"Fale a verdade," ele diz, encarando-a com uma intensidade que fazia seu coração vacilar. "Esse menino é meu filho, não é?" Isabele esboça um sorriso sarcástico, mas seus olhos brilham de mágoa. "Só em seus sonhos, Álvaro." Seis anos depois, Isabele retorna à sua cidade para o casamento da mãe e descobre a verdade chocante: Álvaro, o pai de seu filho, será o enteado de sua mãe. Forçada a encarar o passado, ela precisa decidir se pode enfrentar o homem que a quebrou ou se o destino lhes dará uma segunda chance.
Leer más— Eu nunca disse isso — Luana respondeu, cruzando os braços. — O menino vai embora com você, mas Isabele vai pode ir se despedindo da sua vidinha medíocre aqui mesmo. A ameaça fez um frio gélido percorrer a espinha de Álvaro. Ele deu um passo à frente, o olhar flamejando de ódio. — Se quiser matar alguém, mate a mim. — Eu jamais machucaria você, apesar de ter desprezado meu amor ,eu ainda te amo ,Álvaro. - Luana murmurou, com uma expressão quase triste. — Mas ela… Ela roubou você de mim. Isabele sentiu o coração disparar, mas não demonstrou medo quando Luana encostou a arma engatilhada em sua cabeça. — Cuide de Davi e Maria Vitória — sussurrou, fechando os olhos, pronta para o pior. Álvaro sentiu algo se romper dentro dele. Se Luana fizesse aquilo, ele a mataria com as próprias mãos. — Se poupar a vida de Isabele, eu vou embora com você — disse, jogando sua última cartada. Vera olhou para Luana, desconfiada. — Isso é uma armadilha! Não se deixe enganar pelo bonit
O coração de Isabele se apertou de uma forma que ela nunca havia sentido. Ela queria gritar, xingar, ameaçar, dizer que acabaria com Luana se algo acontecesse com seu filho. Mas se controlou. Davi precisava dela lúcida. — Onde você está? — sua voz veio trêmula, mas firme. — Vou te mandar o endereço agora. E sem gracinha. Se eu desconfiar que chamou a polícia, nunca mais verão seu filho. Segundos depois, uma mensagem chegou no celular de Isabele com o endereço. Uma casa abandonada no meio do nada. O coração dela deu um salto ao ler aquilo. Um lugar perfeito para crimes, para desaparecer com alguém sem deixar rastros. — E chega de papo furado ...— Luana continuou. — Passe o telefone para Álvaro. Isabele hesitou, mas fez o que ela pediu. Álvaro pegou o telefone com um olhar de puro ódio. — O que você quer agora, sua desgraçada? Do outro lado, Luana soltou um riso frio. — Pensei bem e mudei de ideia. Quero que você venha junto com a Isabele. Quero me despedir de você an
Davi não resistiu. Apenas obedeceu, paralisado pelo medo. Assim que a porta foi fechada, Vera acelerou o carro, sumindo pelas ruas da cidade. O plano havia sido executado com sucesso. alguns momentos depois o telefone de Isabele tocou, e seu coração quase saltou do peito ao ver o número da escola na tela. Algo dentro dela gritou que não era uma simples ligação comum. Com dedos trêmulos, ela atendeu. — Senhora Isabele? — a voz da diretora estava carregada de urgência. — Sim, sou eu… o que aconteceu? — É sobre o Davi… O mundo ao redor de Isabele parou. — O que tem meu filho? — sua voz já estava carregada de desespero. — Ele… ele foi sequestrado. Um grito desesperado rompeu sua garganta. O telefone escorregou de suas mãos enquanto sua visão se nublava, os joelhos enfraquecendo. Álvaro, que estava ao seu lado, pegou o celular antes que caísse no chão. — Como isso aconteceu? — ele rosnou. A diretora explicou tudo. Uma falsa policial, uma distração, e Davi foi levado diante de
Vera arqueou uma sobrancelha. — E aí você mata ela? — Exatamente — Luana murmurou, apertando os dedos ao redor da pistola. — Eu quero vê-la implorar. Quero que ela sinta medo, que saiba que está completamente sozinha. Ela respirou fundo, tentando conter a excitação. — E quando Álvaro perceber que a mulher que ele ama foi morta por culpa dele, ele nunca mais será o mesmo. Vera deu uma tragada profunda e soltou um riso baixo. — Você é mais doida do que eu pensava. Luana se aproximou, seu olhar cheio de determinação. — Eu sou uma mulher que perdeu tudo. E agora, eles vão pagar por cada segundo de sofrimento que me fizeram passar. Vera apagou o cigarro no chão de concreto e suspirou. — Então vamos planejar isso direito. Não podemos cometer erros. Luana sorriu, sentindo uma onda de adrenalina e euforia tomar conta de seu corpo. — Não vamos errar. Dessa vez, eu vencerei. Os dias se passaram e Isabele nunca mais teve paz desde que soube da fuga de Luana. As noites e
Ele não precisou de mais incentivo. A boca dele capturou a dela em um beijo faminto, enquanto suas mãos exploravam cada centímetro do corpo dela. Isabele gemeu contra seus lábios, sentindo a pressão firme dele contra si. Álvaro não se conteve—levantou o vestido dela e segurou suas coxas, erguendo-a contra a porta. Os gemidos baixos dela se misturavam ao som da respiração acelerada dele. O desejo os consumia como uma chama intensa, e eles se entregaram ali, movidos pela paixão avassaladora que os unia. Quando finalmente emergiram do toalete, recompostos, Isabele deu um tapa leve no peito dele. — Você é muito vingativo .Sabia ? — Sim eu sou, mas aposto que adorou minha vingança . — Sim .Eu amei cada segundo. Ele sorriu, puxando-a para um último beijo antes de voltarem para a mesa. .Horas depois, ao chegarem em casa, encontraram Davi e Maria Vitória dormindo serenamente nos braços dos avós. — Foi uma noite agradável? — perguntou a mãe de Álvaro com um sorriso cúmplice.
