Carol Colins forá largada em um orfanato com apenas meses de vida, pelo seu pai. A trágica morte de sua mulher durante o parto, trouxe sentimentos ruins para Fernando, em relação a sua filha, mas o último desejo de sua mulher tinha sido que ele cuidasse da sua filha, até os últimos dias de sua vida. Mesmo sentido a perca da sua mulher, Fernando ordenou que a sua filha fosse deixada em um orfanato e cuidada por alguém de sua confiança. Anos se passaram e Fernando acompanhava a sua filha ao longo, sua mágoa havia passado e ele finalmente entendeu que não tinha sido culpa de Carol, a morte prematura de sua mãe. Fernando havia construído uma nova família, sua nova mulher já tinha um filho, Christopher. Seria ele quem o ajudaria a se aproximar da sua filha, Fernando só não contava com a paixão repentina entre o seu enteado e a sua filha. E que um inimigo do passado retornaria para um acerto de contas.
Ler maisSem me dar tempo de responder, ele começa a me beijar suavemente dando leve mordidas e chupões em meus lábios. Solto um gemido em aprovação e isso parece ascende-lo, o que começou com um beijo lento e sensual, começou a se tornar voraz, transbordava desejo. Separamos nossos lábios após alguns minutos, ofegantes.-Se eu te disser que nesse exato momento eu tô com um puta tesão e quero te levar pra longe daqui agora mesmo, eu vou parecer um tarado? -Diz ainda de olhos fechados.-Não, sinto o mesmo. -O respondo. -Ótimo! Que tal a gente dar o fora daqui?-Eu só preciso falar com as garotas, dai a gente vai. -Digo já me levantando, ele pega em minha mão.-Só pra garantir que nenhum tarado ponha as mãos em você. -Diz encolhendo os ombros.Depois de aproximadamente vinte minutos eu encontro as duas do outro lado da boate, num canto mais reservado. Estavam devidamente acompanhadas.-Oi, gente. -Digo chamando a atenção deles. -Wanessa e Bia, já vou indo. Se cuidem e até mais. -Falo já me vir
-Carol, Carolzinha. Vamos sair, por favor. -A Bia fala em tom de súplica.Depois de eu ter contado tudo sobre a minha saída com o Christopher, ela e a Wanessa enfiaram na cabeça que a gente precisava sair para algum lugar.-Esse é o nosso último fim de semana juntas antes da viajem, eu não aceito um "não" como resposta. -Completa Wanessa.-Mas eu sai ontem, tô cansada. -Tento argumentar com uma voz dengosa.-Nem vem! Não foi com a gente, foi com o bonitão lá. Hoje a gente sai, se diverte bastante e amanhã, nós ficamos em frente a TV assistindo a Netflix ou um monte de filme romântico com finais previsíveis e comendo várias delícias. Que tal? -Fala a Bia.-Mas eu tô cansada. -Repito.-Não quero saber. -Diz a Wanessa. -Você tem exatamente onze horas para descansar e ficar linda. As dez queremos você pronta.-Mas.. -Tento mais uma vez argumentar, mas sou interrompida.-Calada! -As duas gritam em uníssono, me assustando.-Tá bem. -Digo por fim. -Posso ir para o meu quarto?-Deve. -Fala a
Eu estou completamente nua na frente dele, enquanto ele se masturba, mas ainda consigo ouvir uma voz no fundo do meu cérebro em sinal de alerta. Não consigo raciocinar direito, só imagino como é senti-lo dentro de mim. Suas mão entra no emaranhado que é o meu cabelo, segurando firme e levantando meu pescoço, seu nariz roça em minha clavícula e minha pele se arrepia com a sua respiração. Fecho os olhos. Eu o quero tanto. Sigo o seu exemplo e puxo seu cabelo levemente, nossos lábios se tocam e sinto seus braços enrijecerem. Acredito que ele esteja próximo de gozar. —Holt.. —Sussurro. —Para a sala. Agora. —Me afasto dele e sua mão para. —Você não seria capaz. —Aponto o dedo em direção a sala e ele me olha incrédulo.—VOCÊ É LOUCA! —Fico feliz que tenha percebido. Agora, sem mais gracinhas. —Viro de costas. Sinto como se eu continuar olhando para ele, meu corpo irá entrar em combustão de tanto tesão, mas não vou ceder, nunca ignorei a voz de alerta em meu cérebro. —Carol, iss
Trinta minutos depois estamos abrindo passagem em meio a uma multidão de corpos suados e com cheiro de bebidas. Por fim encontramos um lugar com um pouco de espaço. —Vou até o bar, o que você quer beber? — Christopher me pergunta. —O mesmo que você. Ele assente e volta ao mar de corpos ali na frente. Enquanto ele se afasta o observo, seu cabelo despenteado cai em pequenos fios em frente aos seus olhos, sua calça jeans escura um pouco folgada me permite ter um pequeno vislumbre de sua cueca branca, a sua camisa social marca seus ombros levemente. Suspiro. —Oi, gata. —Um cara alto e careca me arranca dos meus pensamentos.—Está sozinha? Posso te fazer companhia? Ele não espera ouvir a minha resposta e me puxa pela cintura, tento empurrar seu peito, mas é inútil. Sinto mãos firmes em meus braços e sou puxada para trás, trombo levemente com algo ou alguém atrás de mim —Não, ela não está sozinha.—Christopher fala de forma rude e sinto suas mãos apertarem a minha cintura. Eles s
