Mônica de 34 anos, viu sua vida mudar completamente, quando percebeu que seu casamento de quase 10 anos não era o que ela pensava. Com medo e perdida, ela decide que precisa pensar em si mesma pela primeira vez na vida e recomeçar longe do seu ex abusivo. Recomeçar não era tão fácil quanto ela imaginava, mas acabou reaproximado da irmã mais nova e conheceu Morgan, um rapaz mais novo que desafia seus princípios e quebra o tabu da diferença de idade. Ela tenta resistir ao charme e presença forte de Morgan, enquanto tenta superar o medo do passado e o medo do futuro. Morgan, um francês de 25 anos, se vê encantado com o mistério e a beleza de Mônica, ele não se importa com idade, somente com o desejo que cresce a cada vez que eles se encontram. Seu desafio é fazer ela se entregar de corpo e alma, e aproveitar cada momento que ela permite sua aproximação. Será que Mônica vai superar a diferença de idade e do seu passado, para viver o melhor do presente? Morgan será capaz de enfrentar toda a bagagem que Mônica carrega e deixará claro que ele é confiável? Acompanhe essa estória de amor e superação, que mostra que a idade não interfere no amor verdadeiro, e que nunca é tarde para ser feliz.
Ler maisMônica Acordo com uma baita dor de cabeça. Eu não consigo sentir meu corpo normal, pois ele está leve e pesado ao mesmo tempo. Luto para abrir os olhos e só sei gemer de dor, tanto na cabeça, estômago e pernas… porque minhas pernas doem? Tento me mover e coloco a mão nos meus olhos, para abrir devagar e não sentir toda a claridade de uma vez. Mas meu travesseiro está estranho, porque ele se move para cima e para baixo… “Não, não, não… eu dormi com alguém?” Num modo desesperado, para saber quem é, baixo minha mão com força desmedida e sem querer eu acerto seu amiguinho, ele grunhiu de dor e levantando seu tronco ele bate a cabeça na minha. Nós dois gememos de dor e ele está curvado segurando suas partes íntimas. E nem tenho noção de quão forte o acertei. Reparo bem ele e vejo ser Morgan, mas a pergunta é, o que ele está fazendo no meu quarto e na minha cama e só de cueca?— Ai. Meu. Pai… você… – Tanto perguntar e não sei se quero saber a resposta.— Pörra, está doendo pra cäcete…
Mônica Ouço seu corpo movimentar com o farfalhar das roupas, mas não ouso abrir os olhos. Ele pega as minhas duas mãos e coloca na sua pele, quente, macia e firme. Ele guia elas num passeio excitante pelo seu tórax, barriga e peitoral liso e sem pêlos, sinto seus mamilos pequenos e durinhos, me fazendo sentir coisas que nunca senti antes. — Pense na minha imagem impressa, e pode explorar à vontade, assim como imaginou enquanto tentava descobrir qual era a textura da minha pele. Mas com a vantagem de sentir de verdade como realmente é! Assim eu faço, imagino aquela visão dele suado e molhado, e a partir daí, veio outras curiosidades, dentre elas, seu cheiro; e como se ele adivinhasse, se aproxima mais, e sinto seu aroma de perfume importado. Ele encosta levemente seus lábios no meu, e desliza a ponta do nariz no meu, então inesperadamente ele me beija; não um beijo calmo, mas um beijo com desejo, forte e quente. Eu fico sem ar, minhas pernas fraquejam e não penso em mais nada, a
Mônica Ele está vindo… aí meu pai, ele está se aproximando. Será que vai reclamar que tirei foto, me ameaçar e me processar? — Para onde vai? Lucy pergunta, e nem percebi que estava andando de costas, então me viro e saio rapidamente da sala, procurando um banheiro. Entro no lavabo, dando graças por estar vazio. Me olho no espelho e nem posso jogar água no rosto, sem borrar toda a minha maquiagem impecável. — Como eu não deduzi que ele seria amigo de Lucy? Todos os seus amigos são jovens e bonitos, modelos e bonitos e jovens… eu já disse isso! — Mônica, você está bem? – Lucy pergunta, eu não posso ficar aqui a vida toda. — Sim, já estou saindo! Saio do lavabo tentando não parecer tão culpada. Ela me olha preocupada e a acalmei. — Estou bem maninha, eu vou pegar algo para beber! — Vai lá, já me encontro com você!! Andando pelo mar de pessoas, que se divertem ao som da música incessante. Abro a geladeira e tem muitas cervejas e energéticos e umas bebidas coloridas q
Mônica — Vem Mônica, senta aqui conosco! Pessoal, essa é a minha belíssima irmã mais velha. Cumprimento timidamente a todos, e me sento ao lado de Lucy, com o rosto queimando por conta do loiro bonito, que não para de me olhar. Lucy percebendo fala chamando a atenção dele, fazendo com que todos me olhe e me queimo de vez. — Jason, para de encarar a minha irmã, ela não é para seu bico! — Como eu vou parar de olhar para ela? Mônica é simplesmente a coisa mais linda que já vi! E porque ela não é para o meu bico? – Ele pergunta com a sobrancelha loira franzida. — Porque você é cafajeste! – Lucy fala sem rodeios. “Eu sabia!” Ele coloca a mão no peito se fazendo de ofendido, e acho graça. — Calma pessoal, eu estou bem aqui! E Jason, me sinto lisonjeada, mas não é para tanto. — O que? Como não? Ele se levanta do seu lugar e empurra Lucy para dar espaço e se senta bem colado a mim, o pessoal começa a brincar com o momento, tentando zoar com Jason. Ele passa o braço em meu omb
