Briana é uma mulher de 25 anos, inteligente, determinada e sonhadora, a mesma vê o seu mundo desabar quando perde sua mãe. Já o seu pai, que era para proteger e cuidar da mesma, acaba destruindo à vida dela, além de tentar abusar da mesma, ele vende Briana para um Don, que é conhecido por ser muito cruel. Briana se vê sem saída e refém de um monstro, já sem esperanças, ela cogita tirar a própria vida... Será que Briana conseguirá ir até o final com essa ideia? Niklaus, é um cara muito respeitado, ele tem 28 anos e é um dos Don's mais conhecidos dentro da Máfia, além de ser muito temido, fechado e de poucas palavras... O mesmo teve uma decepção amorosa e jurou nunca mais se envolver em um relacionamento. Mas o seu mundo vira do avesso quando Niklaus vai visitar um Don e seu caminho cruza com uma linda ruiva dos olhos tristes, a mesma é tão delicada e aparentemente ingênua! Niklaus percebe que tem algo de errado acontecendo, será que ele irá fazer algo para ajudar Briana? Será que Briana conseguirá enfrentar tudo o que vem pela frente? Será que o Don Niklaus finalmente vai encontrar alguém que valha apena? O que o destino preparou para esses dois!? Venha conhecer mais da história de Briana e Niklaus.
Leer másA luz fraca da manhã mal tocava o chão da cela quando Melinda se aproximou. Seus olhos, mais fundos a cada semana, ainda carregavam uma centelha de força que me lembrava o mundo lá fora — aquele onde o céu não era cortado por grades.Melinda: Dormiu alguma coisa? — ela perguntou, sentando ao meu lado no jardim. Briana: Não muito — respondi, olhando para o céu. — Ele está tentando... — falo para a mesma que me olha com pena, mas logo é tomada pela raiva. Melinda cerrou os dentes. Ela sabia o que aquilo significava.Melinda: Precisamos sair daqui, Briana — ela disse em voz baixa. — De algum jeito, em algum momento. Isso aqui... isso não pode ser tudo o que nos resta. — Eu lembro que quando cheguei aqui, ela não tinha esperança nenhuma em sair, mas agora, parecia que às coisas haviam mudado, havia esperança.Briana: Eu penso nisso o tempo todo — sussurrei. — Penso em Suzane... em Anastácia. Eu me pergunto onde estão. Se estão bem, se sentem a minha falta. Só de falar o nome delas, algo
Eu não consigo mais contar quantas noites chorei em silêncio, tentando entender como tudo isso aconteceu tão rápido. Fui vendida. Não por um estranho. Não por alguém que me odiava. Mas pelo meu próprio irmão. O sangue do meu sangue. Ele olhou nos meus olhos, me prometeu que tudo ficaria bem… e no dia seguinte, eu já estava nas mãos de Don Alexander. Três meses se passaram. Três longos meses. E eu ainda acordo com o coração acelerado, o corpo tenso, como se o medo tivesse virado parte de mim. Ele é frio. Controlador. Nunca grita — o que, de algum jeito, é pior. Tudo nele é ameaça contida. A maneira como ele me olha, como se fosse dono de cada parte minha, da pele até os pensamentos. Eu fui vendida, como se fosse um móvel antigo. Sem valor sentimental, sem história que importasse. Apenas entregue, para ele, e assim, minha vida passou a pertencer a Don Alexander. Eu sabia algumas coisas sobre ele, o quanto ele era manipulador e cruel, mas nunca havia visto pessoalmente, não até a
Há um prazer peculiar no controle absoluto. Não falo da ilusão de poder que os homens fracos sentem quando mandam em funcionários ou levantam a voz para uma mulher. Falo do verdadeiro domínio: o tipo que molda vontades, quebra resistências e reconstrói pessoas de acordo com os meus caprichos.Não sou como os outros. Jamais fui. Desde jovem, percebi que não sentia culpa como os demais. Quando empurrei meu primo da escada por não querer dividir um brinquedo, eu não chorei nem temi punição. Observei a queda, o som seco do impacto, e senti algo... belo. Era como se o mundo se curvasse por um instante ao meu desejo.Com o tempo, aprendi a disfarçar. Sorrisos falsos, empatia ensaiada. Um predador disfarçado de cavalheiro. Mas por dentro, sempre fui o mesmo: alguém que gosta de ver o mundo aos seus pés. E as mulheres… elas são meu passatempo favorito. Não me interessam suas opiniões, seus sonhos ou suas vontades. Elas existem para me servir. Para serem moldadas. Compradas, como qualquer bem.
