Edgard e Alana se conhecem depois de um desencontro no dia de seus casamentos. Para ela, aquele deveria ser o dia mais feliz de sua vida, no entanto, para ele significava uma prisão da qual ele estava obrigado a aceitar. Edgard Curioni precisa se casar para assumir definitivamente todas os negócios da família, até aí tudo bem, se ele não fosse totalmente averso a relacionamentos amorosos depois de uma decepção, onde seu primeiro amor o abandonou depois que ele perdeu os movimentos das pernas em um acidente aéreo. Alana é a filha mais velha da família Veronese, onde sempre se sentiu o patinho feio, desde muito cedo sentiu a rejeição do pai e da madrasta, o amor era todo dedicado a sua irmã Letícia, que tinha como hoby atormentar a vida da irmã mais velha, Alana. Alana estava noiva, tinha um relacinamento de cinco anos com Rodrigo Panini. Ele havia se dedicado aos estudos e à empresa da família, que agora estava emergindo no mundo dos negócios. Edgard e Alana se casariam no mesmo dia, uma reviravolta e um mal entendido acontece. Ela acaba sendo confundida com a noiva de Edgard, depois de ser abandonada no altar por Rodrigo. Casada por engano com um estranho, será que isso vai dar certo?
Ler maisEdgard ligou para Luigi novamente. – Você está atrás da porta da emergência? Ele perguntou. - Sim Estamos. Luigi disse, sem deixar de atirar. - Estão em oito agora. Ele se referia aos homens de Guilhermo na porta. Edgard estava encostado na parede e olhando a munição que tinha. - Tem como sair com Alana daí? Ele perguntou depois. Luigi olhou para Rodrigo. – Como você chegou aqui? - Pelos fundos há um portão, meu carro está lá. Edgard teve a impressão de ouvir Rodrigo, mas não teve tempo de perguntar, mais tiros contra ele foram ouvidos, mais alguns homens de Guilhermo haviam chegado. - Edgard acho que podemos retirá-la pelo fundo. Luigi disse. - Então vá, te dou cobertura, leve Marcelo com você, o avião está esperando no aeroporto. Edgard disse, desligando o telefone colocando-o no bolso interno do terno.Pegou outra pistola e começou a atirar com as duas mãos contra os que estavam na porta e os que vinham chegando. - Rápido vamos tirá-la daqui. Luigi disse. Então ele corre
Com o olhar perdido ela disse, entre os dentes.- No hospital provavelmente.O homem soltou seu cabelo e ela caiu com o rosto no chão, respirava com dificuldade e uma dor aguda a torturava.O homem saiu reunindo os homens que sobraram e atirando contra os seguranças deixaram a mansão, eles não sabiam para onde estavam indo.Um barulho de carros e homens falando invadiu o hospital, mulheres começaram a gritar, Luigi afastou Judite abrindo uma porta próxima dela, fique aí se esconda.Luigi ligou para Edgard e deixou o telefone no bolso.Pah! Pah! Tiros. Os homens de Edgard, que guardavam o hospital, entraram em confronto com os homens de Guilhermo que acabavam de chegar ao hospital.Edgard estava na cerimônia de despedida de Jácomo, seu telefone vibrava sem parar, ele tinha falado com Luigi ainda pouco, não atendeu.Luigi tirou uma mesa que estava no corredor e travou a porta, o barulho estava cada vez mais próximo.Ele insistiu na ligação e com a arma em punho se posicionou.Judite,
Edgard não sabia o que fazer, estava ansioso, não sabia porque estavam demorando tanto para trazer notícias de Alana.Seu telefone tocou novamente e ele atendeu.- Edgard estão te esperando, seu primo foi morto e torturado isso não pode ficar assim. Era Antoni, seu pai.- Eu sei, mas estou com um problema aqui e assim que puder eu subirei. Edgard não queria dizer a seu pai que Alana estava ferida, ele mesmo ainda não sabia a gravidade dos ferimentos.- Não pode deixar isso para depois? Você sabe da importância da sua presença aqui, não seremos respeitados, alguém quebrou o acordo entre os clãs, isso não pode ficar assim.Edgard desligou o celular e olhou para Luigi, eu preciso ir, me mantenha informado por favor.- Mas Edgard você não deveria pelo menos saber como ela está?- Deveria, mas está um caos em Florença, vou de avião e assim que ajeitar as coisas lá eu volto, confio em você.Edgard saiu contrariado, mas como chefe do grupo ele precisava estar lá. Seu coração estava em Alana.
