Jú é uma menina de classe média, que tem sua vida virada de cabeça pra baixo quando é sequestrada por um cara que conheceu na internet, em um momento de desespero ela liga para seu irmão pedindo socorro, mas o número discado é errado e quem atende é sheik... Allan Ribeiro, vulgo Sheik, dono de Vigário Geral, seu maior defeito é gostar muito de mulher, gosta tanto que tem praticamente um harém. Sua vida muda completamente quando recebe uma ligação de alguém pedindo socorro, sem conseguir ignorar tal ligação, sheik fará de tudo para ajudar a menina em apuros. Uma amizade surgirá e com ela sentimentos desconhecidos também... Prontas para mais uma história cheia de adrenalina?
Ler maisEstava me preparando para dormir quando a loira fantasma do banheiro escolar aparece e me chama. — Cooper?! Me levanto rápido e vou até a porta da cela. — Eu. Digo a encarando. — Amanhã você precisará estar de pé as 5 da manhã, terá uma audiência às 10 horas, então não se atrase! Diz já me dando as costas e saindo. Olho para Milly sem entender e ela me explica que eu terei uma audiência de custódia e que se tudo desse certo eu poderia sair livre do fórum. Fiquei tão ansiosa que nem consegui dormir, cinco em ponto eu já estava de pé, outra carcereira veio me buscar, me trouxe roupas adequadas para estar no fórum e me conduziu até o carro que me levaria até o local da audiência. Nada aconteceu do jeito que eu imaginei, o juiz não me libertou, alegou que eu poderia fugir para alguma comunidade já que o meu “namorado” era dono de uma favela. Eu chorei tanto, principalmente quando vi minha mãe e meu pai sentados em um dos bancos atrás de mim. Minha mãe chorava e era consolada pel
— E aí, ele não é gato? Teresão pergunta. — É, é bonito! Digo fazendo uma cara de nojo. — A qual foi, eu vi essa cara sua. Andressa diz rindo. — É que... Sei lá, ele tem um tom arrogante, sem contar que... Deixa pra lá. — Ele é diretor de um presídio neh, tem que ter essa arrogância, sem contar que homem bonito é sempre assim. Entramos em um debate sobre isso, nem todos os homens bonitos são arrogantes... Eu defendi essa tese, mas a verdade é que eu queria esconder delas tudo que aconteceu naquela sala e o quanto babaca ele foi comigo, não quis contar sobre o quanto me senti humilhada com as palavras daquele homem. ... Eu já estava presa três dias, ainda não tive visitas, as meninas falaram que a primeira visita demora mesmo, fazer as documentações necessárias era demorado. Estou sentada em minha cama ouvindo as meninas discutirem sobre a vida dos artistas que elas liam em uma revista antiga quando a loira rabugenta da carcereira aparece. — Patricinha de Taubaté, você pr
Era por volta das duas da tarde quando uma carcereira aparece. — Cooper, hora de conhecer o diretor! Eu olho para as meninas e elas sorriem. Levanto a sobrancelha questionando seus sorrisinhos e entendendo meu questionamento silencioso Milly diz: — Esse é outro que faz a imaginação da gente voar quando estamos nos masturbando, mas o que tem de bonito, tem de demônio. Ela diz baixo. Fico assustada com o comentário pornográfico e aterrorizada ao mesmo tempo, mas nem tenho muito tempo para pensar já que a carcereira me chama mais uma vez. — Cooper, não tenho todo o tempo do mundo princesa! Debocha. Me levanto da cama e sigo a tal mulher amarga, ela era séria, estava na casa dos 30 anos, era loira e tinha um corpo bonito, apesar da roupa larga e feia que era o uniforme. Dou as costas a ela já colocando os braços para trás, a loira coloca as algemas em mim e manda eu segui-la. Fico parada na porta do diretor e ela entra, depois de alguns bons minutos ela saí sorridente, mas logo
Ju...— Essa é a cela que você vai ficar até ter o bebê. A carcereira abre o portão de ferro da cela e me incentiva entrar. Eu segurava em minhas mãos meu mais novo uniforme, uma calça laranja e uma blusa branca. Dentro da cela tinham 3 mulheres e todas estavam grávidas também, elas me observavam por inteira, eu estava completamente apavorada. Entro devagar na cela e fico parada na porta sem saber o que fazer. — Pode entrar patricinha a gente não morde não! Uma das presas fala e as outras riem. — É verdade, nós não mordemos... Prazer, sou Jamily, mas pode me chamar de Milly. A outra fala estendendo a mão para que eu aperte. Logo em seguida as outras duas vão se apresentando... Teresa ou Teresão como as outras presas a chamam tem 32 anos, está grávida de 5 meses do seu 6 filho, um menino e está aqui por que tinha uma plantação de maconha em sua casa, mas essa não é primeira vez dela aqui. Andressa tem 25 anos, está no início da sua gestação, ficou grávida em uma visita íntima
