Eles ficaram um bom tempo ali aonde conversando, bebendo algo era o dia tranquilo sem muitas pessoas andando por além do grupo deles. Max ia até a piscina acompanhar Leonard enquanto Lola já tinha voltado a sombra, era impressionante como pegava cor fácil quando puxou discretamente o biquíni mostrando o resultado a ele. Só disse que precisava se molhar o que o fez rir.
– Opa, olha quem tá vindo. – Leonard chamou atenção de Max que agora já estava sentado na borda pronto para sair.– Quem? – O cabelo dele ficava mais escuro molhado já estava na hora de cortar de novo, dava trabalho mantê-lo assim.. A época do exército era mais fácil, mas sabia que não iam aceitar aquele corte nunca sem motivo.– A garota que te falei ontem. Que tava caidinha por você. – Leonard só gesticulava discretamente.E via a loira de cabelo longo e biquíni rosa sentar ao lado deles, tinha visto ela tirar o vestido que usava na hora que reconheceu o príncipe na p— Estou pronta, bonitão. — Ellora apareceu toda arrumada no quarto de Max com um vestido curto colado no quadril e de frente única, era todo preto e brilhante, era um Balmain, a marca favorita dela. E dava uma voltinha brincando com ele como se quisesse exibir. As pernas pareciam longas demais com a saia curta.— Lindíssima, gostei disso. — Ele dizia, abraçando enquanto os dedos deslizavam pelas costas nuas, todo acesso facilitado. As costas de Lola eram lindíssimas, principalmente com aquela leve marca do biquíni que aparecia. Até ouvir mais uma vez Patrícia entrando pela porta para os chamar para descer de uma única vez. — Vai ser animada essa noite.
Dessa vez, Max não disfarçava a vontade e a beijava, a tirando do chão por alguns segundos. Até ouvir que o show estava prestes a começar e a soltar devagar, para os dois aproveitarem a noite.Sabia quanto as duas gostavam e, assim que a começava, via se soltando e cantando uma música atrás da outra, realmente naquela vibe de fã. Nas mais românticas, Ellora buscava as mãos dele, fazendo-o abraçar e dançando juntos até sussurrar uma frase ou outro ouvido dela. Só para a ver sorrir, e se virar para ele com aquele sorriso apaixonado enquanto se declarava para ela.Até mesmo Charlie, que não conhecia muito bem, estava se divertindo. Era bom ver ela relaxar. Ultimament
Ele sabia o quão Ellora gostava de tocá-lo, deixava claro o quanto estava excitada e como gostava de vê-lo louco e, quando tomava o pau entre as mãos com aquele rosto quase inocente, era desafiador pensar mais. Nem fez o esforço de tirar a calcinha dela, os dedos dele já estavam onde queriam enquanto a ouvia falar e afastava o tecido para o lado o suficiente.— E você aceitou? Como ela estava molhada, e quando estimulava bem o clitóris já sensível, viu-a gemer mais alto e o puxar de novo pela camisa, apertando as pernas em sua volta. Podia sentir o próprio pau indo de encontro a ela. Ia deixá-lo
É só uma festa, você merece. Se arrume, fique lindíssima, use aquele vestido azul que tanto ama. Beba alguns drinks, dance e ria com suas amigas. Era o que Ellora dizia para si enquanto terminava o banho. Apesar de estar exausta mentalmente depois da longa semana de projetos e testes-piloto de implantações que assumira nos últimos meses, esforçava-se para se animar e não desistir de última hora. Entre tantas responsabilidades, ainda era a única pessoa que deveria executar, mas almejava aquela promoção tão prometida pelo diretor. Então, tinha que encarar o desafio até o fim.Mesmo que sua vontade fosse vestir um pijama confortável e acompanhar a noite com uma panela de brigadeiro, ela iria sair. Havia prometido às amigas que se divertiria, não reclamaria e nem pensaria em trabalho. O melhor salto já estava separado, dançaria todas as músicas que quisesse e até paqueraria um cara bonito que chamasse sua atenção. Apenas por diversão, nada sério. Só por aquela noite, não precisava pensar
