Maria Luíza aceitou um casamento arranjando com Alex Kim, Don da máfia russa, quando sofreu uma traição do homem que ela gostava. O problema foi que Alexei agora era um viúvo e com uma garotinha recém-nascida nos braços, que ao chorar, despertava o transtorno que Maria Luíza pensava estar controlado. Alexei era um homem frio e que a afastava com facilidade: “O mínimo que eu esperava, era que a minha esposa pudesse cuidar da minha filha”. — ele falou puxando a pequena dos braços de Maria Luíza quando ela se desesperou com o choro da bebê. “Se era de uma babá que precisava, deveria ter explicado. Eu arrumaria uma para você.“ — falou rudemente, apertando o cobertor da menina que ficou sobre os seus braços. Porém, quando Alexei saiu, não viu a tristeza que deixou no rosto de Maria Luíza, que cheirava a coberta da pequena, e mesmo com medo... queria ter a oportunidade de tê-la nos braços. Livro indicado para maiores de 18 anos. Contém cenas de sexo explícito, tortura e pode ser considerado um romance dark.
Ler maisCapítulo 126Don Alexei KimEu nunca fui homem de rezar, mas enquanto nosso carro avançava pelas ruas de Moscou, com Malu desfalecida nos meus braços e Sofia agarrada ao peito de um dos meus homens, eu me peguei sussurrando orações para qualquer poder superior que quisesse ouvir.Yuri dirigia como um louco, passando por sinais vermelhos e desviando de outros veículos sem a menor hesitação. Cada segundo que passava parecia uma eternidade. O som do motor rugindo ecoava como uma contagem regressiva para o pior.— Don, estamos quase lá — Yuri disse, olhando rapidamente pelo retrovisor.Malu estava pálida, sua respiração fraca. Sofia soluçava baixinho, seu pequeno corpo tremendo. Meu coração estava em pedaços, mas minha mente permanecia afiada.— Acelere, Yuri. Não quero ouvir desculpas, só quero que cheguemos a tempo.— Sim, Don. — Ele apertou ainda mais o pé no acelerador, e o carro praticamente voou pelas ruas.— Vem com o papai, princesa... — segurei a Sofia para que se acalmasse, enqu
Capítulo 125 Don Alexei Kim O motor do carro ressoava alto enquanto estacionávamos a algumas quadras do prédio informado. Minhas mãos ainda tremiam de raiva, mas eu precisava manter o foco. Malu e Sofia estavam em algum lugar, e nada nem ninguém iria me impedir de encontrá-las. Virei para Yuri enquanto ajustava meu relógio. — Vamos entrar devagar. Não quero barulho até termos certeza. Fred continua monitorando, e eu lidero a operação. Se alguém for pego de surpresa, resolva. Entendido? Yuri e os outros homens acenaram afirmativamente, todos armados e preparados. Saímos dos carros e caminhamos pelas ruas estreitas e mal iluminadas, os sons de Moscou abafados pela tensão no ar. O prédio indicado estava à nossa frente. Era um bloco antigo, com janelas sujas e paredes descascadas, perfeito para esconder gente suja. — Dois na retaguarda, dois na entrada. Quero tudo coberto. Yuri, comigo. Entramos silenciosamente no saguão. O lugar cheirava a mofo. Lá no fundo, um
Capítulo 124 Don Alexei Kim O motor do carro rugia enquanto eu dirigia como um louco pela estrada. A cada curva, meu coração batia mais forte. O medo e a fúria se misturavam como um coquetel explosivo. Fred continuava a me guiar pelo rádio, mas cada segundo parecia uma eternidade. — Mais dois quilômetros à frente, Don! Siga pela direita no cruzamento. — Fred falava rapidamente. — Entendido. Espero que você esteja certo, Fred, ou juro que vou acabar com quem cruzar meu caminho! Apertei ainda mais o volante, meus olhos focados na estrada, enquanto passava por cima de cones de trânsito e quase atropelava um motorista desavisado. — Don, o sinal... — Fred hesitou do outro lado da linha. — Que se foda se está fechado, vou atravessar. — Não Don, ele falou de outro sinal. — Yuri comentou e meu desespero aumentou. — Quê? — Está fraco, o sinal. Estou tentando rastrear, mas parece que eles estão usando algum bloqueador de sinal. — COMO ASSIM? — Gritei no rádio. — VOCÊ DIS
Capítulo 123 Maria Luíza Duarte (3 meses depois) A vida na família Kim é bastante agitada, embora Alexei não me deixe intervir nos negócios mais perigosos, eu sempre estou nesse meio de alguma forma. A minha barriga de cinco meses está enorme, já começou a ficar difícil de segurar a Sofia no colo, mas quem resiste a essa gostosura? — Mamãe, olha... aqui! — falou toda fofinha, pausadamente, mostrando a florzinha vermelha entre as brancas no jardim, com o dedinho apontado e aquele sorrisinho onde ainda faltavam alguns dentes. — É linda, meu amor. Vamos deixá-la aí para que cresça mais, não é? — ela ficou me olhando e negou mexendo a cabecinha — Você quer a florzinha, meu anjo? Sofia apontou novamente pra flor. — Tudo bem. Ela parece meio perdida perto das outras, vamos colocar num vasinho, meu amor? — sorri pra pequena que agora me deu um sorriso lindo, mostrando parte da gengiva onde não nasceram os dentes de trás. Quando tirei a flor, Sofia par