Jácomo estava com medo, ele lidava com Guilhermo e conhecia seus métodos cruéis de tortura.- O que meu homem fazia trabalhando para você? Guilhermo o perguntou.- Não fui eu, foi Geovana quem o contratou para abusar da mulher de Edgard, ela estava com ciúmes.- Ciúmes? Ela não é sua noiva? Ela me disse que você o contratou e ainda o matou. Você o matou? Guilhermo o encarou.- Eu... eu tive que fazer ele ia contar que nós o contratamos.Puf!- Arhg!! Guilhermo acertou Jácomo no estomago, desferindo outros golpes em seguida no rosto.Jácomo não conseguiu falar mais nada, seus ouvidos zumbiam e sentia em sua boca o gosto ferruginoso de sangue.- Acabem com ele e deixem o corpo na porta dos Curioni. Guilhermo disse, se afastando de Jácomo, já estava cansado de golpeá-lo.Em Arezzo a vida seguia, Edgard cuidava dos negócios e procurava por Guilhermo. Alana estava se sentindo cansada, acreditava ser por causa dos estreses que havia passado recentemente.Perto da hora do almoço ela desceu i
Alana sente um calor a invadir. - Vou ter que deixar de usar saias e vestidos. Ela disse, divertida assim que ele deu-lhe uma folga, para que recuperasse o fôlego. - Por que? Ele perguntou, sem entender. - Você não pode ficar a sós comigo que já pensa em levantar meu vestido. -Na verdade, penso o tempo todo, mas não posso fazer isso na frente dos outros. Ele disse, voltando a beijá-la.Alana dava leve tapinhas nos ombros dele para que a deixasse, então ele parou e olhou-a nos olhos. – O que foi? Ele perguntou.- Vamos jantar primeiro, estou com fome e você também deve estar. Ela disse o empurrando para sair da mesa.- Está bem, mas me pagará com juros. Disse ele indo em direção à porta.Edgard abriu a porta para ela. – Vá na frente vou ter que tomar um banho, estava excitado e não podia descer daquele jeito para jantar.Alana fingiu não ver a situação dele, então ajeitou seu vestido e desceu.Quando Edgard desceu, ela o esperava no sofá enquanto olhava para o celular.- O que tem
Edgard se posicionou atrás dela, tocou gentilmente entre suas pernas para separa-las, ele a penetrou devagar, enquanto a massageava. Alana logo estava entregue ao prazer, seu coração batia forte e sua respiração estava entrecortada. Ela se agarrava com força nas grades, Edgard beijava seu pescoço e ombros e suas mãos hábeis brincavam com seus seios e intimidade. - Oh.. Edgard ela chegou no clímax mais de uma vez, exausta ela se encostou contra o peito dele. - Ainda não terminei, seja paciente. Ele disse no ouvido dela. Se movimentando com ritmo e profundidade. No fim, os dois estavam cansados e satisfeitos. Repousavam um nos braços do outro, não existia mais ninguém e nem nada ali, eram somente os dois e o desejo que tinham um pelo outro. A festa continuou, ninguém mais os viu. Os convidados continuaram a beber e aos poucos foram deixando o cassino, ao amanhecer ainda restavam alguns, perdidos, no salão. Luigi ficou por um tempo e depois foi deixar Judite em casa mas, ficou
Edgard ainda estava preocupado com ela, mas não quis contraria-la.- Vou pedir algo para você comer. Edgard disse tirando o celular do bolso interno do paletó.- Vão se divertir. Alana disse a Luigi e Judite.- Mas... Judite queria ficar com ela.- Vão! Luigi está de folga eu cuidarei dela. Edgard disse, pois, Alana já tinha ficado brava com ele por dar folga a Luigi, mas mantê-lo por perto para uma necessidade.Então Luigi obedeceu e segurando a mão de Judite deixou Edgard e Alana sozinhos.Na sala com o ar condicionado e a comida, que logo chegou, Alana já estava melhor, Edgard queria leva-la para casa, mas ela queria ficar e aproveitar a festa.- Vamos dançar? Ela disse se levantando.Edgard estendeu a mão, mas ela não a pegou. – Não aqui! Lá! Ela apontou para a pista.- Você quer ir dançar na pista? Ele achou estranha a vontade dela que costumava ser tímida e discreta.- Sim! Você passou tanto tempo naquela cadeira, acho que seria uma boa maneira de comemorar.- Se você diz, tudo
Luigi e Judite fizeram uma pequena amizade no dia em que Rodrigo derrubou as flores na floricultura. Então Luigi que tinha vindo apanhar Alana viu a bagunça. Ele deixou Alana no restaurante e voltou para ajudá-la a reorganizar a floricultura.Mesmo Alana não estando mais em Arezzo ele manteve um dos homens de Edgard fazendo a segurança da loja, caso alguém tentasse intimida-la.No início, ele ficou um pouco com medo de se aproximar dela, ele sabia que seu trabalho podia colocá-la em risco, mas ela estava interessada nele também, ele não conseguiu ficar longe dela.- E então vocês dois? Alana perguntou feliz.- Sim estamos juntos. Judite disse feliz abraçando o braço de Luigi.- Você sabia disso? Alana perguntou a Edgard, que fazia cara de paisagem ao lado dela.- Sabia sim! Ele respondeu, já esperando uma bronca, mas ela não veio.- Estou muito feliz por vocês dois! Cuide bem da minha amiga. Alana disse a Luigi.Os dois casais conversaram enquanto caminhavam juntos para a mesa do Buf
Quando os dois apareceram no topo da escada, chamou a atenção, Edgard vestido com seu traje azul, Alana deslumbrante em seu vestido perolado. De braços dados os dois desceram as escadas e aos poucos todos estavam olhando para eles, e os murmúrios aumentaram. “ Edgard está andando? ” “Quem é a mulher ao lado dele? ” Eram muitas perguntas, todos estavam curiosos sobre alguma coisa do casal, quem conhecia Edgard, estava espantado por ele estar andando. Quem conhecia Alana ficou espantado com sua beleza e queria saber como ela foi parar ao lado de Edgard. Os dois atravessaram o mar de gente, Edgard não parou para cumprimentar ninguém, apenas assentia com a cabeça e um sorriso quando alguém lhe cumprimentava no caminho. Alana seguiu ao seu lado, de braços dados. Edgard subiu no palco e todos esperavam por este momento. Michele não viu Alana descer as escadas com Edgard, estava procurando por Rodrigo, que bebia no bar à direita da escada principal do salão. Foi de lá, que ele viu Al