A viagem para Seul estava marcada para a próxima semana. Rafael ia se encontrar com empresários atacadistas para negociar a venda de seus vinhos e também os vinhos de Edgar. Dessa forma eles abririam concorrência com Alfonzo, uma vez que eles tinham juntos uma maior variedade de produtos. Rafael estava produzindo vinhos verdes e Rosé Edgard era especialista nos vinhos tintos e brancos. Bryan e Rafael continuavam monitorando os negócios de Alfonzo, não sabiam onde ele estava , mas conseguiram rastrear seus negócios. Edgard e Bryan podiam simplesmente por fim a vida de Alfonzo, mas as coisas precisavam ser feitas de forma que não provocasse um conflito generalizado entre os clãs. A intenção era minar a confiança que os clãs sicilianos tinham em Alfonzo. A máfia siciliana estava envolvida em muitos setores da economia e da política, então tinham muita influência e Alfonzo era muito respeitado em seu meio. Quase ninguém soube do acontecido entre Alfonso e Isabelle. Para
Rafael, mesmo pego de surpresa, reagiu rapidamente, a segurou pela cintura a colocando sobre o balcão da cozinha.Com as mãos ágeis ele logo subiu o vestido dela, enquanto acariciava uma de suas pernas usava a outra mão para segurar sua cabeça para poder aprofundar o beijo, sua pressão arterial já estava nas alturas.Isabelle queimava de desejo, seu coração batia forte e rápido, ela mal conseguia respirar.Rafael ainda sentia o doce sabor do vinho que ela havia acabado de provar, sua língua ávida explorava a boca dela enquanto ela se agarrava a sua camisa com medo de cair.Rafael deixou seus lábios por um instante, estava tentando encontrar o zíper do vestido, para se livrar dele, não estava encontrando.Isabelle tentava, com suas mãos, suadas e trêmulas desabotoar a camisa dele, estava difícil, ela começou a puxá-la para fora da calça.Rafael então levantou mais o vestido desistindo de tirá-lo, diferente de antes, em que foi calmo e se segurou fazendo tudo de forma pensada para não a
Isabelle sabia que estava errada em ter pego o envelope, mas agora ela só queria saber quem era aquela mulher.- Sim! Quem é ela? Ela disse também brava.- Eu nem sabia que era ela, me entregaram este envelope, ainda em Londres, e eu estava pensando o que fazer com ele, mas você o pegou e ligou! O que você disse?- Não disse nada.-Trocamos nossos telefones para não sermos rastreados, você sabe o perigo que corre? Ele disse a ela e se virou para entrar na casa.- Eu não sabia, eu só...- Ficou com ciúme. Rafael soltou como se pensasse alto, ele se virou para ela, que vinha atrás dele com os olhos arrependidos.- Ficou com ciúme? Ele perguntou a ela.- Eu? Isabelle se esquivou.- Sim! Você ficou com ciúme! Rafael caminhou até ela achando graça, já tinha se esquecido que estava zangado.- Não estou com ciúme porque estaria?- Não sei me diga você! Ele a abraçou tomando seus lábios.Quando ele a soltou, ela o abraçou.- Desculpe, devia ter te perguntado antes.- Devia! Vou pedir para seu
Giulia não conseguiu dizer não, estava sem argumentos.Assim, Paolo saiu levando sua mochila e ela ao seu lado, ela podia notar o olhar do segurança, então discretamente lhe deu um sinal para indicar que estava tudo bem.Ele abriu a porta do carro para ela, que entrou após agradecer com um sorriso sincero, mas tímido. Era a primeira vez que ela ficava a sós com ele, em um lugar que não fosse o hospital.- Tomou café? Ele perguntou enquanto manobrava o carro para sair do estacionamento do hospital, que estava lotado.- Não tive tempo, farei isso quando chegar em casa.- Conheço um lugar ótimo, vou te lavar lá. Ele disse dirigindo tranquilamente seu carro, bem diferente do de Bryan, este era um carro urbano, um clássico Alfa Romeo Giulia GTA, vermelho.- Não precisa se incomodar, você deve estar cansado. Ela disse, querendo recusar de forma educada.- Preciso tomar o café também, então não é incomodo.Giulia não disse mais nada.Enquanto ele dirigia ela observava a cidade pela janela,
