Isabele riu e caminhou até ele, ajudando-o a se levantar. Com cuidado, ela levou Álvaro até o banheiro e começou a ajudá-lo a se despir.
Quando retirou sua camisa, ficou impressionada com o quanto ele havia emagrecido. Seu peito ainda era forte, mas os músculos estavam menos definidos. Ainda assim, ele continuava lindo… e perigoso para seu autocontrole. Ao abaixar suas calças, preparando-se para ajudá-lo a entrar no chuveiro, Álvaro a surpreendeu ao segurá-la pela cintura e puxá-la para perto. — Álvaro! — ela exclamou, surpresa. Ele não respondeu, apenas selou seus lábios nos dela em um beijo ardente, carregado de saudade e necessidade. A água quente começou a cair sobre os dois, escorrendo pelos corpos que há tanto tempo ansiavam um pelo outro. Isabele sentiu a pele arrepiar-se sob o toque firme das mãos de ÁlEle enterrou o rosto na curva do pescoço dela, beijando e mordiscando suavemente sua pele enquanto aumentava o ritmo, guiado pelos gemidos de Isabele. — Eu te amo, Isabele… nunca mais vou te deixar. Ela apertou-se mais contra ele, sentindo o clímax se aproximar como uma onda arrebatadora. Os dois estavam tão conectados, tão entregues um ao outro, que o ápice veio ao mesmo tempo, arrancando-lhes suspiros e gemidos sôfregos. Quando finalmente pararam, ainda ofegantes, Álvaro encostou a testa na dela, um sorriso satisfeito nos lábios. — Definitivamente, o melhor banho da minha vida. Isabele riu, acariciando seu rosto com carinho. — Você deveria estar fraco, mas acho que subestimei seu fogo. Ele sorriu de
Álvaro a observava com um sorriso satisfeito. Nada no mundo o fazia mais feliz do que ver o brilho nos olhos dela. — Eu queria um lugar onde pudéssemos esquecer tudo de ruim que vivemos. — ele disse, segurando a mão dela. — E já que fomos tão felizes aqui em nossa lua de mel eu comprei a ilha para você e ela é toda sua. Isabele piscou, confusa. — Minha? Ele sorriu, puxando-a para mais perto. — Comprei a ilha para você, meu amor. Toda essa beleza, esse refúgio… é todo seu . Os olhos dela se encheram de lágrimas. — Álvaro… isso é um sonho. — Um sonho que tive prazer de tornar realidade — ele murmurou antes de beijá-la, sel
O som contínuo dos motores do avião preenchia o ambiente com uma calmaria quase hipnotizante. Isabele olhava pela pequena janela, vendo as luzes de Florianópolis desaparecerem ao longe enquanto o avião se afastava da cidade que havia sido sua casa nos últimos anos. Seu coração estava inquieto, mas ela tentava se concentrar no presente.Ao seu lado, Davi dormia profundamente. O pequeno menino de 6 anos estava enrolado em uma coberta, e o rosto sereno exibia um leve sorriso. Isabele não conseguiu evitar um sorriso ao observá-lo. Ele era sua razão de viver, o motivo pelo qual ela enfrentara tantas dificuldades e superara tantos obstáculos.Ela passou os dedos delicadamente pelos cabelos macios do filho, sentindo uma mistura de amor e orgulho inundá-la. Davi era tudo para ela. Sempre fora. Mesmo quando tudo parecia perdido, ele tinha sido a luz que a guiara.Mas voltar a São Paulo trazia lembranças que ela preferia esquecer.Isabele fechou os olhos e deixou que as memórias a envolvessem,
A porta se abriu quase imediatamente, e sua mãe, com um sorriso largo e olhos marejados, a recebeu com um abraço caloroso.— Minha filha! Que saudade! — disse ela, apertando Isabele com força. Depois, abaixou-se para encarar Davi, que, tímido, se escondia atrás da mãe.— E você, meu príncipe, ficou ainda mais lindo! Desde que a vovó te viu a última vez, quando estava em Floripa, era apenas um bebezinho, agora está um lindo rapazinho.Davi sorriu timidamente, permitindo que a avó o abraçasse. Isabele observou a cena com um aperto no peito. Apesar de tudo, era bom estar de volta ao lado de sua mãe.Depois de um tempo conversando e desfazendo as malas, sua mãe sugeriu:— Vamos sair para jantar? Quero que conheça meu noivo e o filho dele. Eles estão nos esperando em um restaurante maravilhoso.O restaurante era elegante, com seu ar sofisticado e acolhedor, como se cada detalhe tivesse sido pensado para criar uma experiência inesquecível. Isabele estava sentada ao lado de sua mãe, Angélica
