Mônica
Ele está vindo… aí meu pai, ele está se aproximando. Será que vai reclamar que tirei foto, me ameaçar e me processar? — Para onde vai? Lucy pergunta, e nem percebi que estava andando de costas, então me viro e saio rapidamente da sala, procurando um banheiro. Entro no lavabo, dando graças por estar vazio. Me olho no espelho e nem posso jogar água no rosto, sem borrar toda a minha maquiagem impecável. — Como eu não deduzi que ele seria amigo de Lucy? Todos os seus amigos são jovens e bonitos, modelos e bonitos e jovens… eu já disse isso! — Mônica, você está bem? – Lucy pergunta, eu não posso ficar aqui a vida toda. — Sim, já estou saindo! Saio do lavabo tentando não parecer tão culpada. Ela me olha preocupada e a acalmei. — Estou bem maninha, eu vou pegar algo para beber! — Vai lá, já me encontro com você!! Andando pelo mar de pessoas, que se divertem ao som da música incessante. Abro a geladeira e tem muitas cervejas e energéticos e umas bebidas coloridas que não conheço. — Precisa de ajuda? – Me assusto com a voz de Jason perto do meu ouvido. — Eu vim pegar uma bebida, mas não quero nada forte demais. — Lucy tem vinho tinto, você quer? — Você conhece bem a casa, né? — Digamos que Morgan e eu passamos muito tempo aqui! Morgan deve ser o nome de alguma namorada dele. — Então me mostra o vinho! Estou começando a relaxar mais na presença de Jason, o tal cafajeste não é desagradável, muito pelo contrário, ele me deixa à vontade e me faz rir. — Tudo para você, princesa! — Ah não, princesa não, por favor! – Falo rindo. — Porque? Você é delicada como uma princesa, num corpo de uma super modelo. Além de inteligente, elegante e divertida. — O que pretende com tantos elogios, Jason? – Pergunto semicerrando os olhos. — Se der tudo certo, você aceitará, sei lá… me dar um beijo! Arregalo os olhos, com seu papo direto. — Eu não vou te beijar, garoto! — Garoto? Bom, então um encontro? — Não! – Falo balançando o dedo indicador para os lados. — Nossa, você é difícil! Então um café, sem compromisso? — Humm… pode ser um café, às 15 horas amanhã, antes que eu me arrependa! — Yes! – Ele pula dando um soco no ar, me fazendo rir mais uma vez. — Bobo! — Vou falar com um amigo e já volto! – Ele tenta roubar um selinho de mim e sai rindo. — Jason! – O repreendo. — Me declaro culpado! — Nossa, Jason gostou mesmo de você, maninha! – Lucy fala cruzando seu braço no meu. — Ele é um rapaz legal, mas tenho que deixar claro para ele que não estou disponível. — Você deveria era “dar” para ele, isso sim! — Lucy, mais respeito com sua irmã mais velha! — Então ela é a sua irmã, Lucy? – Uma voz forte e grave fala chegando perto de nós. “O rapaz da foto” — Oi Morgan! Sim, essa é a Mônica, minha irmã! Mônica, esse é meu amigão, Morgan Durand. — Muito prazer, Mônica Goralski! Meu corpo arrepia com a sua voz, seu rosto chegando tão perto do meu, me deixando mais paralisada. Ele me dá dois beijos nas bochechas, de maneira lenta e calma. Seu cheiro amadeirado com um toque cítrico, me dá vontade de puxar ele e sentir mais desse perfume e o mais importante, sentir finalmente a textura da sua pele. — Ela não é mais Goralski e sim, Griffin, mas por pouco tempo… — Lucy! – Chamo a atenção dela, por dar muita informação. — Prazer é todo meu, Morgan! Posso olhar ele mais de perto, e ele tem a pele branca, com alguns sinais marrom escuro se destacando na pele através de alguns botões da camisa aberto no peito e seus braços expostos. Sua boca é rosada, rosto simétrico com o queixo quadrado e cabelos lisos escuros. Mas