Michele, havia entrado com um sorriso meigo e agindo de forma frágil.- Você não voltou ao hospital o que aconteceu? Ela perguntou, tentando parecer tranquila, mas por dentro estava com raiva.- Estive ocupado com as coisas da empresa. Ele disse.Michele se aproximou dele e tentou segurar seu braço, enquanto falava docemente:-Você trabalha muito! Quer que eu faça um café ou traga um vinho?- Não há necessidade, já está um pouco tarde, você saiu há pouco do hospital, devia ir para casa e descansar.- Estou bem! Fiquei tão entediada naquele quarto de hospital sozinha, que precisava sair para tomar um ar. O que acha de jantarmos fora?-Não! Hoje não, estou cansado. Vamos! Te deixo em sua casa.Ela queria sair com ele, mas o fato dele levá-la para casa, já era alguma coisa.Quando Rodrigo e Michele andavam pela calçada em direção ao carro, Edgard estava saindo de uma joalheria.- Ora se não é o senhor Panini? Que “bella ragazza”, é sua namorada? Noiva talvez? Edgard disse com ironia. Mi
Um calor começou a subir pelo corpo de Alana e ela não estava conseguindo manter sua razão, era uma sensação nunca experimentada antes, era tão excitante, como algo proibido.Edgard percebeu que a força empregada, por Alana, para afastá-lo, diminuiu e ela estava correspondendo ao seu beijo.Ele deslizou a mão, que estava em sua cintura, até seu bumbum, a ajeitou e instantaneamente ela deixou que ele separasse suas pernas, ele continuava beijando-a, mas estava atento a todos os movimentos dela.Edgard estava muito excitado, mas era experiente, tinha controle sobre suas emoções e desejos, isso permitia-lhe brincar com ela.Entre a pernas dela, ele se ajeitou e com o dedo indicador tocou levemente a entrada da intimidade dela, Alana deu um pulo, isso fez com que ele tirasse a mão enquanto observava atentamente o rosto dela, que estava vermelho.- Você...- Ah! Um grito de susto veio de fora do quarto.Edgard se ajeitou para cobrir o corpo de Alana, que se encolheu sob ele, escondendo o r
Edgard olhou, pela primeira vez, com o cenho cerrado para Anita, ele estava bravo, mas não disse nada, deixou a jarra sobre a mesa e foi para o elevador.Ele entrou no quarto, mas Alana não estava lá, então ele foi até o quarto do fim do corredor, quando foi abrir a porta ela estava trancada.- Abra a porta. Ele pediu.Não obteve resposta.Alana estava no banheiro, tirou o vestido e ligou o chuveiro da banheira com água fria e entrou nela.Suas mãos, parte de seus braços e parte de suas coxas estavam vermelhas por causa da sopa quente, a pele queimava, só alíviava quando estava em contato com a água fria.Alana ouviu Edgard chamar, mas não respondeu, estava chorando, não queria vê-lo, aquilo era culpa dele, não era para ela ter descido, não era para estar ali. Estava deprimida, perdeu as rédeas de sua vida, vivia para fazer as vontades dos outros.- Abra a porta, vou chamar um médico, deixe-me entrar! Ele insistiu, já estava ficando irritado, ele não costumava pedir, ele era o que or
Era outono, os dias estavam mais curtos e sempre soprava um vento frio que vinha do Norte.- Bom dia, veio tomar seu café? Anita se apressou em dizer.- Não, Margarida me dê as chaves do quarto por favor. Edgard disse saindo da cozinha.Margarida deu uma olhada para a sobrinha e foi pegar as chaves.Anita não se conformava. – Eu queria dizer que foi um acidente.- Tudo bem! Apenas fique longe de Alana. Edgard limitou-se a dizer.- Ela vai ficar aqui? Porque ela está aqui? Ela perguntou com um certo desespero.- Ela é minha mulher é claro que ela ficará aqui. Ele disse observando-a, para saber qual era seus pensamentos.Edgard era muito observador, nem tudo que as pessoas falam é o que sentem ou pensam, mas suas atitudes e gestos não mentem.Margarida logo chegou com a chave e a entregou para ele, que se virou e foi em direção ao elevador.- Já disse para você, fique longe de Edgard e da esposa dele, vá cuidar dos afazeres na cozinha. Margarida ralhou com Anita.Edgard abriu a porta, e
