Carol Colins forá largada em um orfanato com apenas meses de vida, pelo seu pai. A trágica morte de sua mulher durante o parto, trouxe sentimentos ruins para Fernando, em relação a sua filha, mas o último desejo de sua mulher tinha sido que ele cuidasse da sua filha, até os últimos dias de sua vida. Mesmo sentido a perca da sua mulher, Fernando ordenou que a sua filha fosse deixada em um orfanato e cuidada por alguém de sua confiança. Anos se passaram e Fernando acompanhava a sua filha ao longo, sua mágoa havia passado e ele finalmente entendeu que não tinha sido culpa de Carol, a morte prematura de sua mãe. Fernando havia construído uma nova família, sua nova mulher já tinha um filho, Christopher. Seria ele quem o ajudaria a se aproximar da sua filha, Fernando só não contava com a paixão repentina entre o seu enteado e a sua filha. E que um inimigo do passado retornaria para um acerto de contas.
Ler maisSinto meu rosto queimar imaginando como o Christopher poderia estar me vendo agora, fecho os olhos e mordo os lábios, tentando controlar o impulso de pedir para que ele pare.O primeiro toque de sua língua faz com que eu me afaste, após alguns segundos ouço um estralo e sinto minha bunda arder com um tapa.—Uhhh, Holt! —Arquejo.—Se você fizer de novo, te garanto que será pior. —Ele resmunga. Ele começa novamente e suprimo a vontade de me contorcer enquanto sua língua reveza entre a minha buceta e minha bunda.—Você está perfeita agora. —Ele se afasta.Sinto uma leve pressão, e então seu dedo escorrega para dentro da minha bunda, me penetrando de forma lenta e ritimada. No inicio, a sensação era de estranhamento, mas não demora muito até eu começar a empurrar a minha bunda em sua direção.Seu ritmo lento aos poucos foi se tornando torturante, eu sentia a minha buceta pulsar e ansiava pelo seu pau dentro de mim.—Christopher, por favor.. —Choramingo e ele retira o dedo.A essa altura,
—Por um segundo, eu achei que você estivesse indecisa. —Ele parece desconfortável. —Talvez eu realmente esteja. —Me apoio na porta do banheiro. —Querendo ou não, todos nós temos segredos, uns tendem a ser inofensivos e outros não. —Suspiro. —E no seu caso, eu tenho a sensação de não ser.—Colins, eu não vou retrucar, você está praticamente bêbada. —Ele passa a mão no rosto de forma exasperada, mas não me encara. —Tome um banho.Não respondo e sigo para dentro do banheiro.Christopher permanece sendo um mistério para mim, por mais que eu conheça praticamente sua vida inteira agora, ainda tenho a sensação que falta algo.Antes de fechar a porta, tenho um vislumbre de seu rosto e seus olhos parecem me fuzilar, como quando ele me flagrou enquanto eu gemia seu nome nesse banheiro.—Sexo não vai me ajudar a pensar agora. —Murmuro baixinho e ligo a torneira da banheira.Fragmentos de nossa conversa repassam em minha cabeça enquanto tiro a roupa e decido terminar a garrafa de vinho que deix
Pouco tempo depois de eu receber as primeiras fotos das garotas, me confirmando que chegaram bem e que já estavam se divertindo na viagem, Christopher me manda uma mensagem que decido ignorar, antes mesmo de abrir. A conversa entre ele e a Giulia me incomodou de uma forma que eu achei que não era possível, tendo em mente que eu o conheço há apenas algumas semanas. Esse é um caminho perigoso para mim. Coloco os fones de ouvido e deixo a música no último volume, na esperança de abafar os meus pensamentos sobre isso e funciona. Me recosto nos travesseiros e fecho os olhos enquanto o líquido doce do vinho desce por minha garganta. Já estava na metade da garrafa quando sinto a cama afundar levemente, próximo aos meus pés, mas não abro os olhos e tão pouco tiro os fones, imaginando ser Christopher. Sinto a ponta dos seus dedos brincarem com a minha tornozeleira e reprimo a vontade de encara-lo. Viro o restante do líquido e em poucos segundos sinto o copo encher novamente. —Você
—Não! —Christopher responde de forma automática, mas não para. Meu lado racional me faz pensar que eu devia me enfiar no banheiro e me recompor. Mas ai vem o meu lado vagabunda que não se importa em ser pega trepando no escritório do novo "chefe". —Por favor, Chris! —A voz parece suplicante. Franzo o cenho e tento me afastar, "Chris" parece ser um nível de intimidade muito alto, para um ambiente de trabalho. —"Chris"? —Ele tapa a minha boca, antes que eu possa continuar. —Você não está sozinho? —Ouço o barulho da maçaneta e Christopher sai de mim. —Sim e não. —Ele aponta em direção ao banheiro. —Só um segundo. Eu não conseguia disfarçar a minha expressão de "QUE PORRA É ESSA?" ele parece perceber, mas junta as mãos em forma de súplica e indica o banheiro novamente. Antes de ir lanço um sorriso frio em sua direção e ele suspira. —Pode entrar, Giulia. —Ouço a sua voz pela porta entreaberta. Ele havia fechado os botões de sua camisa e já estava sentado em sua cadeir