Exatamente às 19:40 saio do trabalho, sigo o mais rápido que posso em direção ao meu apartamento. Confesso que me sinto nervosa com o meu possível encontro com o Christopher, daqui a aproximadamente duas horas o Christopher virá me buscar. Aproveito o tempo que ainda tenho e tomo um banho relaxante e lavo o cabelo.Após o banho, deixo o meu cabelo secar de forma natural, passando apenas creme e um óleo, terei volume que desejo quando estiver seco e poderei arrumar de uma forma mais casual.—Preciso de roupas novas. —Murmuro distraída. Pego um vestido que está um pouco abaixo dos joelhos, preto de cetim. Com uma fenda em uma das laterais das pernas, de costas nua e sem alças, provocativo na medida certa para mim.Fico indecisa em qual tipo de maquiagem devo fazer, mas no final acabo decidindo uma maquiagem mais natural, o cabelo solto e rebelde me deixa com um ar rebelde. Eu gosto do que vejo, mas me sinto estranha, estou sempre de farda ou de camisola.O relógio de parede marca 21:25,
Acabo despertando mais cedo que o normal. Mal consegui dormir, estava ansiosa por passar tanto tempo sozinha de novo, com a proximidade da data da viagem das meninas. Aproveito que já estou de pé e começo a fazer o nosso café da manha. Sorrio lembrando de tudo que já passamos juntas e o tanto que já fizeram por mim.Coloco o som alto para acordar as duas, Wanessa é a primeira a aparecer com a cara toda amassada, resmungando. —Que merda, Carol! Eu estou morta de sono, abaixa esse troço ai. —Diz apontando para o som, acabo rindo e ela levanta o dedo do meio.—Calma, gata. Fiz o café da manhã para a gente, não queria aproveitar esse banquete sozinha. —Assim que acabo de falar, Beatriz aparece.—Carol, não olha pra minha cara, não chega perto de mim e nem respira o mesmo oxigênio que eu! —Me diz toda mal humorada.—Calma, lindinha. Como eu estava dizendo a nossa amiga cara amassada aqui, —Wanessa faz uma careta. —Fiz nosso café da manhã, não queria comer sozinha. —Ela olha pra mim e rev
No dia seguinte fui chamada pela gerente do hotel, aquele carinha era mesmo um hóspede. Levei uma das piores advertências desde quando eu comecei a trabalhar aqui, e olha que não foram poucas!—Me desculpe, senhora Livia. Isso não vai acontecer novamente.—É bom mesmo. Da próxima vez não haverá advertência, Carol. —Ela suspira.—Você será desligada desse hotel. Agora pode ir. Saio sem dizer nem mais uma palavra.—Ora, ora. O que temos aqui.—A voz deve estar uns cinco decibéis a menos, mas o reconheço.—Desculpe, não me lembro do senhor. — Finjo, me sinto cansada para qualquer tipo de briga.—Ah, com certeza você se lembra, esbarrou em mim ontem—Ele bufa — E ainda resolveu que eu precisava de um banho.—Ah, é você. O que quer? —Desdenho.—Nada de mais, só queria saber se você não vai me pedir desculpas.—Não. —Sorrio, sinica. —Você resolveu que tinha direito de me molhar, sem mais e nem menos, e ainda se considera certa?—Molhei sim, mas não foi "sem mais e nem menos"! Cara, você é um
—Eu espero que acabe isso antes de terminar o seu expediente, caso contrário, ficará aqui e eu cuidarei para que você não receba hora extra.—Diz o babaca do meu supervisor.—Sim, senhor!—Muito bem, é assim que eu gosto. Bem domesticada. —Dá um sorrisinho debochado. É adorável conviver com alguém que foi rejeitado e não aceita rejeição.Simplesmente adorável!Meu nome é Carol, tenho vinte e dois anos e divido o apartamento com mais duas meninas, trabalho num hotel limpando privadas, enquanto eu podia tá curtindo! Mas eu juro que não estou reclamando, eu só queria aproveitar a minha juventude, já que não aproveitei minha infância e nem a adolescência.Não que eu tivesse sido proibida de sair pelos meus pais ou eles fossem extremamente rigorosos. Na verdade, eu nem os conheci.Fui largada em um orfanato quando eu tinha apenas alguns meses de vida e só saí de lá há uns quatro anos. Acho muita maldade abandonar uma criança assim, eles poderiam ter interrompido a gravidez logo no início