- Kakakaka, você acha que um homem como eu se casaria por amor? Edgard achou graça da praticidade dela.- Eu não sei, como vou saber, não te conheço! Ela disse um pouco irritada.- Terá tempo para me conhecer! Ele disse seguindo.- Como é? Ela saiu andando apressada atrás dele. “Ele está dizendo que terei que viver com ele? ”. Ela não queria acreditar.- Não vou entrar. Ela disse quando o alcançou.- Ah, vai! Não quer entrar carregada quer? Ele disse a ela, de forma despreocupada.- Você não faria isso! Ela disse.Ele estalou os dedos e Luigi se aproximou dela.- Está bem! Ela disse apressada, já havia sido humilhada demais.Luigi tocou a campainha e quando a porta se abriu Edgard passou pelo criado, sem nem o cumprimentar, Luigi o seguiu e Alana tentou ficar o mais para trás possível.Luigi também estava com o coração acelerado, afinal ele e Marcelo para que o chefe não soubesse, mandou que a família Panini mandasse a garota embora e agora seu chefe estava lá.Quando Alexandre e Ceci
- Está bem, mas o que fará com ela? Ele se referia a Alana.- Não sei, por enquanto ela me é útil, já estou casado mesmo e para todos os efeitos ela é minha esposa, como meu pai queria.De volta a mansão, abriram a porta e Alana saiu batendo o pé e entrou diretamente.Edgard e os homens achou engraçada a atitude dela.Alana, irritada e magoada, subiu para o quarto e se jogou na cama, chorou da sua falta de sorte.Rodrigo a abandonou e ela estava sendo mantida como prisioneira ali por um capricho de um estranho. Sua família pouco se importava com ela, saiu de casa naquelas condições e até agora ninguém a procurou.“ Se tivesse me jogado da ponte um estranho acharia meu corpo, será que eles se importariam? ” Ela pensou com tristeza.Edgard a viu chorando e se irritou. – Está chorando por causa do seu noivo ? Aquele que a abandonou no altar por outra? Ele disse de forma irônica.- O que você sabe? Saia!- É sério? Você quer que eu saia da minha casa? Do meu quarto? Kakaka ele gargalhou.
- Ainda não dormiu? Ele disse.A voz de Edgard mexia com Alana, era uma voz grave e naturalmente sedutora.- Ainda não, estou pensando, preciso pegar minhas coisas, documentos, perdi meu celular, preciso comprar outro.- Onde estão suas coisas?- Na casa do meu pai, eu também tenho um trabalho, preciso voltar.- Você não precisa trabalhar, posso sustentar você.- Você está levando isso a sério? Isto é um engano!- Não, não é! Está no papel, o que irão pensar de mim se minha mulher estiver trabalhando, onde mesmo você trabalha?- Sou gerente em uma floricultura. Ela disse, orgulhosa.- Não deve ganhar muito. Ele disse um pouco esnobe.- É não dá para ter uma casa como a sua. Ela disse fechando a cara.- Posso providenciar documentos novos para você, não precisa voltar lá, parece-me que você não foi bem recebida lá.- Quem te disse isso? Tenho olhos em todos os cantos dessa cidade, sou Edgard Curioni.- Não importa quem você é, não pode ficar bisbilhotando minha vida e ainda assim irei.
