Pouco tempo depois de eu receber as primeiras fotos das garotas, me confirmando que chegaram bem e que já estavam se divertindo na viagem, Christopher me manda uma mensagem que decido ignorar, antes mesmo de abrir. A conversa entre ele e a Giulia me incomodou de uma forma que eu achei que não era possível, tendo em mente que eu o conheço há apenas algumas semanas. Esse é um caminho perigoso para mim. Coloco os fones de ouvido e deixo a música no último volume, na esperança de abafar os meus pensamentos sobre isso e funciona. Me recosto nos travesseiros e fecho os olhos enquanto o líquido doce do vinho desce por minha garganta. Já estava na metade da garrafa quando sinto a cama afundar levemente, próximo aos meus pés, mas não abro os olhos e tão pouco tiro os fones, imaginando ser Christopher. Sinto a ponta dos seus dedos brincarem com a minha tornozeleira e reprimo a vontade de encara-lo. Viro o restante do líquido e em poucos segundos sinto o copo encher novamente. —Você
—Por um segundo, eu achei que você estivesse indecisa. —Ele parece desconfortável. —Talvez eu realmente esteja. —Me apoio na porta do banheiro. —Querendo ou não, todos nós temos segredos, uns tendem a ser inofensivos e outros não. —Suspiro. —E no seu caso, eu tenho a sensação de não ser.—Colins, eu não vou retrucar, você está praticamente bêbada. —Ele passa a mão no rosto de forma exasperada, mas não me encara. —Tome um banho.Não respondo e sigo para dentro do banheiro.Christopher permanece sendo um mistério para mim, por mais que eu conheça praticamente sua vida inteira agora, ainda tenho a sensação que falta algo.Antes de fechar a porta, tenho um vislumbre de seu rosto e seus olhos parecem me fuzilar, como quando ele me flagrou enquanto eu gemia seu nome nesse banheiro.—Sexo não vai me ajudar a pensar agora. —Murmuro baixinho e ligo a torneira da banheira.Fragmentos de nossa conversa repassam em minha cabeça enquanto tiro a roupa e decido terminar a garrafa de vinho que deix
Sinto meu rosto queimar imaginando como o Christopher poderia estar me vendo agora, fecho os olhos e mordo os lábios, tentando controlar o impulso de pedir para que ele pare.O primeiro toque de sua língua faz com que eu me afaste, após alguns segundos ouço um estralo e sinto minha bunda arder com um tapa.—Uhhh, Holt! —Arquejo.—Se você fizer de novo, te garanto que será pior. —Ele resmunga. Ele começa novamente e suprimo a vontade de me contorcer enquanto sua língua reveza entre a minha buceta e minha bunda.—Você está perfeita agora. —Ele se afasta.Sinto uma leve pressão, e então seu dedo escorrega para dentro da minha bunda, me penetrando de forma lenta e ritimada. No inicio, a sensação era de estranhamento, mas não demora muito até eu começar a empurrar a minha bunda em sua direção.Seu ritmo lento aos poucos foi se tornando torturante, eu sentia a minha buceta pulsar e ansiava pelo seu pau dentro de mim.—Christopher, por favor.. —Choramingo e ele retira o dedo.A essa altura,
—Eu espero que acabe isso antes de terminar o seu expediente, caso contrário, ficará aqui e eu cuidarei para que você não receba hora extra.—Diz o babaca do meu supervisor.—Sim, senhor!—Muito bem, é assim que eu gosto. Bem domesticada. —Dá um sorrisinho debochado. É adorável conviver com alguém que foi rejeitado e não aceita rejeição.Simplesmente adorável!Meu nome é Carol, tenho vinte e dois anos e divido o apartamento com mais duas meninas, trabalho num hotel limpando privadas, enquanto eu podia tá curtindo! Mas eu juro que não estou reclamando, eu só queria aproveitar a minha juventude, já que não aproveitei minha infância e nem a adolescência.Não que eu tivesse sido proibida de sair pelos meus pais ou eles fossem extremamente rigorosos. Na verdade, eu nem os conheci.Fui largada em um orfanato quando eu tinha apenas alguns meses de vida e só saí de lá há uns quatro anos. Acho muita maldade abandonar uma criança assim, eles poderiam ter interrompido a gravidez logo no início
