Ele a ajudou chegar até a lancha. Ele entrou e a levantou, segurou pela cintura colocando-a dentro da lancha. - Temos sorte de ter encontrado a chave. - Encontrado a chave? Bryan olhou para ela na penumbra. - Como vamos dar partida? Ela perguntou. - Não precisamos de uma chave quando temos um engenheiro a bordo. Ele disse orgulhoso. Bryan deitou no chão debaixo do painel da lancha. Com um pouco mais de dois minutos o motor da lancha roncou. Então os dois saíram da marinha, de forma discreta, ficando um pouco afastados da costa. - Fique aqui. Bryan a ajudou se sentar sob a cobertura da lancha. Usando a luz do celular ele começou a mexer nas gavetas e compartimentos da cabine. - O que está procurando? Ela perguntou. - Primeiros socorros e o que mais for útil. Ele disse, concentrado do que estava fazendo. Ele pegou alguns sinalizadores, um canivete e uma caixa pequena de primeiros socorros. - Vamos lá. Ele disse se agachando na frente dela, pegando em
Paolo olhou para ela de roupão. - Eu não sei... Os olhos dela se encheram de lágrimas ela não conseguiu segura-las, não conseguia falar. Paolo segurou seu rosto e a empurrou para dentro do apartamento. - Giulia você não sabe o quanto eu te quero? Disse beijando-a. - Doutor eu... Giulia tentava manter distância sem empurrá-lo, não queria ser rude, mas não estava preparada, não com ele. - Paolo por favor, eu... Uma batida na porta chamou a tenção dos dois. O robe dela estava quase todo aberto, parte de seu corpo estava à amostra, ela tentava ajeitá-lo apressada. A campainha da porta começou a soar, Giulia abriu a porta, Paolo se recompôs. Era o segurança de Giulia. Bryan estava na lancha em um ponto deserto próximo a costa da cidade vizinha a Punta Cana. Era madrugada, Fanny dormia, ele estava em vigia, quando seu telefone tocou e ele atendeu, era o segurança de Giulia que o estava ligando e quando ele disse que Paolo havia entrado no prédio. Imediatamente Bryan
Mesmo magoada com Bryan, Giulia ainda estava preocupada com ele. Ela ouviu os tiros, ele disse que estava fora do país. " Será que ele está servindo alguma guerra?" Se perguntou. Ela virava na cama, perdeu a fome, não teve ânimo nem para sair da cama. Não suportando aquela tensão, resolveu ligar para seu irmão. - Oi, como você e Isabelle estão? Ela perguntou quando ouviu a voz de Rafael do outro lado da linha. - Estamos bem, estamos em Siena, amanhã desceremos para Arezzo, Isabelle e eu vamos nos casar. - Parabéns! Bryan já sabe? Ela perguntou, estava procurando um meio de perguntar de Bryan sem dar muito "na cara". - Sim, já falei com ele, pretendia te buscar para jantar conosco, mas você está sempre muito ocupada no hospital. Rafael ficou um pouco triste por ela não ter estado com eles quando deu a notícia do casamento a seus pais. - Bryan ainda está em Nápoles? Ela perguntou diretamente. - Está. - Você vai visitá-lo? - Não, vou voltar para Portugal antes dele volt
Rodrigo, carregando o buquê de margaridas, nas mãos, saiu da floricultura, mas ainda ficou por um tempo parado em frente à floricultura, viu quando Isabelle e Judite saíram. Bryan e Fanny estavam próximos ao condomínio quando ouviram um barulho de helicóptero.-Nosso ou do Bellini? Bryan perguntou.-Espero que nosso Fanny. Respondeu, já estava exausta.-É melhor deixarmos a caminhonete aqui e entrarmos a pé, pode ser que estejam nos esperando. Disse ele.Então os dois deixaram a caminhonete em um lugar estratégico e se esgueirando pelo jardim do condomínio, os dois saíram por trás das casas.Como havia previsto Bryan, havia vários homens do lado de fora do chalé.-Espero que você tenha escondido as provas em um lugar seguro, porque a essa altura a casa deve estar toda revirada. Bryan falou um pouco preocupado. -Não se preocupe, não estão bem dentro do chalé. - Mas de qualquer forma preciso entrar! Meu passaporte e minha arma estão lá dentro. - Você pode voltar comigo no meu aviã
