Isabela achava que havia escapado do passado quando assinou os papéis do divórcio e deixou para trás uma vida de mentiras. Mas quando seu ex-marido, Leonardo, reaparece inesperadamente, tudo vira de cabeça para baixo. Agora, presa em um jogo perigoso entre vingança e desejo, ela descobre que há algo muito maior em jogo — segredos obscuros, traições inesperadas e um homem que não está disposto a perdê-la novamente. Otávio, o manipulador implacável que controla as sombras, quer acabar com eles. Mas Leonardo e Isabela estão dispostos a arriscar tudo para virar o jogo. Entre beijos proibidos e segredos mortais, eles precisarão decidir se o amor vale mais do que o perigo.
Ler maisIsabela ficou paralisada.Camila.A mulher que, minutos atrás, havia ressurgido do passado de Leonardo, agora estava batendo em sua porta.Seu coração martelava contra o peito.O que ela queria?Ela olhou pelo olho mágico. Camila estava ali, com o rosto parcialmente coberto pelo capuz do casaco, lançando olhares rápidos para o corredor, como se estivesse fugindo de alguém.Algo estava errado.Segurando a maçaneta com força, Isabela tentou manter a voz firme.— O que você está fazendo aqui?O silêncio do outro lado foi sufocante.E então, a resposta veio em um tom suave, mas carregado de algo que fez Isabela estremecer.— Precisamos conversar.Precisamos?Cada instinto dentro dela gritava para não abrir aquela porta.Mas… e se fosse algo sério?E se fosse sobre Leonardo?Mordendo o lábio, Isabela deslizou a corrente da porta e abriu uma fresta.Foi um erro.Antes que pudesse reagir, Camila empurrou a porta com força, entrando no apartamento.— O que diabos você está fazendo?! — Isabela
Isabela ficou paralisada.Camila.A mulher que, minutos atrás, havia ressurgido do passado de Leonardo, agora estava batendo em sua porta.Seu coração martelava contra o peito.O que ela queria?Ela olhou pelo olho mágico. Camila estava ali, com o rosto parcialmente coberto pelo capuz do casaco, lançando olhares rápidos para o corredor, como se estivesse fugindo de alguém.Algo estava errado.Segurando a maçaneta com força, Isabela tentou manter a voz firme.— O que você está fazendo aqui?O silêncio do outro lado foi sufocante.E então, a resposta veio em um tom suave, mas carregado de algo que fez Isabela estremecer.— Precisamos conversar.Precisamos?Cada instinto dentro dela gritava para não abrir aquela porta.Mas… e se fosse algo sério?E se fosse sobre Leonardo?Mordendo o lábio, Isabela deslizou a corrente da porta e abriu uma fresta.Foi um erro.Antes que pudesse reagir, Camila empurrou a porta com força, entrando no apartamento.— O que diabos você está fazendo?! — Isabela
O nome pairava no ar como uma tempestade prestes a desabar.Camila.O silêncio dentro do carro era opressor. O coração de Isabela batia acelerado, mas ela manteve o olhar fixo em Leonardo.Ele estava rígido, os dedos apertando o celular com força, como se estivesse tentando processar o impossível.A mulher que sumiu sem deixar rastros… agora estava ali, falando com ele.— O que é isso, Otávio? — A voz de Leonardo saiu tensa, afiada como uma lâmina.A risada do outro homem veio carregada de satisfação.— Ah, meu caro, isso é apenas o passado batendo à sua porta.Camila voltou a falar.— Leo… eu preciso te ver.Isabela sentiu um nó se formar em seu estômago. Algo nela dizia que aquela mulher não era só uma ex.Ela era o motivo pelo qual Leonardo se fechou para o mundo.Leonardo esfregou o rosto, respirando fundo.— Onde você está?— No hotel Miraggio. Vem agora?Isabela cruzou os braços instintivamente. Agora?Leonardo desviou o olhar para ela, como se só agora se lembrasse de sua prese
O clima dentro do carro continuava carregado de tensão. Não a tensão usual entre inimigos ou rivais, mas aquela perigosa, elétrica, que fazia a pele arrepiar e os corações baterem mais rápido.Isabela desviou o olhar para a janela, tentando ignorar o efeito que Leonardo tinha sobre ela. Mas era impossível.Ele dirigia com uma mão no volante, a outra descansando casualmente sobre a perna, e o jeito como sua camisa branca se ajustava ao corpo só tornava tudo pior.Droga, por que ele precisava ser tão…— Está tentando não me olhar, Isabela?A voz dele veio carregada de diversão.Ela bufou, cruzando os braços.— Estou apreciando a paisagem.Leonardo soltou uma risada baixa.— Que curioso… porque a paisagem está escura e sem nada de interessante.Ela se virou para retrucar, mas no momento em que seus olhos encontraram os dele, soube que havia caído em uma armadilha.Leonardo já a estava olhando, sem disfarçar o interesse.— Você é irritante. — Ela resmungou, desviando o olhar.— E você é f