Mônica Tem 1 mês que moro com Lucy, sem exagero nenhum, ela faz festas na sua casa pelo menos 3 vezes por semana, eu nunca participei de nenhuma, não estou me sentindo confortável para isso, mesmo ela insistindo muito. Na verdade nem sai de casa ainda e as roupas que tenho, foi ela quem comprou para mim. É temporada de férias e ela tem muitos amigos da indústria da moda, e mora com mais duas amigas, que estão viajando. Ela é modelo e atriz, não uma atriz famosa, porém fez pontas em filmes importantes, mas nunca como protagonista. Seu sonho sempre foi ser famosa, e a cada dia que passa ela consegue avançar um passo. Ser modelo foi uma novidade para mim, e está entre as 100 melhores dos Estados Unidos. Como eu perdi tudo isso? A resposta é: Eu estava cuidando tanto de Ronald que o resto do mundo estava abstrato. Eu sabia que ela modelava para alguns catálogos de roupas, mas não havia presenciado sua ascensão no mundo da moda. Desfilando e posando para grandes marcas. Em menos de um
Mônica — Como assim ela não mora mais aqui? Eu… eu não tenho como ligar para ela, não sei seu número de cór e estou sem celular… — Calma, minha filha, está tudo bem! Ela deixou seu endereço novo, caso chegasse alguma correspondência importante. Mas eu terei que procurar o papel que anotei. – A senhora fala toda calma e gentil. — Muito obrigada, eu aguardo a senhora procurar, eu não tenho para onde ir e preciso encontrá-la hoje ainda. — Entre, vou te servir um lanche enquanto procuro o endereço e telefone dela. Muito grata, eu entro e me sento no sofá da pequena sala, e ela me serve cookies de chocolate com leite morno, assim como minha mãe fazia. “Que saudade dela” — Pronto, minha querida, aqui está seu endereço, mas não achei o número de telefone. Sinto um alívio enorme ao ver que ela não foi para outro estado e sim, para Los Angeles, há duas horas de viagem. Abraço a senhora com muita gratidão e quando penso em sair, envergonhada eu peço. — Eu não quero abusar, mas eu v
MônicaDesde o dia em que Ronald me bateu, ele me trancafiou dentro de casa, e manteve um segurança na porta. Já faz um mês que estou enlouquecendo aqui. Faço a refeição e ele não come mais. Tranca a porta do quarto enquanto dormimos, ou seja, estou presa na minha casa de luxo. Meus planos de me divorciar, receber minha parte dos bens e recomeçar, foram por água abaixo. Já implorei milhares de vezes a ele para me deixar pelo menos ter a minha rotina de antes, poder sair de casa e interagir com o resto do mundo. Mas ele não permitiu, e ninguém pode me ligar, porque ele quebrou o meu celular, tirou meu acesso a internet e telefone. Um certo dia estava me lamentando por não ter dinheiro em espécie para conseguir fugir, então eu tento abrir o cofre e para a minha surpresa, ele não mudou a senha. Lá dentro tem uma boa quantidade de dinheiro e acabei pegando um pouco de cada maço de notas, para ele não perceber a falta no volume. Selecionei minhas jóias mais caras e guardei num lugar que
Mônica Chegando em casa, depois de uma viagem silenciosa no carro, Ronald tira seu terno e joga no sofá de maneira ríspida. Ele me pega pelo braço e sinto seus dedos afundar na minha carne.— Mas que diabos está fazendo? – Pergunto assustada.— O QUE VOCÊ ESTÁ TENTANDO PROVAR? FALANDO POR QUASE UMA HORA COM UM HOMEM, FEITO UMA VAGABUNDA!!— Ronald ele é…— NÃO ME INTERESSA O QUE ELE É, EU SÓ FIQUEI COM CARA DE IDIOTA NA FRENTE DOS MEUS AMIGOS, FAZENDO PIADA COMIGO, PORQUE NÃO CONSIGO NEM CUIDAR DA MINHA MULHER. Ele grita a plenos pulmões com ciúmes de um homem gay, eu me assusto com sua maneira grosseira e assustadora de falar. — Você está louco, ele é gay, pensei que soubesse disso! E não grite comigo assim, eu exijo respeito, Ronald!— Primeiro, não me espera para jantar, segundo, procura pornografia de vadia na internet e terceiro, me desrespeita na frente de todos. O que vem a seguir?— Quer saber, Ronald! Quando estiver mais calmo, eu volto a falar com você. Eu não vou discut
Mônica — Ronald, eu posso explicar! Ele sai de dentro e de cima de mim, me fazendo sentir suja e envergonhada. Mas ao mesmo tempo confusa sobre como ele sabe disso. — Quero que explique mesmo! — Eu estava curiosa, porque ouvi uma conversa sobre esse tipo de coisa com as meninas… eu só queria saber como era! — Acho que essas mulheres que você chama de amigas, não estão sendo uma boa influência para você, deveria parar de ver elas. — Como você sabe sobre o que eu pesquisei? Isso é invasão de privacidade! — Somos casados, não tem essa de invasão de privacidade! E não queira se comparar com essas mulheres. Você é a minha esposa, e é de respeito, esse tipo de foda, só se faz com vagabundas na rua, e você não é uma delas. — Eu só queria fazer algo diferente Ronald, achei que gostaria disso! — Eu estou muito bem como estamos, e espero que também esteja, porque não vou mudar o jeito que transamos. Já falei que é minha esposa, e não uma prostituta! Assim ele se levanta da cama