Edgard estava entretido conversando com seu pai e se despedindo dele, não notou que já tinha um tempo que não via a Alana.Alana conseguiu uma carona no meio do caminho, isso facilitou sua tarefa, pretendia chegar em sua casa quando seu pai estivesse na empresa.O que Alana não sabia, é que depois que Rodrigo ligou para Enzo ele não foi trabalhar, estava pensado em uma forma de encontrá-la.Alana chegou em sua casa e deu uma espiada para ver se tinha alguém na casa, parecia vazia.Então, ela procurou por sua chave reserva, que ficava em um vaso de planta.Encontrou a chave e abriu a porta devagar, aparentemente não havia ninguém na casa, subiu a escada o mais rápido que pôde.Quando abriu a porta do quarto estava todo revirado.Entrou e começou a procurar por suas coisas, uma raiva tomou conta de seu coração e não conseguiu evitar que seus olhos se enchessem de lágrimas.Enquanto procurava por seus documentos e sua carteira ela tropeçou em uma gaveta que estava aberta.Enzo, que estav
Ele desceu a escada com um sorriso nos lábios, certamente Enzo não sabia com quem estava lidando, ele sabia.Quando foram, irritado Enzo abriu sua mão e olhou para o cartão, nele com letras garrafais estava escrito: Grupo Curioni, Edgard Curioni.Enzo sentiu vertigens e se apoiou no guarda corpo da escada.Se apoiando ele entrou e se sentou na primeira poltrona que encontrou. “ O que vou fazer agora? ” Ele pensou, suando.Edgard ordenou que Alana entrasse em seu carro.– O que estava pensando? Foi para isso que você veio aqui? Você gosta tanto de se humilhar assim? Ele berrou com ela furioso.- Eu precisava ...- Precisava nada! Eu te dei uma ordem! Eu disse que iria resolver! Porque sou um aleijado você acha que não posso resolver suas coisas?- Não é isso, é que ... Alana não sabia o que dizer.Edgard deu partida no carro, assim que ela se sentou no banco do carona.Ele dirigiu rápido pelo caminho, nem olhava para ela.- Você não tem permissão para sair daquela casa. Ele disse, por
Edgard foi para seu quarto se trocar, estava com a roupa molhada. “ Essa mulher me dará trabalho”!Quando ele foi colocar a roupa dela no cesto de roupas sujas o perfume dela invadiu suas narinas, quase que instantaneamente ele ficou excitado.O casamento de Edgard foi discreto, ele não queria alarde, apenas seu pai e alguns membros do grupo sabiam.A reunião anual estava prestes a acontecer nela discutiriam quem seria o novo chefe do grupo.Ser chefe do grupo não era somente comandar as empresas, era orientar e cuidar de tudo e todos da família.Em Malta, Giovana e Jácomo estavam de férias, estavam noivos há quase três anos.Logo após o acidente de Edgard, os dois começaram a namorar, achavam que ele estava morto. Mesmo depois que Edgard voltou, Giovana continuou com Jácomo, Edgard estava paraplégico.Edgard não discutiu, era uma característica sua, não deixava transparecer suas vulnerabilidades.Quando voltou dos “mortos” ele viu quem eram seus familiares e amigos, um pouco mais de
Michele, havia entrado com um sorriso meigo e agindo de forma frágil.- Você não voltou ao hospital o que aconteceu? Ela perguntou, tentando parecer tranquila, mas por dentro estava com raiva.- Estive ocupado com as coisas da empresa. Ele disse.Michele se aproximou dele e tentou segurar seu braço, enquanto falava docemente:-Você trabalha muito! Quer que eu faça um café ou traga um vinho?- Não há necessidade, já está um pouco tarde, você saiu há pouco do hospital, devia ir para casa e descansar.- Estou bem! Fiquei tão entediada naquele quarto de hospital sozinha, que precisava sair para tomar um ar. O que acha de jantarmos fora?-Não! Hoje não, estou cansado. Vamos! Te deixo em sua casa.Ela queria sair com ele, mas o fato dele levá-la para casa, já era alguma coisa.Quando Rodrigo e Michele andavam pela calçada em direção ao carro, Edgard estava saindo de uma joalheria.- Ora se não é o senhor Panini? Que “bella ragazza”, é sua namorada? Noiva talvez? Edgard disse com ironia. Mi
Um calor começou a subir pelo corpo de Alana e ela não estava conseguindo manter sua razão, era uma sensação nunca experimentada antes, era tão excitante, como algo proibido.Edgard percebeu que a força empregada, por Alana, para afastá-lo, diminuiu e ela estava correspondendo ao seu beijo.Ele deslizou a mão, que estava em sua cintura, até seu bumbum, a ajeitou e instantaneamente ela deixou que ele separasse suas pernas, ele continuava beijando-a, mas estava atento a todos os movimentos dela.Edgard estava muito excitado, mas era experiente, tinha controle sobre suas emoções e desejos, isso permitia-lhe brincar com ela.Entre a pernas dela, ele se ajeitou e com o dedo indicador tocou levemente a entrada da intimidade dela, Alana deu um pulo, isso fez com que ele tirasse a mão enquanto observava atentamente o rosto dela, que estava vermelho.- Você...- Ah! Um grito de susto veio de fora do quarto.Edgard se ajeitou para cobrir o corpo de Alana, que se encolheu sob ele, escondendo o r