O carro parou suavemente em frente ao prédio onde Sofia morava. Ela soltou um suspiro dramático e pegou sua bolsa no banco ao lado, lançando um olhar divertido para os dois.— Obrigada pelo resgate cinematográfico. — Ela piscou para Leonardo. — E pela sessão de romance gratuito no banco da frente.Isabela revirou os olhos.— Mãe!Sofia apenas riu e abriu a porta. Mas antes de sair, inclinou-se ligeiramente para Leonardo, sua expressão, assumindo um ar meio brincalhão, meio ameaçador.— Cuide bem da minha filha. Se ela aparecer chorando, eu quebro suas pernas.Leonardo arqueou a sobrancelha, um sorriso puxando o canto dos lábios.— Vou me lembrar disso.Sofia saiu do carro e, antes de entrar no prédio, lançou um olhar significativo para Isabela. Algo como não fuja do que sente.Assim que ela desapareceu no edifício, o silêncio preencheu o carro.Leonardo voltou a dirigir, mas desta vez, o clima estava carregado de uma tensão diferente.Uma tensão elétrica.Isabela sentia o olhar de Leo
O silêncio no carro era denso como uma tempestade prestes a desabar. A tensão entre Isabela e Leonardo era palpável, como se um fio invisível os puxasse em direções opostas. O peso da ligação de Otávio ainda pairava sobre eles, tornando o ar quase irrespirável.Isabela observava Leonardo pelo retrovisor. Seu maxilar estava rígido, os dedos apertavam o volante com força desnecessária, e ele não havia dito uma única palavra desde que encerrou a chamada.Ela não gostava disso. Não gostava do silêncio.— Se você continuar com essa cara fechada, suas rugas vão chegar mais rápido. — Ela provocou, tentando aliviar o clima.Leonardo soltou um suspiro, mas um pequeno sorriso curvou seus lábios.— Você sempre encontra um jeito de me irritar, não é?— Não. — Isabela deu de ombros. — Eu só sou boa em fazer você falar quando quer se esconder.Ele lançou um olhar rápido a ela.— Não estou me escondendo.— Ah, claro. Porque homens misteriosos e sombrios nunca escondem nada, né? — Ela revirou os olho
O carro deslizou suavemente pela estrada, cortando o silêncio tenso que pairava sobre eles. As luzes da cidade começaram a se distanciar à medida que avançavam para um local mais seguro. No banco de trás, Isabela segurava a mão da mãe com força, como se quisesse garantir que ela ainda estava ali, viva e protegida.Sofia estava visivelmente abalada. Seus olhos inquietos percorriam o lado de fora da janela, como se temesse que algo ainda pudesse acontecer.Leonardo, ao volante, mantinha os olhos fixos na estrada, mas sua mente trabalhava rápido. Nada estava realmente resolvido.— Você está bem? — Ele perguntou, sem tirar os olhos do caminho.Sofia assentiu, mas sua voz saiu fraca.— Estou... agora que saímos de lá.Isabela apertou a mão dela com mais força e olhou para Leonardo. Havia algo diferente nele. Seu maxilar estava tenso, seus dedos seguravam o volante com força demais.— Leonardo... — Isabela chamou, preocupada. — Você acha que ele vai tentar algo?Ele não respondeu de imediat
O relógio marcava 2h da manhã, mas Isabela não conseguia dormir. Ela estava sentada na cama do quarto de Leonardo, com os joelhos encolhidos e os braços cruzados ao redor do corpo. O peso da ameaça de Otávio pressionava seu peito como um ferro em brasa.Leonardo, por outro lado, estava de pé ao lado da janela, segurando um copo de uísque. Seu maxilar estava trincado, e seu olhar fixo na cidade iluminada mostrava que sua mente trabalhava a mil.— Ele não vai machucá-la... — Ele disse, mais para si mesmo do que para ela.— Como você pode ter certeza? — A voz de Isabela saiu baixa, carregada de preocupação.Leonardo virou-se para encará-la.— Porque Otávio quer poder, não sangue. Se ele machucar sua mãe, perde a única moeda de troca que tem contra nós. Ele sabe que, se cruzar essa linha, não haverá mais negociação... haverá guerra.Isabela mordeu o lábio, tentando se convencer disso.— Mas e se ele decidir fazer isso só para provar que pode?Leonardo se aproximou e abaixou-se diante dela
O sabor da vitória ainda estava fresco nos lábios de Isabela quando ela e Leonardo deixaram o restaurante. A noite estava fria, o vento soprando forte enquanto caminhavam em direção ao carro de Leonardo, estacionado na área reservada.Mas o silêncio entre eles era pesado.— Você acha que ele vai revidar? — Isabela quebrou o silêncio, cruzando os braços para se proteger do frio.Leonardo destravou o carro e abriu a porta para ela antes de responder:— Ele vai revidar. — Sua voz era firme, mas sem medo. — Mas agora, ele está em desvantagem.Isabela entrou no carro e Leonardo deu a volta, sentando-se no banco do motorista. Assim que ligou o motor, olhou para ela.— Você confiou em mim hoje.Ela o encarou.— E você não me decepcionou.O olhar dele se suavizou por um instante, e por um segundo Isabela sentiu algo diferente ali. Algo intenso. Algo perigoso.Mas antes que pudesse analisar melhor, o celular de Leonardo vibrou no painel. Ele o pegou e franziu o cenho ao ver o número desconheci