Mônica
Ouço as vozes eufóricas e alegres das minhas amigas falando sobre suas experiências sexuais, numa cafeteria de luxo, no centro de Mississippi. Cada uma tem uma história para contar, uma mais louca que a outra, de suas experiências sexuais passadas, loucuras de adolescentes e loucuras atuais. Meu rosto queimou de vergonha por não saber metade de tudo que elas falam. Então tomei meu chá gelado e só sorrio e aceno, tentando não parecer deslocada. — Hoje eu fiz uma DP, estou viciada nisso, agora eu e meu marido não vivemos mais sem nossos brinquedinhos. – Uma delas fala sem vergonha alguma. “ O que é DP?” Penso comigo mesma. — Eu comprei um sugador de clitóris e agora estou viciada, porque meu namorado não sabe fazer oral direito. – Outra mulher comenta. “ Sugador de clitóris? Como isso funciona?” — No meu caso, eu gosto de anal, e não preciso desses brinquedos de borracha, só o pau do meu homem já basta hahaha! – Lana se gaba. — Eu sou mais tranquila, mas tenho um fraco por enforcamento! — Enforcada? – Pergunto chocada de como alguém pode gostar disso. — Sim, amiga! Eu gosto da sensação de ser dominada! Estamos treinando para tentarmos cordas e chicotes, estou bem animada com isso! — E você Mônica, nos conta do que você gosta! – Lana faz o que eu menos queria. — Eu… eu não sei o que dizer… eu… ah meninas, sabem que eu não me sinto à vontade para falar sobre isso, não sou tão aberta como vocês… — Mônica, comente um fato do que gosta, é bom trocarmos experiências! Qual foi sua maior loucura? Eu estou suando frio, envergonhada e só quero sair correndo daqui, mas preciso dar algo a elas. — Eu… eu gosto quando transamos de quatro! Elas me olham como se eu fosse um alienígena, e baixei meu olhar, sem conseguir encarar elas. — Vocês sabem que eu só tive ele! Ronald foi meu primeiro e único homem, me desculpem se eu não tenho mais nada interessante para compartilhar! — Desculpe amiga, não queríamos te deixar desconfortável. E não tem nada de errado em não fazer o que fazemos, o importante é você ser satisfeita com seu marido. Não é? — Sim, ele me satisfaz muito bem! “ Mentirosa!” A conversa continua, e sem me envolver, descubro mais coisas inusitadas que nunca imaginei ser possível. Então a tarde correu bem, nos despedimos e combinamos de 3 em 3 meses de nos encontrar todas juntas e colocar o papo em dia. Chego em casa, e como sempre encontro o silêncio absoluto. Olho a hora, e cronômetro meu tempo para fazer o jantar e esperar Ronald chegar do trabalho, então coloco a água para ferver e pego um salmão na geladeira, rapidamente preparo um purê de batata, coloco o salmão no forno e legumes no vapor. Corro para o quarto e me arrumo rapidamente, colocando um vestido branco de seda, uma sandália de salto e escovo meus cabelos ondulados castanhos. Faço uma maquiagem simples, realçando meu olhos azuis claros. Ele gosta de me ver arrumada para jantar com ele, para ficar em casa e principalmente para sair. Tenho 34 anos, mas todos dizem que pareço ser mais jovem, e sempre foi assim. Aos 18 anos eu ainda tinha dificuldade de provar que era maior de idade, por parecer mais nova do que realmente era. Termino de me arrumar e vou para a sala de jantar preparar a mesa e servir nossa comida. Robert sempre foi pontual e então me sento à mesa, me sirvo um vinho branco e espero. Passaram-se 40 minutos e ligo para ele, estou exausta pelo dia cheio que tive. Não que eu faça alguma coisa, mas Ronald não me deixa trabalhar porque prometeu cuidar e me proteger, mas sinto falta de poder fazer algo, me distrair e me sentir útil, então faço parte do programa de caridade, e organizo eventos beneficentes. Assim me sinto ocupada e que estou usando meu tempo para fazer o bem. O telefone chama até cair na caixa postal, então cubro os pratos com as cloches de inox e vou para o quarto. Talvez ele tenha ficado até mais tarde no trabalho. Tiro a minha maquiagem e visto uma camisola de seda vermelha que Ronald me deu, e me sento na cama com o celular na mão. Penso em todas as conversas que minhas amigas tiveram hoje, e a minha curiosidade vem à tona. Então faço uma pesquisa na internet e me deparo com tanta informação, que praticamente jogo o meu aparelho longe. Meu corpo esquenta e me sinto envergonhada