Hyun cresceu cercado de luxo, riqueza e a expectativa de um futuro já planejado. Como herdeiro de uma das maiores fortunas de Seul, sua vida parece perfeita, mas, por trás das paredes de sua mansão e sob o olhar severo de seu pai, ele se sente preso. Apenas uma pessoa realmente entende sua luta: Bella, sua melhor amiga de infância, que sempre ocupou um lugar especial em seu coração, mesmo após anos separados. Quando retorna à Coreia, Hyun está determinado a se reconectar com Bella, mas o reencontro traz à tona não apenas sentimentos enterrados, mas também o lado sombrio de sua herança. Uma perturbadora nota anônima o faz questionar tudo o que pensava saber sobre sua família e seu futuro. E, enquanto luta para preservar seu amor e amizade com Bella, Hyun descobre segredos tão profundamente enterrados quanto seus próprios desejos. Em uma jornada de paixão, traição e escolhas impossíveis, Hyun deve decidir entre a vida que sempre conheceu e a liberdade que tanto deseja. Mas ele está preparado para as consequências de desafiar seu próprio destino? E, acima de tudo, conseguirá proteger Bella quando o passado dela ameaça destruir o futuro de ambos?
Ler maisMeus sentimentos estavam a beira de explodir. Era tão estranho isso tudo que estava acontecendo. Por que diabos isso tudo estava acontecendo de novo? Esse mascarado não desistiu? Será que ele realmente pretende acabar com a minha vida? Não faz sentido nenhum isso. Um cara que me sequestra, ameaça a menina que eu amo, minha família, até o meu mordomo, e agora até meus amigos. Nada disso faz sentido na minha cabeça. — Hyun? Ou cara! Hyun, escuta cacete! — Sai de meus pensamentos olhando Jimin, que estava me olhando com um olhar assustado, como se eu estivesse preso em algum tipo de transe.— O que? Desculpa, eu não ouvi. — Falei com a voz rouca, quase falha. Eu não estava no clima para mais nada depois daquilo. — Cara, relaxa. O Bae está bem! Vamos dar um jeito em toda essa história. Todo mundo está bem aqui, ok? — Disse Jimin enquanto eu o encarava, ainda sem acreditar no que tinha visto.— O negócio é o seguinte. A festa continua meus amigos! Precisamos de uma dose — escutei Taemin
Taemin notou e franziu o cenho, preocupado.— O que foi, Jimin? Por que você tá com essa cara, parece que viu um fantasma. Fala logo droga!Jimin gaguejou antes de murmurar,— Ali… na piscina… tem alguém.Segui o olhar de Jimin, observando a piscina repleta de balões coloridos. Entre as boias e luzes flutuantes, notei um corpo submerso, imóvel, aparentemente esquecido em meio à festa. As pessoas ao redor da piscina começaram a murmurar, algumas chocadas demais para agir. Dois rapazes decidiram puxar o corpo para fora, e foi só então que Taemin o reconheceu.— Espera, é o Hyeon Bae? Não não seria possível isso. — Taemin exclamou, dando um passo para trás. — Mas ele… ele estava preso! Eu juro que vi isso nas notícias. Como ele acabou aqui? Ele estava na festa esse tempo todo?O choque foi imediato, e um burburinho de incredulidade tomou conta dos convidados ao redor. Hyeon Bae, o garoto de ouro, conhecido pelo sucesso e carisma, estava ali, à beira da morte. A prisão dele já havia sido
Notei o comportamento de Taemin e franzi o cenho. — O que foi, Taemin? Você tá com essa cara de choque aí. Parece que viu um fantasma. Fala logo!Taemin piscou algumas vezes antes de soltar uma risada desacreditada. — Cara, vocês não vão acreditar no que eu acabei de descobrir.Jimin, que estava no canto do quarto organizando algumas roupas para a festa, olhou por cima do ombro, curioso. — O que foi? O que está acontecendo?— Vocês lembram do Hyeon Bae, certo? O cara que todo mundo idolatra, herdeiro, bom em tudo, tipo ‘o cara perfeito’ que nossos pais adoram comparar com a gente — Taemin começou, deixando o suspense no ar.Ergui uma sobrancelha, tentando lembrar. — Claro que lembro. Ele joga futebol como um profissional, tira as melhores notas, todo mundo quer ser amigo dele. — Dei de ombros, ainda sem entender. — Mas, por que isso importa agora?Taemin balançou o celular com empolgação. — Ele foi preso.O choque foi imediato. Jimin e eu ficamos boquiabertos, encarando Taemin co
Assim que o carro da minha família parou em frente à entrada imponente da mansão Lee, uma sensação de acolhimento envolveu o ambiente. Os empregados, de postura sempre discreta, tinham sorrisos genuínos ao me verem retornando. A casa inteira parecia respirar um alívio visível, com um murmúrio de entusiasmo entre os funcionários ao redor, sussurrando entre si e trocando olhares animados. Eu sentia que, depois de tudo pelo que havia passado, aquele lar era meu refúgio seguro.Ao descer do carro, Taemin e Jimin estavam prontos para me apoiar, cada um de um lado, como se fossem meus guarda-costas informais, embora ainda mantendo o tom descontraído. Meu pai, logo atrás, sorriu ao nos ver juntos e, com um aceno autoritário, chamou a atenção dos empregados.— Preparem o quarto dele imediatamente, quero tudo em ordem. E vocês dois — disse ele olhando para Taemin e Jimin — não o deixem fazer nenhuma besteira. Estou de olho em vocês, hein.Os meninos deram uma risada e acenaram com a cabeça.—
