Giulia gostou de ver a expressão de Bryan, mas também sentiu um pouco de medo, ainda assim não recuou.- Quer tomar alguma coisa? Paolo lhe convidou.- Certo. Ela disse se virando para voltar para o interior do salão, neste momento de forma reservada Paolo levou a mão em suas costas para guia-la.Bryan saiu do lugar, cerrou os punhos e seus olhos se tornaram ainda mais escuros.- Achei que médicos não bebiam, pelo menos não deveriam! Bryan se aproximou segurando o punho de Giulia e a trazendo para perto dele.Paolo pego de surpresa, estava com seus olhos arregalados, mas de forma educada se dirigiu a Bryan.- Não disse que iriamos beber álcool. Falou de forma polida.- Não importa! Está na hora dessa “menina” ir para casa! Ele enfatizou a “menina” pois queria evidenciar a Paolo que Giulia era muito jovem para ele.- E você quem é? Paolo perguntou, já não tão polido como antes.- Quem eu sou? Bryan perguntou a Giulia.Pega de surpresa, Giulia não sabia o que responder. – Meu irmão! El
- Vá com ele! Não chore, a culpa não é sua, é minha! Bryan a acompanhou até a porta do carro, Giulia entrou e antes do carro sair o olhou, ele sentiu um aperto no peito ao ver seus olhos tristes. Ele fez um sinal com a mão e o carro partiu, ao vê-lo partir, socou a pilastra do muro ao seu lado, irritado consigo. Entrou no carro e voltou para a estação, estava decidido a ficar longe dela, já que não conseguia se controlar. Giulia chegou viu o carro entrar em um prédio bonito e imponente estava em dúvida se devia ficar ali, mas pensou nas palavras dele, achou que ele tinha razão, Alfonzo andava por aí, e podia usá-la para machucar seu irmão. O segurança a ajudou com a mala, ela entrou no apartamento tudo era perfeitamente organizado, ela agradeceu ao segurança que trancou a porta, quando saiu. Haviam dois quartos no apartamento, ela entrou no maior, abriu o guarda-roupas, haviam várias peças, quase todas do mesmo jeito, até as fardas estavam impecavelmente passadas. Os perfumes e
Rafael tinha muito trabalho, o sol já estava se pondo e os últimos funcionários já estavam deixando a vinha e a vinícola. Isabelle conseguiu uma passagem de trem, sua preocupação agora era como ia se livrar dos seguranças, não queria eles atrás dela como “velas”. Quando chegou estava de jeans e camiseta, então ela colocou um vestido, xadrez, com uma boina ela escondeu seus cabelos. Pegou uma mochila pequena, usou as escadas, saindo pela porta dos fundos. Rafael estava na vinha, quando seu telefone tocou, era Isabelle. - Como é o nome da nossa Vinícola? Ela perguntou. - L’aurora, porque? Rafael, ficou feliz em ouvir o “nossa vinícola”. - Por nada, está em casa? - Não ainda no trabalho, tenho algumas coisas para fazer. Ele disse, enquanto olhava as primeiras folhas das mudas que foram plantadas um pouco antes dele ir para o Paquistão. Isabelle desligou e deu o endereço ao taxista. Ela tinha esquecido de pedir a seu pai ou mesmo a Rafael, só quando chegou na estação se lembrou q
Isabelle se sentou, tocou com os dedos seu abdome firme, depois ela o tocou com os lábios.Rafael fechou os olhos extasiado quando sentiu os lábios úmidos e quentes dela tocar sua pele, os movimentos dela para tirar a calça o deixaram louco. Perdido de desejo, não conseguiu se segurar, se levantou tirou tudo e se colou de joelhos puxando a calcinha dela delicadamente, ela levantou os quadris para ajudá-lo na tarefa. Ele se deitou sobre ela novamente, se encaixou entre suas pernas, tomou seus lábios, aprofundou o beijo, deixou-os por um instante e com a voz rouca, enquanto beijava sua orelha perguntou: -Está pronta? - Estou. Isabelle disse, quase não conseguindo sustentar a voz. Rafael, encostou nela, ela se encolheu um pouquinho, ele sorriu enquanto brincava com os mamilos dela, então ele a beijou e tentou novamente, ela se abriu e ele deslizou suavemente, mas sem hesitar. Isabelle deixou seus lábios para tentar buscar um pouco de ar, deixou escapar um gemido baixinho, quando el
