- Isso não tem nada a ver com você, apenas me deixe ir.- Não vai sair daqui. Ele disse se virando para sair.- Se eu ficar você me deixa voltar ao trabalho? Ela perguntou antes que ele passasse pela porta.- Vai depender de você! Comece voltando para meu quarto!Alana se levantou num pulo e foi atrás dele.- O que isso tem a ver? Temos um acordo isso não inclui ter que ficar com você!- Parecer minha mulher! Ou você não consegue ficar perto de mim sem me agarrar?- Oras você é um patife! Ela disse avançando nele.Edgard, como um gato, segurou o braço dela e a puxou para seu colo, ele a beijou enquanto ela se debatia tentando se soltar.Margarida estava subindo a escada quando ia entrar no corredor, viu os dois se beijando, voltou rápido para trás, ela ia avisar do jantar, mas este podia esperar.As forças de Alana estavam sumindo e o mesmo calor da outra vez começou a invadir seu corpo.Edgard não queria ter um romance, mas isso não o impedia de satisfazer suas vontades.De repente A
- É sim. Foi a única coisa que conseguiu responder.Edgard estava se divertindo enquanto a provocava. – Me conte um pouco sobre você, já perguntou sobre mim. Ele disse.- Não tenho muito o que dizer e também você já bisbilhotou minha vida, não é?- Eu não fiz isso! Estive o tempo todo com você aqui, mas sim, eu pedi para que me trouxessem informações sobre você, afinal me casei com uma estranha.- Sofia não era estranha para você?- Não como você, apenas me deviam e ela era o pagamento! Ele disse sem se preocupar com o que isso pudesse parecer para ela.Horrorizada Alana disse: - Você a estava comprando? Isso é....- Não a comprei, se fosse comprar não compraria uma mulher como ela. Era apenas um acordo, eu precisava do casamento e eles de se livrarem da dívida.- Não acredito nisso! Como dizer isso de forma simples, você faria ela dormir com você para pagar uma dívida. Ela se levantou para subir.- Não faça drama, não tinha intenção nenhuma de me deitar com uma garota como ela! É um
Alana acordou e não viu Edgard, tomou o café sozinha, quando quis sair para o quintal um guarda costas a vigiava de perto, como estava se sentindo incomodada, voltou para a casa.Ela estava procurando um livro na estante quando Anita se aproximou dela.- Edgard não quis te levar para Florença? Você sabe que só está aqui para que ele continue como chefe do clã, não sabe?Alana a olhou com curiosidade e disse, sem dar-lhe muita importância. – O que você tem a ver com isso?- Edgard é um bom homem, eu o amo e você só está aqui por dinheiro.- O que você sabe? Não julgue o que você desconhece. Alana disse tirando um livro se virando para sair.- Isso não vai ficar assim! Ele vai ver quem você é realmente, não adianta tentar seduzi-lo.Alana a olhou com olhos complicados. – Não tenho intenção.Alana se virou para ir embora, mas Anita puxou seus cabelos, Alana soltou o livro no chão para se soltar. –Me solte, o que pensa que está fazendo. - Você tem que ir embora, só é uma oportunista! A
Ela tentava se justificar.- Você não entende eu era jovem e insegura. Eu nunca deixei de te amar e você também não deixou de me amar que eu sei. O beijo ainda é do mesmo jeito, não é?- Fale por você! Saia ou pedirei para que alguém a tire daqui.Ter Giovana tão perto assim, mexia com todas as emoções de Edgard, as feridas do passado voltavam a sangrar.Giovana saiu, não estava satisfeita. “ Ele ainda me ama, me deseja! ” Saindo do corredor deu de cara com Jácomo. - O que está fazendo aqui? Ele a questionou desconfiado.- Estava a sua procura. Ela disse passando o braço no braço dele para voltarem.- Edgard já chegou? Ele perguntou a ela.- Não sei, não o vi. Ela respondeu e ele não suspeitou de nada.Quando Giovana saiu, Edgard levou o dedo indicador aos lábios, parecia que os dias não haviam se passado, ela era a mesma, mas Edgard já não era mais o mesmo.Quando ela o beijou, sua mente ficou confusa, seu corpo reagiu, seu coração disparou, mas havia algo diferente.Edgard foi até
