PROMETIDO A FILHA DO MEU PADRASTO
PROMETIDO A FILHA DO MEU PADRASTO
Por: Ellen
Capítulo 1

—Eu espero que acabe isso antes de terminar o seu expediente, caso contrário, ficará aqui e eu cuidarei para que você não receba hora extra.—Diz o babaca do meu supervisor.

—Sim, senhor!

—Muito bem, é assim que eu gosto. Bem domesticada. —Dá um sorrisinho debochado.

É adorável conviver com alguém que foi rejeitado e não aceita rejeição.

Simplesmente adorável!

Meu nome é Carol, tenho vinte e dois anos e divido o apartamento com mais duas meninas, trabalho num hotel limpando privadas, enquanto eu podia tá curtindo! Mas eu juro que não estou reclamando, eu só queria aproveitar a minha juventude, já que não aproveitei minha infância e nem a adolescência.

Não que eu tivesse sido proibida de sair pelos meus pais ou eles fossem extremamente rigorosos. Na verdade, eu nem os conheci.

Fui largada em um orfanato quando eu tinha apenas alguns meses de vida e só saí de lá há uns quatro anos.

Acho muita maldade abandonar uma criança assim, eles poderiam ter interrompido a gravidez logo no início ou simplesmente terem se cuidado. Acho que se eu os encontrassem não saberia como agir, talvez faria o mesmo que fizeram comigo, daria as costas.

—Felipe? Já acabei aqui. Será que eu já posso ir? —Digo quando acabo de lavar os últimos pratos da pia.

—Claro. Você poderia sair daqui e ir direto lá pra casa, o que acha?

—Vai se foder, seu babaca! —Ele agarra meu braço e com o susto acabo recuando. Fico entre a parede e ele.

—Olha só, Carol. Toma cuidado com o que você fala ou as coisas vão ficar bem ruins para você! —Ele chega mais perto e com essa proximidade eu já consigo ter noção de qual pasta de dente ele usa.

Eu o empurro, ele cai de bunda no chão resmungando. Pego minhas coisas e saio o mais rápido que eu posso. 

Após trocar de roupa, sigo distraída em direção a entrada/saida do hotel e vejo Felipe vindo em minha direção, ele parece o proprio demonio. Apresso o passo para fugir do meu supervisor e  acabo esbarrando em alguém 

—Caralho! Tá cega, mulher?! —Berra o homem à minha frente.

—Hum.. Me desculpe, senhor. Eu não tinha te visto. — Tento me desculpar.

—Um cacete que não! — Ele parece irritado.

Nessa hora percebo que ele segura um copo de água, pego de sua mão e despejo todo o conteúdo em sua cabeça.

—Você precisa esfriar sua cabeça, amorzinho. —Jogo um beijinho no ar.

Vejo uma mistura de raiva e surpresa passar pelo teu rosto e ali se forma uma carranca.

Me apresso para fora, sem esperar mais gritos ou ofensas desse homem.

---

Chegando em casa encontro minhas amigas brigando por uma panela de brigadeiro.

Isso me relaxa.

—Oi, meninas! —Sorrio.

—Oi, Carol. —A Bia é a primeira a responder. —Como foi o seu dia?

—Tudo a mesma coisa, a diferença é que o babaca do Felipe tá mais atrevido, —Isso me preocupa, mas deixo esse pensamento pra lá. —e ainda esbarrei em um carinha mal-humorado, mas dei um jeito de esfriar a cabeça dele.

—O que você fez? —A Wanessa entra na conversa.

—Simples, eu esfriei a cabeça dele com um copo de água gelada.— Faço cara de paisagem e as duas se desata a rir, acabo me contagiando com o riso das duas. De repente a Bia para e faz uma cara séria.

—Carol?

—Quê?

—Você sabe se esse cara é um algum hóspede do hotel?—Eu não tinha pensado nisso.

Um misto de pavor e medo me atingiu.

Se ele realmente for algum hóspede e souber que eu trabalho lá, eu estou muito fodida!

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