Os dois jantaram tranquilamente. Na hora de dormir Edgard pegou um cobertor e foi em direção a um sofá no canto do quarto.Dormirei aqui, pode ficar tranquila.- Não há necessidade, se vamos fingir, faremos direito. A cama é bem grande.Ele parou e olhou para ela com os olhos espantados. “ Ela não se importava em dormir na mesma cama que ele? ” - Você diz isso porque estou nesta cadeira e acha que não ofereço perigo. Ele disse brincando.- Se não estivesse nesta cadeira certamente eu não estaria aqui, você teria uma mulher por dia para dormir aqui.- Pelo que me tomas? Não sou um mulherengo.- Não te conheço, mas parece um cara muito experiente quando o assunto é mulher.Kakakaka. Edgard riu alto, ele achou graça dela.- Qual é a graça? Na sua idade certamente tem muita história para contar.- Não sou tão mais velho que seu noivo, não é mesmo? Quantos anos você se relacionou com ele?- Cinco, mas não é de mim que estamos falando. Ela disse procurando algo para vestir para dormir.-
Quando ela voltou, estava vestida com o vestido e tinha os cabelos presos em um rabo de cavalo.- Vou te esperar lá embaixo para que possa ter privacidade. Ela disse.Edgard apenas assentiu.Não muito tempo depois, ele saiu do elevador tomado banho, com a barba feita. Vestia uma calça azul marinho e uma camisa de linho branca.Os olhos de Alana se fixaram nele, Edgard era um homem muito bonito.Tomaram café, pouco falaram.- Edgard? Ela o chamou.- Hum. Ele olhou para ela por cima da xícara de café.- Eu gostaria de voltar ao trabalho, minhas férias estão terminando. Ela disse.- Você promete não fugir? Ele perguntou a ela, estava sério.- Prometo. Ela disse, estendendo a mão para ele.- Está certo, mas não há necessidade, pode ficar aqui e ter o que quiser.Anita ouvia a conversa dos dois da copa. “ Ela precisa ir embora! ”. Ela pensou.Edgard e Alana saíram juntos, ele a levou para que comprasse o que quisesse.- Fique com este cartão, compre o que quiser. Luigi ficará como seu mot
No carro Luigi perguntou se Alana não gostaria de visitar Edgard no escritório. Ela ficou em dúvida não sabia se devia. – Não sei se devemos, ele não disse nada, talvez queira manter o casamento em segredo.Luigi não sabia o que responder, então se limitou a leva-la onde queria ir.Michele já estava ficando irritada de esperar por Rodrigo, quando pensou em ir embora, a porta da sala se abriu e os homens saíram, então ela se levantou rápido entrando antes que ele pudesse fechar a porta.- Você não acredita quem encontrei hoje no centro comercial. Ela disse.- Estou muito ocupado para seus mexericos. Ele disse examinando uns papeis que estavam sobre a mesa.- O que aconteceu com você? Ela se aproximou dele, segurando o rosto dele que tinha marcas roxas e arranhões.- Um pequeno acidente. Ele disse tirando as mãos dela.- Quando isso? Você não me atendeu? Ela insistia.- Michele, estou muito ocupado o que você quer ? Diga logo e me deixe em paz, tenho muito trabalho.- Podíamos almoçar
Ele se aproximou do balcão, pagou a conta e esperou que ela entrasse no banheiro.Quando Alana saiu do banheiro deu de cara com Rodrigo no corredor.- O que está fazendo aqui? Ele perguntou a segurando pelo braço.- Me solte ou vou gritar por socorro. Ela disse com raiva, mas não pode deixar de reparar nas marcas no rosto dele.Ele a soltou, Alana então começou a caminhar. Ele a segurou novamente. – Você vai insistir nisso? Ele disse.- Do que está falando? Ela queria saber.- Neste casamento ridículo? Ele disse entre os dentes.- Olha ridículo foi a vergonha que passei te esperando enquanto você acompanhava sua amante no hospital, nos restaurantes em Florença. Ela disse irônica.- Você fez isso para se vingar? Ele perguntou.- Não se dê tanto valor, para mim você e Michele são insignificantes.- Você vai morrer virgem com aquele aleijado. Ele disse, de forma grosseira em seu ouvido, depois que a puxou para si com força.- Você acredita mesmo nisso? Ela disse de forma provocativa.- O
