Fanny desembarcou em sua fazenda na Argentina.Ela queria muito que Bryan tivesse vindo com ela, mas ele ficou em Porto Príncipe tentando embarcar para a Itália. Ela acreditava que ele, queria voltar porque tinha pressa em usar as provas contra Alfonzo, mas a verdade era que ele tinha outros planos em mente. Bryan conseguiu a autorização para embarcar, em um voo comercial, para a Itália. Ele estava exausto, conseguiu uma troca de roupas na embaixada, pediu também um kit de primeiros socorros. Entrou no banheiro e tomou banho, olhou no espelho, sentiu queimar suas costas, um pouco abaixo da cintura.Ele havia sido atingido, mas não falou nada, queria voltar o quanto antes. Fez um curativo como conseguiu, usou uma faixa para segurar o curativo e estancar o sangue, tomou um antipirético. No voo Bryan se sentou na poltrona ainda sentindo um pouco de dor, mas estava feliz de voltar para casa. Quando pensou em Giulia sentiu uma dor no peito, maior do que a que seria do tiro. Ter fic
Giulia estava preocupada, ela havia acompanhado muitas cirurgias, era uma das melhores instrumentadores do hospital, mas ali estava sozinha, nem sabia onde a bala estava alojada, o paciente não estava anestesiado. Ela usando a pinça a colocou no pequeno furo, aprofundou até que ela tocou o projétil, Bryan sufocava o gemido. Delicadamente Giulia pegou uma pinça fina e estriada para tentar puxar a bala. Com dificuldade , ela secava o excesso de sangue com uma mão e tentava pinçar o projétil, que estava fundo. O maior medo de Giulia era que a bala tivesse atingido alguma artéria importante, pela localização ela descartou a perfuração de algum órgão. Ela pinçava a bala, mas ela saía da pinça, Giulia não queria usar uma maior e ter que fazer uma incisão. - Você está descontando a raiva que tem de mim? Bryan perguntou com a voz um pouco embargada. - Não tenho raiva de você. Giulia disse concentrada no que estava fazendo. - Talvez ainda não. Ele murmurou. - Você é um
Bryan foi pego de surpresa. - Nada! Apenas colocando o Celular para carregar, você pode me emprestar seu computador? - Nada disso! Você está ferido, acabou de passar por uma cirurgia, não vai trabalhar! Se você estivesse ido ao hospital teríamos cauterizado a ferida, diminuindo o risco de hemorragias, mas como você se recusou a ir, agora, tem que ficar em repouso. Ela disse tomando o celular das mãos dele. -Não precisa se preocupar, eu estou bem! Não é a primeira vez que eu preciso tirar uma bala do corpo fora do hospital. Ele disse à ela pegando o celular de volta. - Mas é a primeira vez que sou eu que tenho que fazer isso, portanto vá se deitar ou vou e deixar sem remédios para dor . Giulia foi até a cozinha, pegou um copo com água e três caixas de remédios. -Para quê isso? Perguntou Bryan. - Antibióticos, anti-inflamatório e medicamento para dor. Ela disse tirando as cápsulas dos blisters. - É mesmo necessário? Bryan perguntou a encarando. - Você quer ir para o hospita
Os dois se olharam, a campainha tocou novamente, Bryan se lembrou do segurança. - Fique aqui. Ele disse a ela. Depois apanhou o pen drive para atender a porta, mas se lembrou que este estava sem camisa e "daquele jeito" na casa de uma garota solteira e não era qualquer garota, era a filha de Luigi. Então ele voltou para a cozinha. - Entregue isto ao seu segurança, diga a ele que passei por aqui pela manhã e deixei com você. - Porque você mesmo não entrega? - Olhe como estou! O que irão dizer? - Que sou sua? - Não é brincadeira, se seu pai souber.... - Você tem medo do meu pai? Ela disse achando graça. - Vá logo! E faça como eu disse. Giulia desceu da bancada com a ajuda dele, pegou o pen drive de sua mão e caminhou até a porta, olhando para ele de vez em quando. O segurança se espantou quando viu Giulia na porta, ele esperava por Bryan. - Olá, Bryan passou por aqui de. manhã e pediu para eu lhe entregar isto. Giulia disse. O segurança pegou o pen