No dia seguinte fui chamada pela gerente do hotel, aquele carinha era mesmo um hóspede. Levei uma das piores advertências desde quando eu comecei a trabalhar aqui, e olha que não foram poucas!—Me desculpe, senhora Livia. Isso não vai acontecer novamente.—É bom mesmo. Da próxima vez não haverá advertência, Carol. —Ela suspira.—Você será desligada desse hotel. Agora pode ir. Saio sem dizer nem mais uma palavra.—Ora, ora. O que temos aqui.—A voz deve estar uns cinco decibéis a menos, mas o reconheço.—Desculpe, não me lembro do senhor. — Finjo, me sinto cansada para qualquer tipo de briga.—Ah, com certeza você se lembra, esbarrou em mim ontem—Ele bufa — E ainda resolveu que eu precisava de um banho.—Ah, é você. O que quer? —Desdenho.—Nada de mais, só queria saber se você não vai me pedir desculpas.—Não. —Sorrio, sinica. —Você resolveu que tinha direito de me molhar, sem mais e nem menos, e ainda se considera certa?—Molhei sim, mas não foi "sem mais e nem menos"! Cara, você é um
Acabo despertando mais cedo que o normal. Mal consegui dormir, estava ansiosa por passar tanto tempo sozinha de novo, com a proximidade da data da viagem das meninas. Aproveito que já estou de pé e começo a fazer o nosso café da manha. Sorrio lembrando de tudo que já passamos juntas e o tanto que já fizeram por mim.Coloco o som alto para acordar as duas, Wanessa é a primeira a aparecer com a cara toda amassada, resmungando. —Que merda, Carol! Eu estou morta de sono, abaixa esse troço ai. —Diz apontando para o som, acabo rindo e ela levanta o dedo do meio.—Calma, gata. Fiz o café da manhã para a gente, não queria aproveitar esse banquete sozinha. —Assim que acabo de falar, Beatriz aparece.—Carol, não olha pra minha cara, não chega perto de mim e nem respira o mesmo oxigênio que eu! —Me diz toda mal humorada.—Calma, lindinha. Como eu estava dizendo a nossa amiga cara amassada aqui, —Wanessa faz uma careta. —Fiz nosso café da manhã, não queria comer sozinha. —Ela olha pra mim e rev
Exatamente às 19:40 saio do trabalho, sigo o mais rápido que posso em direção ao meu apartamento. Confesso que me sinto nervosa com o meu possível encontro com o Christopher, daqui a aproximadamente duas horas o Christopher virá me buscar. Aproveito o tempo que ainda tenho e tomo um banho relaxante e lavo o cabelo.Após o banho, deixo o meu cabelo secar de forma natural, passando apenas creme e um óleo, terei volume que desejo quando estiver seco e poderei arrumar de uma forma mais casual.—Preciso de roupas novas. —Murmuro distraída. Pego um vestido que está um pouco abaixo dos joelhos, preto de cetim. Com uma fenda em uma das laterais das pernas, de costas nua e sem alças, provocativo na medida certa para mim.Fico indecisa em qual tipo de maquiagem devo fazer, mas no final acabo decidindo uma maquiagem mais natural, o cabelo solto e rebelde me deixa com um ar rebelde. Eu gosto do que vejo, mas me sinto estranha, estou sempre de farda ou de camisola.O relógio de parede marca 21:25,
Trinta minutos depois estamos abrindo passagem em meio a uma multidão de corpos suados e com cheiro de bebidas. Por fim encontramos um lugar com um pouco de espaço. —Vou até o bar, o que você quer beber? — Christopher me pergunta. —O mesmo que você. Ele assente e volta ao mar de corpos ali na frente. Enquanto ele se afasta o observo, seu cabelo despenteado cai em pequenos fios em frente aos seus olhos, sua calça jeans escura um pouco folgada me permite ter um pequeno vislumbre de sua cueca branca, a sua camisa social marca seus ombros levemente. Suspiro. —Oi, gata. —Um cara alto e careca me arranca dos meus pensamentos.—Está sozinha? Posso te fazer companhia? Ele não espera ouvir a minha resposta e me puxa pela cintura, tento empurrar seu peito, mas é inútil. Sinto mãos firmes em meus braços e sou puxada para trás, trombo levemente com algo ou alguém atrás de mim —Não, ela não está sozinha.—Christopher fala de forma rude e sinto suas mãos apertarem a minha cintura. Eles s