e pecadora vendo tudo isso. Ronald e eu jamais chegaríamos nesse nível de ïntïmïdade. Eu já assisti filme pornô, não como as outras pessoas, nunca gostei desse tipo de conteúdo, porém hoje acabei vendo mais coisas do que vi em toda a minha vida. O último vídeo que vi foi de enforcamento, e… caramba, e fiquei extremamente molhada. Fecho as abas do G****e e vou para a cozinha tomar uma água gelada para apagar esse fogo estranho que acendeu dentro de mim. Com um copo enorme de água gelada eu senti que estava há dias com sede. Golada após golada, o líquido desce suavemente pela garganta dissipando tudo que eu vi agora pouco. — Está realmente com sede! Me assusto com a voz de Ronald entrando na cozinha e sem querer eu deixo o copo cair. — Ai que susto Ronald! — Porque está assustada? Fez algo de errado? – Ele debocha. — Engraçadinho! Claro que não. — Então não deveria se assustar comigo entrando na minha própria casa! — Esquece isso, vou esquentar o seu jantar. — Sim, depois vá se trocar e me acompanhe! — Estou sem fome… — Mônica, querida! Não discuta comigo, eu tive um dia cheio! Suspiro e faço o que ele pede, sei que gosta da minha companhia, e nada mais justo, do que atender seu desejo. Enquanto ele toma banho, me visto e o espero na mesa e ele chega em seguida, sentado no seu lugar de sempre. — Porque está sem maquiagem? Olho para ele em choque, pela pergunta idiota. — Eu estava preparada para dormir, Ronald! É claro que não vou me maquiar só para ter que tirar em seguida. — Está bem, deixa quieto! Ele volta a comer e olhar o celular, e isso me tira do sério, pois não gosto quando traz trabalho para casa. Eu mexo na comida mas não estou com fome, minha cabeça não consegue pensar em comer nada neste momento. Olho para meu marido, que é tão bonito, com seus cabelos levemente grisalhos, olhos claros e sobrancelhas grossas. No auge dos seus 45 anos, sempre me senti orgulhosa de ter ele como parceiro. Claro que ele é muito conservador e protetor demais, porém me sinto cuidada e amada. Só que eu quero mais dele agora, e não sei se foi por conta da conversa de hoje com as meninas, ou com os vídeos que eu vi, só quero saber como é a sensação de fazer algo diferente. Talvez eu só tenha que tomar a iniciativa, talvez ele ache que eu não gostaria disso… De dois anos para cá, sinto que nosso relacionamento esfriou, ele não é mais o mesmo do começo, preciso fazer algo mudar. — O que você tanto pensa? Aconteceu algo, ou quer me dizer algo? – Ronald me pergunta com as sobrancelhas franzidas. O encaro por alguns segundos e não digo nada, mas com um impulso incontrolável de desejo; me levanto da cadeira e vou até ele, que me olha desconfiado. Seguro em seus ombros largos e passo a perna por suas pernas grossas, ele me encara sem dizer nada e sentando no seu colo, de frente para ele, tomo seus lábios num beijo apaixonado e cheio de pedidos não falados. É estranho tomar a iniciativa, pois sempre foi ele a fazer isso. Ele demora a corresponder, mas depois cede e me beija forte apertando a minha cintura, encostando minha intimidade em seu membro duro. Meus reflexos me faz rebolar em cima dele e minha respiração começa a ficar pesada pelo desejo crescente. Ele para abruptamente e me olha confuso. — O que está fazendo? Ainda com a respiração acelerada e o rosto queimando de desejo eu falo. — Quero fazer amor com o meu marido aqui e agora! Voltando a rebolar em cima dele, Ronald me para novamente e fala. — Vá para o quarto e me espera! — Mas eu… — Vá para o quarto, tire a roupa e me espere! – Seu tom de voz não me deixa retrucar. Ele afasta a cadeira e me tira do seu colo. Então ainda quente, faço o que ele manda e vou para o quarto tirando minha roupa e deitei na cama, esperando por ele. Alguns minutos se passaram e nada de Ronald. A primeira impressão era que ele viria atrás de mim e terminaria o que comecei na sala de jantar, mas pela demora, acho que ele não gostou da ideia de fazer algo diferente. Um bolo de mágoa se forma na minha garganta e faço das tripas coração para não chorar. Puxo a coberta para cobrir a minha nudez e apaguei a luz do abajur. E me arrependo de ter tentado; talvez isso realmente não seja para nós dois. Quando o sono está prestes a chegar, ele entra no quarto, e