Mônica
Desde o dia em que Ronald me bateu, ele me trancafiou dentro de casa, e manteve um segurança na porta. Já faz um mês que estou enlouquecendo aqui. Faço a refeição e ele não come mais. Tranca a porta do quarto enquanto dormimos, ou seja, estou presa na minha casa de luxo. Meus planos de me divorciar, receber minha parte dos bens e recomeçar, foram por água abaixo. Já implorei milhares de vezes a ele para me deixar pelo menos ter a minha rotina de antes, poder sair de casa e interagir com o resto do mundo. Mas ele não permitiu, e ninguém pode me ligar, porque ele quebrou o meu celular, tirou meu acesso a internet e telefone. Um certo dia estava me lamentando por não ter dinheiro em espécie para conseguir fugir, então eu tento abrir o cofre e para a minha surpresa, ele não mudou a senha. Lá dentro tem uma boa quantidade de dinheiro e acabei pegando um pouco de cada maço de notas, para ele não perceber a falta no volume. Selecionei minhas jóias mais caras e guardei num lugar que ele não veria. Quando conseguisse sair daqui, não voltaria mais. Um certo dia ele chegou bêbado em casa, extremamente estressado, quebrando tudo no escritório. Eu precisei confrontá-lo, e eu poderia morrer aqui mesmo ou fugir de vez. Então entro no escritório e ele já me olha com fúria. — Isso são modos Ronald? Porque está quebrando tudo? — Mônica, se sabe o que é bom para você, então saia agora do escritório. — Não, eu não vou sair, você está agindo como um maluco descontrolado. E sobre me manter aqui, isso não vai adiantar por muito tempo. Minha família vai querer saber de mim, e não terá escolha senão me deixar ir. Ele vem para cima de mim, e tento pegar alguma coisa para me defender, mas ele não parece querer me bater, seu olhar era outro, era perverso e doentio. Ele rasga a minha blusa e me j**a no chão de barriga para baixo. Ele vai me estupr@r? Sinto uma dor no peito e não é pela angústia e sim por cacos de vidro por toda a parte. Lembro que o guarda costas está lá fora ainda e começo a gritar por socorro, grito a plenos pulmões enquanto Ronald tenta tirar a minha calcinha. — POR FAVOR, ME AJUDAA… O guarda costas entra, vejo em seu rosto o desespero. Talvez ele não tivesse noção de como era Ronald, e o que era capaz de fazer. Nesse momento sinto o corpo de Ronald cair ao meu lado, e entro em pânico novamente. Será que ele está morto? — Ele não está morto, senhora! Agora não temos muito tempo. – Ele fala com uma escultura de cerâmica na mão. O segurança me levanta bruscamente do chão e me arrasta para o quarto. Fico desesperada com essa atitude e com o sangue escorrendo pelo meu peito. — O que está fazendo, por favor, não me machuque… — Você já está machucada, agora abra o cofre, você tem 5 minutos até ele acordar e você nunca mais sair daqui, e seremos duas pessoas mortas. Vou trêmula até o cofre e abro rapidamente, ele fica deslumbrado com o tanto de dinheiro que tem ali. Sem perder tempo, ele pega uma fronha do travesseiro e começa a colocar tudo ali dentro. Depois me olha e fala. — Veste outra blusa, estanca o sangramento, vou te deixar no hospital. Mas nada de denúncias ouviu? Eu só consigo tremer no lugar e fico sem ação. Ele me dá um grito e eu acordo para a vida. Então pego uma blusa preta, visto uma calça jeans, pego minha bolsa de mão, jogando algumas roupas dentro e minha pasta de desenhos que estava na minha mesa de cabeceira, pego e meu casaco e a minha bota de salto plataforma, e só torci para que ele não descolasse o fundo enquanto andava. Saímos correndo do apartamento e seguimos para o carro do guarda. Ele pega a minha bolsa e revista ela, encontrando somente meus cartões, que agora são inúteis, e algumas roupas. — Pega isso, conseguirá uma passagem de ônibus para algum lugar. – Ele fala, me dando algumas notas do dinheiro roubado. — O- obrigada… Chegando perto do hospital ele me deixa perto, mas não em frente. Assim que saio do carro, ele dá a partida e sai cantando pneu. Nesse momento, eu não sei se vale a pena procurar ajuda médica, então olho meu corte no seio e vejo que foi superficial. Caminho para o lado oposto e paro numa farmácia para comprar gase, antisséptico, adesivo para o corte e ataduras. Aproveito e compro um calmante e um anti inflamatório. Ninguém vê o sangue por baixo da blusa preta e do casaco, porém me olham desconfiados, talvez pelos meus cabelos bagunçados, maquiagem borrada ou cara de pânico, e ainda por cima comprando produtos para ferimentos. Já passa da meia noite, e vou de ônibus para a rodoviária da cidade, não tem ninguém, e o próximo ônibus que vai a Los Angeles, sai as 4:30 da manhã. E nessa brincadeira já me custou 280,00 dólares, mas em breve estarei na casa da minha irmã. Enquanto aguardo as horas passarem, vou