pescoço. Fechei os meus olhos, sentindo uma onda de calor percorrer meu corpo. A mente em branco, ainda conseguia sentir a sensação dele entre as minhas pernas.— Está pronta, amor? — sussurrou ele, provocando-me, sabendo exatamente a sensação que estava me causando. Seus braços envolveram minha cintura, quentes e calorosos.— Sim... — respondi, soltando um suspiro e deitando a cabeça em seu ombro, ainda com os olhos fechados.Seus lábi