Sinopse: A vida de Leyla, uma jovem advogada talentosa, muda drasticamente quando ela descobre que seu pai faleceu, deixando como herança uma das mais prestigiadas firmas de advocacia da Turquia. No entanto, assumir o controle da empresa não será tarefa fácil, já que Leyla precisa enfrentar a madrasta manipuladora, a mulher que seu pai abandonou sua mãe para ficar. Em meio a esse turbilhão, Leyla conhece Ferman, um poderoso e enigmático magnata turco, de maneira completamente inesperada. O que parecia ser apenas um encontro casual, após ele lhe oferecer uma carona, logo se transforma em algo muito mais complexo. Ambos acreditavam que não se veriam novamente, mas ela acaba se tornando advogada dele, mas uma surpreendente revelação os atinge: um antigo acordo entre seus pais os envolve em um noivado inesperado. Indignada com a ideia de um casamento arranjado, Leyla recusa se casar com Ferman. Mas o magnata, determinado e obsessivo, tem outros planos. Ele a aprisiona em sua luxuosa mansão, afirmando que ela só sairá de lá quando aceitar que pertence a ele. Agora, Leyla precisa lidar com o crescente desejo de liberdade e a intensa paixão que o poderoso, sexy e lindo Magnata desperta nela, enquanto tenta escapar de um homem que não está disposto a deixá-la partir.
Leer másLeyla Ylmaz Depois de um longo momento em silêncio, ainda sentada em seu colo, recuperei o fôlego e levantei o olhar para Ferman. — Precisamos conversar sobre Ozan. Ele franziu a testa, sua expressão de desejo sendo rapidamente substituída por seriedade. — Já falei tudo o que precisava ser dito. Ele está sendo perseguido, Leyla. E quem quer que esteja por trás disso não vai desistir tão cedo. Saí de seu colo, ajeitando minha saia e a blusa. — Eu sei que você quer me proteger, Ferman. Mas, neste caso, não é só sobre mim. Ozan é meu amigo, e se ele está sendo ameaçado, precisamos descobrir quem está por trás disso. Ele se levantou e começou a abotoar a camisa, mas seus olhos não saíam dos meus. — Você não entende como isso é perigoso, Leyla. Eu não vou deixar qua você arrisque a sua vida. Cruzei os braços, enfrentando-o. — E eu não vou abandonar alguém que precisa de ajuda. Ferman soltou um suspiro pesado, passando a mão pelos cabelos. — Eu já coloquei meus homens
Leyla Ylmaz Eu estava revisando os papéis do caso de Ozan quando a porta do meu escritório se abriu. Não precisei levantar os olhos para saber quem era. O perfume de Ferman preenchia o ar antes mesmo de ele dizer qualquer coisa. Quando olhei para ele, percebi algo errado. Sua mão estava machucada, e sua expressão, mais sombria do que o normal. — O que aconteceu com sua mão? — perguntei, levantando-me e indo até ele. — Não foi nada, meu amor — ele respondeu, evasivo, mas eu não deixaria passar tão fácil. — Sente-se — ordenei, pegando o kit de primeiros socorros. Enquanto limpava o machucado, o silêncio entre nós estava carregado de tensão. Quando terminei o curativo, ele segurou minha mão, me impedindo de me afastar. — Descobri algumas evidências sobre o caso de Ozan — ele começou, sua voz grave. — O que você descobriu? — perguntei, sentindo meu coração acelerar. — Ele realmente está sendo ameaçado, Leyla. E quase mataram seu amigo de faculdade hoje. Parei, meu corpo
Ferman Aksoy Depois do almoço, deixei Leyla na empresa dela. O caminho foi silencioso, mas confortável. Leyla estava focada no caso de Ozan, mas meu coração estava dividido. Algo sobre ele não me cheirava bem, e eu precisava resolver isso antes que ela se envolvesse ainda mais. — Não se meta em encrenca, Ferman — ela disse de repente, sem desviar os olhos da janela. Sorri de lado. Leyla me conhecia bem demais. — Eu? Encrenca? Nunca. Ela revirou os olhos, abriu a porta do carro e desceu, mas não sem antes lançar um olhar desconfiado na minha direção. — Até mais tarde.—ela me beijou e em seguida eu esperei até que ela entrasse no prédio, e então dei a ordem ao motorista: — Vamos até a empresa de Ozan. Quando cheguei, fui direto até ele. Ele estava saindo do prédio, e o peguei de surpresa. — Precisamos conversar — falei, minha voz firme. Ozan estreitou os olhos, mas não parecia intimidado. — O que você quer, Ferman? Me aproximei, invadindo seu espaço.