ao banheiro e tento passar o maior tempo possível, pois se Ronald me procurar, certamente será aqui na rodoviária, já que o passaporte não está comigo. No espelho velho da rodoviária, arrumo como dá o meu cabelo, limpo meu rosto com papel toalha e enfim farei o curativo no meu ferimento, que está grudado na blusa, por conta do sangue seco. Com as mãos tremendo, limpo o máximo que dá o ferimento, e vendo a gravidade dele, passo o antisséptico, o adesivo ajuda a fechar a ferida, para cicatrizar melhor. Sem celular eu não posso nem ligar para Lucy avisando que estou chegando e para não atender as chamadas de Ronald, apesar que ela nunca gostou de Ronald, desde a época em que morou conosco por alguns meses. Após pegar o ônibus, acabei dormindo o dia quase todo, e como são pelo menos 30 horas de viagem, contando as paradas, eu aproveitava para olhar meus desenhos e consertar outros, isso me ajudou a passar o tempo e não surtar pensando se Ronald está me procurando. Um dia e meio de viagem, que eu faria em 1 hora de avião, finalmente acabou. Pego um táxi e vou até o apartamento de Lucy em San Diego. Chegando lá, eu estou ansiosa para tomar um banho e realmente descansar, antes de ter que responder todas as suas perguntas. Bato em sua porta várias e várias vezes e nada dela abrir, talvez esteja trabalhando. Então sento na escada e espero… Uma senhora subindo as escadas com algumas sacolas pesadas me pede ajuda com suas coisas e eu prontamente a ajudo. Pergunto se ela sabe a hora que minha irmã chega e a resposta não foi bem o que eu esperava.Mônica — Como assim ela não mora mais aqui? Eu… eu não tenho como ligar para ela, não sei seu número de cór e estou sem celular… — Calma, minha filha, está tudo bem! Ela deixou seu endereço novo, caso chegasse alguma correspondência importante. Mas eu terei que procurar o papel que anotei. – A senhora fala toda calma e gentil. — Muito obrigada, eu aguardo a senhora procurar, eu não tenho para onde ir e preciso encontrá-la hoje ainda. — Entre, vou te servir um lanche enquanto procuro o endereço e telefone dela. Muito grata, eu entro e me sento no sofá da pequena sala, e ela me serve cookies de chocolate com leite morno, assim como minha mãe fazia. “Que saudade dela” — Pronto, minha querida, aqui está seu endereço, mas não achei o número de telefone. Sinto um alívio enorme ao ver que ela não foi para outro estado e sim, para Los Angeles, há duas horas de viagem. Abraço a senhora com muita gratidão e quando penso em sair, envergonhada eu peço. — Eu não quero abusar, mas eu v
Mônica Tem 1 mês que moro com Lucy, sem exagero nenhum, ela faz festas na sua casa pelo menos 3 vezes por semana, eu nunca participei de nenhuma, não estou me sentindo confortável para isso, mesmo ela insistindo muito. Na verdade nem sai de casa ainda e as roupas que tenho, foi ela quem comprou para mim. É temporada de férias e ela tem muitos amigos da indústria da moda, e mora com mais duas amigas, que estão viajando. Ela é modelo e atriz, não uma atriz famosa, porém fez pontas em filmes importantes, mas nunca como protagonista. Seu sonho sempre foi ser famosa, e a cada dia que passa ela consegue avançar um passo. Ser modelo foi uma novidade para mim, e está entre as 100 melhores dos Estados Unidos. Como eu perdi tudo isso? A resposta é: Eu estava cuidando tanto de Ronald que o resto do mundo estava abstrato. Eu sabia que ela modelava para alguns catálogos de roupas, mas não havia presenciado sua ascensão no mundo da moda. Desfilando e posando para grandes marcas. Em menos de um
Mônica — Vem Mônica, senta aqui conosco! Pessoal, essa é a minha belíssima irmã mais velha. Cumprimento timidamente a todos, e me sento ao lado de Lucy, com o rosto queimando por conta do loiro bonito, que não para de me olhar. Lucy percebendo fala chamando a atenção dele, fazendo com que todos me olhe e me queimo de vez. — Jason, para de encarar a minha irmã, ela não é para seu bico! — Como eu vou parar de olhar para ela? Mônica é simplesmente a coisa mais linda que já vi! E porque ela não é para o meu bico? – Ele pergunta com a sobrancelha loira franzida. — Porque você é cafajeste! – Lucy fala sem rodeios. “Eu sabia!” Ele coloca a mão no peito se fazendo de ofendido, e acho graça. — Calma pessoal, eu estou bem aqui! E Jason, me sinto lisonjeada, mas não é para tanto. — O que? Como não? Ele se levanta do seu lugar e empurra Lucy para dar espaço e se senta bem colado a mim, o pessoal começa a brincar com o momento, tentando zoar com Jason. Ele passa o braço em meu omb