Após o brinde improvisado, relaxei na cama, rindo das piadas dos garotos. O celular vibrou em minhas mãos, e ao olhar a tela, vi o nome de Mirae. Eu já tinha ouvido falar muito dela, mas só a conhecera pessoalmente poucos dias antes de ser sequestrado, em um evento de polo onde nossas famílias foram apresentadas formalmente. Sabia que meus pais tinham uma expectativa de que aquele encontro fosse algo mais, talvez até o início de um possível compromisso. Mas o último que eu queria era ser controlado pelos planos e desejos da família.A mensagem dela dizia: “Hyun, fiquei sabendo do que aconteceu... Você está bem? Estou preocupada. Me avisa se precisar de alguma coisa, por favor. Eu quero ir te ver.”Soltei um suspiro, claramente incomodado, enquanto digitava uma resposta rápida e curta, tentando não dar muitos detalhes.“Estou bem, obrigado. Não precisa se preocupar”respondi, querendo cortar a conversa antes que ela se aprofundasse.Taemin percebeu a expressão no meu rosto e arqueou a
— Então, quem era? Droga — Taemin perguntou novamente, ainda intrigado com o telefonema que eu acabara de atender.Suspirei, lançando um olhar sério para os dois ali — Vocês não vão acreditar, era o mascarado. O mesmo cara idiota que me sequestrou.Jimin parou, os olhos arregalados, segurando o lamén como se tivesse esquecido que estava ali. — Espera, ele? Aquele cara realmente te ligou? O que ele está pensando? Isso não faz o menor sentido.— Sim — confirmei, cruzando os braços, pensativo. — Ele não disse muito desta vez, apenas fez questão de lembrar que está de olho em mim. Mas isso me fez lembrar de algo que ele disse enquanto eu estava amarrado naquela cadeira, na noite em que vi o rosto dele de perto, mesmo que coberto pela máscara.Taemin e Jimin se aproximaram, atentos, enquanto eu continuava. — Naquela noite, ele não economizou ameaças. Disse que iria arruinar minha vida completamente. Que tomaria tudo que era meu. Ele quer minha família, minha riqueza e a Bella também.— O
— Ah, demorei, é? Pois eu entro no momento certo, meu caro lobo branco! — Taemin disse, espalhafatoso, abrindo os braços enquanto vinha na minha direção. — E esse hospital, hein? Pra um Lee, eu esperava algo mais “primeira classe”. Isso aqui é decente, mas falta um toque de luxo, sabe? — Ele lançou um olhar crítico ao redor do quarto, como se estivesse inspecionando cada detalhe.Ele entrou com aquela energia de sempre, como se estivesse chegando a uma festa e não a um quarto de hospital. Um sorriso travesso estava estampado no rosto, e ele trazia um brilho de empolgação nos olhos que só ele tinha.Taemin Han era filho de um político influente e de uma mãe famosa nas redes sociais, uma influencer que aparecia nas capas de revistas e eventos de gala. Mas, apesar de todo o brilho e popularidade dos pais, ele odiava o mundo vazio que eles representavam. Cresceu sozinho, cercado de luxo, mas sem o calor de uma família verdadeiramente presente. Essa solidão foi o que nos aproximou, a mim e
Observei Jimin parado na porta, com aquela cara de sínico dele que eu já conhecia. Ele me irritava só de está parado ali. Até porque, ele beijou a menina que eu amo, mesmo sabendo o que ambos sentíamos. — Se não vai sair, entra e fecha a merda da porta. — rosnei, enquanto o encarava com um olhar frio e de repulsa. — Calma, calma reizinho — murmurou Jimin se aproximado com as mãos para cima. Enquanto um sorriso irônico dançava em suas lábios. — Ótimo, mereço mesmo. — indaguei revirando os olhos lentamente. Me ajeitei na cama, notando ele se aproximar das poltronas, logo puxando uma para mais próximo da cama e se sentando. — Você está melhor? — disse ele me encarando. — Estava até te ver — cuspi, enquanto o encarei de volta. — Você já foi mais simpático Hyun, não seja assim comigo, Tch — disse ele segurando o riso. — Até parece que eu já fui simpático com você antes. Seu idiota! — disse em baixo tom, enquanto me ajeitei novamente na cama. — Ok ok, me diz uma coisa. Por que você
Hyun Meus olhos se abriram lentamente. Minha cabeça latejava, e meu corpo parecia totalmente anestesiado, mas, de alguma forma, ainda sentia um desconforto profundo. O ambiente estava tão claro que precisei piscar algumas vezes até minha visão se acostumar. Estou no hospital? Onde estou exatamente? Lembro-me de um acidente, mas… e depois disso? O que aconteceu?, pensei, confuso.Eu mal conseguia entender meus próprios pensamentos. Tudo estava estranho, embaralhado. Meu corpo, mesmo coberto, permanecia gelado, sensível como se estivesse vulnerável. Minha boca estava seca, meus braços pesados e fracos. Notei a presença de agulhas intravenosas em ambos os braços. Definitivamente, minha situação não era das melhores, mas fiquei grato por ter acordado. Soltei um suspiro pesado, sentindo a dor em meu peito, como se eu tivesse sido arrastado.— Hyun! Meu filho! Hyun, é você mesmo? Está salvo, meu filho! — a voz do meu pai rompeu o silêncio, e ao virar a cabeça em direção à porta, vi meus pa