seus olhos que não deixam os meus, eles são de um castanho vibrante, através dos cílios grossos e sobrancelhas escuras espessas. Ele é mais jovem que Jason, com certeza. Mesmo eu não sabendo a idade de Jason. Ele não é para o meu bico. — Ai que incrível, chegou! Chegou Jenifer! Vou recebê-la, já volto. Lucy grita, saindo rapidamente para a porta e me deixando aqui… com ele… — Então é você a irmã de Lucy! — Sim, a única irmã; que eu saiba! – Brinco tentando não ficar um clima estranho. — Para qual agência você modela? – Ele pergunta-me olhando de cima abaixo. — Eu não sou modelo! — Sério, já pensou em modelar? — Não, eu não levo jeito para ser observada! Ele me encara por alguns segundos me deixando nervosa, antes de continuar. — Mas você gosta de observar, não é? – Ele fala sério, e não sei se está bravo ou é só o seu jeito. — Eu… eu não estava te observando! — Estava me filmando, tirando foto? Agora que estou perto, você pode tirar suas conclusões, o que acha? Estou me sentindo muito envergonhada, mas não preciso ficar aqui ouvindo isso. — Me dê licença, Morgan! – Falo saindo rapidamente de perto dele, senão eu terei um treco. Ando mais rápido que posso, e viro o corredor para ir até a dispensa, virando o corredor e já alcançando a maçaneta da porta, sinto uma mão forte tocar meu braço. — Ei, não precisa fugir! Eu não me importo de ser observado por uma mulher tão bonita. — Me desculpe por ter te observado, mas na verdade te achei tão bonito, que senti a necessidade de puxar o zoom da câmera para te ver melhor, e agora pessoalmente, achei melhor que a foto que eu imprimi. “Droga, eu não sei me controlar” — Você imprimiu uma foto minha? – Ele pergunta abrindo um sorriso enorme, mostrando suas presas grandes e seu sorriso é tão largo, que seu lábio superior fica numa linha fina. — Eu falei demais… — E o que achou de mim, pessoalmente? Ele pergunta, se aproximando mais, me fazendo andar para trás. E ele abre a porta da despensa, me empurrando para dentro e fechando a porta atrás de si. — O que está fazendo? – Pergunto num sussurro. — Tem mais algo que queira inspecionar? Alguma curiosidade? Ele fala chegando mais perto do meu corpo e inebriada pela sua presença marcante, eu automaticamente levo minha mão só seu rosto, acariciando com o polegar e vou descendo para seu pescoço exposto. Passo o dedo na pintinha marrom escuro no seu pescoço, dentre várias que ele tem. Ele fecha os olhos e trava o maxilar. — Eu confesso que tinha curiosidade de saber como era a textura da sua pele! – Falo baixinho, porém ele pode me ouvir. — Fecha os olhos! – Ele pede e eu automaticamente faço, pois acredito que os drinks que bebi estão fazendo efeito. “ O que ele pretende?”Mônica Ouço seu corpo movimentar com o farfalhar das roupas, mas não ouso abrir os olhos. Ele pega as minhas duas mãos e coloca na sua pele, quente, macia e firme. Ele guia elas num passeio excitante pelo seu tórax, barriga e peitoral liso e sem pêlos, sinto seus mamilos pequenos e durinhos, me fazendo sentir coisas que nunca senti antes. — Pense na minha imagem impressa, e pode explorar à vontade, assim como imaginou enquanto tentava descobrir qual era a textura da minha pele. Mas com a vantagem de sentir de verdade como realmente é! Assim eu faço, imagino aquela visão dele suado e molhado, e a partir daí, veio outras curiosidades, dentre elas, seu cheiro; e como se ele adivinhasse, se aproxima mais, e sinto seu aroma de perfume importado. Ele encosta levemente seus lábios no meu, e desliza a ponta do nariz no meu, então inesperadamente ele me beija; não um beijo calmo, mas um beijo com desejo, forte e quente. Eu fico sem ar, minhas pernas fraquejam e não penso em mais nada, a