Algumas horas depois Alana começou a gemer, Edgard chamou a enfermeira.- Ela está acordando por causa das dores, mas não podemos deixar que fique desacordada, para vermos se está tudo bem precisamos vê-la acordada.- Deem a ela remédios para dor, está sofrendo. Ele disse, ao ver seu rosto contorcido.- Eu sinto muito, mas são ordens médicas, mas vou falar com ele. A enfermeira disse, saindo.Edgard segurou a mão de Alana. – Você é tão teimosa! Disse com raiva.No mesmo instante sua mão foi apertada por Alana, ele deu um leve aperto como resposta.Enquanto a observava em sua mente vinha lembrança do beijo de Giovana, eram tão diferentes. Giovana era segura de si, sedutora e independente.Alana era gentil, frágil e insegura.Edgard se pegou pensando nos momentos em que esteve com Alana em seus braços, será que o que sentiu era apenas empolgação por ser uma novidade? A sensação era bem diferente do que sentiu com Giovana, na verdade era diferente de qualquer coisa que tenha experiment
- Você se acha muito corajoso, não é? Edgard o agarrou pela gola e continuou dizendo, entre os dentes. – Você não sabe o que posso fazer com você e sua família! Se ousar olhar para minha mulher, meu rosto será a última coisa que você verá na sua vida!Edgard o empurrou fazendo a cadeira e Rodrigo caírem de costas.- Deem-no uma lição! Edgard saiu do galpão e entrou no carro.Do lado de fora podia-se ouvir os gritos de Rodrigo, socos e pontapés.Na mansão Edgard tentou abrir a porta do quarto de Alana, estava trancada, ele ia manda-la abrir, mas não o fez.Na manhã seguinte Edgard desceu para tomar café, Alana não desceu.Edgard subiu pelo elevador e abriu a porta com um chute, Alana que estava na cama se assustou, seu coração estava preste a saltar para fora.- Você é maluco? Ela disse, levando a mão ao peito.- Desça imediatamente! Ele disse a ela.- Não vou descer. Disse, ela ainda estava com a roupa do acidente, não havia nem conseguido tomar um banho, seu corpo doía muito.- Aii
- Alana, pare com isso, abra esta porta! Ele não tinha como abrir a porta com a chave, pois a reserva, ele havia esquecido no quarto da outra vez.Edgard olhou para o corredor, estava em silencio, ele se levantou e se jogou na porta com o ombro, abrindo-a.Havia um silencio ensurdecedor se não fosse pelo farfalhar da água caindo na banheira. Edgard voltou para a cadeira e foi até o banheiro, havia água pelo chão. A água da banheira era vermelha.- Imbecil! Ele se levantou e tirou Alana da água, se ajoelhou com ela no colo, tirou sua camisa tirando dela duas tiras e amarrando nos pulsos dela para estancar o sangue, ela estava pálida, havia muito sangue.- Luigi! Edgard gritou.Luigi, que estava sempre de prontidão, o ouviu chamar, subiu a escada correndo.A cena no quarto era lastimável, Edgard de joelhos no chão com Alana sem vida em seus braços, sua roupa estava encharcada o vestido que parecia branco agora era rosa, assim como a água que estava na banheira e no chão.- Vou avisar
O corpo frágil de Alana em seus braços o excitava e seu coração batia como louco.Uma batida na porta os tirou do estado que estavam.Alana estava com as bochechas coradas e Edgard parecia suar.Era Bruno. – Então a paciente enfim acordou? Como se sente?Alana olhou para Bruno e depois para Edgard. - Alana este é meu amigo Bruno, ele cuidou de você.- Estou bem doutor, obrigada. Ela agradeceu de forma educada.- Quer ir para casa? Bruno perguntou.Alana não sabia o que responder, não tinha casa e Edgard estava bravo com ela, ela não se esqueceu que ele a acusou de estar com Rodrigo.- Você quer ir para casa? Edgard perguntou, ele parecia entender o que se passava em sua mente.Ela com um gesto delicado confirmou que sim. Edgard sorriu feliz, ela não se lembrava de tê-lo visto sorrindo, daquela forma, por duas vezes em tão curto espaço de tempo.Nos dias em que Alana esteve no hospital, ela não sabia das coisas que haviam acontecido fora daquele quarto.A empresa de Rodrigo estava à b