Mônica
— Ronald, eu posso explicar! Ele sai de dentro e de cima de mim, me fazendo sentir suja e envergonhada. Mas ao mesmo tempo confusa sobre como ele sabe disso. — Quero que explique mesmo! — Eu estava curiosa, porque ouvi uma conversa sobre esse tipo de coisa com as meninas… eu só queria saber como era! — Acho que essas mulheres que você chama de amigas, não estão sendo uma boa influência para você, deveria parar de ver elas. — Como você sabe sobre o que eu pesquisei? Isso é invasão de privacidade! — Somos casados, não tem essa de invasão de privacidade! E não queira se comparar com essas mulheres. Você é a minha esposa, e é de respeito, esse tipo de foda, só se faz com vagabundas na rua, e você não é uma delas. — Eu só queria fazer algo diferente Ronald, achei que gostaria disso! — Eu estou muito bem como estamos, e espero que também esteja, porque não vou mudar o jeito que transamos. Já falei que é minha esposa, e não uma prostituta! Assim ele se levanta da cama e vai para o banheiro. Eu deixo minhas lágrimas rolarem livremente pelo meu rosto e não consigo controlar os soluços que vem junto. Nunca me senti tão suja e humilhada; não fiz nada de errado, além de tentar agradar o meu marido. Me limpo com o lenço umedecido e visto minha camisola. Apagou as luzes e deito no canto da cama, hoje não quero ele perto de mim. Conheci Ronald quando eu tinha 20 anos; ele me conquistou com seu jeito galante, educado e com um certo poder que emanava dele. Meus pais moram na Polônia, meu país de origem; e vim estudar aqui nos Estados Unidos. Eu era focada nos estudos de moda e não participava de festas das fraternidades, não bebia e não me enturmava muito com a galera. Enquanto estava me formando na faculdade, eu caí nas graças do reitor e fui apresentada para uma estilista renomada e por coincidência ela é a irmã de Ronald. Assim que nos conhecemos, logo de cara ele começou a me cortejar. Mesmo ele sendo 11 anos mais velho que eu. Um ano depois, começamos a namorar, que foi assim que completei 23 anos. Ele amava o fato de eu ser virgem e me pediu em noivado quando completei 24 anos. Eu estava deslumbrada com a vida que ele me proporcionava, e com a paciência que ele tinha comigo. Nunca tentando nada que fizesse eu me entregar a ele antes do tempo. Eu não me importava com isso, nunca me guardei para o casamento, só não havia conhecido ninguém bom o suficiente para me entregar. Ficamos noivos por 2 anos, e nesse tempo eu fiz estágio com sua irmã. Ela não deixava nenhum homem se aproximar de mim, e acredito que foi a mando de Ronald. Ele nem imaginava que eu não tinha pretensão nenhuma de ficar com mais ninguém que não fosse ele. O casamento foi glamouroso, a lua de mel foi linda e rica. Eu não nasci de família rica, mas vivíamos bem, nunca pude reclamar de nada. Então estamos casados há quase 8 anos, e nosso aniversário de casamento será daqui a uma semana. Eu não segui a carreira de estilista como queria, Ronald me fez abrir mão de tudo e me dedicar a formar a nossa família, mas por mais que tentássemos, não consigo engravidar. Mas não tenho pressa, deixo o tempo ditar o momento certo. Trabalho como voluntária em obras de caridade, que é a minha paixão, faço eventos beneficentes para ajudar a cuidar de crianças abandonadas ou que foram tiradas de lares por maus tratos. Não tenho meu próprio dinheiro e vivo dependente de Ronald, que me dá uma vida de rainha, porém estou começando a me sentir inútil. Meu hobby é desenhar meus modelinhos de vestidos vintage, é a minha paixão, mas nunca consegui tirar eles do papel. Mas um dia terei meu próprio ateliê e verei meus looks desfilando por