Capítulo 4

Exatamente às 19:40 saio do trabalho, sigo o mais rápido que posso em direção ao meu apartamento. Confesso que me sinto nervosa com o meu possível encontro com o Christopher, daqui a aproximadamente duas horas o Christopher virá me buscar. Aproveito o tempo que ainda tenho e tomo um banho relaxante e lavo o cabelo.

Após o banho, deixo o meu cabelo secar de forma natural, passando apenas creme e um óleo, terei volume que desejo quando estiver seco e poderei arrumar de uma forma mais casual.—Preciso de roupas novas. —Murmuro distraída. Pego um vestido que está um pouco abaixo dos joelhos, preto de cetim. Com uma fenda em uma das laterais das pernas, de costas nua e sem alças, provocativo na medida certa para mim.

Fico indecisa em qual tipo de maquiagem devo fazer, mas no final acabo decidindo uma maquiagem mais natural, o cabelo solto e rebelde me deixa com um ar rebelde. Eu gosto do que vejo, mas me sinto estranha, estou sempre de farda ou de camisola.

O relógio de parede marca 21:25, falta pouco pro meu possível encontro e eu percebo que ainda estou um pouco nervosa. Resolvo pegar uma bebida e coloco pra tocar uma música do Imagine Dragons - Radioactive. Já estou na terceira dose quando a campainha toca, viro o líquido transparente de vez, enquanto caminho até a porta e crio coragem para abri-la.

—Senhorita Carol. —Ele me dá um sorriso arrebatador e sinto um calafrio, minha cabeça já estava dando voltas.

—Christopher. —Aceno e dou passagem para que ele possa entrar.

—Então, pronta? —Pergunta enquanto passa por mim, indo em direção a sala.

—Quase, espera só mais um pouco. Quer algo pra beber?

—Cerveja, se tiver. —Vou até a geladeira e pego uma Heineken pra ele, que se senta no sofá.

—Eu já volto. —Sigo até o banheiro do meu quarto e pego os meus sapatos.

Ao sair do banheiro, vejo que Christopher me espera sentado em minha cama, aproveito e coloco meus pés entre as suas pernas e te entrego os meus sapatos, ele arqueia a sobrancelha e me olha intrigado.

—O que? — Pergunto sorrindo.

—Se você quiser que eu te coloque esse sapato, eu vou ter que me abaixar e provavelmente eu vou conseguir ver a sua calcinha.—Ele passa a mão até o meu joelho. —A propósito, você está gostosa pra caralho nesse vestido.

—E quem disse que eu estou de calcinha? —Sua mão para de acariciar a minha pele e ele prende os dedos em minha tornozeleira.

—Não me provoca, principalmente com você vestida desse jeito. —Ele faz menção de levantar e me olha de forma intimidadora. —Que tal uma mudança de planos? Podemos fazer a nossa noite na sua cama.

—Calma aí, eu nem te conheço direito e você já quer me levar pra cama? —Agora ele passava os dedos suavemente sobre a minha coxa.

—Em que século você vive?

—Naquele em que eu não deito com qualquer um. —Ele arqueia a sobrancelha e tira a mão da minha coxa.

-Qualquer um?

—Qualquer um.

—Tudo bem. Vamos logo, então. —Ele diz com um suspiro um tanto teatral no final.

Ao terminar de colocar os meus sapatos, Christopher volta para a sala e termina a sua bebida. Quando saímos, tanto o corredor quanto o elevador estão vazios, entramos e percebo que não é uma boa ideia ficarmos a sós.

É dificil não olhar para Christopher com o espelho a nossa frente, ouço sua respiração vacilar por um momento e meu olhar encontra o dele no espelho, a imagem dele me fodendo novamente invade a minha mente, prendo o lábio inferior entre os dentes e gemo baixinho.

Ele pragueja entre dentes e em instantes sua boca está sobre a minha, sinto minha boceta molhar automaticamente  e seus dedos me tocam, sinto minhas pernas vacilarem e sua boca está sobre o meu pescoço.

—Porra! Tão molhada. — Sinto seu dedo deslizar para dentro de mim.

—Christopher..—Ele puxa o meu cabelo, fazendo com que eu o olhe diretamente nos olhos e enfia o segundo — Ah..

Minha mão livre se direciona até até o ziper de sua calça e sinto o volume do seu pau, abro sua calça e o massageio da forma que consigo, o movimento dos seus dedos se intensificam dentro da minha boceta e sinto seu pau pulsar.

Meu utero se contrai e sinto que estou muito perto de gozar, ofego e Christopher parece perceber o que está por vim, ele retira seus dedos de dentro de mim, mas permanece me segurando. Eu estava tão perto!

O encaro frustrada e o sino do elevador toca, indicando que chegamos ao terreo. Três pessoas nos encaram como se soubessem o que acabara de acontecer entre nós dois, dou um pequeno sorriso e murmuro um "boa noite" e pulo para fora do elevador, passando pelos os três e Christopher faz o mesmo.

—Você não dá para qualquer um, mas aceita que qualquer um te faça gozar?—Ele parece satisfeito. —Você tem um gosto muito bom, senhorita Collins. —Fala após chupar os dedos que há pouco estavam dentro de mim. Meu rosto queima de vergonha

—Um orgasmo tirado. Você me deve mais três —Não o deixo perceber que ele conseguiu me desestabilizar, seremos dois a brincar.

—Ah, Collins. Três não serão o suficiente para abaixar o seu fogo e diminuir o meu tesão por você. —Entramos no carro e eu não o respondo, a ideia de que eu estava muito proxima de ser fodida por esse demonio me deixa inquieta e ansiosa, me controlo para não me masturbar enquanto estamos no caminho.

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