Dominic Lexington Parei no batente da porta assim que escutei a voz melosa da Sunshine. Eu sabia que isso acabaria acontecendo em algum momento, mas não agora... Não quando tínhamos coisas piores para resolver. E eu não precisava da Baby criando malditas teorias sobre quem eu era... Pigarreei alto, fazendo com que as duas girassem suas cabeças a fim de olharem na minha direção. Obviamente, Baby pareceu agitada ao me ver, ao contrário da Sunshine, é claro.Exaltado, eu entrei no quarto. – Sobre o que vocês conversavam?Baby me encarou com severidade. Eu quase pude sentir seus olhos a me fuzilarem da cabeça aos pés. Soube naquele instante, que seja lá a merda que Sunshine andou contando, não seria fácil explicar agora.— Nada de importante. – A garota se levantou da cama, onde havia se sentado ao lado da minha mulher. Um olhar suspeito de cumplicidade pairou entre as duas.Porra, eu poderia dizer que não me importava com o que quer que Baby soubesse agora, porque a verdade era uma só:
Dominic Lexington — Não falei nada de errado, Donzinho, eu juro.Apertei o topo do nariz. Irritado, eu evitei olhar para ela por um instante, antes que meu olhar enviesado a atingisse de forma severa. – Que merda você fazia naquele quarto, Sunshine? Não ouse mentir!— Se acalme, Dominic! – Meu irmão praticamente exigiu. Normalmente, eu o obedecia cegamente, mas havia algo na Baby que mexia com meu estado de controle. Eu deixava de ser racional perto da garota. – Ela disse que não fez merda nenhuma. Sunshine abaixou a cabeça, envergonhada. Nós dois sabíamos que ela não mentiria por muito tempo. Garotas como Sunshine não sabiam guardar segredos. Então eu a encarei, esperando por respostas, e quando ela finalmente percebeu que desviar os olhos da minha supervisão jamais foi tão inútil, finalmente deu-se por vencida.Uma longa respiração fez mais barulho do que o esperado, em uma maldita sala em completo silêncio. Eu encarei Cavalieri no sofá. Baby jamais deveria encontrá-lo aqui, entã
Baby Ortiz Permaneci no escuro, enquanto minha mente me bombardeava com lembranças. Surpreendentemente, não foi o passado ou aquele homem a virem atormentar meus pensamentos, e sim todos os beijos, as carícias do Dom. A forma como ele sempre olhou para mim. Às vezes sentia que quando estávamos apenas nós dois, não havia mais nada no mundo. Era como se, pela primeira vez na minha vida, alguém finalmente enxergasse mais do que um banco de órgãos e sangue.Escutei o momento em que a porta do quarto se abriu. O vento gelado invadiu o ambiente, fazendo com que meu corpo estremecesse de frio. Com uma ideia fixa na mente, evitei fazer qualquer movimento brusco. A última coisa de que precisava era que Dominic soubesse que estava acordada agora. A última coisa de que queria era que ele dormisse no mesmo quarto que eu, e tentei com todas as forças afastar essa ideia.Encolhi quando escutei o som de sua roupa caindo no chão, e antes que me tornasse ciente do que estava acontecendo, meu corpo ba
Dominic Lexington A maldita sensação de que estava prestes a fazer algo que não deveria, veio como um lembrete da desgraça que seria a minha vida se eu arruinasse essa garota. Ainda assim, fui tão incapaz de recuar sobre o que estava prestes a fazer, quanto ao que senti no momento em que minhas mãos percorreram pelo corpo curvilíneo.Tomado por um desejo incontrolável de tê-la só para mim, como deveria ter sido a muito tempo. Como deveria ter sido desde que a conheci, porra. Eu apenas me afundei cada vez mais urgente nela. Uma de minhas mãos segurava a nuca macia, enquanto a outra agarrava a bunda gostosa. Tudo que eu não desejava era de mais um recuo da parte dela. A falta de certeza de que era isso que Baby queria deixava-me na borda. Alucinado com a invasão de seu corpo, e ainda assim, me controlando até o limite para não a machucar.Deixei que sua resistência afastasse sua boca da minha momentaneamente. Ela me olhou faminta, como se não soubesse o que sentia, e a merda de olhar d