Quanto a Alana, Luigi não disse nada, apenas deixou que Edgard lesse o que havia no relatório e documentos que ele havia juntado.Não havia muita coisa, ela havia passado despercebida aos olhos do mundo.Seus históricos escolares eram exemplares, não havia nenhuma notícia sobre ela, ou boato, trabalhou em único lugar desde sua adolescência, a floricultura do Passeggio del Prato.Edgard deixou de lado o relatório da família Veronese e passou para a família Panini, dividas, Rodrigo havia estudado fora do pais e agora estava no comando do grupo junto com seu pai.Dentro de um envelope, que estava na pasta, havia uma foto de Rodrigo com Alana, era o convite de casamento dos dois, casamento este que seria no mesmo dia em que Edgard se casaria com Sofia, havia também várias fotos de Rodrigo com Michele no hospital, em festas, Florença, Edgard a tinha visto com Rodrigo em frente a joalheria.“Idiota”. Edgard pensou ao ver as fotos.Quando passou para as informações sobre Sofia, ficou aliviad
- Isso não tem nada a ver com você, apenas me deixe ir.- Não vai sair daqui. Ele disse se virando para sair.- Se eu ficar você me deixa voltar ao trabalho? Ela perguntou antes que ele passasse pela porta.- Vai depender de você! Comece voltando para meu quarto!Alana se levantou num pulo e foi atrás dele.- O que isso tem a ver? Temos um acordo isso não inclui ter que ficar com você!- Parecer minha mulher! Ou você não consegue ficar perto de mim sem me agarrar?- Oras você é um patife! Ela disse avançando nele.Edgard, como um gato, segurou o braço dela e a puxou para seu colo, ele a beijou enquanto ela se debatia tentando se soltar.Margarida estava subindo a escada quando ia entrar no corredor, viu os dois se beijando, voltou rápido para trás, ela ia avisar do jantar, mas este podia esperar.As forças de Alana estavam sumindo e o mesmo calor da outra vez começou a invadir seu corpo.Edgard não queria ter um romance, mas isso não o impedia de satisfazer suas vontades.De repente A
- É sim. Foi a única coisa que conseguiu responder.Edgard estava se divertindo enquanto a provocava. – Me conte um pouco sobre você, já perguntou sobre mim. Ele disse.- Não tenho muito o que dizer e também você já bisbilhotou minha vida, não é?- Eu não fiz isso! Estive o tempo todo com você aqui, mas sim, eu pedi para que me trouxessem informações sobre você, afinal me casei com uma estranha.- Sofia não era estranha para você?- Não como você, apenas me deviam e ela era o pagamento! Ele disse sem se preocupar com o que isso pudesse parecer para ela.Horrorizada Alana disse: - Você a estava comprando? Isso é....- Não a comprei, se fosse comprar não compraria uma mulher como ela. Era apenas um acordo, eu precisava do casamento e eles de se livrarem da dívida.- Não acredito nisso! Como dizer isso de forma simples, você faria ela dormir com você para pagar uma dívida. Ela se levantou para subir.- Não faça drama, não tinha intenção nenhuma de me deitar com uma garota como ela! É um
Alana acordou e não viu Edgard, tomou o café sozinha, quando quis sair para o quintal um guarda costas a vigiava de perto, como estava se sentindo incomodada, voltou para a casa.Ela estava procurando um livro na estante quando Anita se aproximou dela.- Edgard não quis te levar para Florença? Você sabe que só está aqui para que ele continue como chefe do clã, não sabe?Alana a olhou com curiosidade e disse, sem dar-lhe muita importância. – O que você tem a ver com isso?- Edgard é um bom homem, eu o amo e você só está aqui por dinheiro.- O que você sabe? Não julgue o que você desconhece. Alana disse tirando um livro se virando para sair.- Isso não vai ficar assim! Ele vai ver quem você é realmente, não adianta tentar seduzi-lo.Alana a olhou com olhos complicados. – Não tenho intenção.Alana se virou para ir embora, mas Anita puxou seus cabelos, Alana soltou o livro no chão para se soltar. –Me solte, o que pensa que está fazendo. - Você tem que ir embora, só é uma oportunista! A