Baby? Será esse o nome da garota que Dominic Lexington, um CEO bilionário, comprou durante um leilão de mulheres nada ortodoxo? Tudo não deveria passar de um ano, onde um jogo conquista seria traçado. Ele comprou a mulher, estava obstinado a tê-la em sua cama, mas não esperava que encontraria resistência da mocinha com quem sonhava todas as noites. Baby Ortiz, uma garota criada no completo isolamento para ser a esposa perfeita, fugiu de um mafioso, e ao se deparar com o destino em um bordel, decide burlar as regras, e jogar conforme a vida lhe dá oportunidades. Ser vendida em um leilão fazia parte de uma trama de fuga, mas mesmo sem amarras, ela se vê presa aos encantos do homem por quem se recusa entregar o corpo. Ele enfrentaria a família por ela, ou adversidades seriam capazes de separá-los antes mesmo que isso seja necessário?
Leer másDominic Lexington Coloquei o cobertor sobre o corpo da garota. Não porque eu queria colocá-la para dormir, mas porque me custou o inferno não agarrá-la ali, vulnerável, e me encarando com aqueles olhos meigos e doces que eu queria encher de tesão.Droga...Ela era a minha ruína, e eu deveria saber. Deveria ter me afastado dessa vez, mas eu fui incapaz de fazer isso agora.Baby estava confusa quando me encarou, e mesmo assim sorriu. Um sorriso lindo e inocente que fez meu coração sujo errar uma batida. Eu era frio e cruel, e ela era doce como eu não imaginei que seria, e essa era única razão para eu não ter enviado a minha sanidade a merda e feito amor com ela.Enfiei as mãos na calça e me levantei da cama. Os olhos dela estavam vislumbrando o meu corpo, e um sorriso presunçoso apareceu nos meus lábios, antes que eu ordenasse que ele aparecesse. Era a porra de uma reação involuntária, exatamente o tipo de merda que eu nunca tive antes. Eu sempre fui racional demais, frio demais, e ain
Baby OrtizEu não diria que fui me exercitar porque não consegui parar de revirar na cama. Muito menos diria que não parava de me revirar por que ele era o motivo. Porque meu corpo ardia quando ele chegava perto. Porque o tom da voz dele fazia algo entre as minhas pernas ficarem molhadas, ou que eu fechava sempre os olhos quando me lembrava do tom sexy que fazia meu estômago ter mil borboletas batendo suas asas, por que isso era coisa de filmes de romance, certo? Errado, o senhor grande cretino me fez sentir cada uma dessas malditas coisas, e eu já não me reconhecia mais.De que adiantou fazer tudo o que fiz, se agora eu seria de alguém, que parecia tão possessivo e apaixonado, mas que depois me mandaria direto para o inferno dentro de um ano. Era ridículo ter alguma esperança, e eu sabia. Eu sempre soube quando meu noivo me trocou por outra, e soube quando entendi que meu destino estava traçado para algo bem pior. Eu soube quando envergonhei alguém importante, e não havia mais volta.
Dominic Lexington Chegar em casa significava estar sozinho na porra do meu mundo, depois de dormir com duas prostitutas ao mesmo tempo, mas agora, significava ser invadido pelo cheiro dela em todos os lugares. Essa merda não estava funcionando bem como eu tinha planejado, e agora eu estava frustrado, e com a merda de uma barra de ferro dentro das calças.Andei a passos largos em direção ao meu quarto, porque era o único lugar onde essa droga de cheiro doce ainda não tinha tomado conta, e me contorci ao entender que nem precisava, porque ele invadiu a minha cabeça de um jeito que nem precisava mais sentir para lembrar exatamente como era. Então, arranquei as roupas e andei até o banheiro, pensando que o banho gelado pudesse resolver essa droga, mas não adiantou merda nenhuma.Frustrado, tive uma conversa com meu membro duro como aço, tentando fazê-lo entender que precisava se controlar. Minha mão não resolvia esse problema há algum tempo, e eu tinha certeza que tentar outra mulher não
Dominic Lexington — Eu já disse que não, Cavalieri. Isso não está em discussão, e sabe bem o porquê! – Bati contra a mesa, espalmando as mãos contra o tampo de vidro.As luzes da boate piscavam de uma forma quase dolorosa do lado de fora da sala vip, e não parecia surtir qualquer tipo de efeito nos olhos de alguém que parecia perfeitamente habituado a estar naquele tipo de lugar.Ele deixou de lado o seu charuto, e descruzou as pernas. A mulher ao seu lado, ainda se esforçava para roçar os lábios no lóbulo da orelha dele, e mal parecia afetá-lo, como se fosse algo tão rotineiro que o tipo de toque já não fizesse diferença.— Você quase se casou com aquela mulher. Deveria repensar seus planos... Já que não está mais de casamento marcado, deveria pensar bem na sua família. Ainda deve lealdade, Dominic, ainda que não queira. Ainda que...Eu o encarei com severidade, por que nem fodendo eu vou falar sobre a Ketty agora. Merda. Eu enfrentei a porra do mundo por ela, e foi assim que ela me