Fanny desembarcou em sua fazenda na Argentina.Ela queria muito que Bryan tivesse vindo com ela, mas ele ficou em Porto Príncipe tentando embarcar para a Itália. Ela acreditava que ele, queria voltar porque tinha pressa em usar as provas contra Alfonzo, mas a verdade era que ele tinha outros planos em mente. Bryan conseguiu a autorização para embarcar, em um voo comercial, para a Itália. Ele estava exausto, conseguiu uma troca de roupas na embaixada, pediu também um kit de primeiros socorros. Entrou no banheiro e tomou banho, olhou no espelho, sentiu queimar suas costas, um pouco abaixo da cintura.Ele havia sido atingido, mas não falou nada, queria voltar o quanto antes. Fez um curativo como conseguiu, usou uma faixa para segurar o curativo e estancar o sangue, tomou um antipirético. No voo Bryan se sentou na poltrona ainda sentindo um pouco de dor, mas estava feliz de voltar para casa. Quando pensou em Giulia sentiu uma dor no peito, maior do que a que seria do tiro. Ter fic
Giulia estava preocupada, ela havia acompanhado muitas cirurgias, era uma das melhores instrumentadores do hospital, mas ali estava sozinha, nem sabia onde a bala estava alojada, o paciente não estava anestesiado. Ela usando a pinça a colocou no pequeno furo, aprofundou até que ela tocou o projétil, Bryan sufocava o gemido. Delicadamente Giulia pegou uma pinça fina e estriada para tentar puxar a bala. Com dificuldade , ela secava o excesso de sangue com uma mão e tentava pinçar o projétil, que estava fundo. O maior medo de Giulia era que a bala tivesse atingido alguma artéria importante, pela localização ela descartou a perfuração de algum órgão. Ela pinçava a bala, mas ela saía da pinça, Giulia não queria usar uma maior e ter que fazer uma incisão. - Você está descontando a raiva que tem de mim? Bryan perguntou com a voz um pouco embargada. - Não tenho raiva de você. Giulia disse concentrada no que estava fazendo. - Talvez ainda não. Ele murmurou. - Você é um
Bryan foi pego de surpresa. - Nada! Apenas colocando o Celular para carregar, você pode me emprestar seu computador? - Nada disso! Você está ferido, acabou de passar por uma cirurgia, não vai trabalhar! Se você estivesse ido ao hospital teríamos cauterizado a ferida, diminuindo o risco de hemorragias, mas como você se recusou a ir, agora, tem que ficar em repouso. Ela disse tomando o celular das mãos dele. -Não precisa se preocupar, eu estou bem! Não é a primeira vez que eu preciso tirar uma bala do corpo fora do hospital. Ele disse à ela pegando o celular de volta. - Mas é a primeira vez que sou eu que tenho que fazer isso, portanto vá se deitar ou vou e deixar sem remédios para dor . Giulia foi até a cozinha, pegou um copo com água e três caixas de remédios. -Para quê isso? Perguntou Bryan. - Antibióticos, anti-inflamatório e medicamento para dor. Ela disse tirando as cápsulas dos blisters. - É mesmo necessário? Bryan perguntou a encarando. - Você quer ir para o hospita
Os dois se olharam, a campainha tocou novamente, Bryan se lembrou do segurança. - Fique aqui. Ele disse a ela. Depois apanhou o pen drive para atender a porta, mas se lembrou que este estava sem camisa e "daquele jeito" na casa de uma garota solteira e não era qualquer garota, era a filha de Luigi. Então ele voltou para a cozinha. - Entregue isto ao seu segurança, diga a ele que passei por aqui pela manhã e deixei com você. - Porque você mesmo não entrega? - Olhe como estou! O que irão dizer? - Que sou sua? - Não é brincadeira, se seu pai souber.... - Você tem medo do meu pai? Ela disse achando graça. - Vá logo! E faça como eu disse. Giulia desceu da bancada com a ajuda dele, pegou o pen drive de sua mão e caminhou até a porta, olhando para ele de vez em quando. O segurança se espantou quando viu Giulia na porta, ele esperava por Bryan. - Olá, Bryan passou por aqui de. manhã e pediu para eu lhe entregar isto. Giulia disse. O segurança pegou o pen