“Era a minha primeira noite com o meu estranho marido. Ele era tão misterioso, elegante, e eu tremia de desejo. Eu nunca pensei que sentiria aquilo, ele era bem mais velho, e extremamente lindo, naturalmente sedutor” Essa história incrível aconteceu há muito tempo. Eu vou dividir com vocês! Eu fui prometida ao filho do sócio do meu pai. Eu cresci ouvindo essa história absurda, mas a mim, parecia normal, até o dia em que eu fiz dezesseis anos e o meu pai me chamou para lembrar que em dois anos eu me casaria com um estranho. Meu mundo caiu, eu passei a agir com rebeldia, fugindo da escola, frequentando festinhas proibidas, até que um mascarado surgiu na minha vida. Naquele baile de máscara, no estacionamento, eu me entreguei para o homem mais sedutor que eu já tinha visto. Eu tinha bebido muito e mal lembraria da sua voz no dia seguinte. O homem sumiu do baile e eu fui arrastada para a minha sorte. O meu pai me retirou de lá com os seus seguranças, como se eu fosse um animal fugitivo. Nessa noite terrível, caindo de tão bêbada, eu fui comunicada que não me casaria mais com o filho que morava fora do Brasil, mas com o pai, que ficara viúvo recentemente. Eu chorei horrores, eu vi esse homem, quando era ainda bem pequena! Uma surpresa me reservava no altar. Ele não era velho, nem feio, ele era um príncipe. Eu quase desmaiei na porta da igreja. Eu pisei fundo e fui, mesmo sabendo que podia estar grávida do misterioso mascarado.
Ler mais— Eu acredito em você — eu disse desanimada. Arthur veio me abraçar e ficou um tempo assim, até que ele se afastou curioso. — Tem certeza que ela está grávida? — É só uma suspeita! Ela não quer falar com ninguém, digo conosco, suas amigas! Arthur ficou pensativo. — Se quiser me dar o número de contato dela, posso tentar convencê-la a falar com você. Sei lá, quem sabe ela me ouve? — Será?— Fiquei feliz com a perspectiva. Arthur parecia o melhor amigo desse mundo. Sem pensar muito, lhe dei,claro, o contato da Tina e ele anotou no seu celular. — Pode deixar, Juliette, vou subir agora para tomar banho e descer para jantar, mas antes de dormir eu ligo para ela. Acompanhei Arthur com o olhar, enquanto ele subia as escadas, e quando me virei, as criadas estavam chegando da cozinha para arrumar a mesa de jantar. — Arthur vai me ajudar. Ele vai ligar para Tina, quem sabe ela o atende!— Comentei passando para o meu quarto. — A senhora acreditou n
l — O quê!– fiquei incrédula. Nina explicou com detalhes: — Ela já andava estranha, Juliette. Saíamos para nos divertir e ela já não era mais a mesma. Até o dia em que passou mal e vomitou muito! Emília, que estava embalando o meu filho no colo, atravessou na fala de Nina, afobada. — Verdade, até brincamos dizendo-lhe que devia estar grávida. — E ela?— fiquei curiosa. — Virou uma fera! Saiu brava, e até passou uns dias sem falar conosco! Fiquei pensativa a matutar, enquanto andava de um lado para o outro da sala. — Meu Deus, eu pensei que a Tina tivesse sempre o cuidado de se prevenir! Nina e Emília fizeram muitos desabafos. Tina teria sofrido muito sem dividir comigo. Eu me sentia muito egoísta. Desde que estava casada, não lhe dava mais atenção. — Vamos ligar para ela!— eu sugeri. Fomos para o meu quarto provisório e lá tentamos muitas vezes. Júnior estava calmo, sentindo o aconchego dos braços de Emília, mesmo ela estando muito agita
— Viu só Juliette, lembra-se do que eu falei sobre poder de persuasão? Você nunca terá voz própria do lado de alguém que está sempre te convencendo que a errada é você! Romeu ficou incrédulo com o comportamento do filho. — Arthur, está usando de baixos artifícios para me separar da minha mulher! Mas Arthur continuou me olhando e falando com a mesma expressão de indicação. — Viu só, eu sou o culpado por ele ter-se casado com você. Ele sim, merece sua confiança! Ele pode fazer o que quiser, que ainda assim terá que compreendê-lo! — Não é nada disso, Arthur! Eu não estou me justificando porque não fiz nada, até onde eu sei! Eu não sei quem é esta mulher que esteve aqui! Meus olhos lacrimejaram, a tristeza me consumia e eu queria que a história daquela mulher fosse mentira, só isso. — Você tirou a máscara e se apresentou para ela, por isso veio até aqui! Ela tem um filho com a mesma idade do Júnior! Romeu se entristeceu em ver a minha dor e baixou o
— Claro, Juliette! Vamos nos casar o mais rápido possível, só precisa se divorciar do meu pai! Precisa ser firme com ele, você sabe que ele tem um forte poder de persuasão. Eu baixei a cabeça resignada. — É, você tem razão, eu bem sei disso, mas estou decidida! Arthur apertou o modo empolgação e não parava mais de falar, segurando os meus braços olhando nos meus olhos. — E não se preocupe se ele quiser colocá-la para fora desta casa, você pode morar no meu apartamento, que logo será nosso! Você estará segura comigo e não tem que se preocupar com o seu pai também, eu me entendo com ele! Arthur saiu dali cheio de energia e me deixou melhor também. Coloquei Júnior num pequeno carrinho que Antônia improvisou. Na verdade, era um lugar onde ele poderia ficar no andar de baixo durante o dia. Eu fui a primeira a chegar para o jantar e fiquei esperando ansiosa. Arthur desceu sorrindo, animado. — Que bom que já está aí, Juliette! Estou faminto, sabia?