Ferman Aksoy — Você não pode simplesmente decidir com quem eu trabalho ou não, Ferman — ela finalmente disse, a voz firme, embora eu notasse a leve hesitação em seu tom. Eu me recostei na cadeira, cruzando os braços. — Não estou decidindo com quem você trabalha, Leyla. Estou pedindo. Ele não é confiável. — Isso não é justo — ela rebateu, sua postura rígida enquanto puxava a mão da minha. — Você acha que pode controlar tudo porque é... você. Eu sorri, mesmo sabendo que ela detestava isso. — Eu sou eu, e você sabe disso desde o início. Ela bufou, claramente frustrada. — Não é só isso, Ferman. Ozan está em apuros, e eu não vou virar as costas para ele. Ele me ajudou quando eu precisei, mesmo sem querer reconhecimento. Ah, Leyla e sua lealdade inabalável. Eu amava isso nela, mas, nesse momento, era exatamente o que me irritava. — Eu entendi. Ele te ajudou, é um bom samaritano e blá-blá-blá. Mas isso não apaga o fato de que ele é um oportunista. E você está sendo usada,
Ferman AksoyQuando entrei no escritório de Leyla, meu humor já não estava dos melhores. Ozan estava lá, o que não era surpresa, mas o sorriso presunçoso dele enquanto falava com Leyla me irritava mais do que deveria. Talvez fosse o jeito como ele parecia sempre confortável demais perto dela, como se tivesse direito a toda atenção dela. — Não, ela não pode! — disse firmemente, interrompendo qualquer plano que eles estivessem fazendo. Leyla olhou para mim, surpresa e, talvez, um pouco irritada. — Ferman, o que está fazendo aqui? — Vim te buscar para almoçar — respondi, ignorando a presença de Ozan. Não me dei o trabalho de olhar para ele enquanto continuava: — Vamos, Leyla. Ela hesitou por um momento, mas, com um suspiro pesado, pegou sua bolsa e me seguiu. Ozan, claro, fez questão de lançar um comentário sarcástico antes de sairmos. — Aproveitem o almoço. Leyla, conversamos depois. Eu me virei para ele, estreitando os olhos. — Não conte com isso. Ozan apenas sorriu,
Leyla Ylmaz Ao entrar na minha sala, fechei a porta e me virei para Ozan, pronta para ouvir mais uma de suas histórias mirabolantes. Ele parecia sempre estar envolvido em algo improvável, mas desta vez, a expressão em seu rosto me dizia que era diferente. Não havia traços do habitual humor descontraído que ele carregava consigo. — Leyla, preciso da sua ajuda, e não é algo simples — ele começou, sua voz mais grave do que eu lembrava. Cruzei os braços e o encarei, esperando que ele continuasse. Sabia que ele estava tentando encontrar as palavras certas, mas o silêncio entre nós parecia se prolongar. — Ozan, você sabe que não tenho tempo para enigmas. Diga logo o que está acontecendo — exigi, sentando-me à frente dele. Ele respirou fundo, passou as mãos pelos cabelos e finalmente disse: — Estou sendo acusado de fraude financeira. Minha respiração ficou presa por um instante. Fraude financeira? Era uma acusação séria, algo que poderia destruir a carreira e a reputação
Leyla Ylmaz Após o café da manhã com a família do Ferman, subi para me preparar para o longo dia de trabalho e juntos fomos a minha empresa, assim que chegamos, sai do carro e ele também saiu. —Achei que só iria me deixar aqui.—disse enquanto o via saindo também do carro. —Faço questão de deixar a minha advogata no seu escritório. —Sabe que não precisa, não é?—perguntei enquanto ele me encarava. —O que sei é que cada segundo a mais ao seu lado vale a pena ser utilizado. Ferman segurou minha mão com firmeza enquanto atravessávamos o grande hall da empresa. Era como se ele quisesse deixar claro para todos ali que eu pertencia a ele, algo que parecia mais para o benefício dele do que para o meu. Ainda assim, eu não consigo deixar de sorrir com a maneira possessiva e, de certo modo, carinhosa dele. Ferman e eu estávamos caminhando juntos pelos corredores do prédio onde trabalho, e ele parecia tão presente, tão determinado a deixar sua marca em tudo o que tocava, que não pude evitar
Ferman AksoyEla não hesitou. Suas palavras saíram de maneira direta e segura, e o tom de sua voz era uma mistura de sinceridade e convicção que ressoou no ambiente, como se quisesse que todos ali entendessem exatamente o que sentia.— Sim, eu estou aqui porque escolhi estar com ele — começou Leyla, olhando diretamente para minha mãe. — Ferman é um homem único. Ele me mostrou que sabe exatamente o que quer, e isso é algo que eu admiro nele.Minha mãe ouviu atentamente, com uma expressão ponderada, e eu também fui cativado por cada palavra que Leyla dizia. Ela continuou:— Eu sou o tipo de mulher que se motiva com desafios. Não quero alguém que apenas me apoie e me diga o que quero ouvir. Gosto de alguém que me desafia e que me faz crescer, que testa minhas próprias limitações e que não tem medo de me enfrentar.Houve uma breve pausa, e Leyla deu um leve sorriso antes de continuar, deixando transparecer uma confiança que só ela conseguia transmitir com tanta naturalidade.— Ferman me t
Ferman AksoyDesisti de tentar argumentar. Senti que, naquele momento, insistir apenas me faria perder a compostura. Tomei um longo gole do suco à minha frente, tentando disfarçar o desconforto e a irritação que se acumulavam em mim. Eu queria protestar, queria fazer com que ela entendesse a importância de nossa relação. No entanto, ao mesmo tempo, percebia que talvez, naquele instante, não houvesse palavras que a fizessem mudar de ideia.Enquanto ela continuava tomando seu café, eu me forcei a focar em algo além daquela conversa frustrante. No entanto, cada vez que eu olhava para Leyla, algo em mim queimava. Ela estava ali, tão à vontade, despreocupada, e parecia ter tomado aquele ambiente como se já fosse parte de sua vida. Ela conversava com um ou outro familiar, respondendo com educação, sem nunca deixar transparecer o que havia acontecido entre nós minutos antes.Sua tranquilidade me incomodava, mas também me fascinava. Eu estava ali, rígido, sem conseguir engolir o café da manhã