—Olá! —Sorri de forma amigável, Fernando parecia paralisado. —Carol.. hm.. Que bom conhecer você.. —Ele pigarreia baixinho. —De verdade, o Christopher falou muito sobre você. —Falou, é? —Arqueio uma sombrancelha. —Bem, eu espero. —Volto minha atenção para Fernando. —Claro. —Ele sorri. —Eu vou deixar vocês a sós. Achei que ele iria querer saber pelo menos um pouco de quem vai trabalhar no mesmo lugar que ele, talvez Fernando não tenha gostado tanto da ideia de uma desconhecida cair de paraquedas em seu escritório. Mordo o interior da minha bochecha e Christopher parece perceber a minha inquietação e aperta levemente a minha mão. —Tudo bem, vou apresentar o escritório a Carol e mostrar onde ela ficará. —Foi um prazer, Carol. —Ele tem um aperto de mão firme, mas o sinto vacilar por um instante. —E bom primeiro dia de trabalho. Ele não espera que eu me despeça e segue o seu caminho. Encaro Christopher em silencio e sua expressão parecia um enorme pedido de desculpas. —
Depois de tanto me revirar na cama com Christopher ao meu lado, o despertador finalmente toca. Mesmo de estômago vazio, sinto que posso vomitar a qualquer momento, não só pela bebedeira de ontem, mas por tudo de novo que vou enfrentar hoje.Passo e repasso como eu pediria a minha demissão e como seria o meu primeiro dia como secretária de christopher tantas vezes, que eu já não lembrava da primeira versão que tinha imaginado.Sinto como se isso pudesse dar muito certo, mas também poderia dar errado na mesma medida. Querendo ou não, vamos ter uma relação além do profissional.Meu estômago revira mais uma vez ao lembrar que além do meu chefe, ele ainda seria o meu "colega de casa". Puta que pariu! Prefiro nem imaginar o que vão pensar sobre isso.Durante o caminho para o hotel, Christopher permanecia em silêncio, ele parecia incomodado com algo. Algumas vezes cheguei a pensar que ele pudesse estar arrependido da proposta que tinha me feito.Se ele quisesse, ainda daria tempo para voltar
*Christopher*Eu não imaginava como conseguiria chegar até a Carol, não imaginava como poderia iniciar algum tipo de contato com ela e muito menos que a gente teria algum tipo de "relacionamento".Mas esse foi o único jeito para mim, no final.No início, pela forma que a tratei, imaginei que ela me odiaria e ignoraria a minha existência, mas isso não aconteceu.Graças a Deus por isso.Minha intenção nunca foi tê-la tratado mal, não imaginaria surgiria na minha frente daquela forma e foi a minha única reação.A Carol é uma pessoa doce por detrás daquela armadura de mal educada e talvez eu esteja gostando de estar perto dela, o que pode se tornar uma tragédia no final.Tudo o que começa em mentiras, termina de uma forma ruim.Meu apartamento não está em reformas, isso era só uma desculpa para me hospedar no hotel e assim ter fácil acesso a ela. Fernando pediu para que eu me aproximasse da Carol e tentasse trazê-la para mais perto e quando ele tivesse coragem, poderia
—Você não faz ideia do que eu realmente gosto, Holt. —Pego o copo de sua mão e bebo o que restou no copo. —Então, como você sabia que eu estava aqui? —Não sabia. —Da de ombros. —Foi o acaso e além do mais, não iria ficar o tempo inteiro esperando alguma resposta de sua parte. —Christopher, você não acha que está exigindo atenção demais da minha parte? —O questiono. —Nós conhecemos há pouquíssimo tempo e só saímos e transamos uma única vez e você age parecendo que temos um relacionamento, não faz sentido. Dá uma segurada, garotão. —Para mim, não faz sentido agir como se eu não me importasse com você ou o que pode acontecer entre nós. Eu gostei de você, não só do sexo. —Ele estreita os olhos. —Porque você faz tanta questão de enfatizar que transamos uma única vez? Acho que você está querendo repetir e não tá sabendo pedir. —Ele sorri de orelha a orelha. Reviro os olhos e me afasto dele seguindo até a sacada, onde consigo ter uma visão da pista lá embaixo, ele não me segue. A música
—Vamos, Carol, Por favor! —Ouço Beatriz choramingando pela milésima vez. —Trice, esquece! Não temos o pré requisito para que a SENHORITA COLINS, saia com a gente. —Wanessa já havia desistido de tentar me convencer a sair, mas ainda falava de modo irônico, fazendo referências a noite anterior. Ela tinha ouvido praticamente tudo o que tinha acontecido entre mim e o Christopher. Achei que estávamos sozinhos, mas Wanessa tinha ficado quietinha em seu quarto, após perceber que tinha voltado para casa acompanhada. Eu nem precisei me dar ao trabalho de contar algo a Beatriz, ela já sabia de praticamente tudo. Ao decorrer do dia, as duas enfiaram na cabeça que nós precisávamos sair uma última vez, antes da viagem. —Realmente, vocês não têm uma coisa chamada "pênis" e também não irão conseguir me deixar com as pernas fracas. —Faço uma careta. —Olha, Carol, nós iremos viajar amanhã à tarde e só voltamos daqui a um mês e meio. Eu e a Trice vamos te deixar em paz por um tempo relativamente gr