Alana desamparada.- Onde você está? Alana estava desesperada na porta da Igreja.- Tive um imprevisto.- O quê? O que aconteceu? Você está bem?- Estou bem! Chego em breve!- O que aconteceu? Estou a quase uma hora do lado de fora da igreja, todos estão lá dentro, esperando-nos.- Eu sei, vou demorar um pouco aqui podíamos deixar para outro dia. Rodrigo disse, olhando Michele pelo vidro da porta do quarto do hospital.- Como assim? Tudo foi montado os convidados estão lá! Um relacionamento de cinco anos e você quer deixar o casamento para outro dia? Onde você está?- Estou no hospital, Michele passou mal e eu a trouxe, seja compreensiva podemos casar outro dia, não precisamos de cerimônia....Alana não acreditava no que estava ouvindo, o chão abriu sob seus pés, ela só ouviu Michele e todo o resto tornou-se um zumbido, sem sentido, em seus ouvidos.As lágrimas brotaram, uma dor atingiu seu peito como uma facada.Era para ser o dia mais feliz de sua vida, o casamento com o homem que e
No fim, ele aparecia dois ou três dias depois com um pedido de desculpas, quando o fazia. A história, sempre a mesma, estava muito ocupado, trabalhando.Alana sabia que, em algumas vezes, isso não era verdade. Uma vez haviam combinado que ele a pegaria em casa as sete para irem juntos a uma festa, mas ele não apareceu. Cansada de esperar, ela foi sozinha, geralmente ela desistia e não ia, mas naquele dia decidiu ir só.Para sua surpresa, ele estava lá, acompanhado de Michele, que de uns tempos para cá a estava evitando.Michele era amiga de Alana desde a infância.Michele e Rodrigo pareciam muito à vontade um com o outro, mais do que o normal para amigos.Um nó se formou na garganta de Alana a impedindo de respirar, ela se virou para sair, mas teve seu braço segurado por alguém. - Onde você vai? Viu algum fantasma? Sua irmã mais nova, Letícia, disse. Ela já havia percebido a aproximação entre Rodrigo e Michele.- Apenas tomar um ar, está muito abafado. Alana disse soltando o braço d
Seu assistente estava inconformado, o tinha como amigo, queria que fosse feliz.- Mas ela não é do tipo que serve para esposa. Luigi disse, sem entender o que seu chefe pretendia.- Bingo! É exatamente isso! As mulheres são todas iguais, assim qualquer uma serve e além do mais esta família nos deve muito dinheiro. - Mas ...- Não tem mais, faça o que estou mandando, traga Dário até mim.Na casa dos Panini.-Não! Jamais! Sou herdeira do grupo Panini, cobiçada por onde passo, como vou passar a vida ao lado de um aleijado? Papai não pode fazer isso comigo!- Se eu tirar dinheiro da empresa para pagar o que devo aos Curioni, iremos à falência. Disse Dário.- Venda alguma propriedade! Sofia disse, desesperada. - Se eu vender tudo que temos, inclusive suas jóias, não pagariam nem a metade. É nossa oportunidade. - Meu irmão pode encontrar uma mulher rica. Ela sugeriu.- Seu irmão está noivo da filha mais velha do Veronese.- Eu tenho visto ele arrastando asa para Michele, da família Tozz
Depois de um tempo, já não tinha mais lágrimas e então pensou “ Rodrigo e meu pai virão me procurar”.Na verdade, não estavam nenhum dos dois.Rodrigo ainda estava no hospital com Michele.Seu pai estava em casa, furioso por ela não ter aparecido ao casamento, para ele a culpa de Rodrigo não ter aparecido era dela. Leticia e Luiza colocavam mais “lenha na fogueira”.- Sempre te disse que você a mimou demais! Era para Leticia se casar com Rodrigo e agora nossos negócios estariam salvos.- Ele escolheu Alana, não fui eu quem decidiu. Disse Enzo, pai de Alana.Desde que a mãe de Alana faleceu, Enzo deixou Alana de lado.Em menos de dois meses Luiza veio morar em sua casa, grávida de Leticia. Desde então a vida de Alana se tornou um tormento, só tinha paz quando estava fora de casa.Alana estava com fome, não havia comido nada o dia todo, de manhã estava ansiosa, depois não almoçou pois queria estar perfeita no vestido, esperava comer na recepção do casamento, logo que a cerimonia termina