aí. Sinto seus braços circularem na minha cintura e me puxar para ele. Mas me afasto e ele desiste. Acabou pegando no sono e torço para amanhecer logo. No dia seguinte ele chega mais cedo do trabalho, eu ainda estava preparando o jantar. Mas não dei atenção a ele. Ronald me abraçou por trás e estendeu um buquê de rosas para mim. Pego o buquê para não contrariar ele e depois ele estende uma caixa de veludo vermelha. Me viro para ele e o mesmo está sorridente abrindo a caixinha, revelando um colar de esmeraldas. Ele sempre faz isso, toda vez que me magoa, enche meu closet de roupas de grife e jóias caras. — Me desculpe se fui grosseiro com você ontem a noite! Mas você me deixou confuso, nunca foi assim, mas não quero que nada entre nós mude. “ Algo precisa mudar.” — Minha caixa de joias está cheia de pedidos de desculpas, Ronald! Ele fecha o semblante e se controla para não dizer mais nada, então respira fundo e coloca o colar em meu pescoço. — Esse é seu presente adiantado de aniversário de casamento! Completaremos 8 anos de muito amor e alegria, não é? — E sim! – Falo sem ânimo. — Cadê meu sorriso? Minha bela esposa sempre está sorrindo, não quero ver essa carinha fechada, principalmente amanhã, que meu irmão fará um jantar na sua casa. — Nossa, faz tempo que ele não faz nada em sua casa! — Ele quer agradar uns clientes em potencial, então a família unida o ajudará! — Não sabia que para conseguir clientes para uma transportadora, precisava disso! — Não é só uma transportadora, ela é… esquece, você não precisa entender, somente sorrir e concordar. Dito isso, ele sai me deixando cada dia mais confusa com seus negócios. Mas realmente não quero saber. [...] No dia seguinte chegamos cedo a casa do meu cunhado. Nunca gostei dele, mas gosto da sua esposa Isa, mesmo ela parecendo um animal enjaulado e treinado para falar somente o que ele quer ouvir… Droga, isso soa muito familiar. Para sair com Ronald, eu preciso estar sempre muito bem arrumada. Ele não mede esforços e dinheiro para que eu esteja impecável. Nunca fiz nenhum procedimento estético, mesmo que ele sempre comenta que eu poderia fazer botox ou colocar mais busto. Eu não acho que preciso disso, me sinto muito bem como estou. Ele é do tipo de homem que não me deixa sozinha numa festa, sempre que precisa se afastar, está de olho. Se algum homem se aproxima, ele me faz sentir culpada, como se eu quisesse isso. Uma vez ele ficou extremamente nervoso quando um amigo dele me deu um beijo no rosto. Foi uma briga feia que tivemos, e desde então, eu evito até de cumprimentar com um aperto de mão. Minha cunhada estilista me apresenta um amigo que também é estilista, enquanto Ronald fala com o irmão e outro sócio da empresa, engato uma conversa agradável com os dois, falando sobre design da alta costura. Nem percebi a hora passar, e no fim acabei me sentando no sofá com esse “homem” super criativo e talentoso. Ele me fala sobre voltar a ativa e que tenho muito conhecimento na área, e que sou um talento desperdiçado. Ele fala sobre sua vida pessoal e seu casamento com o homem da sua vida. Sim! Ele é gay, então me senti confortável em conversar com alguém do sexo oposto, sem sentir que estou fazendo algo errado. Vejo a minha cunhada Isa, que está mais calada que o normal. Ela está de vestido com gola alta e manga longa, só que o tempo está quente demais para esse tipo de roupa. Chego perto dela e ela me dá um sorriso forçado, como se quisesse ser gentil mas não está confortável hoje. — Oi Isa, não te vi nenhuma vez hoje, como está? — Oi Mônica, estou bem! — Você está bem mesmo? Percebi que está distante, nunca mais me ligou. Antes dela