capítulo 11
Isabele fechou os olhos com força, tentando acalmar o turbilhão dentro dela. Quando os reabriu, encontrou Álvaro ainda ali, tão perto que podia sentir o cheiro amadeirado dele, intoxicante e familiar demais. Ela respirou fundo, buscando forças que pareciam escapar de seu controle.

— Vai embora, Álvaro — disse, sua voz carregada de algo que ela se recusava a chamar de arrependimento.

— Eu posso até admitir que... que meu corpo te deseja, mas é só isso. Só desejo. Eu nunca vou te perdoar pelo que me fez... nunca. E vou continuar te odiando por cada mentira, cada promessa vazia.

Os olhos dele se estreitaram, analisando-a com aquele jeito intenso que sempre a deixava desconcertada. Então, para sua surpresa, Álvaro sorriu de canto, um sorriso cínico e conhecedor.

— Pelo menos você continua a mesma garota corajosa e transparente de sempre — murmurou, segurando o braço dela com suavidade, puxando-a para mais perto.

— Sempre disposta a confessar seus sentimentos, mesmo que isso lhe c
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