Ela olhou rapidamente para a mãe, percebendo o sorriso curioso no rosto dela. Gabriel também ergueu uma sobrancelha, interessado. — É verdade? — Gabriel perguntou, olhando de Isabele para Álvaro, que estava sentado do outro lado da mesa. Álvaro abriu a boca para responder, mas Isabele foi mais rápida. — Sim, nos conhecemos... há muito tempo. — Ela tentou soar casual, mas a tensão em sua voz era evidente. Álvaro inclinou a cabeça, surpreso, e antes que pudesse questionar, Isabele continuou: — Foi na minha ida para Florianópolis. Na época, embarcamos no mesmo avião. Ele estava indo para lá, assim como eu. Ela lançou um olhar firme a Álvaro, como se implorasse para que ele confirmasse sua mentira. Houve um momento de silêncio. Álvaro arqueou uma sobrancelha, claramente confuso, mas logo pareceu entender que ela estava tentando evitar algo. — Ah, claro, minha ida para Florianópolis. Foi isso mesmo. Sua voz era baixa e controlada, mas havia uma ponta de curiosidade que ele não con
Álvaro passou a mão pelos cabelos, visivelmente frustrado, como se buscasse palavras para se fazer entender. Sua voz começou baixa, quase hesitante:— Eu sempre pensei que havia contado à sua mãe o nome do canalha que fez isso com você. Nesse caso, eu... sabia que não tinha como ela saber isso sem ser através de você, já que eu fiz de tudo para nunca ser apresentado a ela na época, porque, infelizmente, fazia parte do meu plano nunca levar você a sério, e conhecer sua família era algo muito comprometedor.Confessou ele, muito envergonhado e arrependido do que fez.Ele respirou fundo, os olhos carregados de mágoa e indignação enquanto continuava, sua voz agora firme, mas carregada de tensão:— Mas não estou falando sobre ter compartilhado o vídeo com aqueles idiotas daquela época.Sua expressão endureceu por um momento, mas logo deu lugar a algo mais vulnerável. Ele abaixou o olhar, como se as palavras fossem um peso que ele tinha que carregar:— O que admito que fiz foi essa maldita a
— Não sei por que, Isabele, mas não acredito em você. O olhar penetrante de Álvaro parecia despir suas mentiras. A descrença em sua voz carregava uma certeza desconcertante que fez o estômago de Isabele revirar. — A que você se refere? Pode me dizer? — Estou me referindo à história que você acabou de me contar. A mentirosa aqui é você. Porque aquele garotinho me lembra muito de mim quando tinha a mesma idade dele. Ele tem os meus olhos. Aliás, a sua idade "b**e" exatamente com os anos desde aquela noite. Eu acredito que estava tão nervoso, devido ao desejo e à paixão que sentia por você, que acabei colocando o preservativo às pressas e ele estourou. As palavras de Álvaro foram como facas, cortando a fachada de Isabele. Ela sentiu o medo crescer, mas forçou um sorriso frio e continuou a mentir, determinada a manter a verdade escondida. — Eu disse a mais pura verdade. E para que se convença de uma vez, vou ser ainda mais sincera: Sua voz não tremia, mas por dentro, Isabele sentia
Ela fechou os olhos por um instante, tentando controlar as emoções que a consumiam. Respirou fundo e abriu a porta, encontrando o olhar preocupado da mãe. — Está tudo bem, mãe. Já estou saindo — disse ela, tentando manter a voz firme, apesar da confusão de sentimentos que sentia. — Tudo bem, querida. Vou voltar para junto do Gabriel e da Júlia, que, pelo jeito, também está preocupada com o sumiço do Álvaro. Não se demore. Estamos aguardando você. — disse sua mãe, saindo em seguida, sem desconfiar de nada do que estava acontecendo naquele banheiro. sabele esperou até que os passos da mãe desaparecessem pelo corredor antes de se virar para encarar Álvaro. Ele estava parado, os olhos cravados nela com uma intensidade sufocante, como se pudesse enxergar até os recônditos mais profundos de sua alma. — Isso nunca mais vai acontecer, Álvaro — declarou ela com firmeza, mesmo que, por dentro, tremesse. — Você pode acreditar no que quiser, mas, para mim, você é um erro do passado que e