responder, seu marido Romeo e Ronald se aproximam. Isa fica visivelmente quieta e séria, como se estivesse com medo. Ronald segura firme na minha cintura, como se me chamasse atenção silenciosamente. — Como vai cunhada, quanto tempo! – Romeo fala com aquele sorriso asqueroso. — Estou muito bem, estava com saudades de Isa, vamos marcar de tomar um chá gelado e colocar a conversa em dia! — Ah, não vai dar, Isa está muito ocupada esses dias, mas depois marcamos um jantar nós quatro, o que acha querida? – Ele olha para Isa, não deixando espaço para discordar. — S- sim, como quiserem! — Está bem, vamos marcar sim! – Falo vendo Isa de cabeça baixa, e ela não é assim. — Vamos para casa, Mônica. Precisamos ter uma conversa bem séria! – Ronald fala e eu não entendo o porquê. — Me dêem licença? – Isa pede e olha para Romeo. — Onde vai, querida? — Vou ao toalete! — Pode ir, mas não demore! Ela me olha, com um pedido sutil de “ me acompanha?” E eu saio do aperto de Ronald, dizendo que pegarei minha bolsa na outra sala. Desconfiado, ele deixa eu ir e procuro por Isa. Chegando num corredor da sua casa, a vejo entrar numa sala e a sigo. Chegando lá, ela abre a porta e me puxa para dentro. — Isa, você está bem? Ela anda de um lado para outro e fico preocupada. — Mônica eu preciso da sua ajuda, por favor! — Me fala o que está acontecendo, e vejo o que posso fazer para ajudar. — Não tenho muito tempo, eu preciso de dinheiro emprestado, por favor, mas não pode falar para ninguém. — O que houve? De quanto precisa? — 5 mil dólares… — Para que precisa de tanto dinheiro? — Eu vou embora, eu preciso fugir, eu já vendi quase todas as minhas jóias e só preciso de mais um pouco antes de ir. Eu prometo que vou devolver. — Isa, você está me deixando preocupada! — Eu não posso te contar tudo agora, mas eu quero que tome cuidado. Observe Ronald, mas não diga nada, seja sutil e esperta. Sei que vai fazer a coisa certa, mas você precisa se cuidar, Mônica! Eu vejo como ele está cada dia mais obcecado por você, eu me vejo em seu lugar a anos atrás, mas minha relação com Romeo já chegou num nível sem volta… — O que ele fez com você? Ela levanta o vestido até o pescoço e mostra as marcas roxas por todo o corpo. Eu cubro minha boca com as mãos em choque. — Isa, você precisa denunciar ele… — Mônica, estou confiando minha vida em você, por favor, me ajude a fugir, eu não posso ir à polícia. Fico sem saber o que fazer, mas seu desespero só aumenta olhando para mim e para a porta atrás de mim. Meu instinto é ajudar, e se ela está em perigo, farei o possível para que ela consiga isso. — Tome isso, é meu outro número de telefone, tente ligar de outro aparelho que não seja o seu. Assim ela sai da sala me deixando tonta com tanta informação. Olho o pequeno papel amassado em minhas mãos e coloco dentro do sutiã antes de ir embora. Nos despedimos de todos normalmente e Isa está tentando manter as aparências, enquanto seu marido está segurando em sua cintura de maneira firme, assim como Ronald faz comigoMônica Chegando em casa, depois de uma viagem silenciosa no carro, Ronald tira seu terno e joga no sofá de maneira ríspida. Ele me pega pelo braço e sinto seus dedos afundar na minha carne.— Mas que diabos está fazendo? – Pergunto assustada.— O QUE VOCÊ ESTÁ TENTANDO PROVAR? FALANDO POR QUASE UMA HORA COM UM HOMEM, FEITO UMA VAGABUNDA!!— Ronald ele é…— NÃO ME INTERESSA O QUE ELE É, EU SÓ FIQUEI COM CARA DE IDIOTA NA FRENTE DOS MEUS AMIGOS, FAZENDO PIADA COMIGO, PORQUE NÃO CONSIGO NEM CUIDAR DA MINHA MULHER. Ele grita a plenos pulmões com ciúmes de um homem gay, eu me assusto com sua maneira grosseira e assustadora de falar. — Você está louco, ele é gay, pensei que soubesse disso! E não grite comigo assim, eu exijo respeito, Ronald!— Primeiro, não me espera para jantar, segundo, procura pornografia de vadia na internet e terceiro, me desrespeita na frente de todos. O que vem a seguir?— Quer saber, Ronald! Quando estiver mais calmo, eu volto a falar com você. Eu não vou discut