Era por volta das 3 da manhã quando escuto vozes pela casa, eles haviam chegado e pelo barulho de coisas caindo tenho certeza que não estavam sóbrios. Ajeito meu cabelo e desço as escadas de vagar, vejo o momento em que Bruno coloca Jeremias no sofá e pede para que ele não fale alto. — Shuuu, assim você vai acordar sua namorada. Ele fala, mas jereh não está lúcido para o obedecer. — Ela... Não, não vai acordar... Ela toma remédio para conseguir dormir... Ele fala embolado, com a voz arrastando. — Remédio? Por que ela toma remédios para dormir? Bruno pergunta estranhando, enquanto tenta tirar os sapatos de jereh. Antes que Jeremias fale da minha vida para alguém que eu mal conheço, eu termino de descer as escadas e ambos me olham assustados. — Estávamos falando de você, amor! Jeremias diz sorrindo e minha vontade é de estrangular ele. — Estavam? Pergunto de cara fechada. — Sim... Que você só dorme com remédios depois que... — Por que bebeu tanto assim? Int
Anne...Nada é tão ruim que não possa piorar, essa era a frase que mais combinava comigo no momento, eu estava em uma fazer ruim, havia me separado de Breno, brigado com minha família, saído do meu país e quando voltei o que já não era bom piorou... Levar um tiro que quase me matou e perder o primeiro e único homem que já amei na minha Vida foi como se o mundo despencasse na minha cabeça, foi difícil dá a volta por cima, principalmente depois que a Ju foi presa. — Por favor não esquece do nosso jantar hoje. Jeremias diz quase que implorando. Assim que toda aquela merda aconteceu, Jeremias meu ficante de Roma veio correndo para o Brasil, ajudou a cuidar de mim e depois de alguns meses resolvemos morar juntos, sim, ele abriu mão da Itália e voltou para o brasil. Resolvi sair do Rio de Janeiro, tudo lá me lembrava Breno e só volto duas vezes no ano para visitar meus afilhados e minhas amigas, ainda é difícil, mas finjo que superei. Hoje moramos em minas, estado que Jereh nasceu,
Depois de horas conversando com meu padrinho e um pouco mais calma aceito a entrada do advogado, ele me explica com detalhes tudo que ia acontecer daqui pra frente e apesar de não ser nada bom, eu tentava me acalmar, eu estava sentindo algumas dores na barriga e precisava de um médico para saber se meu pequeno estava bem e a única forma de eu ter tal atendimento era me entregando, e foi o que eu fiz. O advogado autorizou a entrada de dois policiais, os mesmos com cuidado me direcionaram até a viatura e no meio daquele povo todo na rua pude vê minha mãe chorando e meu pai tentando chegar perto de mim, mas sendo impedido pela polícia. Fui encaminhada diretamente para um hospital público, passei por alguns exames e depois do médico falar que eu precisava de repouso urgente, mas que estava tudo bem com o bebê fui levada para a delegacia para prestar depoimento. O procedimento foi o de sempre, perguntas e mais perguntas sobre sheik, sobre nossa rotina, aonde ele estava, se havíamos conv
Não foi fácil, contar a minha amiga que o amor da vida dela tinha morrido foi um dos piores momentos da minha vida, Anne chorou tanto que tiveram que dá um calmante a ela. Mas decisões precisavam ser tomadas, e eu não tinha tempo de ficar lamentando, com muita insistência consegui convencer minha mãe a me deixar ir no IML e liberar o corpo de marreta, ele merecia um enterro digno, assim como Anne precisava de uma despedida. Eu estava exausta fisicamente e psicologicamente, muitos acontecimentos nos últimos dias e eu não parei um minuto e pra piorar tudo sheik está sabe-se lá onde, meu coração está apertadinho, eu sei que não tínhamos nada, mas saber que ele estava bem já era o suficiente para me deixar bem também, agora ele estava escondido e incomunicável e isso só servia para me deixar mais preocupada ainda. A ligação dele me acalmou um pouco, não muito, mas o suficiente para eu conseguir dormir bem por uma mísera noite. Anne veio aqui pra casa, o médico não queria libera-la, ma
Ju... Estou no hospital, ando de um lado para o outro nervosa, eu já não tinha mais unhas para roer e nada de um médico aparece com notícias. — Para Jhudy! Senta um pouco. Minha mãe pede e eu a obedeço, eu precisava me manter calma, pelo meu bebê e por ter prometido ao sheik que meu filho seria prioridade. — Três horas e nenhuma notícia mãe... Será que... Ela logo me interrompe. — Não! Não vamos pensar no pior, pensamentos positivos sempre. Minha mãe tinha razão, pensamentos ruins só atraí coisas ruins... Estava se aproximando de quatro horas sem notícias quando um médico saí de uma porta restrita, sua cara era de cansado. — Parentes de Anne Pimentel? Eu mais do que de pressa me levantei e fui até ele. — Aqui... Aqui... Digo desesperada. — O quadro da paciente é estável, ela dorme no momento e só deve acordar amanhã... A cirurgia apesar de complexa foi um sucesso, conseguimos manter seu baço e acreditem, isso lhe dará uma qualidade de vida ótima no