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Capítulo 6 - Segredos e Destinos Entrelaçados

Erin ainda estava sentada na cama, processando a notícia de sua gravidez. Sua mente girava, e o peso da revelação deixava seu peito apertado.

Celeste e Isla estavam sentadas ao seu lado, enquanto Helena permanecia perto da porta, observando-a com carinho e paciência.

— Então… — Celeste começou, inclinando-se para frente. — Como você conheceu o pai do bebê?

Erin engoliu em seco, sentindo suas bochechas queimarem.

— Bom… — Ela olhou para as irmãs, hesitante. — Foi em um bar…

Isla arregalou os olhos, animada.

— Um bar? Isso já está ficando interessante!

Helena franziu levemente a testa, mas não disse nada. Erin sabia que sua mãe não a julgaria, mas ainda se sentia estranha contando aquela história.

— Eu… — Erin respirou fundo. — Eu estava trabalhando no bar onde servia drinks e ele apareceu. Um homem alto, forte, de presença marcante. Eu juro, assim que bati os olhos nele, foi como se o ar tivesse ficado pesado.

Celeste sorriu de canto.

— Atração instantânea?

Erin revirou os olhos.

— Muito mais do que isso. Foi como se… como se ele tivesse um imã e eu fosse puxada sem conseguir evitar.

Isla riu.

— E como ele era?

Erin passou a mão pelo rosto, ainda envergonhada.

— Tinha um olhar intenso, daqueles que te fazem esquecer como se respira. Ele era incrivelmente bonito, mas tinha um ar perigoso… algo nele me atraía e assustava ao mesmo tempo.

Celeste cruzou os braços, claramente intrigada.

— E então?

Erin mordeu o lábio.

— Nós conversamos. A química era forte, impossível de ignorar. Ele era misterioso, sedutor… e antes que eu percebesse, estávamos… juntos.

Ela abaixou a cabeça, o rosto pegando fogo.

— Foi algo avassalador, como se eu estivesse em transe. Eu não conseguia pensar, não conseguia raciocinar. Se eu tivesse parado para refletir, talvez tivesse evitado ser apenas… um caso de uma noite.

Isla e Celeste trocaram olhares, mas não pareciam convencidas.

— Caso de uma noite? — Isla repetiu, arqueando a sobrancelha. — Eu não sei…

— Exatamente — Celeste concordou. — Erin, você não acha estranho estar grávida dele?

Erin franziu a testa.

— Como assim?

Celeste suspirou.

— Lobas têm extrema dificuldade para engravidar de um parceiro que não seja o companheiro destinado.

Isla completou:

— E engravidar de um humano é praticamente impossível.

Erin arregalou os olhos.

— Mas… então como eu…?

Helena, que estava ouvindo em silêncio, finalmente se aproximou.

— Erin… você vem de uma linhagem alfa. Sua fertilidade é ainda mais rara do que a de uma loba comum.

— O que isso significa? — Erin perguntou, a voz trêmula.

Helena sorriu levemente.

— Significa que esse homem, Lucian, não era apenas um estranho qualquer. Se você engravidou dele, as chances são de que ele é seu companheiro.

O quarto ficou em silêncio.

Erin sentiu o coração acelerar.

— Meu… meu companheiro?

Celeste assentiu.

— Faz sentido. Se sua loba estivesse acordada naquela noite, você provavelmente teria sentido isso. Mas como você não sabia o que era, sua conexão ficou incompleta.

Isla olhou para Erin com empolgação.

— Você não quer descobrir quem ele realmente é?

Erin passou a mão pelo rosto, confusa e assustada.

— Eu… eu não sei…

Helena segurou a mão da filha.

— O que importa agora é que você não está sozinha. Estamos aqui para você.

E naquele momento, Erin soube que, independentemente do que acontecesse, ela teria sua família ao seu lado.

---

Lucian estava sentado em seu escritório, massageando as têmporas enquanto tentava ignorar a conversa ao seu redor.

Rylan, seu beta, estava ao lado de sua companheira Alina, enquanto seu gama Damon discutia com sua companheira Lívia sobre os preparativos para o evento anual que Lucian desprezava:

O Baile de Companheiros.

— Precisamos definir o tema deste ano — Alina disse, empolgada. — No ano passado, foi um baile clássico, mas talvez devêssemos inovar desta vez.

Lívia assentiu.

— Algo mais dinâmico? Talvez uma caça sob a lua cheia antes do baile começar?

Damon riu.

— Isso faria alguns lobos ficarem mais interessados.

Lucian suspirou pesadamente.

— Vocês podem fazer o que quiserem. Apenas me deixem fora disso.

Rylan revirou os olhos.

— Você é o rei, Lucian. Sua presença não é opcional.

Lucian bufou.

— É sempre a mesma coisa. Lobas desesperadas tentando me seduzir, líderes tentando me empurrar suas filhas.

Alina sorriu.

— Talvez porque você já tenha 29 anos e ainda não tenha encontrado sua companheira.

Lucian rosnou baixo.

— Não preciso de ninguém me lembrando disso.

Rylan o observou por um momento antes de falar.

— Você ainda pensa naquela mulher?

Lucian olhou para o beta, seus olhos dourados brilhando por um instante.

— Eu não penso. Eu sei.

Damon franziu a testa.

— Seu lobo nunca confirmou…

Lucian cruzou os braços.

— Alguma coisa estava errada com a loba dela. Eu senti. Era como se ela estivesse bloqueada de mim.

Os outros ficaram em silêncio, trocando olhares.

— Então o que pretende fazer? — Rylan perguntou.

Lucian se levantou, a determinação queimando dentro dele.

— Encontrá-la.

E nada no mundo o impediria.

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