Morgan Mônica estava apreensiva com a nossa saída de casa hoje, combinei com Jason de ele sempre se certificar de que ela não se sinta no escuro sobre onde estamos, a mantendo informada. Fiquei feliz que ela decidiu sair de casa para nos encontrar. Lembro as vezes que a vi assustada, e uma delas foi quando a vi na calçada com suas sacolas no chão em choque. Ela pensou ter visto o marido e isso a apavora, então entendo o motivo dela querer nos proteger. Não sei o quanto ele a feriu, além da cicatriz que ela levará para sempre no peito direito. E todas as vezes que olho a marca que ele deixou nela, me faz querer realmente que ele me enfrente mano a mano, para eu mostrar a ele que bater em mulher é fácil, quero ver enfrentar um homem apaixonado e disposto a tudo para protegê-la. Aperto a mão da corretora de imóveis, fechando negócio em um lugar mil vezes melhor e bem mais localizado que o salão que perdi. Acho que tem males que vem para o bem. Ligo para meu pai falando as boas nov
Mônica O barulho dos talheres na sala de jantar é como se fosse mais um nível de tortura que estou sofrendo, ele me olha o tempo todo procurando algo na minha alma, eu não o encaro de volta, mas percebo que ele está com a mente barulhenta, cheia de perguntas, e eu gostaria que ele perguntasse, mas não, ele só me olha, e isso me assusta muito.— Porque você me quer em casa? Para cozinhar para você e seus capangas? Porque acha que tudo vai voltar a ser como antes, Ronald? Ele suspira bebendo um longo gole da sua bebida e coloca o copo calmante na mesa.— Não acho que o nosso casamento vai ser igual ao que já foi um dia, mas acho que vou me divertir mais desta vez.— O que você quer dizer com isso?— Você vai descobrir logo!— Eu não gosto de ficar no escuro, porque não diz logo o que espera de mim? Isso aqui…– Falo apontando para nós dois. – Isso não vai mais funcionar, eu não quero você e não sou mais a mulher que você forjou ao longo dos anos, não vai acontecer. Ouço o toque do me
Mônica “Ele está com Morgan, como vou saber onde exatamente ele está?” — Senhor, seu irmão está aqui, deixo entrar? – Um dos seguranças perguntou para Ronald. Ronald muda visivelmente sua feição, ele não está legal, alguma coisa está acontecendo, porque ele nunca fez essa cara ao receber seu irmão, como se não quisesse que ele estivesse ali, ou não pudesse ver algo. Quando Romeo entra na sala, seus olhos caem diretamente sobre mim. Ele olha para o irmão e por um segundo, Ronald abaixa a cabeça, mas logo se recompõe. — É por isso que ainda não cumpriu com sua parte do acordo? É por essa vagabunda que você está atrasando todo o combinado? Mordo meus lábios para não responder ao xingamento gratuito, até porque eu não quero estar aqui e também não quero que a situação piore, mas preciso saber do que exatamente ele está falando. — Vai deixar ele falar assim comigo, Ronald? Ronald me olha nervoso, mas me surpreende com a maneira que respondeu o irmão. — Não fale com ela assim
Mônica Ouço as vozes eufóricas e alegres das minhas amigas falando sobre suas experiências sexuais, numa cafeteria de luxo, no centro de Mississippi. Cada uma tem uma história para contar, uma mais louca que a outra, de suas experiências sexuais passadas, loucuras de adolescentes e loucuras atuais. Meu rosto queimou de vergonha por não saber metade de tudo que elas falam. Então tomei meu chá gelado e só sorrio e aceno, tentando não parecer deslocada.— Hoje eu fiz uma DP, estou viciada nisso, agora eu e meu marido não vivemos mais sem nossos brinquedinhos. – Uma delas fala sem vergonha alguma.“ O que é DP?” Penso comigo mesma.— Eu comprei um sugador de clitóris e agora estou viciada, porque meu namorado não sabe fazer oral direito. – Outra mulher comenta.“ Sugador de clitóris? Como isso funciona?”— No meu caso, eu gosto de anal, e não preciso desses brinquedos de borracha, só o pau do meu homem já basta hahaha! – Lana se gaba.— Eu sou mais tranquila, mas tenho um fraco por enf