Baby Ortiz Eu tentei desviar. Ele estava chegando perto demais, e eu ainda tinha joelhos. – Acho melhor você se afastar. Eu não quero te machucar.Ele afastou brevemente o rosto. – E não vai. Eu vi como você se sentiu culpada. Além disso, se quisesse mesmo que eu ficasse longe, teria feito isso na primeira oportunidade. Mas você não quer, não é, meu anjo? Você quer me sentir duro em você. Quer entender o que você está sentindo.— O que eu estou sentindo? – Eu o encarei. A confusão pairava nos meus olhos, mas eu sabia que seria impossível evitar que ele notasse a respiração irregular, e as sardas mais evidentes agora.Ele sorriu, e as nossas bocas estavam tão perto que eu sentia que estava respirando parte do seu ar usado. – Você está sentindo a sua florzinha excitada, amor.— Florzinha? – Eu sabia que seria um erro perguntar, mas eu fiz mesmo assim. Fiz por que aquele cheiro dele estava me deixando meio tonta, e por que eu provavelmente perdi a droga da noção, e essas eram as minhas
Baby OrtizPraticamente saltei da cama pela manhã, e o meu corpo se tornou ainda mais tenso quando passei pelo corredor e vi a porta do quarto do babaca fechada. Eu andei na direção daquele cômodo por que desejava mais do que tudo saber o que estavam fazendo ali. Minha mente pairava nas milhares de perguntas que eu pretendia fazer, e eu até estendi a minha mão em formato de punho e ameacei bater, mas antes que a minha sanidade fosse para o espaço, eu desisti. Recuei um passo, rindo de mim mesma. Eu realmente sou uma idiota... Sacudi a cabeça para o lado umas duas vezes, antes de dar mais um passo para trás.DrogaDrogaDroga...Minhas narinas foram preenchidas por um cheiro inebriante e amadeirado, mas que também era doce. Minha cabeça bateu contra algo rígido. Músculos rígidos. Hum, ele deve malhar bastante... Pisquei várias vezes, mas meus ombros tensos denunciavam que eu estava nervosa agora. Eu sempre ficava assim quando ele se aproximava muito, e tudo que eu podia fazer era corre
Baby Ortiz. Eu ri de mim mesma várias vezes, porque é claro que eu não estava com ciúmes, mas o pensamento de que isso estava acontecendo surgiu na minha mente algumas vezes. Agora, eu me revirava na cama, sentindo que havia algo de estranho naquele quarto. Nenhum som saia daquele cômodo, e é obvio que eu não estava tentando bisbilhotar. Minha cabeça se recostou na porta por acidente. Eu não estava tentando escutar de proposito.Ouvi uma risada baixa, e meu coração inteiro pareceu um músculo inútil e quebrado, porque ele acelerou de uma maneira como se eu tivesse acabado de ser trocada. Mas não, isso não era ciúme. Eu causei o problema, então, nada mais justo do que eu o resolver, certo? Eu deveria estar no quarto com ele... Deveria? Eu comecei a rir como uma lunática quando me dei conta do que estava pensando. Tudo isso não fazia sentido nenhum, porque eu já machuquei homens bem mais do que fiz essa noite, e nada me limitou, nem mesmo o remorso. Então, por que eu quero entrar no qua
Dominic Lexington— Eu não estou assustada. – Aquela atrevida segurou o olhar para mim.Ótimo, isso tornava tudo bem mais divertido agora, e o fato dela achar que precisa me provar alguma coisa, só tornava tudo bem mais interessante, por que ela se importa com o que eu penso...Deslizei a mão que estava na nuca em direção ao pescoço. Tão apertado, mas, ao mesmo tempo leve o bastante para que ela ainda conseguisse respirar. Os olhos dela estavam cheios de desafio da mesma maneira que no início, e não importava que aquilo parecesse algum tipo de ameaça. Grudei meu corpo ao dela, porque simplesmente parecia impossível resistir sentir o calor dela em algo crescendo entre as minhas pernas, e que, a essa altura, estava começando a doer...Inclinei meu corpo até que a minha boca tocasse o lóbulo da orelha. Ela ainda mantinha os olhos tão abertos que me fiz a mesma pergunta varias vezes: ela não pisca? O que há de errado com essa mulher? Por que ela parece imune a mim? – Eu discordo... – E qu
Baby Ortiz Eu subi na bancada da cozinha, e joguei um pedaço de carne de onde eu estava. Aquele animal devorou tudo em segundos, enquanto isso, eu tremia, imaginando aqueles dentes enormes me mordendo. Dois segundos depois ele ergueu aquele focinho para me cheirar. Meus braços praticamente se cruzaram de medo, e os meus pelos estavam arrepiados. – Não cachorrinho. – Meu deus, como era mesmo o nome dessa coisa? Alol, anol... – Bati o dedo contra o queixo varias vezes, tentando adivinhar mais algumas vezes. – Snow. – Falei, e toda a atenção dele estava em mim novamente. Aquele animal me olhava como se eu fosse a selvagem naquela casa.Com os pés ainda tremendo, decidi fazer algo realmente muito estupido. Aquele cachorro não tinha gostado de mim, mas isso não significava que me morderia. Eu acho... Então quando estava de frente para ele, seus passos o trouxeram para mais perto. Sua estatura enorme e peluda se afundou em mim, por que ele ficou de pé, milagrosamente se equilibrando com a