se deita na cama, me virando para ele. Então Ronald se posiciona em cima de mim, na mesma posição mamãe e papai de sempre e me invade. Ele me beija enquanto investe em mim de maneira afoita e apressada. Não se passaram nem 3 minutos e ele estava gozando. — Era isso que você queria? Ou queria fazer o que estava vendo na internet? Meu sangue gela e ele ainda em cima de mim, acende a luz do abajur me olhando furioso. — Ronald… — Porque estava pesquisando esse tipo de conteúdo na internet! Não está satisfeita comigo? E quem está atiçando a sua curiosidade? “ Aí meu pai!”Mônica — Ronald, eu posso explicar! Ele sai de dentro e de cima de mim, me fazendo sentir suja e envergonhada. Mas ao mesmo tempo confusa sobre como ele sabe disso. — Quero que explique mesmo! — Eu estava curiosa, porque ouvi uma conversa sobre esse tipo de coisa com as meninas… eu só queria saber como era! — Acho que essas mulheres que você chama de amigas, não estão sendo uma boa influência para você, deveria parar de ver elas. — Como você sabe sobre o que eu pesquisei? Isso é invasão de privacidade! — Somos casados, não tem essa de invasão de privacidade! E não queira se comparar com essas mulheres. Você é a minha esposa, e é de respeito, esse tipo de foda, só se faz com vagabundas na rua, e você não é uma delas. — Eu só queria fazer algo diferente Ronald, achei que gostaria disso! — Eu estou muito bem como estamos, e espero que também esteja, porque não vou mudar o jeito que transamos. Já falei que é minha esposa, e não uma prostituta! Assim ele se levanta da cama
Mônica Chegando em casa, depois de uma viagem silenciosa no carro, Ronald tira seu terno e joga no sofá de maneira ríspida. Ele me pega pelo braço e sinto seus dedos afundar na minha carne.— Mas que diabos está fazendo? – Pergunto assustada.— O QUE VOCÊ ESTÁ TENTANDO PROVAR? FALANDO POR QUASE UMA HORA COM UM HOMEM, FEITO UMA VAGABUNDA!!— Ronald ele é…— NÃO ME INTERESSA O QUE ELE É, EU SÓ FIQUEI COM CARA DE IDIOTA NA FRENTE DOS MEUS AMIGOS, FAZENDO PIADA COMIGO, PORQUE NÃO CONSIGO NEM CUIDAR DA MINHA MULHER. Ele grita a plenos pulmões com ciúmes de um homem gay, eu me assusto com sua maneira grosseira e assustadora de falar. — Você está louco, ele é gay, pensei que soubesse disso! E não grite comigo assim, eu exijo respeito, Ronald!— Primeiro, não me espera para jantar, segundo, procura pornografia de vadia na internet e terceiro, me desrespeita na frente de todos. O que vem a seguir?— Quer saber, Ronald! Quando estiver mais calmo, eu volto a falar com você. Eu não vou discut
MônicaDesde o dia em que Ronald me bateu, ele me trancafiou dentro de casa, e manteve um segurança na porta. Já faz um mês que estou enlouquecendo aqui. Faço a refeição e ele não come mais. Tranca a porta do quarto enquanto dormimos, ou seja, estou presa na minha casa de luxo. Meus planos de me divorciar, receber minha parte dos bens e recomeçar, foram por água abaixo. Já implorei milhares de vezes a ele para me deixar pelo menos ter a minha rotina de antes, poder sair de casa e interagir com o resto do mundo. Mas ele não permitiu, e ninguém pode me ligar, porque ele quebrou o meu celular, tirou meu acesso a internet e telefone. Um certo dia estava me lamentando por não ter dinheiro em espécie para conseguir fugir, então eu tento abrir o cofre e para a minha surpresa, ele não mudou a senha. Lá dentro tem uma boa quantidade de dinheiro e acabei pegando um pouco de cada maço de notas, para ele não perceber a falta no volume. Selecionei minhas jóias mais caras e guardei num lugar que
Mônica — Como assim ela não mora mais aqui? Eu… eu não tenho como ligar para ela, não sei seu número de cór e estou sem celular… — Calma, minha filha, está tudo bem! Ela deixou seu endereço novo, caso chegasse alguma correspondência importante. Mas eu terei que procurar o papel que anotei. – A senhora fala toda calma e gentil. — Muito obrigada, eu aguardo a senhora procurar, eu não tenho para onde ir e preciso encontrá-la hoje ainda. — Entre, vou te servir um lanche enquanto procuro o endereço e telefone dela. Muito grata, eu entro e me sento no sofá da pequena sala, e ela me serve cookies de chocolate com leite morno, assim como minha mãe fazia. “Que saudade dela” — Pronto, minha querida, aqui está seu endereço, mas não achei o número de telefone. Sinto um alívio enorme ao ver que ela não foi para outro estado e sim, para Los Angeles, há duas horas de viagem. Abraço a senhora com muita gratidão e quando penso em sair, envergonhada eu peço. — Eu não quero abusar, mas eu v
