capítulo 9
Álvaro ergueu uma sobrancelha, os lábios se curvando em um sorriso sutil, aquele mesmo sorriso que fazia o coração dela vacilar.

— Não duvido disso, Isa. Mas ele está dormindo tão tranquilo... deixa que eu o levo.

Ela sabia que discutir seria inútil e seria inútil também lhe pedir para que não a chamasse de Isa, um apelido que ele lhe dera quando namoravam. Ela achou que eles eram um casal de namorados apaixonados, mas, na verdade, a única verdadeiramente apaixonada era ela.

Álvaro sempre teve esse jeito teimoso, e naquele momento, a exaustão da viagem e o peso emocional da noite a impediram de insistir. Apenas assentiu e caminhou à frente, destrancando a porta e conduzindo-o até seu antigo quarto.

Álvaro entrou com passos cuidadosos, deitando Davi na pequena cama e ajeitando os cobertores sobre ele com um gesto surpreendentemente gentil. Isabele ficou parada na porta, observando em silêncio. Era quase surreal vê-lo ali, naquele espaço tão familiar para ela, mas tão distante da
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