Quando as coisas estavam esquentando Alana se afastou.- Acho que você está com fome. Ela disse ajeitando os cabelos um pouco desconcertada.Edgard se sentia frustrado, mas também divertido em ver como ela era tímida e sempre corava quando ele a beijava. Pensar que ela podia ficar daquele jeito com Rodrigo o fazia querer mata-lo.- Vá tomar seu banho vou sair para você ficar tranquila depois venho tomar o meu para jantarmos.Alana foi para o banheiro Edgard recolheu os trapos que estavam sobre a cama e desceu.Na cozinha. – Chame todos.Então uma das copeiras saiu convocando todos os funcionários da casa, inclusive Luigi.- Alguém consegue me explicar isso? Edgard jogou no chão, aos pés de todos, o que seria as roupas que Alana havia comprado.- Parecem as roupas que a senhorita Alana comprou. Luigi disse.- Certo, eu me pergunto quem teve a coragem de fazer isso com as roupas da minha mulher. Edgard falava com um olhar assassino.Muitos “ eu não fui” foram ouvidos.- Saibam que desta
Depois do café, resolveram passear no centro da cidade.Alana foi com Edgard, Jácomo e Giovana foram com Luigi.- Fique longe daqueles dois. Edgard advertiu Alana.- Você parece não gostar deles. Ela disse curiosa.- Não são de confiança, apenas estão aqui para nos espionar e ver se o casamento é real.- Ah! Isso o preocupa, mas se você ficar tratando-os "com duas pedras nas mãos" ficará evidente que não os quer aqui.- Eu sei, mas tenho motivos para não os querer aqui.- Algo que eu não saiba? Algo além de Jácomo querer seu lugar? Ela disse, desconfiada.- Isso não é suficiente? Ele pergunta sem olhar para ela.- Está bem! Seremos um casal apaixonado, se é isso que vieram buscar. Ela disse determinada.Edgard a olhou com curiosidade. – Isso me interessou. Ele disse com um sorriso malicioso.- Não seja bobo. Ela disse envergonhada.Na cabeça de Edgard ele não conseguia entender esta timidez de Alana, um relacionamento de cinco anos, não era possível que ela lidava assim com o outro. E
O vestido deixava a mostra o pescoço e o colo de Alana.- Venha cá. Edgard disse, não conseguia disfarçar sua admiração.Alana se sentiu um pouco tímida, sua autoconfiança murchou quando os viu olhando para ela.Ao se aproximar de Edgard. – Se abaixe, ele pediu.Ela se apoiou nas pernas dele e se inclinou para ele, que tirou de uma caixa que estava nas mãos um colar com esmeraldas, aquele comprado no dia em que encontrou Rodrigo e Michele, na caixa havia também um par de brincos com uma pedra de esmeralda no centro e brilhantes ao redor.Alana obediente ficou quietinha enquanto Edgard colocava nela os brincos e o colar. Quando terminou ele segurou o rosto dela com as mãos e a beijou.Alana por instinto ia se esquivar, mas estavam diante dos olhos de Giovana e Jácomo, retribuiu o beijo e como de costume seu coração disparou e um calor começou a invadi-la.No carro. – Você realmente sabe representar. Ela disse a ele.- Porque diz isso? Ele olhou para ela sem saber do que ela estava fala
Alana conhecia aquela voz, era Rodrigo.O homem se desculpou e saiu, Alana quis continuar seu caminho, mas teve seu braço segurado por Rodrigo.- Me solte ou vou gritar.- O que está fazendo em lugar como este? Seu marido a está oferecendo como atração? Rodrigo não pode deixar de notar o caríssimo jogo de joias que ela estava usando.Paft! Alana o acertou com um tapa, se virou e voltou para o balcão, deixou de ir ao banheiro.Seus olhos se umedeceram, a falta de respeito de Rodrigo a machucava, ela era sua noiva, cinco anos juntos e ele a tratava como qualquer uma.No balcão Giovana aguardava o retorno de Alana, que chegou e tomou o suco sem dizer nada.- Vamos! Estou cansada. Ela disse a Giovana e já começou o caminho de volta para a sala vip, mas Giovana a segurou.- Vamos dar mais uma volta tem muita coisa para você ver.- Não, quero voltar para junto de Edgard. A visão de Alana estava ficando turva.Giovana arrastou Alana para longe da sala de jogos.- O que você fez? Alana pergun