Mônica — Ronald, eu posso explicar! Ele sai de dentro e de cima de mim, me fazendo sentir suja e envergonhada. Mas ao mesmo tempo confusa sobre como ele sabe disso. — Quero que explique mesmo! — Eu estava curiosa, porque ouvi uma conversa sobre esse tipo de coisa com as meninas… eu só queria saber como era! — Acho que essas mulheres que você chama de amigas, não estão sendo uma boa influência para você, deveria parar de ver elas. — Como você sabe sobre o que eu pesquisei? Isso é invasão de privacidade! — Somos casados, não tem essa de invasão de privacidade! E não queira se comparar com essas mulheres. Você é a minha esposa, e é de respeito, esse tipo de foda, só se faz com vagabundas na rua, e você não é uma delas. — Eu só queria fazer algo diferente Ronald, achei que gostaria disso! — Eu estou muito bem como estamos, e espero que também esteja, porque não vou mudar o jeito que transamos. Já falei que é minha esposa, e não uma prostituta! Assim ele se levanta da cama
Mônica Chegando em casa, depois de uma viagem silenciosa no carro, Ronald tira seu terno e joga no sofá de maneira ríspida. Ele me pega pelo braço e sinto seus dedos afundar na minha carne.— Mas que diabos está fazendo? – Pergunto assustada.— O QUE VOCÊ ESTÁ TENTANDO PROVAR? FALANDO POR QUASE UMA HORA COM UM HOMEM, FEITO UMA VAGABUNDA!!— Ronald ele é…— NÃO ME INTERESSA O QUE ELE É, EU SÓ FIQUEI COM CARA DE IDIOTA NA FRENTE DOS MEUS AMIGOS, FAZENDO PIADA COMIGO, PORQUE NÃO CONSIGO NEM CUIDAR DA MINHA MULHER. Ele grita a plenos pulmões com ciúmes de um homem gay, eu me assusto com sua maneira grosseira e assustadora de falar. — Você está louco, ele é gay, pensei que soubesse disso! E não grite comigo assim, eu exijo respeito, Ronald!— Primeiro, não me espera para jantar, segundo, procura pornografia de vadia na internet e terceiro, me desrespeita na frente de todos. O que vem a seguir?— Quer saber, Ronald! Quando estiver mais calmo, eu volto a falar com você. Eu não vou discut
MônicaDesde o dia em que Ronald me bateu, ele me trancafiou dentro de casa, e manteve um segurança na porta. Já faz um mês que estou enlouquecendo aqui. Faço a refeição e ele não come mais. Tranca a porta do quarto enquanto dormimos, ou seja, estou presa na minha casa de luxo. Meus planos de me divorciar, receber minha parte dos bens e recomeçar, foram por água abaixo. Já implorei milhares de vezes a ele para me deixar pelo menos ter a minha rotina de antes, poder sair de casa e interagir com o resto do mundo. Mas ele não permitiu, e ninguém pode me ligar, porque ele quebrou o meu celular, tirou meu acesso a internet e telefone. Um certo dia estava me lamentando por não ter dinheiro em espécie para conseguir fugir, então eu tento abrir o cofre e para a minha surpresa, ele não mudou a senha. Lá dentro tem uma boa quantidade de dinheiro e acabei pegando um pouco de cada maço de notas, para ele não perceber a falta no volume. Selecionei minhas jóias mais caras e guardei num lugar que
Mônica — Como assim ela não mora mais aqui? Eu… eu não tenho como ligar para ela, não sei seu número de cór e estou sem celular… — Calma, minha filha, está tudo bem! Ela deixou seu endereço novo, caso chegasse alguma correspondência importante. Mas eu terei que procurar o papel que anotei. – A senhora fala toda calma e gentil. — Muito obrigada, eu aguardo a senhora procurar, eu não tenho para onde ir e preciso encontrá-la hoje ainda. — Entre, vou te servir um lanche enquanto procuro o endereço e telefone dela. Muito grata, eu entro e me sento no sofá da pequena sala, e ela me serve cookies de chocolate com leite morno, assim como minha mãe fazia. “Que saudade dela” — Pronto, minha querida, aqui está seu endereço, mas não achei o número de telefone. Sinto um alívio enorme ao ver que ela não foi para outro estado e sim, para Los Angeles, há duas horas de viagem. Abraço a senhora com muita gratidão e quando penso em sair, envergonhada eu peço. — Eu não quero abusar, mas eu v