Leilão de mulheres para homens bilionários
Leilão de mulheres para homens bilionários
Por: Carolis
O leilão que eu te conheci

Dominic Lexington

A música no salão não passava de uma maldita distração. Eu cumprimentei dois homens mal-encarados quando entrei, e de alguma maneira, eles sorriram assim que puseram os olhos sobre mim. Talvez, o fato de estar entre os vinte homens mais ricos do mundo fosse o segredo. Parei diante de um palco, com uma extensão de passarela montada. Aquilo não era o tipo de coisa que eu costumava concordar, mas estava de saco cheio da monotonia que tenho passado desde que a minha noiva. Não, ex noiva... Enfim, eu não pretendo pensar naquela filha da mãe agora.

Um homem anunciou que o leilão começaria em apenas cinco minutos, e todas as pessoas procuraram seus respectivos lugares a partir daquele momento. Não se enganem. Não havia mulheres nesse lugar, exceto, as que entrariam no palco, e elas, bom... elas seriam a mercadoria.

Procurei por uma cadeira e me sentei na primeira fileira. A placa estava bem ao meu lado, e eu não tinha qualquer intenção de levantá-la esta noite. Meus pensamentos estavam começando a me deixar irritado. Eu vim até esse lugar para me distrair, e a maldita Ketty continuava atormentando a minha mente. Ela era justamente o motivo para eu me sentir assim agora, e essa era a maior ironia, considerando tudo que ela fez.

– Estimados senhores... – Um homem anunciou. O terno caro que ele vestia era sob medida, e isso já era um indício de que os valores para elas seriam astronômicos. – Brasileira! Dezoito anos. Ela desfila e sabe a dança dos sete véus. O lance inicial é de vinte mil dólares, cavalheiros... – Ele gesticulou com as mãos, e ela deu alguns passos a frente.

Eu conseguia notar que ela estava assustada. Talvez não quisesse estar naquele palco. Eu me perguntei se alguém a obrigou. Será que o dinheiro iria para ela? O ambiente em que eu estava, definitivamente, não era ortodoxo. Os homens com quem eu fazia negócios eram, digamos, que, criminosos. Isso, no entanto, não me tornava um lunático que obriga mulheres.

– Um charuto, senhor? – O garçom me ofereceu, ao descer sua bandeja sob o meu campo de visão.

Acenei com a cabeça. Aceitei um. Essa droga toda está começando a me aborrecer ainda mais. Acendi o charuto e continuei assistindo. Ela desfilava como se as pernas trêmulas fossem se soltar e seguir o caminho sozinhas. Isso quase me fez rir. Aquele salto inadequado que ela usava, e a roupa... ah, ela definitivamente não escolheu algo que lhe caiu bem, ou talvez fossem as curvas um pouco quadradas.

Os valores foram lançados, até que ele finalmente bateu o martelo, fazendo a mulher sorrir amigavelmente para o idoso, que, provavelmente, beirava os setenta anos, e havia acabado de comprá-la por cerca de cem mil dólares.

– Você por aqui, Dom... – Um homem indagou. Eu não tinha que olhar para saber de quem se tratava, mas já estava aborrecido. – Sempre pagou de certinho. O que foi? Se cansou da minha irmã?

Fechei os meus punhos com força. Eu deveria socar a cara dele. Droga! Eu deveria mesmo, mas não fiz. Eu apenas continuei olhando as mulheres que entravam. Eram lindas, eu tinha que admitir. Mas, elas sempre tinham o mesmo padrão. Altas, magras. Pareciam modelos, e isso talvez fosse bom, se ainda fosse o meu tipo de mulher. Para falar a verdade, eu estava cansado delas. Lindas, mas sem cérebros. Corpos perfeitos, e vazios, e uma voz irritante. Irritante pra caralho. Por deus, o que havia de errado naquelas vozes?

– O que faz aqui? – Perguntei, e meus olhos o atingiram em cheio.

– O que você faz aqui? – Ele me encarou, devolvendo a maldita pergunta difícil. Eu podia sentir os olhos dele me queimando. E tanto faz... Eu não me importo. – Sempre foi tão correto.

– Era correto quando estava comprometido. Não tenho por que ser fiel a alguém agora.

– Você sabe que vão acabar voltando.

– Nem ferrando! – Praguejei. E era a verdade.

Troy me encarou. Eu consegui notar que ele estava prestes a dizer algo, mas, o rosto dele mudou. Ele fixou em algum lugar. Todos estavam olhando para um elo comum. Eu não fazia ideia de quem estava no palco agora, mas eu nunca senti esse lugar tão silencioso.

Meus olhos se movem. Eu sei. Eu não quero nada desse lugar. Eu nem tinha a intenção de levantar a maldita placa, mas eu a vi, e automaticamente segurei o grande ‘SIM’ no meu colo. Aquela mulher era... Porra, ela era incrível.

– Direto do país com a maior quantidade de vencedoras do miss universo, Venezuela! – Ele soltou a mão dela, e permitiu que ela desfilasse. – Vinte e um anos, dança balé. E a surpresa da noite, senhores. Ela é virgem. Uma prenda rara!

Eu ouvi um burburinho atrás de mim, e não me importei com eles. Eu tenho todo dinheiro do mundo, e vou usá-lo para ter essa mulher. A mulher que é minha e sempre será.

Ela, talvez não tenha mais que um e setenta de altura, o que me faz pensar em como ela me beijaria com um e noventa e oito de altura. Aquele cabelo preto completamente liso e cheio me fazia querer levantar e encher minhas mãos pelos fios grossos. O vestido de seda dela esvoaçava, e quando ela passou por mim, eu inalei aquele perfume. Deus. Eu preciso disso. Estava a ponto de enlouquecer, esperando o desgraçado dar um preço.

Os olhos castanhos claros dela me alcançaram. Por alguma razão, ela sorriu brevemente, enquanto voltava ao seu lugar. Só assim eu pude ver como a fenda do vestido descia até quase a bunda grande.  Revelador demais, e, ao mesmo tempo, instigante, porque todos nós queríamos mais. Muito mais. E porra, ela não mostrava o suficiente.

Nossos olhos se encontraram, e ela, desconfortável, manteve-se olhando para frente. Se ela era virgem, eu precisava comprovar. Não parecia. De todas, ela era a de maior atitude, e nenhum pouco de pudor. Ainda assim, valia arriscar o dinheiro.

– Os lances iniciais são de cento e cinquenta mil dólares.

Eu não me movi, mas os homens... Placas e mais placas.  Quanto mais o valor subia, mais fácil se tornou a minha decisão.

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