MônicaDesde o dia em que Ronald me bateu, ele me trancafiou dentro de casa, e manteve um segurança na porta. Já faz um mês que estou enlouquecendo aqui. Faço a refeição e ele não come mais. Tranca a porta do quarto enquanto dormimos, ou seja, estou presa na minha casa de luxo. Meus planos de me divorciar, receber minha parte dos bens e recomeçar, foram por água abaixo. Já implorei milhares de vezes a ele para me deixar pelo menos ter a minha rotina de antes, poder sair de casa e interagir com o resto do mundo. Mas ele não permitiu, e ninguém pode me ligar, porque ele quebrou o meu celular, tirou meu acesso a internet e telefone. Um certo dia estava me lamentando por não ter dinheiro em espécie para conseguir fugir, então eu tento abrir o cofre e para a minha surpresa, ele não mudou a senha. Lá dentro tem uma boa quantidade de dinheiro e acabei pegando um pouco de cada maço de notas, para ele não perceber a falta no volume. Selecionei minhas jóias mais caras e guardei num lugar que
Mônica — Como assim ela não mora mais aqui? Eu… eu não tenho como ligar para ela, não sei seu número de cór e estou sem celular… — Calma, minha filha, está tudo bem! Ela deixou seu endereço novo, caso chegasse alguma correspondência importante. Mas eu terei que procurar o papel que anotei. – A senhora fala toda calma e gentil. — Muito obrigada, eu aguardo a senhora procurar, eu não tenho para onde ir e preciso encontrá-la hoje ainda. — Entre, vou te servir um lanche enquanto procuro o endereço e telefone dela. Muito grata, eu entro e me sento no sofá da pequena sala, e ela me serve cookies de chocolate com leite morno, assim como minha mãe fazia. “Que saudade dela” — Pronto, minha querida, aqui está seu endereço, mas não achei o número de telefone. Sinto um alívio enorme ao ver que ela não foi para outro estado e sim, para Los Angeles, há duas horas de viagem. Abraço a senhora com muita gratidão e quando penso em sair, envergonhada eu peço. — Eu não quero abusar, mas eu v
Mônica Tem 1 mês que moro com Lucy, sem exagero nenhum, ela faz festas na sua casa pelo menos 3 vezes por semana, eu nunca participei de nenhuma, não estou me sentindo confortável para isso, mesmo ela insistindo muito. Na verdade nem sai de casa ainda e as roupas que tenho, foi ela quem comprou para mim. É temporada de férias e ela tem muitos amigos da indústria da moda, e mora com mais duas amigas, que estão viajando. Ela é modelo e atriz, não uma atriz famosa, porém fez pontas em filmes importantes, mas nunca como protagonista. Seu sonho sempre foi ser famosa, e a cada dia que passa ela consegue avançar um passo. Ser modelo foi uma novidade para mim, e está entre as 100 melhores dos Estados Unidos. Como eu perdi tudo isso? A resposta é: Eu estava cuidando tanto de Ronald que o resto do mundo estava abstrato. Eu sabia que ela modelava para alguns catálogos de roupas, mas não havia presenciado sua ascensão no mundo da moda. Desfilando e posando para grandes marcas. Em menos de um