A sua respiração pesada, às suas mãos segurando o meu rosto com uma força mais do que o necessário, os olhos nitidamente zangados, me fazem engolir seco. Don Alexander: Quando eu falar, você apenas obedece, às coisas funcionam aqui, dessa forma, tudo que fazem ou deixam de fazer, eu decido também! Não me teste, coração. — ele fala com a voz carregada de autoridade. Briana: Eu não pedi pra estar aqui. Meu pai... me vendeu. — falo com a voz baixa e carregada de dor e raiva. Don Alexander: Seu pai fez um acordo. Um que você vai honrar, goste ou não. — ele fala com impaciência. Briana: Isso não é um acordo. É uma sentença! — Falo me afastando de seu toque. Don Alexander para diante de mim, a sombra dele engolindo a pouca luz que entra pelas janelas fechadas. Ele fala com calma cruel, cada palavra calculada para me ferir. Don Alexander: Vou te explicar como as coisas funcionam na minha casa, Briana... — ele segura o meu queixo com força, obrigando-me a olhar em seus olhos. — Aqui,
O silêncio se fazia presente no quadro, Melinda mal olhava para mim, e eu estava assustada, o coração acelerado, o arrepio no corpo de ponta a ponta, o peito doendo, a respiração desregulada, o que seria de mim agora? Olhando para a Melinda, eu tive a certeza que ela era como eu, que ele enjoou dela e colocou ela para trabalhar para ele e me colocou no lugar dela, ou talvez, ele me trouxe para cá, para atender às ordens dele, assim como ela, a diferença é que ele me colocou no quarto junto dele. Briana: Ele... — procuro às palavras e a mesma olha para mim. — Ele te comprou também? — crio coragem e pergunto. Melinda: Sim, fez exatamente a mesma coisa que fez com você. — ela fala cabisbaixa. Briana: Faz muito tempo que está aqui? Melinda: Há cerca de três meses, mas diferente de você, ele já me colocou em um quarto separado, eu sinto muito. — ela fala e eu estranho. Briana: Como assim? O que isso significa? Melinda: Ele vai algumas noites me visitar, mas não são todos o
Eu tentava me concentrar na nossa conversa, mas não conseguia tirar os olhares daquela moça dos meus pensamentos, a tristeza e o medo, o mesmo olhar que a Melinda está, mas algo nela, eu não sei explicar, me chamou muito mais atenção, eu não posso fazer nada, isso seria uma Guerra com o Don Alexander, que bom que está será a minha última vez aqui, assim nunca mais verei às duas e não sentirei essa sensação. Don Alexander: Então se é apenas isso, eu te ajudo, só me fale o dia que precisa que passo o contato do meu homem que cuida disso, para entrar em contato com o seu homem. Don Niklaus: Perfeito. — digo e ele abre um sorriso asqueroso. Don Alexander: Não se esqueça que com isso, ficará me devendo uma. Don Niklaus: Eu já imaginava isso, pode ficar tranquilo. — falo para o mesmo que confirma. Don Alexander: Melinda, os acompanhe até a porta. — ele fala e a mesma se aproxima, ela não olha para nós, apenas para o chão, vamos em direção à entrada da mansão, quando observo um
Estou gostando bastante do serviço de Dona Suzane, observo ela e a Amber sempre juntas e o quanto ela é competente, Amber até tenta organizar às coisas, mas a mesma não deixa, já escutei diversas vezes ela falando "Já que quer ficar acompanhando-me, tudo bem, mas fique quietinha, descansando e aproveitando um bom chá", confesso que achei que ninguém conseguiria colocar a Amber no lugar, mas Suzane está fazendo um ótimo trabalho, a Amber nem rebate mais, só faz companhia, enquanto toma um chá ou café. Eu já peguei a Suzane várias vezes cabisbaixa, algumas vezes até chorando, e eu não entendia o porquê, até chamar a Amber para conversar e ela explicar-me que Suzane acabou deixando uma "filha" para trás, ela falou que a menina não é exatamente filha dela, mas é esse sentimento que ela tem pela menina, já que a mãe da mesma, que era a sua melhor amiga faleceu. Fiquei bastante sentido por ela, sei que não é nenhum pouco fácil, Amber disse que, infelizmente, o pai da menina é vivo, então
Amber tornou-se uma grande amiga e companheira, contei sobre tudo o que aconteceu na casa de Lúcio, depois da morte de minha amiga, e Amber sempre se fez presente e aconselhou-me. Todos os dias, o meu coração dói, por saudades da Briana e não saber como ela está saindo sem mim, naquela casa. Conheci a Anastácia, ela tornou-se uma amiga e tanto para a Briana, e jurou que iria tomar conta dela, o quanto conseguisse, isso já deixou-me mais aliviada, eu estou pensando em organizar-me e alugar uma casa para mim, para poder cuidar de Briana e se Anastácia tiver disposta a largar aquela mansão, poderá vir também. Don Niklaus, ele tem se mostrado um ótimo patrão, mas ele é muito fechado, se abre com a Amber, e ela me explicou o porquê dele ser assim, ele usa isso como uma proteção, e eu entendo o lado dele, por isso evito não ficar no radar dele e fazer todo o meu serviço muito bem, e graças a Deus, ele está gostando bastante. Amber disse que ele me viu chorando esses dias e perguntou p
Eu sempre fui uma moça sonhadora, sempre quis me dedicar aos estudos e me formar em algo que eu gostasse, como a culinária, eu sempre amei cozinhar, mas nunca tive uma oportunidade para poder aprender como eu gostaria, desde muito novinha, me vi largando os estudos por uma doença que o meu pai tinha, então ele precisava de todo o cuidado, e como a minha mãe nos abandonou, não tive escolha a não ser sair da escola e ficar cuidando do mesmo, eu não pude realizar o meu sonho de fazer culinária, não pude terminar os estudos, mas apesar disso, eu não me arrependo, o meu pai sempre foi a minha vida todinha, ele sempre fez muito por mim quando eu era criança, então o mínimo que eu poderia fazer por ele na adolescência, era cuidar do mesmo! José: Minha filha, você me dá muito orgulho, sabia? Sonho com o momento que realizará o seu sonho e se tornará uma grande cozinheira. — ele fala fazendo um carinho em meu rosto. — O papai não queria ser um peso para você. Anastácia: Nunca mais repita um