Mônica Ele está vindo… aí meu pai, ele está se aproximando. Será que vai reclamar que tirei foto, me ameaçar e me processar? — Para onde vai? Lucy pergunta, e nem percebi que estava andando de costas, então me viro e saio rapidamente da sala, procurando um banheiro. Entro no lavabo, dando graças por estar vazio. Me olho no espelho e nem posso jogar água no rosto, sem borrar toda a minha maquiagem impecável. — Como eu não deduzi que ele seria amigo de Lucy? Todos os seus amigos são jovens e bonitos, modelos e bonitos e jovens… eu já disse isso! — Mônica, você está bem? – Lucy pergunta, eu não posso ficar aqui a vida toda. — Sim, já estou saindo! Saio do lavabo tentando não parecer tão culpada. Ela me olha preocupada e a acalmei. — Estou bem maninha, eu vou pegar algo para beber! — Vai lá, já me encontro com você!! Andando pelo mar de pessoas, que se divertem ao som da música incessante. Abro a geladeira e tem muitas cervejas e energéticos e umas bebidas coloridas q
Mônica Ouço seu corpo movimentar com o farfalhar das roupas, mas não ouso abrir os olhos. Ele pega as minhas duas mãos e coloca na sua pele, quente, macia e firme. Ele guia elas num passeio excitante pelo seu tórax, barriga e peitoral liso e sem pêlos, sinto seus mamilos pequenos e durinhos, me fazendo sentir coisas que nunca senti antes. — Pense na minha imagem impressa, e pode explorar à vontade, assim como imaginou enquanto tentava descobrir qual era a textura da minha pele. Mas com a vantagem de sentir de verdade como realmente é! Assim eu faço, imagino aquela visão dele suado e molhado, e a partir daí, veio outras curiosidades, dentre elas, seu cheiro; e como se ele adivinhasse, se aproxima mais, e sinto seu aroma de perfume importado. Ele encosta levemente seus lábios no meu, e desliza a ponta do nariz no meu, então inesperadamente ele me beija; não um beijo calmo, mas um beijo com desejo, forte e quente. Eu fico sem ar, minhas pernas fraquejam e não penso em mais nada, a
Mônica Acordo com uma baita dor de cabeça. Eu não consigo sentir meu corpo normal, pois ele está leve e pesado ao mesmo tempo. Luto para abrir os olhos e só sei gemer de dor, tanto na cabeça, estômago e pernas… porque minhas pernas doem? Tento me mover e coloco a mão nos meus olhos, para abrir devagar e não sentir toda a claridade de uma vez. Mas meu travesseiro está estranho, porque ele se move para cima e para baixo… “Não, não, não… eu dormi com alguém?” Num modo desesperado, para saber quem é, baixo minha mão com força desmedida e sem querer eu acerto seu amiguinho, ele grunhiu de dor e levantando seu tronco ele bate a cabeça na minha. Nós dois gememos de dor e ele está curvado segurando suas partes íntimas. E nem tenho noção de quão forte o acertei. Reparo bem ele e vejo ser Morgan, mas a pergunta é, o que ele está fazendo no meu quarto e na minha cama e só de cueca?— Ai. Meu. Pai… você… – Tanto perguntar e não sei se quero saber a resposta.— Pörra, está doendo pra cäcete…
Mônica Ouço as vozes eufóricas e alegres das minhas amigas falando sobre suas experiências sexuais, numa cafeteria de luxo, no centro de Mississippi. Cada uma tem uma história para contar, uma mais louca que a outra, de suas experiências sexuais passadas, loucuras de adolescentes e loucuras atuais. Meu rosto queimou de vergonha por não saber metade de tudo que elas falam. Então tomei meu chá gelado e só sorrio e aceno, tentando não parecer deslocada.— Hoje eu fiz uma DP, estou viciada nisso, agora eu e meu marido não vivemos mais sem nossos brinquedinhos. – Uma delas fala sem vergonha alguma.“ O que é DP?” Penso comigo mesma.— Eu comprei um sugador de clitóris e agora estou viciada, porque meu namorado não sabe fazer oral direito. – Outra mulher comenta.“ Sugador de clitóris? Como isso funciona?”— No meu caso, eu gosto de anal, e não preciso desses brinquedos de borracha, só o pau do meu homem já basta hahaha! – Lana se gaba.— Eu sou mais tranquila, mas tenho um fraco por enf
Mônica — Ronald, eu posso explicar! Ele sai de dentro e de cima de mim, me fazendo sentir suja e envergonhada. Mas ao mesmo tempo confusa sobre como ele sabe disso. — Quero que explique mesmo! — Eu estava curiosa, porque ouvi uma conversa sobre esse tipo de coisa com as meninas… eu só queria saber como era! — Acho que essas mulheres que você chama de amigas, não estão sendo uma boa influência para você, deveria parar de ver elas. — Como você sabe sobre o que eu pesquisei? Isso é invasão de privacidade! — Somos casados, não tem essa de invasão de privacidade! E não queira se comparar com essas mulheres. Você é a minha esposa, e é de respeito, esse tipo de foda, só se faz com vagabundas na rua, e você não é uma delas. — Eu só queria fazer algo diferente Ronald, achei que gostaria disso! — Eu estou muito bem como estamos, e espero que também esteja, porque não vou mudar o jeito que transamos. Já falei que é minha esposa, e não uma prostituta! Assim ele se levanta da cama