Bryan caminhou pelo corredor olhando para o telefone, nenhuma mensagem de Giulia.Abriu a porta da sala, os jovens soldados o esperavam.Ele daria aula de cálculo e tecnologia na área da construção civil. Ele não gostava muito da sala de aula, mas para ficar naquela base teve que aceitar, não tinha muita paciência com os jovens.Rafael fez o café e deixou pronto, antes de sair passou pelo quarto viu Isabelle dormindo, serenamente. Seu corpo parcialmente coberto, suas costas estavam nuas, o edredom cobria apenas parte do bumbum e das coxas.Ela estava de bruços abraçada ao travesseiro, Rafael queria ficar com ela, mas tinha muita coisa para fazer, então a deixou descansar.Ele colocou um segurança para cuidar da casa, enquanto Isabelle estivesse lá.A caminho da vinícola ele tirou do porta luvas o envelope onde estava o telefone do desconhecido, colocou sobre o painel, ao descer o pegou levando com ele.Repassou, como sempre, a rotina do dia com seu “assistente”, repassou recados e a
Alana desamparada.- Onde você está? Alana estava desesperada na porta da Igreja.- Tive um imprevisto.- O quê? O que aconteceu? Você está bem?- Estou bem! Chego em breve!- O que aconteceu? Estou a quase uma hora do lado de fora da igreja, todos estão lá dentro, esperando-nos.- Eu sei, vou demorar um pouco aqui podíamos deixar para outro dia. Rodrigo disse, olhando Michele pelo vidro da porta do quarto do hospital.- Como assim? Tudo foi montado os convidados estão lá! Um relacionamento de cinco anos e você quer deixar o casamento para outro dia? Onde você está?- Estou no hospital, Michele passou mal e eu a trouxe, seja compreensiva podemos casar outro dia, não precisamos de cerimônia....Alana não acreditava no que estava ouvindo, o chão abriu sob seus pés, ela só ouviu Michele e todo o resto tornou-se um zumbido, sem sentido, em seus ouvidos.As lágrimas brotaram, uma dor atingiu seu peito como uma facada.Era para ser o dia mais feliz de sua vida, o casamento com o homem que e
No fim, ele aparecia dois ou três dias depois com um pedido de desculpas, quando o fazia. A história, sempre a mesma, estava muito ocupado, trabalhando.Alana sabia que, em algumas vezes, isso não era verdade. Uma vez haviam combinado que ele a pegaria em casa as sete para irem juntos a uma festa, mas ele não apareceu. Cansada de esperar, ela foi sozinha, geralmente ela desistia e não ia, mas naquele dia decidiu ir só.Para sua surpresa, ele estava lá, acompanhado de Michele, que de uns tempos para cá a estava evitando.Michele era amiga de Alana desde a infância.Michele e Rodrigo pareciam muito à vontade um com o outro, mais do que o normal para amigos.Um nó se formou na garganta de Alana a impedindo de respirar, ela se virou para sair, mas teve seu braço segurado por alguém. - Onde você vai? Viu algum fantasma? Sua irmã mais nova, Letícia, disse. Ela já havia percebido a aproximação entre Rodrigo e Michele.- Apenas tomar um ar, está muito abafado. Alana disse soltando o braço d
Seu assistente estava inconformado, o tinha como amigo, queria que fosse feliz.- Mas ela não é do tipo que serve para esposa. Luigi disse, sem entender o que seu chefe pretendia.- Bingo! É exatamente isso! As mulheres são todas iguais, assim qualquer uma serve e além do mais esta família nos deve muito dinheiro. - Mas ...- Não tem mais, faça o que estou mandando, traga Dário até mim.Na casa dos Panini.-Não! Jamais! Sou herdeira do grupo Panini, cobiçada por onde passo, como vou passar a vida ao lado de um aleijado? Papai não pode fazer isso comigo!- Se eu tirar dinheiro da empresa para pagar o que devo aos Curioni, iremos à falência. Disse Dário.- Venda alguma propriedade! Sofia disse, desesperada. - Se eu vender tudo que temos, inclusive suas jóias, não pagariam nem a metade. É nossa oportunidade. - Meu irmão pode encontrar uma mulher rica. Ela sugeriu.- Seu irmão está noivo da filha mais velha do Veronese.- Eu tenho visto ele arrastando asa para Michele, da família Tozz