Bryan se esqueceu das mensagens no celular, estava ocupado, tinham feito uma medida errada dos vergalhões da pilastra da ponte, ele teria que recalcular tudo, uma vez que já tinham concretado uma elas.- Como vocês conseguiram fazer essa proeza? Ele perguntou aos engenheiros auxiliares e mestres de obra que estavam responsáveis pela obra, quando ele chegou ela já estava em andamento.Bryan respirou fundo e coçou a cabeça, passou o resto do dia na obra, revisando tudo o que tinham feito, voltou à tarde para o alojamento com pilhas de plantas e o computador do engenheiro para verificar a possibilidade de uma mudança no projeto, para não ter que demolir o que já estava feito.Giulia caminhou com Paolo pela praça, era boa a sensação de sentir na pele o calor do sol, eles caminharam pela alameda central. Conversavam sobre muitas coisas, ele lhe contou que estudou no Canadá e que gostava muito de viajar de carro.Giulia, até por ser ainda muito jovem, disse que quase não viajava e que nunca
Bryan abriu a porta novamente com a intenção de pegar o próximo trem, mas parou no corredor, apertou o nariz em frustração. Voltou para sua sala, tinha tanto trabalho e não tinha lógica confrontá-la por estar em seu apartamento, ele mesmo a levou para lá, então agora ela podia levar quem quisesse. Ele se sentou em sua mesa e passou a noite toda lidando com o projeto.Giulia acordou no meio da noite, estava com fome e abriu a geladeira, não tinha nada além de água, ela não tinha feito compra.Então começou a abrir os armários procurando algo para comer, desde que Bryan a deixou no apartamento, ela tinha ficado pouco tempo nele.Ela encontrou tomates em lata, macarrão, atum em lata, alguns cereais e até leite em pó. “Comida para militar”. Ela pensou, se lembrando de Bryan.Ela colocou o macarrão para cozinhar, usou também os tomates e o atum, não era um banquete, mas era nutritivo e prático, pretendia sair para fazer compras pela manhã, já que não precisava ir à aula.Pensando que não
Isabelle e Rafael foram de carro até Lisboa, de lá pegaram um voo comercial até Seul. Giulia desceu até a calçada, com sua mala, para esperar Paolo, ela avistou o segurança que vinha ao seu encontro. - Você está dispensado este fim de semana, estou indo viajar e você não precisa nos acompanhar. Ela disse ao segurança. - Tenho ordem para acompanhar a senhorita onde quer que vá, então terei que pedir permissão para o senhor Curioni. Giulia ficou um pouco irritada. - Olhe, sou dona do meu próprio nariz, eu entendo que você trabalha para ele, mas se não disser nada ele não vai ficar sabendo. Ela disse tentando convencê-lo. - Eu sinto muito, mas não posso fazer isso, eu tenho que informá-lo. Ele disse ligando para Bryan. Giulia olhava para o homem um pouco aflita ela não queria que Paolo soubesse que ela tinha segurança particular, o que ele pensaria dela? O homem ligou várias vezes, mas Bryan não atendia o telefone. Ele ainda estava tentando falar com Bryan quando
Giulia, no caminho, ia conversando animada com Paolo, dividiu os morangos com ele sempre lhe servindo na boca enquanto ele dirigia.Em vista da viagem que fez com Bryan, era uma viajem relativamente curta, um pouco menos de quatro horas. Paolo parou no caminho algumas vezes para que ela pudesse ir ao banheiro e aproveitar as pequenas lojinhas de suvenir no caminho. Quando chegaram, ele a levou no Bulgari Hotel Milano. -Vamos ficar neste hotel? Ela perguntou, um pouco espantada. - Sim, algum problema? Ele perguntou não entendendo o espanto dela, afinal ela morava em um dos prédios mais caros de Florença. Mas o que Paolo não sabia era que o apartamento não era dela, claro Giulia não era alguém sem posses, mas nunca ostentava luxos. Seu pai ganhava bem, Edgard era muito generoso, mas ela e Rafael tiveram uma vida um pouco mais regrada que Bryan e Isabelle. - Este hotel é bem caro! Ela disse olhando-o com seus olhos grandes. - Ah, não se preocupe, é tudo por minha conta. E