Era notável a intenção da amiga ao ajustar o vestido preto e brilhante, tentando destacar ainda mais o decote. Como se as quase duas horas que passou se arrumando não tivessem sido suficientes. Lola sempre agradecia por cada uma ter seu próprio espaço e quarto, pois, nesse ponto, eram muito diferentes. Ela era racional, via tudo preto no branco, sem floreios ou ilusões. Sempre dizia a si mesma que, se não houvesse um bom motivo, não valia a pena continuar. Já tinha aprendido essa lição na última vez em que se deixou levar apenas pelo coração e pela emoção. Patrícia, por outro lado, era pura adrenalina, loucamente apaixonada pela vida, pelos riscos e por tudo o que pudesse proporcionar diversão. Enquanto a observava se arrumar, Ellora já sabia: lá pelas 1h da manhã, a amiga estaria bêbada e aos pés dele, mesmo que o visse com outras mulheres. Era sempre a mesma história. E ela nem tentaria intervir. Já estava cansada de discutir horas e horas com Patrícia, que ignorava todos os avis
Depois de mais dois drinks, tudo estava um pouco fora de controle. Como esperado, Lola já tinha perdido uma das amigas de vista na pista de dança. Andrea sempre era a mais ávida em encontrar um par para a noite. Não demorou muito para Lola avistá-la alguns degraus acima, agarrada a um homem alto, de pele escura e completamente careca. O tipo dela. De onde estava, e pelo jeito como se agarravam, era difícil diferenciar quem era quem — pareciam uma coisa só.Lola, por outro lado, não estava interessada nessas aventuras momentâneas. Desviou o olhar, deixando as amigas à vontade para se divertir enquanto se mantinha o mais sóbrio possível. Só queria voltar à mesa após se livrar dos caras inconvenientes que cruzavam seu caminho. Aquele não era o tipo de lugar que frequentava para conhecer alguém.— Menos uma. Quem é a próxima? — apontou para as duas amigas à sua frente, que já tinham pedido outra rodada e viravam mais duas doses com entusiasmo.Seria uma longa noite.Entre idas e vindas at
Era naquele momento que ela esquecia do mundo, ouvindo suas músicas preferidas e dançando livre, sem se importar com quem estava ao redor. Ainda mais quando se juntava à amiga, que compartilhava o mesmo sentimento, e as duas moviam-se em perfeita sincronia, como se fossem uma só. O calor abafado do ambiente as envolvia, e os rostos desconhecidos ao redor se transformavam em borrões. A cada batida da música, sentia o corpo vibrar, como se fosse parte da melodia. A pele queimava e, quanto mais tempo passava ali, mais ela se entregava àquela sensação única de liberdade. Mas quando se virou para abraçar a amiga, ainda empolgada, já desistiu.Naquele instante, apenas as costas de Patrícia e o rosto familiar que não queria ver – Mauro. Ele estava ali, mais uma vez, a abraçando e beijando como se nada tivesse acontecido. No fundo, ela sabia que era apenas questão de tempo até que os dois se encontrassem de novo e começassem a mesma história. Até que demorou para acontecer.Ellora franziu o c
— Grego? – A pergunta dele parecia genuína, fazendo Lola rir enquanto o olhava.Como sempre, alguém perguntaria de onde vinha aquele nome. E, obviamente, ela não parecia uma pessoa de ascendência grega.— Hebraico ou celta, até hoje não sei. – Ela abriu um sorriso, fazendo eco de sua resposta.O que realmente chamava mais a atenção eram os olhos dele, que alternavam entre verdes e castanhos. Com a pouca luz, era difícil identificar, mas a gentileza no olhar quando ele sorria para ela era clara. Os cantos dos olhos se apertavam um pouco ao sorrir, e ele se inclinava para ouvir melhor, respondendo-lhe com suavidade, antes de retornar à pergunta anterior.— Mas, de qualquer forma, mesmo que soubesse dançar, não danço com desconhecidos. Não assim. Valeu pela intenção. – A atenção de Lola se voltava para a garrafa recém-aberta e gelada. Estava quente demais, e a presença dele parecia intensificar o calor. Ele não desistia e, mais uma vez, chamava sua atenção.— Uma pena, adoraria umas auli