Capítulo 122Um mês depois – Aniversário de SofiaMaria Luíza Duarte A casa estava deslumbrante, como um verdadeiro conto de fadas. Era impossível não sorrir ao olhar para cada canto decorado com flores, balões em tons pastéis e detalhes pensados exclusivamente para a nossa pequena princesa. Sofia completava seu primeiro aninho, e eu não poderia estar mais feliz.A comemoração era ao ar livre, no imenso jardim da nossa casa. Uma tenda branca abrigava as mesas com toalhas de renda, doces finos e o bolo magnífico de três andares com delicadas flores comestíveis. Sofia estava no meu colo, usando um vestido rosa claro que combinava perfeitamente com a tiara dourada em seus cabelos finos. Ela ria ao ver os enfeites e, vez ou outra, tentava agarrar algum balão que flutuava perto de nós.— Nossa menina está linda demais — Alexei sussurrou, aproximando-se com um sorriso cheio de ternura. Ele passou o braço pela minha cintura e beijou o topo da cabeça de Sofia, que soltou uma gargalhada.— É
Capítulo 121 Maria Luíza Duarte A manhã estava serena, mas eu sabia que precisava escolher as palavras certas. Alexei havia voltado na madrugada com Yuri e Fred, todos visivelmente cansados. Ele me contou por alto o que tinha acontecido com seus primos, mas agora a minha mente estava ocupada por outro assunto. Enquanto ele terminava de organizar algumas coisas no escritório, respirei fundo e entrei no cômodo. — Alexei, posso te pedir uma coisa? — minha voz saiu mais baixa do que eu esperava. Ele inclinou a cabeça, me analisando, e sorriu levemente. — Claro. O que foi, meu amor? Me aproximei, sentando-me no braço da poltrona onde ele estava. Coloquei uma das mãos sobre seu ombro, sentindo a tensão que ainda residia ali. — Eu queria saber... — fiz uma pausa, escolhendo bem as palavras. — Se posso contar sobre a gravidez para a minha família. E aqui, para todos os outros. Alexei estreitou os olhos ligeiramente, mas não era um olhar de desaprovação. Era apena
Capítulo 120 Don Alexei Kim (Uma hora depois) Os meus soldados avançavam pela estrada de terra atrás dos meus primos, com uma precisão militar. Cada veículo estava lotado com meus homens, armados e prontos para o que viesse. Nazar dirigia o carro principal, ao meu lado, com Yuri e Fred no banco de trás. — Don — Yuri começou, quebrando o silêncio. — Alguma instrução específica? Virei levemente a cabeça para ele. — Sim. Não faça nada até eu mandar. Ele assentiu, calado. Era uma ordem simples, mas carregava o peso de um aviso. Eu não toleraria um erro dele. Chegamos ao portão principal da propriedade. Dois guardas desatentos estavam encostados, fumando, mas antes que pudessem reagir, meus homens os neutralizaram em silêncio. O portão foi aberto, e os soldados entraram. A mansão onde Nikolay e Areta estavam, era luxuosa, mas o que chamou minha atenção foi a cena à beira da piscina. Os dois estavam relaxados, como se o mundo ao redor não existisse. Areta
Capítulo 119 Don Alexei Kim Mal pisei no escritório e já ouvi a porta se abrir com força. Nazar entrou bufando, como um touro prestes a investir. Fechei os olhos por um breve momento, tentando controlar minha paciência antes de encará-lo. — Don, aquele moleque passou dos limites! — ele começou, a voz carregada de indignação. Me sentei na cadeira, entrelaçando os dedos sobre a mesa, enquanto ele continuava. — Primeiro, solta o prisioneiro sem nenhuma ordem, depois o executa na nossa cara, como se fosse o dono da situação. Isso é uma merda, Don Alexei. Ele não tem disciplina nenhuma! Deixei que ele desabafasse, esperando o momento certo para intervir. — Nazar, quem ensinou Yuri a atirar daquele jeito? — perguntei, casualmente, como se a conversa estivesse tomando outro rumo. Ele ficou em silêncio por um momento, franzindo o cenho, claramente confuso com a pergunta. — Eu... e Fred, claro. Mas por que isso importa agora? Inclinei-me ligeiramente para a fre
Capítulo 118 Don Alexei Kim Fui até a sala de controle que Fred analisava as imagens das câmeras inúmeras vezes, e ele estava em pé, com a mão no mouse, e batendo na mesa. — Fred? — Don... Descobri algo. — Pode falar. — Eu analisei muitas vezes. Observe nas imagens externas... Tem duas pessoas do lado de fora, enquanto o cara tentava subir as escadas da casa. Eles foram embora depois que devem ter notado algo errado. Mas estão de capuz, não faço ideia de quem seja — me aproximei tentando ver o rosto. Fred puxou o zoom e notei algo familiar. — Espere... — Don, eu cruzei as imagens dos rostos com as das câmeras da casa, e enviei para o Maicon. Olha o que parece... Esses não são seus primos? Olhei devagar, analisando cada imagem e respirei fundo. — QUE PORRA! VOU ATRÁS DELES! — O que será que queriam? — Eles vão dizer. Vou trazê-los pra cá. Fui direto para os carros. Fred já havia chamado os soldados e, em menos de dez minutos, está