Mônica Acordo com uma baita dor de cabeça. Eu não consigo sentir meu corpo normal, pois ele está leve e pesado ao mesmo tempo. Luto para abrir os olhos e só sei gemer de dor, tanto na cabeça, estômago e pernas… porque minhas pernas doem? Tento me mover e coloco a mão nos meus olhos, para abrir devagar e não sentir toda a claridade de uma vez. Mas meu travesseiro está estranho, porque ele se move para cima e para baixo… “Não, não, não… eu dormi com alguém?” Num modo desesperado, para saber quem é, baixo minha mão com força desmedida e sem querer eu acerto seu amiguinho, ele grunhiu de dor e levantando seu tronco ele bate a cabeça na minha. Nós dois gememos de dor e ele está curvado segurando suas partes íntimas. E nem tenho noção de quão forte o acertei. Reparo bem ele e vejo ser Morgan, mas a pergunta é, o que ele está fazendo no meu quarto e na minha cama e só de cueca?— Ai. Meu. Pai… você… – Tanto perguntar e não sei se quero saber a resposta.— Pörra, está doendo pra cäcete…
Mônica “Não pode ser, eu não contei os sinais do corpo de Morgan” Caio de costas na cama, olhando fixamente o teto, tentando lembrar de tudo isso.— Você me deu banho… você me viu nua? Ele se posiciona de lado, me deixando ofegante e nervosa, seus dedos afastam meus cabelos do rosto e olho bem dentro dos seus olhos castanhos brilhantes, e ele aproxima seu rosto do meu, com nossos lábios quase colados.— Ei Mônica, está tudo bem, eu não toquei em você, mas quando isso acontecer, quero que se lembre de cada detalhe… – Ele fala se elevando sobre mim, com seu rosto ainda mais próximo do meu, tirando meu fôlego. Seus lábios encosta nos meus e ele continua. – … vai se lembrar de cada sensação, e garanto que não vai esquecer tão cedo! Quando acontecer, você estará totalmente lúcida! Quando vou perguntar o que ele quis dizer com “ Quando acontecer”, Lucy entra no quarto de roupão se jogando na cama e Morgan se afasta.— Bom dia pombinhos, como foi a noite? Quando eu vou me levantar, el
Mônica Estou em estado de choque, catatônica e tremendo todo o meu corpo. Quero correr quando percebi que o caminhão para bem ao meu lado. O caminhão com o logotipo da empresa de Ronald está bem aqui, e só quero que o chão se abra e eu caia dentro. Quando finalmente destravo, meu instinto é correr o mais rápido que posso. Então largo minha sacolas no chão e me viro para sair de perto do caminhão, quando sinto meu corpo colidir com o de alguém mais forte que eu. Começo a lutar para me afastar e seus braços me seguram com firmeza. — Não Ronald, por favor, me-me deixa ir… — Calma Mônica, sou eu, Morgan! Minha razão volta para mim, e realmente o vejo na minha frente. Ele me olha confuso e preocupado, procuro o caminhão ou os capangas de Ronald para me pegar, mas não tem mais nenhum caminhão na rua, só pessoas me olhando como se eu fosse louca. — Morgan, me tira daqui, por favor! – Suplico a ele. — Sim, vamos para o meu carro, está logo ali. Ele me ajuda a entrar no seu carr