Com um último gemido alto, Isabele se desfez em puro êxtase, tremendo violentamente enquanto o prazer tomava conta de seu corpo. Álvaro logo veio atrás, segurando-a firmemente contra si enquanto encontrava sua própria libertação. Com um último gemido alto, Isabele se desfez em puro êxtase, tremendo violentamente enquanto o prazer tomava conta de seu corpo. Álvaro logo veio atrás, segurando-a firmemente contra si enquanto encontrava sua própria libertação. Ele permaneceu dentro dela por alguns segundos, recuperando o fôlego. Então, virou-a para si e a beijou, um beijo lento, profundo, carregado de amor e desejo saciado. — Você é louca, Sabia ? Mas uma louca muito gostosa por sinal.. — Ele sussurrou, sorrindo contra seus lábios.. — E você ama isso. Ele riu baixinho. — Amo. Amo tudo em você. Com um último beijo apaixonado, eles se recomporam e saíram do toalete, prontos para terminar o jantar… e continuar essa noite no hotel. Mas ambos sabiam que a noite ainda estava lon
Quatro meses haviam se passado desde a chegada de Maria Vitória, e a vida de Álvaro e Isabele começava a retomar um ritmo mais intenso, especialmente na intimidade. Agora, sem a preocupação da gravidez e com o apoio constante dos avós corujas, eles estavam mais apaixonados e sedentos um pelo outro do que nunca. Naquela noite, Isabele estava absolutamente deslumbrante. Vestia um vestido preto justo, que delineava suas curvas impecáveis, e nos lábios, um batom vermelho sedutor. Ela havia passado o dia se preparando para esse jantar de negócios ao lado de Álvaro, mas sabia que, para ele, o verdadeiro evento da noite seria ela. Eles chegaram ao restaurante luxuoso, onde Álvaro tinha um encontro com acionistas e suas esposas. Assim que se sentaram, Isabele se acomodou ao lado dele, cruzando as pernas de maneira sutilmente provocante. Álvaro já a conhecia o suficiente para perceber aquele brilho malicioso nos olhos dela. Durante os meses de convivência ele descobriu em Isabele uma m
A médica sorriu, acostumada com esse tipo de preocupação. — Álvaro, é muito comum que os futuros papais fiquem receosos, mas eu garanto que, em uma gravidez saudável, o sexo não representa risco algum. Pelo contrário, pode até trazer benefícios para a gestante, ajudando no bem-estar emocional e na circulação sanguínea. Ele permaneceu calado por um momento, processando a informação. —Então posso ficar despreocupado ? — perguntou, ainda desconfiado. A médica riu. —Com toda certeza. Mas claro, se em algum momento Isabele se sentir desconfortável ou tiver algum sintoma, é importante ouvir o corpo dela. Isabele sorriu, satisfeita, e lançou um olhar sugestivo para Álvaro, que suspirou derrotado. — Tudo bem. Acho que fui um pouco exagerado… — Muito exagerado — ela corrigiu, brincando. Mas toda a conversa foi esquecida no instante seguinte, quando a médica sugeriu que fizessem a primeira ultrassonografia. Deitada na maca, com Álvaro segurando sua mão, Isabele sentiu o cora
Os segundos pareciam eternos. Andava de um lado para o outro, tentando conter a ansiedade. Lutava contra o impulso de roer as unhas, um hábito antigo que sempre voltava nos momentos de nervosismo. Finalmente, quando sentiu que não aguentava mais esperar, pegou o teste com as mãos trêmulas e virou-o. Duas linhas. Positivo. O coração de Isabele deu um salto, e uma onda de emoção a atingiu como um vendaval. Lágrimas brotaram em seus olhos, mesclando-se com um sorriso radiante. Ela estava grávida. De novo. Com mãos trêmulas, leu a pequena tela digital que também indicava o tempo de gestação. Oito semanas. Como isso aconteceu? Ela já sabia. Deve ter esquecido de tomar o anticoncepcional corretamente entre tantas emoções e acontecimentos. Mas nada disso importava agora. Estava novamente carregando um filho do homem que amava. E, dessa vez, não havia medo, dúvidas ou segredos. Ela não via a hora de co