Mônica — Vem Mônica, senta aqui conosco! Pessoal, essa é a minha belíssima irmã mais velha. Cumprimento timidamente a todos, e me sento ao lado de Lucy, com o rosto queimando por conta do loiro bonito, que não para de me olhar. Lucy percebendo fala chamando a atenção dele, fazendo com que todos me olhe e me queimo de vez. — Jason, para de encarar a minha irmã, ela não é para seu bico! — Como eu vou parar de olhar para ela? Mônica é simplesmente a coisa mais linda que já vi! E porque ela não é para o meu bico? – Ele pergunta com a sobrancelha loira franzida. — Porque você é cafajeste! – Lucy fala sem rodeios. “Eu sabia!” Ele coloca a mão no peito se fazendo de ofendido, e acho graça. — Calma pessoal, eu estou bem aqui! E Jason, me sinto lisonjeada, mas não é para tanto. — O que? Como não? Ele se levanta do seu lugar e empurra Lucy para dar espaço e se senta bem colado a mim, o pessoal começa a brincar com o momento, tentando zoar com Jason. Ele passa o braço em meu omb
Mônica Ele está vindo… aí meu pai, ele está se aproximando. Será que vai reclamar que tirei foto, me ameaçar e me processar? — Para onde vai? Lucy pergunta, e nem percebi que estava andando de costas, então me viro e saio rapidamente da sala, procurando um banheiro. Entro no lavabo, dando graças por estar vazio. Me olho no espelho e nem posso jogar água no rosto, sem borrar toda a minha maquiagem impecável. — Como eu não deduzi que ele seria amigo de Lucy? Todos os seus amigos são jovens e bonitos, modelos e bonitos e jovens… eu já disse isso! — Mônica, você está bem? – Lucy pergunta, eu não posso ficar aqui a vida toda. — Sim, já estou saindo! Saio do lavabo tentando não parecer tão culpada. Ela me olha preocupada e a acalmei. — Estou bem maninha, eu vou pegar algo para beber! — Vai lá, já me encontro com você!! Andando pelo mar de pessoas, que se divertem ao som da música incessante. Abro a geladeira e tem muitas cervejas e energéticos e umas bebidas coloridas q
Mônica Ouço seu corpo movimentar com o farfalhar das roupas, mas não ouso abrir os olhos. Ele pega as minhas duas mãos e coloca na sua pele, quente, macia e firme. Ele guia elas num passeio excitante pelo seu tórax, barriga e peitoral liso e sem pêlos, sinto seus mamilos pequenos e durinhos, me fazendo sentir coisas que nunca senti antes. — Pense na minha imagem impressa, e pode explorar à vontade, assim como imaginou enquanto tentava descobrir qual era a textura da minha pele. Mas com a vantagem de sentir de verdade como realmente é! Assim eu faço, imagino aquela visão dele suado e molhado, e a partir daí, veio outras curiosidades, dentre elas, seu cheiro; e como se ele adivinhasse, se aproxima mais, e sinto seu aroma de perfume importado. Ele encosta levemente seus lábios no meu, e desliza a ponta do nariz no meu, então inesperadamente ele me beija; não um beijo calmo, mas um beijo com desejo, forte e quente. Eu fico sem ar, minhas pernas fraquejam e não penso em mais nada, a
Mônica Acordo com uma baita dor de cabeça. Eu não consigo sentir meu corpo normal, pois ele está leve e pesado ao mesmo tempo. Luto para abrir os olhos e só sei gemer de dor, tanto na cabeça, estômago e pernas… porque minhas pernas doem? Tento me mover e coloco a mão nos meus olhos, para abrir devagar e não sentir toda a claridade de uma vez. Mas meu travesseiro está estranho, porque ele se move para cima e para baixo… “Não, não, não… eu dormi com alguém?” Num modo desesperado, para saber quem é, baixo minha mão com força desmedida e sem querer eu acerto seu amiguinho, ele grunhiu de dor e levantando seu tronco ele bate a cabeça na minha. Nós dois gememos de dor e ele está curvado segurando suas partes íntimas. E nem tenho noção de quão forte o acertei. Reparo bem ele e vejo ser Morgan, mas a pergunta é, o que ele está fazendo no meu quarto e na minha cama e só de cueca?— Ai. Meu. Pai… você… – Tanto perguntar e não sei se quero saber a resposta.— Pörra, está doendo pra cäcete…