Mônica Tem 1 mês que moro com Lucy, sem exagero nenhum, ela faz festas na sua casa pelo menos 3 vezes por semana, eu nunca participei de nenhuma, não estou me sentindo confortável para isso, mesmo ela insistindo muito. Na verdade nem sai de casa ainda e as roupas que tenho, foi ela quem comprou para mim. É temporada de férias e ela tem muitos amigos da indústria da moda, e mora com mais duas amigas, que estão viajando. Ela é modelo e atriz, não uma atriz famosa, porém fez pontas em filmes importantes, mas nunca como protagonista. Seu sonho sempre foi ser famosa, e a cada dia que passa ela consegue avançar um passo. Ser modelo foi uma novidade para mim, e está entre as 100 melhores dos Estados Unidos. Como eu perdi tudo isso? A resposta é: Eu estava cuidando tanto de Ronald que o resto do mundo estava abstrato. Eu sabia que ela modelava para alguns catálogos de roupas, mas não havia presenciado sua ascensão no mundo da moda. Desfilando e posando para grandes marcas. Em menos de um
Mônica — Vem Mônica, senta aqui conosco! Pessoal, essa é a minha belíssima irmã mais velha. Cumprimento timidamente a todos, e me sento ao lado de Lucy, com o rosto queimando por conta do loiro bonito, que não para de me olhar. Lucy percebendo fala chamando a atenção dele, fazendo com que todos me olhe e me queimo de vez. — Jason, para de encarar a minha irmã, ela não é para seu bico! — Como eu vou parar de olhar para ela? Mônica é simplesmente a coisa mais linda que já vi! E porque ela não é para o meu bico? – Ele pergunta com a sobrancelha loira franzida. — Porque você é cafajeste! – Lucy fala sem rodeios. “Eu sabia!” Ele coloca a mão no peito se fazendo de ofendido, e acho graça. — Calma pessoal, eu estou bem aqui! E Jason, me sinto lisonjeada, mas não é para tanto. — O que? Como não? Ele se levanta do seu lugar e empurra Lucy para dar espaço e se senta bem colado a mim, o pessoal começa a brincar com o momento, tentando zoar com Jason. Ele passa o braço em meu omb
Mônica Ele está vindo… aí meu pai, ele está se aproximando. Será que vai reclamar que tirei foto, me ameaçar e me processar? — Para onde vai? Lucy pergunta, e nem percebi que estava andando de costas, então me viro e saio rapidamente da sala, procurando um banheiro. Entro no lavabo, dando graças por estar vazio. Me olho no espelho e nem posso jogar água no rosto, sem borrar toda a minha maquiagem impecável. — Como eu não deduzi que ele seria amigo de Lucy? Todos os seus amigos são jovens e bonitos, modelos e bonitos e jovens… eu já disse isso! — Mônica, você está bem? – Lucy pergunta, eu não posso ficar aqui a vida toda. — Sim, já estou saindo! Saio do lavabo tentando não parecer tão culpada. Ela me olha preocupada e a acalmei. — Estou bem maninha, eu vou pegar algo para beber! — Vai lá, já me encontro com você!! Andando pelo mar de pessoas, que se divertem ao som da música incessante. Abro a geladeira e tem muitas cervejas e energéticos e umas bebidas coloridas q
Mônica Ouço seu corpo movimentar com o farfalhar das roupas, mas não ouso abrir os olhos. Ele pega as minhas duas mãos e coloca na sua pele, quente, macia e firme. Ele guia elas num passeio excitante pelo seu tórax, barriga e peitoral liso e sem pêlos, sinto seus mamilos pequenos e durinhos, me fazendo sentir coisas que nunca senti antes. — Pense na minha imagem impressa, e pode explorar à vontade, assim como imaginou enquanto tentava descobrir qual era a textura da minha pele. Mas com a vantagem de sentir de verdade como realmente é! Assim eu faço, imagino aquela visão dele suado e molhado, e a partir daí, veio outras curiosidades, dentre elas, seu cheiro; e como se ele adivinhasse, se aproxima mais, e sinto seu aroma de perfume importado. Ele encosta levemente seus lábios no meu, e desliza a ponta do nariz no meu, então inesperadamente ele me beija; não um beijo calmo, mas um beijo com desejo, forte e quente. Eu fico sem ar, minhas pernas fraquejam e não penso em mais nada, a