Ele não estava enganado, eu entrei em casa, chorando muito, soluçando na verdade. As criadas vieram às pressas me acolher. Januária logo me alcançou e me abraçou, antes que eu subisse as escadas. — Meu Deus, o que aconteceu? Antônia olhava para Júnior, depois para mim, aflita, sem saber o que fazer. — Eu vou levar o bebê para dar uma volta, até que a senhora se acalme— ela disse se retirando rapidamente. Depois que ela se afastou, Januária me conduziu até o sofá, onde eu me sentei. — Procure se acalmar, o leite pode secar, senhora! Eu fiz um esforço para ficar calma, preocupada com o meu filho. Ele não merecia que o meu leite secasse. — Ele engravidou aquela mulher, Januária! Estou sentindo uma dor tão grande, você não pode imaginar! Januária assentiu apenas, tentando não se emocionar, mas ela ouviu tudo o que a estranha falou, mesmo estando distante, não era possível ignorar as falas que vieram do lado de fora da casa. — Se acalme, e tente não pensar muito nis
Romeu se sobressaltou, imediatamente. — Sério! Acha mesmo que ainda existe uma saída para o meu casamento? Eu só consegui ganhar tempo, na verdade! Meu pai com o ego sempre lá em cima, estava se achando muito esperto. Manter aquele casamento era tudo para ele. — Peço-lhe apenas que tenha um pouco de paciência, porque preciso conversar antes com a Marlene. Vou precisar da ajuda dela. Romeu ficou intrigado, mas não tinha outra alternativa a não ser confiar. Os dois desceram, e um tempo depois, voltaram para o quarto. Eu percebi que eles tinham um olhar cúmplice, mas nunca poderia imaginar o que planejavam. Júnior voltou para o quarto e os meus pais puderam curtir um pouco o neto. Na hora de ir embora, Romeu fez questão de sair junto com eles. Ele apoiou uma mão no ombro do seu sócio, o que me causou estranheza. Um tempo depois, ele voltou esquisito, pensativo demais. Essa inquietação durou alguns dias. Arthur ficou trabal
— O que eu fiz, está feito, e se o resultado do DNA der positivo, entramos com um processo e consertamos, simples assim! Arthur não conseguia se convencer. — Mas o senhor podia ter evitado todo esse trabalho! Romeu forçou um pouco a voz para parecer alterado. — Como? Toda criança tem que sair registrada do hospital! O que esperava que eu dissesse para eles? Que precisávamos de um tempo? Ele é meu filho para todos os efeitos, Arthur! Eu só segui a lei! Eu fui obrigada a concordar com o Romeu. — É verdade, Arthur. Por lei, uma criança precisa ter um registro de nascimento para ser liberada do hospital. Arthur bufou inconformado. — Então que me deixasse registrar! Eu sou o pai, não sou? — Sim, quando conseguir provar— Romeu foi irônico. Arthur demonstrou ressentimento. — O senhor sabe que eu sou, porque está fazendo essa pirraça comigo? Sem sustentar o olhar do filho, Romeu respondeu, olhando para os pés: — Não se preocupe, logo vai poder provar sua suposta p
Romeu se manteve tranquilo, ignorando o desespero do filho. Eu fiquei no meio do fogo cruzado. — Calma, Arthur!— eu disse nervosa. — Calma, Juliette! Ele registrou o meu filho! Eu dei de ombros, indiferente. — Isso não muda nada, Arthur! Arthur estava muito alterado. — Como não muda? Vamos nos casar, criar o nosso filho e ele vai ter o nome dele na certidão! Você acha isso pouco? Eu respirei fundo. Era só falar em me casar com o homem que eu tinha como amigo, que logo ficava agitada. — Ela não quer se casar com você, não percebe?— Romeu debochou apontando para a minha expressão assustada. Arthur me olhou com os olhos lacrimejando. — Vamos nos casar, não vamos Juliette? Você também quer isso, não quer? Pressionada, intercalando o olhar entre pai e filho, eu respondi sem jeito: — Sim, é possível que teremos que fazer isso, pelo nosso filho! Arthur se acalmou e controlou a respiração. Ele veio na minha direção e beijou car
Era como flutuar. Depois de tanto tempo, não achei que seria mais possível. Fui tocada sem muita delicadeza ou demora. Como se fossemos animais no cio. — Romeu, vem logo! Ele ouvia as minhas súplicas e sorria com aquele seu jeito de príncipe, enquanto se despia, de pé, diante de mim. Meu Deus, quanta beleza num homem só! Os olhos azuis penetrantes me hipnotizaram e eu me espalhei oferecendo tudo para ele. — Eu vou, Juliette, eu vou… me espera que eu vou. Tão lindo, tão gostoso, tão cheiroso, meu Deus! Ele inclinou-se, já totalmente despido, para beijar o meu ventre, e me deixou mais excitada. Minhas pernas subiram sem precisar da ajuda dele. Claro que senti uma pressão no útero! Eu sabia que estava me excedendo. Romeu segurou minhas pernas e as puxou até eu chegar à beira da cama. Ele se colocou ali, de pé no chão e inclinou-se para enfim me satisfazer totalmente, sentindo-me preenchida por ele. Tinha que ter muito cuidado, mas ele teve. Às veze