Dominic Lexington Me enterrei nela com boca, segurando em seus quadris por que sabia que a garota arredia fugiria de mim e da intensidade do que sentia a cada investida minha. Sorvendo seu gosto doce, eu a senti se contorcer e arquear as costas sobre a cama. As mãos agarrando os lençóis indicavam o quanto ela estava perto, e se isso não fosse o bastante, os gemidos cada vez mais altos tinham-me em um maldito estado de alerta. A última coisa que eu desejava era que cada maldito desgraçado nessa casa a ouvisse gemer meu nome. Ainda assim, nada me impediu de arrastá-la cada vez mais para a borda do próprio orgasmo.— Dom... – Um murmúrio soou tão baixo quanto sua respiração descompassada. – O que... Oq... – A maneira como as palavras foram interrompidas fizeram-me intensificar os chupões em sua intimidade exposta, porra. – Eu acho que... Eu vou morrer, eu...Um estalo alto se fez presente quando deixei seu botãozinho inchado. – Só deixe vir, amor. Goze para mim. – Mantive meus olhos sob
Baby OrtizAbri os olhos e encontrei uma cama vazia. Ainda assim, isso não foi o suficiente para arrancar o sorriso do meu rosto. Me sentei, olhando ao redor. O lugar onde eu estava parecia revirado, apesar do Dominic ter trocado os lençóis na noite passada.Eu ainda conseguia sentir meu rosto queimando quando ele ergueu o sangue no meu campo de visão, só para abrir aquele sorriso sedutor de alguém que tinha acabado de vencer um grande campeonato.Suspirando, eu me esgueirei na cama, e enfim me levantei. Me ver na frente do espelho nunca me pareceu tão estranho. Meu cabelo parecia uma mata fechada, embolada em várias partes, e partes do meu corpo estavam vermelhas, com marcas de mordidas. Eu sequer sabia se tinha roupas que seriam capazes de cobrir algo assim. Preocupada, fiz a minha higiene matinal, e só então voltei para o quarto enrolada em uma toalha.Minha intimidade ardendo me fora um lembrete sombrio, e que me serviria de lição para não pedir por mais uma rodada quando eu sabia
Dominic LexingtonA música no salão não passava de uma maldita distração. Eu cumprimentei dois homens mal-encarados quando entrei, e de alguma maneira, eles sorriram assim que puseram os olhos sobre mim. Talvez, o fato de estar entre os vinte homens mais ricos do mundo fosse o segredo. Parei diante de um palco, com uma extensão de passarela montada. Aquilo não era o tipo de coisa que eu costumava concordar, mas estava de saco cheio da monotonia que tenho passado desde que a minha noiva. Não, ex noiva... Enfim, eu não pretendo pensar naquela filha da mãe agora.Um homem anunciou que o leilão começaria em apenas cinco minutos, e todas as pessoas procuraram seus respectivos lugares a partir daquele momento. Não se enganem. Não havia mulheres nesse lugar, exceto, as que entrariam no palco, e elas, bom... elas seriam a mercadoria.Procurei por uma cadeira e me sentei na primeira fileira. A placa estava bem ao meu lado, e eu não tinha qualquer intenção de levantá-la esta noite. Meus pensame
Baby OrtizEu prendi a minha respiração, estalei os dedos e me preparei para o pior. Olhando aqueles homens sedentos, sentados em suas cadeiras, e os valores que as mulheres receberam, eu me sentia enjoada. Eu não queria estar nesse lugar, mas não era como se tivesse alguma escolha. Fechei os olhos e me preparei para entrar no palco. ‘Confiança. Você consegue! Você consegue!’, repeti isso na minha cabeça umas mil vezes, coloquei um sorriso qualquer, e andei até o palco.Uma falha, e eu sabia das consequências severas que me esperavam. A celebrada da noite. A minha virgindade estava prestes a ser vendida. Que ótimo... Como se eu precisasse de mais esse problema.– Direto do país com a maior quantidade de vencedoras do miss universo, Venezuela! – Talvez não seja possível notar, mas o desgraçado me empurrou. Eu voltaria e daria um chute nele, se eu pudesse. – Vinte e um anos, dança balé. E a surpresa da noite, senhores. Ela é virgem. Nossa, uma grande merda!Andei como se aquela passar