Ellora nunca foi do tipo de mulher que se ilude com promessas vazias duas vezes. De origem latina e sangue brasileiro, foi criada para ser livre e independente. Já o Príncipe Maximilian II — o quinto na linha de sucesso do trono inglês e segundo filho da rainha — cresceu sabendo que dever e destino sempre falariam mais alto que o coração. Ele foi moldado para ser o futuro rei, para colocar o nome da coroa acima de qualquer desejo pessoal. Mas então Ellora surge, desafiando cada regra que ele deveria seguir. O problema não é querer. O problema é que o mundo inteiro está olhando. A mídia transforma cada passo em um escândalo, os membros da realeza que desaprovam fazem questão de lembrar que ela nunca será digna, e os fantasmas do passado espreitam, prontos para virar cicatrizes mal curadas em novas feridas. Entre olhares de julgamento e situações desconfortáveis que testam os limites de ambos, Max e Ellora precisam decidir: o amor deles é forte o bastante para sobreviver quando tudo ao redor conspira para destruí-lo?
Ler maisOs lábios molhados de Max se arrastavam pelo corpo todo, sem pressa até voltar a encontrar a boca dela e com aquele sorriso de quem ainda aproveitava a sensação do melhor orgasmo que se lembrava. Mesmo assim não recusava aquele beijo, tinha o próprio gosto naquela boca molhada, sugava a dele com vontade como se quisesse sentir o mesmo prazer que ele sentiu quando a fez gozar com perfeição.– Eu sabia que você era gostosa, mas isso. É melhor do que imaginei. – Ele mal conseguia tirar a boca dela, ainda tinha as mãos tocando o corpo e gostava de ver aquele sorriso de quem estava mais que satisfeita e pronta para mais.– Andou imaginando muitas coisas comigo, meu príncipe. – Ela tremia quando acariciava a pele, a curva dos seios e solt
Os braços e mãos pesavam em cima das coxas e dos quadris dela, mantendo-a no lugar enquanto se dedicava ao que estava fazendo. Criar seu próprio ritmo. Ela ofegava com mais profundidade e prazer, ao sentir ele deslizar a língua bem no meio e envolvia completamente o clitóris, inchado e tão sensível. Roubava um gemido mais alto. Ele era incrível, mais do que ela podia esperar.Sua língua era tão habilidosa, sensível e ágil quanto tudo que experimentou com ele, e com uma paciência determinada com que lambia, chupava e roçava o nariz na carne úmida dela.— Max… — Murmurava.Ouvir o próprio nome sendo chamado em meio aquele delicioso gemido a recompensou, chupou o clitóris dela com mais vontade, Lola não conseguia mais ficar parada.Ergueu os quadris,
Com um braço, Max segurava Ellora pela cintura até a fazer se deitar na cama e cobrir o corpo novamente com dele, mas não deixava pesar, apenas pairava a olhar nos olhos e aos poucos descia pelo queixo e o pescoço dela. A via suspirar e agarrar, quando a provocava era quente demais, pele dourada tinha um cheiro de flores do perfume que usava.Mas, no fundo, era o cheiro dela de verdade, quase como algo quente que lembrava a sensação de calor, sal e algo picante e profundo. Esse detalhe o fez sorrir. Não o distraiu do objetivo, de novo encontrava os mamilos rígidos e praticamente pedindo atenção.Nem pensou duas vezes e simplesmente envolvia um deles com lábios e sugava devagar, e outro recebia atenção dos dedos livres da mão que apalpa
A volta dessa era mais silenciosa, a única coisa a que eles podiam prestar atenção era em como aquelas mãos se tornavam cada vez mais quentes e procuravam um ao outro, ansiosos por privacidade.No fundo, ambos queriam aproveitar quaisquer segundos que tinham, e quando olhava nos olhos profundos e escuros de Ellora, Max entendia o porquê de tudo fazer sentido, ela o enxergava e queria conhecer quem ele era de verdade.– Dessa vez, não vou pedir para ficar. Você, vem comigo. – Era a primeira coisa que Ellora dizia quando chegavam ao andar e saiam do elevador depois de Raj, sempre estava à frente deles.– Só deixa pegar as camisinhas no quarto. – A boca de Max estava colada no pescoço dela no mesmo segundo que o convidava para o quarto.– Não p