Mônica — Morgan… – Falo baixinho, mas obviamente ele não me ouviu. Eu me sinto uma estúpida, de não aproveitar o momento e fazer o que eu quero, pelo menos uma vez na vida. Sei que legalmente sou casada, mas a partir do momento em que Ronald me traiu diversas vezes, já não existia casamento, não eticamente falando. Ele me traiu tantas vezes, e eu aqui, desejando um garoto e nem tenho coragem de fazer algo a respeito. Quer saber, vou distrair a minha mente com algo que eu realmente gosto de fazer. Costurar. [...] Alguns dias depois… Não senti o tempo passar, pois me afundei no trabalho. Olho o resultado de tanta entrega e carinho bem na minha frente. Meus modelitos estão prontos e são lindos. Optei por fazer por época, e esses são inspirados nos anos 30. Tomo meu chá gelado e namoro cada peça, orgulhosa do meu trabalho, tanto que Lucy vestiu todos e tirou fotos, sendo eu a fotógrafa. Ela é talentosa e simpática, amamos esse momento juntas, nos fazendo lembrar de como
Mônica Esse pedido de Morgan me deixa apreensiva, mas eu quero, quero muito mesmo. — Aposto que está deslizando seu mel depois dessa gozada. Fico vermelha de vergonha e excitada novamente. Ele leva a mão entre nossos corpos e tenta entrar dentro da minha tanga e seguro seu pulso.— Me deixa sentir como você está?— Não…— Por favor! Ele pede, porém sua mão desce cada vez mais, chegando naquele ponto sensível e deslizante, me fazendo tremer.— Eu quero te sentir por completo, seu aperto, seu gosto, tudo que tem a oferecer… – Fala com os lábios nos meus. Ele começa a fazer círculos no meu botão sensível e inchado, não me dando escolha, senão aceitar e me entregar como eu realmente quero neste momento. Seu toque é diferente e experiente, sabendo exatamente o que fazer de uma maneira que eu nem sabia que poderia sentir tal sensação.— Sim, Morgan, eu também quero, agora mesmo!— Tu me rends fou de plaisir… Sorrio com a frase em francês, que o deixou mais sexy, se é que isso seja po
Morgan Os raios de sol entram pela janela do meu quarto, anunciando que o dia amanheceu. Antes mesmo de abrir os olhos as lembranças da noite passada volta a tona, me recordando de cada segundo que passei com Mônica. Ela, apesar de ser mais velha, não é mais experiente que eu. E não me incomodei nenhum pouco em satisfazer seus desejos. Meu membro já está rígido pelo fato da ereção matinal que é natural, mas a excitação que sinto me faz passar a mão pela cama procurando por ela. Abro os olhos rapidamente vendo que ela não está mais aqui. Tudo o que queria agora era me enterrar novamente dentro dela e ouvir seus doces gemidos tímidos nos meus ouvidos. Sua respiração acelerada e seu rosto marcado pela luxúria. Suspiro aceitando o fato de que ela foi embora sem me avisar. Mas agora que a tive, não pouparei esforços para que ela permaneça ao meu lado até quando um dos dois não quiser mais. Me levanto da cama e ando ainda nu até banheiro, mas passando pela janela, eu a vejo.
Morgan Quando Jason me desafiou a “conquistar” a irmã de Lucy, não fiquei tão empolgado. Claro que gosto de caçar quando quero ficar com alguém, e nada muito fácil para mim vale a pena. Fiquei alguns dias fora trabalhando, e já estou há muito tempo longe de casa. Quando estávamos chegando na rua de casa Jason e eu vimos a garota nova no carro de Lucy, as duas são loiras, mesma estatura, aproximadamente a minha idade. A garota logo que nos vê, já abre um sorriso deixando claro que é só chamar que ela aceita. Pensando em não perder a aposta e dirigir para um bando de bêbados por um mês não me agradou, então ganharei essa. Morgan e eu andamos aparentemente normal, mas a cada passo que dávamos, havia uma competição não só nos passos mas também no espaço em que avançamos mais, porém eu cheguei primeiro. — Olá meninas, precisam de ajuda? – Perguntei vendo Lucy tirar algumas sacolas do carro. — Oi Morgan, oi Jason, estamos bem. São só essas sacolas. Essa é a Kimberly! — Olá Kimberly,