As mãos de Max eram grandes, mas bem cuidadas, macias e os únicos relevos que tinham era por conta de exercícios físicos e treino de polo. Fora isso, tão cuidadoso como se delas, a diferença em contraste ao vermelho-escuro que Ellora usava.Ela fez uma pequena pausa apenas concordando, era um argumento válido e enquanto pensava em como responder. Então, deixou o copo apoiado na beirada do píer e, logo em seguida, segurava o rosto entre as duas mãos e a beijava outra vez. Uma demonstração e tanto aquela. Com demora, era carinhoso e o tempo todo acariciava o queixo e pescoço sem afastar ou deixar de mover seus lábios nos dela. Ele não tinha receios algum ou aceitava as proibições, tinha mais que certeza o que a fazia sorrir.Ell
Já Max fazia questão de beijá-la onde fosse, mesmo que fosse para parar os argumentos que teimava em dar e defender as próprias teorias. Por baixo de toda aquela teimosia, tinha uma mulher divertida e brincalhona, que olhava para ele com os mesmos olhos da primeira noite juntos.Apenas o Max, que conheceu, não mudou nada em relação a isso.O tempo todo queria tocá-la, nem que fosse o simples gesto de segurar a mão ou entrelaçar dos dedos, não podia e nem queria se afastar, ou apenas jogava o braço enorme sobre os ombros que se agarrava a ele para se manter mais perto, parecia um dia comum, era tudo que eles precisavam para se conhecer melhor.– Max… está querendo me deixar apaixonada por você? – Ela ainda tinha o rosto entre as mãos dele, que a tocava com carinho e não conseguia s
Era fácil ficar perto dele, conversar e até permanecer em silêncio, apenas olhando e trocando sorrisos. Da mesma forma que foi fácil na primeira vez que o viu.Invés de descerem para café, escolhiam serviço de quarto no mesmo enquanto discutiam o que poderiam fazer. Já estava um pouco tarde e provavelmente o restaurante estava bem cheio. Passar o dia enfiada no quarto não era a primeira ideia, mesmo gostando muito de estar na cama com ele. E muito menos procurar algum lugar chique e refinado para visitar.A cidade estava à disposição deles.Sempre havia muito para fazer, principalmente em L.A, no meio do verão. A cidade parecia ter mais vida e nunca parava. O difícil talvez fosse convencer a seguran&cce
Apenas a própria camisa e encontrar um dos seguranças da noite anterior com a maior cara de paisagem que viu na vida. Aquele era um peso e choque de realidade, a lembrava de novo de quem ele era. E se aquele homem ficou, provavelmente ficou ali parado, fazendo seu trabalho enquanto os dois se divertiam como malucos na cama. Não sabia se o andar estava vazio, mas foi rápido e depois de se trocar, estava pronta para seja lá o que fossem fazer. Nem havia conversado com Max sobre as últimas horas juntos, mas terminava de vestir um vestido mais solto e uma mistura de rosa-claro quase laranja conforme a luz batia e os recortes de estampas. O cabelo não estava tão ruim quanto pensou, o deixaria solto, mas logo via telefone acender e vibrar o nome da mãe na tela. Já tinha perdido algumas ligações de última noite, mesmo tendo enviado uma mensagem não foi suficiente, se perdesse aquela era capaz de Martha se materializar naquele hotel. – Benção, mãe. – A voz de Ellora era cautelosa enquan
A manhã seguinte chegou rápido que nem perceberam, o quarto estava silencioso, dava para ver sinais de que a noite foi agitada. Sem sinal algum de ressaca ou arrependimento. Apenas das roupas que estavam espalhadas pelo lugar, as toalhas do banho da madruga. Ellora ainda sonhava com o toque dos dedos de Max em sua pele enquanto estavam no banho. Como ele a olhava, era sempre gentil e atencioso, como se para ele aquela noite também fosse novidade. Bem distante ouvia algo sendo dito e uma voz totalmente formal após algumas batidas na porta e os movimentos suave do britânico ao seu lado a fez despertar por completo, não era tão tarde, mas mesmo assim não queria sair de cama, quase como acordar de um sonho. — Achei que não tinha compromisso hoje. – Ela nem ousava abrir os olhos, só sentia os braços grandes e pesados a envolver de novo e a boca encontrava a parte mais macia entre seu pescoço e seu ombro, a tocando levemente, estava completamente nua com ele. Dava para sentir a pele ar